Arquidiocese de Curitiba SANTUÁRIO DO SENHOR BOM JESUS

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Arquidiocese de Curitiba
SANTUÁRIO DO SENHOR BOM JESUS
Escola de Liturgia
4º Encontro: Citações dos 3 Principais Documentos da Igreja
Sacrosanctum Concilium
 A Liturgia, em que “a obra de nossa redenção se realiza”, especialmente pelo divino sacrifício
da eucaristia, contribui decisivamente para que os fieis expressem em sua vida e manifestem
aos outros o mistério de Cristo e a natureza genuína da verdadeira Igreja (2)
 Dia após dia, a liturgia vai nos transformando interiormente em templos santos do Senhor e
morada espiritual de Deus (2).
 Com razão se considera a Liturgia o exercício do sacerdócio de Cristo, em que se manifestam
por sinais e se realiza a seu modo a santificação dos seres humanos, ao mesmo tempo que o
corpo místico de Cristo presta culto público perfeito à sua cabeça (11).
 Toda celebração litúrgica, pois, como obra de Cristo sacerdote e de seu corpo, a Igreja, é
ação sagrada num sentido único, não igualado em eficácia nem grau por nenhuma outra ação
da Igreja (12).
 Mas a Liturgia é o cume para o qual tende toda a ação da Igreja e, ao mesmo tempo, a fonte
de que promana sua força. Os trabalhos apostólicos visam a que todos, como filhos de Deus,
pela fé e pelo batismo, se reúnam para louvar a Deus na Igreja, participar do sacrifício e da
ceia do Senhor(16).
 A Igreja deseja ardentemente que todos os fieis participem das celebrações de maneira
consciente e ativa, de acordo com as exigências da própria liturgia e por direito e dever do
povo cristão, em virtude do batismo, como “raça eleita, sacerdócio régio, nação santa e povo
adquirido” (1 Pd 2, 9; cf. 2, 4-5) (23).
 Ninguém mais, nem mesmo um sacerdote, seguindo a própria inspiração, pode acrescentar,
tirar ou mudar alguma coisa na liturgia (37).
 O rito deve se caracterizar por uma nobre simplicidade, ser claro e breve, evitar as repetições,
estar ao alcance dos fieis e não necessitar de muitas explicações (55).
 Na última ceia, na noite em que seria traído, nosso Salvador instituiu o sacrifício eucarístico
do seu corpo e sangue, que perpetuaria o sacrifício da cruz durante os séculos, até que
voltasse. Legou assim, à sua Igreja, como à esposa amada, o memorial de sua morte e
ressurreição: sacramento de piedade, sinal de unidade, vínculo da caridade e banquete
pascal, “em que se toma Cristo, em que a mente se enche de graça e em que nos é dado o
penhor da glória futura” (83).
Nos pontos seguintes o documento tratará sobre o mistério eucarístico, e a partir desta perspectiva
refletirá sobre:
 A participação ativa dos fieis;
 Reforma do ordinário da Missa;
 O espaço da Bíblia;
 A homilia;
 A “oração dos fieis”;
 A comunhão sob as duas espécies;
 A unidade da Missa – Liturgia da Palavra e Eucarísitca.
 A concelebração.
Instrução Geral sobre o Missal Romano - Capítulo 1
 Na Missa... “Se encontra tanto o ápice da ação pela qual Deus santifica o mundo em Cristo,
como o do culto que os homens oferecem ao Pai, adorando-o pelo Cristo, Filho de Deus.
Além disso, nela são de tal modo relembrados, no decorrer do ano, os mistérios da redenção,
que eles se tornam de certo modo presentes” (16).
 A Missa... “Deve ser disposta de tal modo que leve os fieis à participação ativa e consciente,
ativa, e plena do corpo e do espírito, animada pela fervor da fé, da esperança e da caridade.
Esta é a participação ardentemente desejada pela Igreja e exigida pela própria natureza da
celebração; ela constitui um direito e um dever do povo cristão em virtude do seu batismo.”
(18).
 Realizando-se a celebração da Eucaristia, como também toda a liturgia, por meio de sinais
sensíveis que alimentam, fortalecem e exprimem a fé, deve-se escolher e dispor com o maior
cuidado as formas e elementos propostos pela Igreja que, em vista das circunstâncias de
pessoas e lugares, promovam mais intensamente a participação ativa plena dos fieis, e que
melhor respondam às suas necessidades espirituais (20).
Catecismo da Igreja Católica
 A palavra “liturgia” significa originalmente “obra pública”, “serviço da parte do povo e em favor
do povo”. (...) Pela liturgia, Cristo, nosso redentor e sumo sacerdote, continua em sua Igreja,
com ela e por ela, a obra de nossa redenção (1069).
 A palavra “liturgia” no Novo Testamento é empregada para designar não somente a
celebração do culto divino, mas também o anúncio do Evangelho e a caridade em ato (1070).
No CIC encontramos que a Liturgia é fonte de vida, porque:
 É comunhão com Deus;
 Necessariamente requer formação de comunidade;
 Implica em PARTICIPAÇÃO: ativa, consciente e frutuosa de todos.
O CIC também faz uma relação entre Catequese e Liturgia:
 A catequese está intrinsicamente ligada a toda ação litúrgica e sacramental, pois é nos
sacramentos, e, sobretudo, na Eucaristia, que Cristo Jesus age em plenitude para a
transformação dos homens (1074).
A Liturgia é obra da Santíssima Trindade:
 O Pai é fonte e fim da liturgia;
 No Filho se apresenta o mistério;
 E o Espírito Santo prepara a assembleia para se encontrar com o Filho.
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