Fatores de transcrição Foxo e indução de células T reguladoras Djalma Jonilson Jaqueline Origem de células T reguladoras no timo e na periferia Workman et al. Cell Mol Life Sci (2010) 66, 2603-2622 Vias de sinalização que convergem para a indução de Foxp3 Existe uma rede transcricional que determina a expressão de foxp3 e outros genes relacionados às células T reguladoras? Identificação molecular, estrutura e padrão de expressão do gene fkh (fox) As proteínas expressas pelo gene fkh estão localizadas no núcleo e portanto podem agir como um reguladores transcricionais Subfamílias das protíenas Fox 15 Subfamílias classificadas de acordo com sua homologia 6 Kaestner, K. H., et al. Genes Dev. 2000 14: 142-146 Modificações pós-traducionais nos fatores de trancrição Foxo NES: Sequência de exportação nuclear NLS: sinal de localização nuclear Calnan, D.R., et al. Oncogene (2008) 27, 2276–2288 Funções dos fatores de transcrição FoxO nas células e organismos Calnan, D.R., et al. Oncogene (2008) 27, 2276–2288 Regulação dos fatores de transcrição FoxO Calnan, D.R., et al. Oncogene (2008) 27, 2276–2288 Regulação dos fatores de transcrição FoxO Ouyang, W., et al. Trends in Immunology (2011) 32, 26-33 Interação entre FoxO e outros fatores de transcrição Indução de genes pró-apoptóticos Inibição de genes relacionados ao ciclo celular Indução da expressão de genes supressores de tumor ER: Receptor nuclear de estrógeno Calnan, D.R., et al. Oncogene (2008) 27, 2276–2288 Remodelamento da cromatina por proteínas FoxO Calnan, D.R., et al. Oncogene (2008) 27, 2276–2288 Regulação de genes envolvidos na migração e homeostase de células T por Foxo1 Ouyang, W., et al. Trends in Immunology (2011) 32, 26-33 Papel de proteínas FoxO na ativação e diferenciação de células T (Naive) (Ativadas) Ouyang, W., et al. Immunity (2009) 30, 358-371 Outra funções de proteínas FoxO em células T Peng, S. L. Oncogene (2008) 27, 2337-2344 Modelo provável de diferenciação de nTregs no timo Ouyang, W., et al. Trends in Immunology (2011) 32, 26-33 Controle molecular da diferenciação de células T reguladoras induzida por TGF-β Ouyang, W., et al. Trends in Immunology (2011) 32, 26-33 OBJETIVO Avaliar as funções de Foxo1 e Foxo3 em linfócitos T, principalmente no que se refere ao desenvolvimento de funcionalidade de Tregs. Qual o efeito da deleção de Foxo1 e/ou Foxo3 em linfócitos T? WT (Foxo1+/+Foxo3+/+) Foxo1-/-Foxo3+/Foxo1+/-Foxo3-/Foxo1-/-Foxo3-/8 semanas Expressão Foxo Score clínico Histologia ELISA A deleção de Foxo1 e Foxo3 em linfócitos T de camundongos resultou em caquexia, esplenomegalia, linfadenopatia, grande infiltrado de células mononucleares em órgãos vitais, aumento do título de autoanticorpos e falecimento precoce dos animais, demonstrando um papel cooperativo de Foxo1 e Foxo3 na proteção contra uma desordem inflamatória fatal. Quais são as causas da imunopatologia observada em camundongos Foxo1-/-Foxo3-/-? WT (Foxo1+/+Foxo3+/+) Foxo1-/-Foxo3+/Foxo1+/-Foxo3-/Foxo1-/-Foxo3-/- CD4 6 a 8 semanas FACS CD8 A desordem inflamatória observada em camundongos de 6 a 8 semanas está associada com a expansão específica da população de células CD4. Qual é o fenótipo e função das células CD4 em camundongos Foxo1-/-Foxo3-/-? WT (Foxo1+/+Foxo3+/+) Foxo1-/-Foxo3+/Foxo1+/-Foxo3-/Foxo1-/-Foxo3-/- 6 a 8 semans Isolamento CD4 (FACS) PMA+iono (4h) FACS FACS Foxo1 e