Apresentação do PowerPoint

Propaganda
Universidade Regional do Cariri - URCA
Flutuações da população e as chamadas
oscilações cíclicas
Profa.: Ma. Amanda Oliveira Andrade
Crato-CE
2016
Flutuações da população e as chamadas oscilações
cíclicas
 Quando as populações completam o seu crescimento, e ΔN/Δt é
igual a zero, a densidade da população tende a flutuar para cima e
para baixo do nível da capacidade de sustentação;
Algumas populações em especial de insetos,
espécies de plantas exóticas e pragas em
geral são irruptivas;
Ou seja explodem em números em um padrão
ascensão-e-queda;
Muitas vezes essas flutuações resultam de mudanças
sazonais ou anuais na disponibilidade de recursos,
mas podem ser estocásticas.
Flutuações da população e as chamadas oscilações
cíclicas
 Na natureza distingue-se entre:
1. Mudanças Sazonais no tamanho a população
• Intensamente controlado pelas adaptações ao ciclo de vida
associadas a mudanças sazonais em fatores ambientais
2. Flutuações anuais
•
Fatores extrínseco
•
Fatores intrínsecos
2. Flutuações anuais
a) Flutuações controladas primariamente por diferenças
anuais em fatores extrínsecos (Como temperatura e
chuva) que estão fora da esfera de interação da
população;
b) Oscilações sujeitas a fatores intrínsecos (fatores
bióticos como disponibilidade de alimento e energia,
doenças ou predação), controlados primariamente pela
dinâmica populacional (espécies cíclicas)
Variações estacionais no tamanho da população
EX: Em certas épocas do ano os mosquitos são abundantes ou
os bosques estão cheios de aves, ou os campos repletos de
ervas-de-santiago;
 Em outras estações as populações destes organismos
podem diminuir ao ponto de desaparecergx
 É difícil encontrar na natureza populações de animais,
microrganismos e plantas herbáceas que não mostrem
alguma mudança sazonal em tamanho
Um exemplo de padrão irruptivo de flutuações da densidade
populacional
ocorreu entre 1959 e 1960, quando uma
população de ratos domésticos, na Califórnia, explodiu duas
vezes;
Temperatura - recursos abundantes de alimento – cobertura vegetal
Oscilações cíclicas
 Existe também variações na densidade que não estão
relacionadas com a estação ou com alterações anuais, mas
que envolve oscilações regulares ou cíclicas de abundancia
com pontos altos e depressões com uma tal regularidade
que a dimensão da população pode ser prevista
antecipadamente
 Os principais são mamíferos, aves, insetos e peixes
 Entre os mamíferos os estudos indicam uma periodicidade
de 9 a 10 anos ou 3 a 4 anos
EX. Oscilações de 9 a 10 anos na lebre-das neves e o lince
 A Hudson Bay Company do Canadá tem conservado
registros das peles carregadas dos animais abatidos em
cada ano.
 No gráfico esses registros mostram que o lince alcançou o
máxima da população todos os 9 ou 10 anos;
 Os picos de abundancia são muitas vezes seguidos por colapsos,
ou declínios rápidos, tornando o lince extremamente escassos
durante vários anos;
 A lebre segue o mesmo ciclo com um auge de abundancia que
precede o do lince
 O ciclo do predador esta relacionado com o da presa, embora
não se trate estritamente de uma interação de causa e efeito de
presa e predador
Oscilações cíclicas - 3 a 4 anos
 Característicos de muitos roedores
murídeos (lemingues, camundongos
e arganazes) e seus predadores em
especial
(coruja-da-neve
e
as
raposas)
 Todos os três ou quatros anos em
enormes áreas da tundra do Norte os
lemingues tornam-se abundantes e
logo colapsam, frequentemente numa
mesma estação
Oscilações cíclicas - 3 a 4 anos
 As raposas e as corujas, que
aumentam em numero a medida a
medida que o seu alimento aumenta,
decrescem
em
seguida
muito
rapidamente
Oscilações cíclicas - 3 a 4 anos
 Durante os anos de baixa, as corujas
podem emigrar rumo ao Sul do Estados
Unidos em busca de alimento
• A população de corujas na tundra então
colapsa como resultado do movimento
de dispersão
•
Nos anos que medeiam entre as
entradas, poucos ou nenhuma coruja é
encontrado nos EUA ou Sul do Canada
Migração num só sentido
Oscilações cíclicas - 3 a 4 anos
 Na Europa, os próprios lemingues
tornam se tão abundantes no auge do
ciclo que tem de emigrar dos
respectivos habitats superlotados
• Os animais passam através da vilas em
tal numero que os cães e os gatos se
casam de os matar e acabaram por
ignorar dos lemingues na Noruega
Migração num só sentido
 Observa-se que as densidades de populações de espécies
flutuam
de ano para ano mais violentamente nos
ecossistemas simples, em que as comunidades estão
compostas por populações de um numero de espécies
relativamente pequeno (diversidade de espécies é baixa).
