Coaching Comportamental Por: Profa. Dra. Mônica Portella Profa. Dra. Mônica Portella 55-21-2267-4475 55-21-9104-0315 [email protected] Coaching Comportamental Coaching Comportamental Tira o Foco Coaching Comportamental Coloca Foco • Das metas, valores e motivação interna do cliente. • Na mudança de Comportamento (reação em relação a situação – que faz e diz). Coaching Comportamental Eficaz Resulta em mudanças comportamentais e ajuda a pessoa a agir de modo diferente. Os resultados são observáveis nos comportamentos que produzem impacto no mundo. Presuposto: Comportamento é aprendido, e o que é aprendido pode ser reaprendido ou modificado. Avaliação em Coaching Comportamental Avaliar e medir comportamento antes da intervenção. Intervenção Comportamental. Avaliar e medir comportamento depois da intervenção. As mudanças neste tipo de intervenção devem ser visíveis e mensuráreis. Daí a necessidade de estabelecer definições operacionais\ comportamentais. Avaliação em Coaching Comportamental: Modelo PSI+ Comportamentos Problema: Comportamentos Alvo: 1) Listar os comportamentos problemas, e transformar esta lista em uma lista de comportamentos alvo. Diretrizes Para Elaborar e Listar Comportamentos Problemas 1) Incluir o problema principal. 2) Descrever o problema em termos comportamentais. Evitar chavões. 3) Descrever os níveis de resposta do problema. 4) Quantificar os problemas. Empregar técnicas de registro. 5) Obter Feedback do cliente. Avaliação em Coaching Comportamental: Modelo PSI+ 2) Mensurar objetivamente a frequência e a intensidade dos comportamentos a serem modificados. Registro de Frequência de comportamento. Registro de Duração. Registro de Humor. Registro de Intensidade. Vantagens da Utilização de Medidas: Automonitoria Permitir uma descrição exata do comportamento problema. As estimativas de frequência e duração fornecidas pelo cliente muitas vezes estão equivocadas. Permitir que o coach faça ajustes na intervenção quando necessário. Ex: Observação dos progressos. Perceber se o cliente está empregando as estratégias corretamente. Automonitoria Empregada na: Fase de Avaliação. Durante o processo de Coach. São procedimentos flexíveis que podem ser aplicados a uma grande variedade de problemas. Aumentando a Confiança da Automonitoria 1) Definir precisamente o que será observado. Esta é uma tarefa difícil. 2) É possível observar comportamentos que manifestem estados internos e/ou subjetivos. 3) Fornecer instruções claras sobre o que deve ser observado. 4) Fornecer ao cliente formulários de anotação que permitam a manutenção fácil de registros. 5) Empregar medidas múltiplas. 6) O registro deve ser efetuado tão logo o que se queira observar tenha ocorrido. Tipos de Automonitoria Contagem de Freqüência: • Contagem de um determinado aspecto de um comportamentoproblema. • Ex: Número de discussões com a filha ao longo da semana. Registro de comportamentos problema (frequência): Escrever o comportamento problemático. Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira Sábado Domingo * * * * * * * * Anotar quantas vezes o comportamento foi realizado. Registro de Gastos: Domingo O que gastou: Quanto gastou: Total: Total semanal: Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Registro de Atividades: Domingo 6h – 7h 7h – 8h 8h – 9h 9h – 10h 10h – 11h 11h – 12h 12h – 13h 13h – 14h 14h – 15h 15h – 16h 16h – 17h 17h – 18h 18h – 19h 19h – 20h 20h – 21h 21h – 22h 22h – 23h 23h – 24h 24h – 1h 1h – 2h 2h – 3h 3h – 4h 4h – 5h 5h – 6h Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Tipos de Automonitoria • Registro de Duração: • Medir a duração (tempo) de um determinado comportamento. • Ex: Quanto tempo passa ruminando. • EX: Quanto tempo passa em flow. Automonitoria de Humor • Acompanhamento da evolução e avaliação do humor. Monitore todos os dias a flutuação de humor, considerando a seguinte escala: 0 Triste, me sentindo da pior forma possível. 