Foxo3 desempenham função crítica na inibição da ativação e diferenciação de linfócitos T, mais especificamente a diferenciação em células CD4 efetoras do tipo Th1 e Th17. Como é a diferenciação de Tregs em camundongos Foxo1-/-Foxo3-/-? timo WT (Foxo1+/+Foxo3+/+) Foxo1-/-Foxo3+/Foxo1+/-Foxo3-/Foxo1-/-Foxo3-/- 3 semanas FACS (timo e baço) baço Em camundongos deficientes de Foxo1 e Foxo3 é possível observar menor frequência e número total de células T reguladoras nobaço timo e no baço. timo Como é a sobrevivência e proliferação das Tregs na ausência de Foxo1 e Foxo3? WT (Foxo1+/+Foxo3+/+) Foxo1-/-Foxo3+/Foxo1+/-Foxo3-/Foxo1-/-Foxo3-/- Cultura com FITC-VAD-FMK FACS 3 semanas Tregs FACS Camundongos com 6 semanas As Tregs deficientes de Foxo1 e Foxo3 apresentam sobrevivência semelhante às Tregs WT e maior proliferação. Como é a funcionalidade das Tregs in vitro e in vivo na ausência de Foxo1 e Foxo3? WT (Foxo1+/+Foxo3+/+) Foxo1-/-Foxo3+/Foxo1+/-Foxo3-/Foxo1-/-Foxo3-/- CD4 naive – CFSE Anti – CD3 Esplenócitos irradiados (72h) 3 semanas Tregs FACS FACS Tregs WT Tregs Foxo1-/-Foxo3-/(1x105) CD4 T naive (4x105 ) 6 semanas Rag1 -/- Mudança de peso Desenvolvimento de colite Foxo1 e Foxo3 são necessários para a função supressiva de células Treg. Quais são os genes regulados por Foxo1 e Foxo3? WT (Foxo1+/+Foxo3+/+) Foxo1-/-Foxo3-/Tregs baço (FACS) Extração e amplificação RNA Hibridização Affymetrix 603 sondas analisadas (genes assinatura Treg) 189 sondas com diferença de expressão (1.5) 3 semanas • 33 genes positivamente correlacionados com a expressão de Foxp3 downregulados no DKO • 3 genes negativamente correlacionados com a expressão de Foxp3 upregulados no DKO • Sem mudanças na expressão de Foxp3, CTLA4 e CD25 Devido à expressão semelhante de Foxp3 em Tregs WT e DKO, Foxo1 e Foxo3 • Maior expressão de genes correlacionados à proliferação celular podem controlar a expressão de umaexpressão série de genes assinatura de Treg • Maior de genes codificantes para receptores de citocinas do padrão Th1 e Th17 (IL-12, IL-18, IL-1 e IL-17) independentemente da expressão de Foxp3. • Maior expressão de genes de fatores de transcrição (STAT1, Rorc, Rora e Ahr) Os defeitos de Tregs deficientes para Foxo1 e Foxo3 são responsáveis pela imunopatologia observada em camundongos? WT Tregs (CD45.1) (3x105) V 8 semanas FACS (Treg e CD4) Foxo1-/-Foxo3-/- (CD45.2) 3-4 dias CD4 Os defeitos funcionais de Treg contribuem para o fenótipo inflamatório em camundongos deficientes de Foxo1 e Foxo3, sendo que estes também têm função na supressão da expressão de citocinas inflamatórias nas Tregs. Qual a importância de Foxo1 e Foxo3 no controle de doenças autoimunes sistêmicas causadas por deficiência de Tregs? BM WT BM Foxo1-/-Foxo3-/(2x106) BM scurfy (2x106 ) Sobrevivência FACS Rag1 -/6ª 8 semanas Foxo1 e Foxo3 são essenciais para a geração de um compartimento efetivo de Tregs para evitar a ativação de linfócitos T scurfy. Qual a importância de Foxo1 e Foxo3 na diferenciação de Tregs no timo? BM WT (2x106 ) CD45.1 BM Foxo1-/-Foxo3-/(2x106) CD45.2 FACS Tregs timo Rag1 -/6ª 8 semanas WT (Foxo1+/+Foxo3+/+) Foxo1-/-Foxo3-/- 3 semanas Isolamento CD4 timo Cultura IL-2, anti-CD3 e anti-CD28 por 18 ou 54h (TGF-β) Expressão Foxp3 (FACS) Expressão mRNA Foxp3 (RT-PCR) Foxo1 e Foxo3 podem controlar a transcrição e expressão de Foxp3 em Tregs do timo. Qual a importância