Comunidades do ártico
AMOSTRAS DE DIVERSOS TIPOS DE VARIAÇÕES DE DENSIDADE DA
POPULAÇÃO
 Quanto mais organizada e madura é uma comunidade e
mais estável o ambiente, menor será a amplitude das
flutuações na densidade da população com o decorrer do
tempo
Variações estacionais no tamanho da população
 São característico dos trópicos como das regiões temperadas
e ártica as variações estacionais pronunciadas na densidade
da população.
EX. verificou-se que a abundância relativa de apenas de uma
entre sete espécies de mosquitos tropicais não apresentou
variações estacionais
Variações estacionais no tamanho da população
 As flutuações nos trópicos
relacionadas com a chuva
estão
com
frequência
 As densidades de insetos e aves, por exemplo, podem
flutuar com a periodicidade da floração e da frutificação
das plantas que ocorre mesmo num ambiente constante
de floresta tropical úmida
Flutuações extrínsecas
Um exemplo típico de uma variação um tanto irregular na
dimensão da população que estar correlacionada com o
clima:
Durante a maior parte dos anos as populações de garças
permanecem relativamente constantes nas duas áreas da
Grã-Bretanha;
aparentemente
os
ambientes
locais
proporcionam uma capacidade de sustentação relativamente
estável para as garças.
Um pronunciado declínio na densidade com subsequente
recuperação ocorreu a seguir a cada uma das três serie de
invernos severos;
 Observando-se também as alterações nas densidades nas
duas áreas de maneira sincronizada.
Teorias sobre o mecanismo do tipo oscilatório violento das
flutuações da população
As teorias que tem sido avançadas para explicar os ciclos nas
densidades podem ser agrupadas sob diversos títulos:
1.
2.
3.
4.
Teorias Meteorológicas
Teorias das flutuações casuais
Teorias da interação na população
Teorias da interação ao nível trófico
Teorias Meteorológicas e das Flutuações casuais
 Até agora tem sido insatisfatórias as tentativas de relacionar estas
oscilações regulares com fatores do clima
 Ciclo das manchas solares que ocasiona alterações importantes no
clima foi considerada como a explicação do ciclo do lince e outros
ciclos de 10 anos
 O problema continuaria por resolver até que pudesse ser
demonstrado de que maneira as manchas solares, os ultravioletas
ou outros fatores do clima afetam a natalidade, a mortalidade, a
dispersão ou outras características da população
 Até o presente, não foram demonstradas periodicidades climáticas
comuns envolvendo áreas extensas com intervalos de 3 a 4 anos
Teorias da interação na população
 Existem cada vez mais provas de que as alterações
fisiológicas e genéticas nos indivíduos e nas populações
acompanham as oscilações violentas na densidade da
população;
 Até que ponto estas alterações causam as oscilações ou
são meramente adaptações a essas oscilações???
A maior parte dos investigadores estão de acordo que
tais alterações podem pelo menos modificar a
periodicidade ou a amplitude das flutuações
 Alguns pesquisadores reuniram um considerável número
de provas, tanto de campo, como de laboratório, de que nos
vertebrados superiores o amontoamento
provoca um
aumento nas glândulas supra-renais o que é característico
de alterações no equilíbrio que, por sua vez, produzem
alterações no comportamento, no potencial reprodutor e na
resistência a doenças e a outras pressões.
 Tais alterações combinam-se com frequência provocando
um colapso súbito na densidade da população
EX. As lebres das neves – morte súbita (doença de choque)
Malacosoma disstria
EX. Lagartas preguiçosas
 A larva da Zeiraphera griseana apresentam raças fisiológicas “
fortes” e “fracas” que são com certezas variações genéticas, que
alternam nas fases de densidades baixa e alta do ciclo
 Alterações genéticas deste tipo explicam as diferenças no
comportamento agressivo e na sobrevivência que se observam
nas diferentes fases dos ciclos do rato do campo
 Tais síndromes de adaptação sugerem ser o mecanismo que
minimizar as oscilações evitando assim flutuações muito grande
que poderia danificar ecossistema e por em perigo a
sobrevivência da espécie
Teorias da interação ao nível trófico
Hipótese de recuperação do nutriente:
De acordo com esta hipótese, fundamentada por dados
retirados de estudos de ciclos minerais:
Um forte pastoreio realizado pelos lemingues durante o anos
de máxima abundancia fixa e reduz a disponibilidade de
nutrientes minerais (especialmente o fosforo) no ano
seguinte de tal forma que o alimento dos lemingues tem uma
qualidade nutricional baixa, sendo
o crescimento e
sobrevivência dos jovens grandemente reduzidos, as plantas
se recuperam e o ecossistema pode suportar uma alta
densidade novamente.
Download