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PREPARATÓRIO ESPCEX
HISTÓRIA GERAL
Aula 2 – O renascimento comercial e urbano
O REVIGORAMENTO COMERCIAL (I)
•
Durante a Baixa Idade Média, mudanças sociais ligadas às Cruzadas e ao crescimento
demográfico incentivaram pontos comerciais na Europa.
•
Rios e estradas já eram pontos frequentados por comerciantes mas será no auge do
Feudalismo (séculos X e XI) que esses lugares se tornaram núcleos urbanos.
•
A atividade artesanal foi uma das mais desenvolvidas, principalmente a têxtil.
•
As cidades italianas, a região de Flandres e alguns locais na Inglaterra são as áreas de
maior destaque na atividade artesanal.
•
De maneira geral Gênova, Veneza, Florença, Roma e Pisa se transformaram em centros
comerciais do período, por dois motivos:
• O comércio não foi extinto nesses locais (proximidade árabes e resquícios romanos);
• A reabertura do comércio pelo Mediterrâneo tornou as cidades pontos estratégicos no
contato entre Ocidente e Oriente.
O REVIGORAMENTO COMERCIAL (II)
•
O aumento da circulação de produtos na Europa feudal, principalmente por meio dos
comerciantes italianos, incentivou a organização de feiras, temporárias ou fixas, facilitadoras
das relações comerciais.
•
A principal feira foi a de Champagne, na França, que não se desenvolveu devido aos
conflitos da Guerra de Cem Anos (1337-1453).
•
As feiras eram alimentadas por novas rotas comerciais, principalmente trajetos curtos pelo
Mediterrâneo. A burguesia ibérica (futuros POR e ESP) tiveram grande destaque.
•
A circulação de moeda aumentou durante o período, facilitando o processo de circulação de
produtos.
•
As moedas eram cunhadas por senhores feudais, o que gerava uma diversidade
problemática nas trocas comerciais. A centralização monárquica vai solucionar a questão.
•
Como forma de controlar caminhos comerciais que controlavam importantes centros, os
comerciantes criaram ligas comerciais (Hansas) interligando importantes centros.
A Liga Hanseática (ou Teutônica) chegou a associar 80 cidades na região da atual Alemanha
O REVIGORAMENTO URBANO (I)
•
As Cruzadas e as relações comerciais contribuíram para o enfraquecimento das relações
de servidão.
•
Um novo grupo social surgiu - os mercadores - que não possuíam o prestígio da nobreza
mas que se distanciavam do mundo rural da servidão.
•
Crescimento de vilas, desenvolvimento das feiras e aumento das relações comerciais
incentivaram a organização de cidades.
•
Alvo de saqueadores e ladrões (moedas e riquezas concentradas), muros foram
construídos como forma de proteção, originando assim os burgos.
•
Artesãos e comerciantes aperfeiçoaram o sistema de produção e circulação de produtos,
principalmente através das corporações de ofício.
•
As corporações de ofício tinham o objetivo de manter o monopólio da produção (controle
da qualidade e preço) e impedir a concorrência interna e externa.
O REVIGORAMENTO URBANO (II)
•
As corporações podem ser divididas em dois tipos:
1. Guilda: reunia comerciantes;
2. Corporações de ofício: vários grupos de artesãos, como ferreiros ou
marceneiros.
•
As corporações normalmente se dividiam da seguinte forma:
• Mestres: controlava as ferramentas, matéria-prima e resultado da produção;
• Aprendizes: pessoa geralmente jovem que trabalhava na oficina em troca de
conhecimento adquirido.
•
As cidades ficavam dentro dos domínios feudais. Por isso os senhores feudais
detinham forte influência sobre os burgos, principalmente através da cobrança de
impostos, pagos em moeda.
O REVIGORAMENTO URBANO (III)
•
Os abusos feudais levaram a formação das comunidade burguesa (movimento comunal),
associações que tinham o objetivo de diminuir a exploração dos senhores.
•
O fortalecimento dessas associações deu maior mobilidade aos burgos, incentivando
movimentos de independência em relação aos senhores feudais.
•
A liberdade dos burgos era atestada por um documento chamado Carta de Franquia, que
poderia ser conquistado de duas formas:
1. Via pacífica: os burgos pagavam altas somas de dinheiro ao senhor feudal,
“comprando” a Carta de Franquia;
2. Luta armada: conflitos entre as tropas dos senhores feudas e as milícias formadas
pelos burgos.
•
Após a aquisição da Carta de Franquia, os burgos passavam a ser chamados de
“cidades francas”, livres de qualquer domínio senhorial.
O RENASCIMENTO COMERCIAL E URBANO
•
A conquista da autonomia das cidades resultou na consolidação de um ambiente muito
diferente daquele da ruralização feudal.
•
O domínio ideológico da Igreja Católica foi diretamente afetada por essas mudanças.
•
De acordo com a Igreja a usura (empréstimo a juros) era algo condenável, além da ideia
de que produtos deveriam ter “preços justos” (regulados pela oferta e não pelas
corporações de ofício).
•
O crescimento das relações comerciais, o enriquecimento da burguesia e a maior
circulação de pessoas e ideias nas cidades se contrapõem ao domínio ideológico da
Igreja Católica.
•
Uma ruptura ideológica no Cristianismo europeu é um evento iminente.
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