de Foxo1 e Foxo3 na diferenciação de Tregs na periferia? WT (Foxo1+/+Foxo3+/+) Foxo1-/-Foxo3-/- 3 semanas Isolamento CD4 periferia(naive) Cultura IL-2, anti-CD3 e anti-CD28 por 54h com ou sem TGF-β Expressão Foxp3 (FACS) Expressão mRNA Foxp3 (RT-PCR) Foxo1 e Foxo3 podem controlar a transcrição e expressão de Foxp3 em Tregs induzidas por TGF-β. Foxo1 e Foxo3 se ligam no gene de Foxp3 para controlar a transcrição? WT rVISTA tool 3 semanas Isolamento CD4 e Tregs (Foxp3+) Preparação cromatina Incubação com Ab antifoxo1 e anti-foxo3 Anti-Foxo1 Anti-Foxo3 Precipitação com beads de proteína A agarose PCR do precipitado Foxo1 e Foxo3 interagem com o gene de Foxp3 e, possivelmente, podem controlar a sua transcrição. Objetivo: Avaliar o papel dos fatores de transcrição Foxo na diferenciação de linfócitos. Caracterização do modelo experimental: como estão os linfócitos T na ausência de foxo1? Animais com 3, 8 ou15 semanas foxo1f/ f- Wt Cd4Cre foxo1f/f - KO LN, baço Citometria de fluxo CD44, CD69 Linfocitos CD4+ TCRb+ Caracterização do modelo experimental: como estão os linfócitos T na ausência de foxo1? Animais com 8 semanas foxo1f/ f- Wt Cd4Cre foxo1f/f - KO LN, baço Linfocitos CD4+ TCRb+ Incorporação de BrdU Linfocitos CD4+ TCRb+ PMA+Ionomicina Elisa Caracterização do modelo experimental: como estão os linfócitos T na ausência de foxo1? Animais com 8 semanas foxo1f/ f- Wt Cd4Cre foxo1f/f - KO HE- infiltrado celular Paralisia de membros posteriores Foxo1 é essencial na prevenção a ativação sistêmica e patológica de linfócitos T. Caracterização do modelo experimental: como estão os linfócitos B na ausência de foxo1? Animais com 3,8 ou 15 semanas foxo1f/ f- Wt Cd4Cre foxo1f/f - KO LN, baço Linfócitos B B220+ Citometria de fluxo GL-7 e FAS Caracterização do modelo experimental: como estão os linfócitos B na ausência de foxo1? Animais com 8 semanas foxo1f/ f- Wt Cd4Cre foxo1f/f - KO Soro Quantificação de Igs e anticorpo anti DNA dupla fita. Caracterização do modelo experimental: como estão os linfócitos B na ausência de foxo1? Animais com 8 semanas foxo1f/ f- Wt Cd4Cre foxo1f/f - KO LN Baço Linfócitos T CD4+ CD44hi Citometria de fluxo CXCR5, PD-1, CD62L Cxcr5-Tfh Caracterização do modelo experimental: como estão os linfócitos B na ausência de foxo1? Animais com 8 semanas foxo1f/ f- Wt Cd4Cre foxo1f/f - KO LN Linfócitos T CD4+ CD44hi do LN RT-qPCR Prdm1, Bcl6 e Il21. A ausência de Foxo1 é capaz de induzir uma autoimunidade dependente de Linfócitos B (aumento de células no centro germinativo, anticorpos circulantes, Tfh, expressão de il21 e Bcl6) A ativação de linfócito T na ausência de Foxo1 é conseqüência da alteração homeostática devido a manutenção das células T? Fatores Foxo regulam 7Ilra Animais com 8 semanas foxo1f/ fCd4Cre foxo1f/f – foxo1f/ f- Il7ra tg Cd4Cre foxo1f/f – Il7ra tg Linfócitos T CD4+ Citometria de fluxo CD44, CD69. A ativação de linfócito T na ausência de Foxo1 é conseqüência da alteração homeostática devido a manutenção das células T? Animais com 8 semanas foxo1f/ f Cd4Cre foxo1f/f foxo1f/ f- Il7ra tg Cd4Cre foxo1f/f – Il7ra tg Linfócitos T CD4+ Citometria de fluxo CD44, CD69. A ativação de linfócito T na ausência de Foxo1 é conseqüência da alteração homeostática devido a manutenção das células T? Animais com 8 semanas foxo1f/ fCd4Cre foxo1f/f – foxo1f/ f- Il7ra tg Cd4Cre foxo1f/f – Il7ra tg LN, baço