renascimento comercial e urbano

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RENASCIMENTO
COMERCIAL E
URBANO
RENASCIMENTO COMERCIAL
Com o fim das cruzadas, a principal rota
comercial entre oriente e ocidente foi
reaberta: O Mar Mediterrâneo. Por onde
voltavam a trafegar idéias, religiões e
mercadorias, beneficiando inicialmente as
cidades italianas.
Além das cruzadas, o esgotamento das
terras, impulsionou a entrada de muitos
camponeses na atividade comercial.
PORTANTO.....
Os elementos que impulsionaram o
renascimento urbano foi: o crescimento
demográfico, o aumento da exploração
servil que acelerou o processo de êxodo
rural e o renascimento comercial
verificado a partir das cruzadas
(importação de produtos orientais e
reativação da economia monetária).
OS MERCADORES
Os perigos das estradas, faziam com que
os mercadores andassem em caravanas.
Quando paravam, atraíam a atenção da
população. O encontro casual acabou
transformando-se nas FEIRAS.
GRANDES CENTROS DE
TROCAS
O aumento do consumo resultou em dois
importantes centros de trocas:
CHAMPAGNE – reunia comerciantes do
Mediterrâneo, do Báltico e do mar do
Norte e, FLANDRES.
A MOEDA...
Com o aumento do comércio houve um
aumento das atividades financeiras. Com : troca
de dinheiro, financiamentos e empréstimos.
Neste comércio o produto de negociação era o
próprio dinheiro. Por isso os “ trocadores de
dinheiro”( banqueiros) eram importantes nas
feiras. Pois nelas, não haviam padronização de
moedas. Logo esses comerciantes pesavam,
avaliavam e trocavam os mais variados tipos de
moedas.
O aumento da atividade comercial
levou à formação de LIGAS OU
HANSAS, associações que defendiam
os interesses dos comerciantes. As
primeiras foram formadas no século XII
e cuidavam do comércio em larga
escala ( o que hoje poderia ser o
comércio por atacado).
LIGA HANSEÁTICA
A liga de maior destaque foi a Liga
Hanseática, que incluía comerciantes
alemães. Com cerca de 80 cidades, entre
elas Hamburgo e Dantzig.Surgiu em 1241.
No seu apogeu, no século XV, a Liga era
uma confederação político-eonômica,
possuindo frotas, exércitos e governo
próprio.
ARTESANATO
O artesanato sempre foi praticado durante toda a Idade
Média porém, agora em maior escala.
O aumento da produção artesanal levou os artesãos a
se organizarem em CORPORAÇÕES DE OFÍCIO,
também conhecidas como GUILDAS OU GRÊMIOS. As
corporações tinham como objetivo defender os
interesses dos artesãos, regulamentar o exercício da
profissão e controlar o fornecimento do produto.
O ensino artesanal era dirigido pelas corporações e se
dividia em: aprendiz, oficial e mestre. Somente o mestre
podia estabelecer-se por conta própria, montando sua
oficina de trabalho.
CIDADES E BURGUESIA
As cidades medievais surgiram nas
proximidades das rotas comerciais, nas regiões
das feiras ou junto a mosteiros, castelos e
catedrais.
Esse núcleo urbano, fortificado denominava-se
BURGO. Com o aumento da população os
BURGOS foram ampliando seus limites para
além das muralhas.
Os habitantes dos burgos, comerciantes e
artesãos, eram chamados de burgueses.
OS BURGOS
As cidades pertenciam aos feudos, e os senhores
feudais cobravam pesados impostos para os burgueses
se estabelecerem.
O processo de emancipação das cidades seguiu dois
caminhos: a via pacífica – por meio do pagamento de
indenização ou, através da guerra.
CARTA DE FRANQUIA – nome do documento que dava
o Direito de liberdade do burgo, conseguido mediante o
pagamento de altas somas ao senhor feudal.
AS COMUNAS eram cidades independentes
que
passaram a eleger um um governo que se encarregava
da administração e defesa. Os burgueses mais ricos
participavam da administração, cobravam impoostos,...
Tinham uma polícia própria.
LIBERDADE....
As cidades tornaram-se locais onde havia
segurança e liberdade para aqueles que
desejavam romper com a rigidez da
sociedade feudal.
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