5 Normal Nada de especial. 10 Extremamente feliz, me sentindo da melhor maneira possível. MEDINDO O HUMOR -5 -4 Humor -3 -2 -1 0 +1 +2 Legenda: +5 Sem dormir, fora de controle. +4 Muito agitada, agressiva (vontade de bater nas pessoas). +3 Muito irritada. +2 Energizada. +1 Feliz, ativa. 0 Normal. -1 Devagar, pra baixo. -2 Triste. -3 Deprimida (cansada, sem prazer nas atividades, triste, chorosa). -4 Paralisada. -5 Pensando em se matar ou se machucar. +3 +4 Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira Sábado Domingo * * * * * * * * Anotar diariamente o humor, seguindo a escala anteriormente apresentada. +5 Registro de Automonitoria do Humor Data e Hora: Humor: Intensidade (1 - 10): Observações: Registro de Humor: Humor x Turnos Dias da Semana Seg M +5 +4 +3 +2 +1 0 -1 -2 -3 -4 -5 T Ter N M T Qua N M T Qui N M T Sex N M T Sab N M T Dom N M T N Automonitoria Emocional Nenhum Um pouco Muito emoção Automonitoria Diários: Método muito completo. Incluem freqüência, intensidade, duração e informações sobre a situação. Observação Comportamental • Observação direta do comportamento no contexto em que ocorre o comportamento alvo da intervenção. • Avaliação pré e pós intervenção. Indicações do Coaching Comportamental Empresarial Pessoal Em Suma: • Utilizado no contexto empresarial. • Onde precisa-se medir o desempenho. • Ex: Gerentes e executivos com o intuito de desenvolver habilidades, eliminar problemas e alcançar mudanças. • Utilizado no contexto pessoal e interpessoal • EX: THS pessoal ; THS para negociação; • O Coaching Comportamental é empregado para aumentar o desempenho das pessoas e da empresa. Coaching Comportamental:Método das Seis Etapas de Skiffington e Zeus 1ª Educação 2ª Coleta de Dados 3ª Plano de Ação 4ª Mudança de Comportamento 5ª Feedback e Medição 6ª Avaliação 1ª Educação • Esclarecer expectativas do cliente, descartando ideias errôneas. • Coacheducação (Psicoeducação). • Sigilo. 2ª Coleta de Dados • Estabelecer objetivos a serem alcançados no processo coaching comportamental (comportamento (s) alvo (s)). • Coletar informações sobre o coachee (cliente empresa, pessoa etc). • Objetivo: avaliar pontos fracos e fortes no comportamento do indivíduo\equipe em relação as competências pessoais, grupais ou organizacionais (se for o caso). • Métodos de Avaliação: Entrevistas, observação direta, pesquisa de opinião, testes, inventários, questionários etc. Inventários para Avaliar Traços e Aspectos Saudáveis e Positivos - Clifton StrengthsFinder e o Chifton Youth StrengthsExplorer. - Via Inventory of Stengths. www.positivepsychology.org - Perfis de Vida de Estudantes: Atitudes e Comportamentos. - Inventário de Bem Estar e Qualidade de Vida. - PANAS - Avaliação de Ajuste das Atividades Intencionais. - Inventário de Estilo Atributivo (pessimista x otimista) 3ª Plano de Ação • Nesta etapa já temos uma lista de comportamentos a serem modificados. • Os comportamentos devem ser específicos e observáveis. Nesta etapa estabelecemos: AS METAS e PLANOS DE AÇÃO. 3ª Plano de Ação - PDP Plano de Desenvolvimento Pessoal (PDP): Consiste em um registro das metas (comportamentos alvo), das tarefas realizadas para alcançá-las e dos resultados obtidos. O PDP precisa ser escrito, específico, mensurável e compartilhado entre coach e cliente. Comportamentos Alvo: * Exemplo de PDP semanal. Tarefas Planejadas: Resultados Alcançados: 3ª Plano de Ação - PDP Comportamentos Data prevista Alvo: para alcanças comps. alvo: * Exemplo de PDP semestral. Exercícios realizados para alcançar comps. alvo: Resultados: Observações: 3ª Plano de Ação – Verificação de Ganhos Funcionais • Verificar os ganhos (prêmios de consolação) que a pessoa eventualmente têm com o comportamento problema. • Se a organização ou uma determinada pessoa reforçam o comportamento problema. • Ex: Dependência excessiva do gestor e falta de autonomia. Quais as recompensas e ganhos que obterá com o novo comportamento? Quais benefícios alcançará? 