Linfócitos B B220+ Citometria de fluxo GL-7 e FAS A expressão de IL-7Ra não é capaz de prevenir a ativação de linfócitos T na ausência de de foxo1 (não é conseqüência de alteração homeostática). A ausencia de Foxo1 interfere com as tolerâncias : central periférica ou dominante? Transferência Medula óssea foxo1f/ f CD45.1 Cd4Cre foxo1f/f CD45.1/2 E na proporção 1:4 WT:KO Tcra-/CD45.2 após 8 semanas Linfócitos T CD4+ Citometria de fluxo CD44, CD69., Foxp3 A ausência de Foxo1 interfere com as tolerâncias : central periférica ou dominante? Transferência Medula óssea foxp3foxo1f/ f+ foxp3Cd4Cre foxo1f/f+ foxp3+ Tcra-/CD45.2 após 6 semanas Linfócitos T CD4+ Citometria de fluxo CD44, CD69, Foxp3 Foxo1 controla a tolerância dominante de células T (Tregs). Foxo1 interfere controla o desenvolvimento e homeostase das nTreg? Animais com 8 semanas foxo1f/ f- Wt Cd4Cre foxo1f/f - KO Timo Citometria de fluxo Foxp3, CTLA-4 CD25 e CD62L. Foxo1 interfere controla o desenvolvimento e homeostase das nTreg? Animais com 8 semanas LN, baço foxo1f/ f- Wt Cd4Cre foxo1f/f - KO periferia Foxp3+ Citometria de fluxo Foxp3, CD44, CD103 CD62L CD127 Linfócitos CD4+ TCRb+ Foxo1 interfere controla o desenvolvimento e homeostase das nTreg? Animais com 8 semanas foxo1f/ f- Wt Cd4Cre foxo1f/f - KO Naive LN Linfócitos CD4+ TCRb+ Citometria de fluxo CTLA-4 Estimuladas 3 dias aCd3 aCD28 e TGFb Foxo1 controla a homeostase e o desenvolvimento de célula nTreg (diminuição de CTLA-4, CD-25 e CD62L). Foxo1 interfere controla o desenvolvimento e homeostase das iTreg? foxo1f/ f- Wt ER4Cre foxo1f/f – KO Tamoxifeno Linfócitos naives CD4+ Cd69- Cd25- foram isoladas Citometria : Proliferação CFSE Expressão de Foxp3 após 3 dias de tratamento com TGFb ou não Foxo1 interfere controla o desenvolvimento e homeostase das iTreg? foxo1f/ f- Wt ER4Cre foxo1f/f – KO Tamoxifeno Linfócitos naivesCD4+ Cd69- Cd25- foram isoladas Citometria : Expressão de Foxp3, CTLA-4, CD25 , IFN-g após 3 dias de tratamento com TGFb ou não Foxo1 interfere controla o desenvolvimento e homeostase das iTreg? Linfócitos naives CD4+ CD69- CD25- foram isoladas dos animais LN foxo1f/ f- Wt ER4Cre foxo1f/f – KO Tamoxifeno Co- cultura células CD45.1 WT Naives também de LN Citometria : Expressão de Foxp3,GITR g após 3 dias de estímulo com TGFb, aCD3 e aCD28 Foxo1 controla a responsividade de célula iTreg na TGF-b (diminuição de CTLA-4 CD-25 e CD62L). Foxo3 colabora com Foxo1 no desenvolvimento de linfócitos T? Animais com 8 semanas CD4CreCd4Cre foxo1f/f foxo3kca/kca HE- infiltrado celular Imunofluorescencia a dsDNA Foxo3 colabora com Foxo1 no desenvolvimento de linfócitos T? Animais com 8 semanas foxo1f/f foxo3f/f Cd4Cre foxo1f/f foxo3f/f Citometria de fluxo CD44, CD69 Linfócitos CD4+ TCRb+ Foxo3 colabora com Foxo1 no desenvolvimento de linfócitos T? Animais com 8 semanas foxo1f/f foxo3f/f Cd4Cre foxo1f/f foxo3f/f LN, baço Linfócitos B B220+ Citometria de fluxo GL-7 e FAS Foxo3 colabora com Foxo1 no desenvolvimento de linfócitos T? Animais com 8 semanas foxo1f/f foxo3f/f Cd4Cre foxo1f/f foxo3f/f foxo1f/f foxo3f/f Cd4Cre foxo1f/f foxo3f/f Timo Linfócitos T CD4+ citometria de fluxo CD25, FOxp3 eTCRb Treg periférica LN Foxo3 e Foxo1 possuem papeis sobrepostos no desenvolvimento e função de linfócitos t reguladores derivados do timo apesar de não serem necessários para expressão e manutenção de Foxp3.