4ª Mudança de Comportamento – Algumas Técnicas 1) Modelação = Aprendizagem por meio de modelo comportamental (imitação). 4ª Mudança de Comportamento – Algumas Técnicas SD – R S (P ou R) 2) Modelagem = Aprendizagem por meio de aproximação sucessiva. 4ª Mudança de Comportamento – Algumas Técnicas Solicitação do chefe para falar em público. Desencadeia Ansiedade 3) Identificação de Estímulos Condicionados (âncoras) – que desencadeiam comportamentos disfuncionais. Objetivo eliminar os comportamentos disfuncionais ou pelo menos tirar sua força. 4) Manejo de Comportamentos Disfuncionais por meio de Estímulos Condicionados (âncoras) Diante da situação ansiedade o indivíduo utiliza o estímulo condicionado para relaxar. 4ª Mudança de Comportamento – Algumas Técnicas 5) Role-Play (ou Dramatização). 4ª Mudança de Comportamento – Algumas Técnicas 6) Cartões ou Objetos de Enfrentamento no Coach Comportamental – Tipos: 6.1) Lembrete para interromper um determinado comportamento disfuncional e substituí-lo por outro mais funcional. 6.2) Enfrentamento – Para lidar com uma situação difícil. 6.3) Motivacional – Para motivar-se a alcançar uma meta ou mudar um comportamento. 6.2 )Cartões de Enfrentamento – Tipo II Problema a Ser Enfrentado: ansiedade Estratégias de Enfrentamento: Relaxar; Respiração Diafragmática; Ligar para um amigo; Sair de casa e dar uma volta; Fazer o RDPD. 6.3) Cartões de Enfrentamento: Tipo - Motivacional Falta pouco... 4ª Mudança de Comportamento – Algumas Técnicas Introvisão Motivação • Refere-se ao grau de compreensão do cliente sobre a área que precisa desenvolvida, o que precisa mudar e o fato de que seu comportamento presente traz poucos benefícios. • Determinará o tempo e a energia que o cliente está disposto a investir na mudança. • Qual a importância das mudanças? • O cliente possui as habilidades para realizar a mudança e galgar um nível de Nível existente desempenho mais elevado? de competência • Em caso negativo essas competências precisam ser desenvolvidas. 7) Condutor Desenvolvimental: Refere-se as condições necessárias e suficientes para a mudança comportamental. 4ª Mudança de Comportamento – Algumas Técnicas Oportunidade de Prática Responsabilidade com a Mudança • Refere-se a oportunidade de praticar a empregar as habilidades comportamentais. • Ex: Programas de treinamento. • O cliente receberá feedback sobre a mudança? • Quais as consequências da mudança? 7) Condutor Desenvolvimental. 5ª Feedback e Medição Monitoramento dos progressos – Estratégias de Registro e Plano de Desenvolvimento Pessoal. Feedback – Específico e baseado nos critérios definidos no início do programa. 6ª Avaliação O programa foi bem sucedido? Cumpriu o que foi definido na 1ª etapa? O cliente mudou seu comportamento? Houve mudança no comportamento da equipe (caso de empresas)? Como o cliente se sente em relação as mudanças? As mudanças comportamentais resultam no alto desempenho desejado pelos clientes? As mudanças comportamentais resultam nas metas desejadas? 6ª Avaliação – Pode ser feita em diferentes níveis Sentimento do cliente. Aumento do conhecimento e das habilidades. Mudança comportamental. Resultados (na empresa e na vida). “Qualquer mudança duradoura requer persistência, prática e repetição, para que os antigos hábitos sejam modificados ou substituídos”.