UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO Programa de Pós-Graduação em Ciência, Tecnologia e Inovação em Agropecuária - Doutorado Binacional 3º Seminário PPGCTIA UFRRJ/UNRC INOVAÇÃO TECNOLÓGICA NO DESENVOLVIMENTO DE TESTES RÁPIDOS: IMUNOCROMATOGRAFIA SEMI-QUANTITATIVA NO AUXÍLIO AO DIAGNÓSTICO DA SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA EM FELINOS E HUMANOS (1). Marli Sidoni(2) ( Maria das Graças Miranda Danelli 3) A patogenia do vírus da imunodeficiência felina (FIV) assemelha-se muito ao vírus da síndrome da imunodeficiência humana (HIV) nos aspectos como o elevado + tropismo celular pelos linfócitos T CD4 e, a progressiva deterioração do sistema imunitário nos gatos domésticos, fato este que mimetiza a doença observada em humanos, induzindo a uma maior susceptibilidade às infecções oportunistas. A depleção dos linfócitos T CD4+ é a principal característica de ambos os vírus. A + detecção de células TCD4 inferior a 200 células/µL nos felinos e inferiores a 350 células/µL nos humanos é considerada como síndrome de imunodeficiência adquirida felina e humana, respectivamente, e neste momento recomenda-se o tratamento como antirretrovirais. O objetivo deste projeto é desenvolver ensaio imunocromatográfico visando semi-quantificação de linfócitos T CD4+ no auxílio ao diagnóstico da síndrome da imunodeficiência felina e humana. O desenvolvimento do teste rápido para a semi-quantificação de linfócitos T CD4+ em felinos permitirá o diagnóstico precoce do gato infectado pelo FIV, fazendo com que não se torne uma fonte de infecção para os gatos suscetíveis. Outro aspecto relevante é que o diagnóstico precoce do animal infectado pelo FIV permitirá a adoção de medidas profiláticas contra infecções oportunistas, infecções estas, que tornam o animal imunodeficiente e podendo atuar como possível veiculador de zoonoses. O desenvolvimento do teste rápido para a semi-quantificação de linfócitos T + CD4 em humanos permitirá a redução do tempo de espera do resultado do teste CD4 padrão, que passa a contar com maior agilidade nas eventuais alterações de esquemas terapêuticos, reduzindo assim problemas relacionados às infecções oportunistas. Palavras-chave: HIV, FIV, imunocromatografia, teste rápido, CD4+. (1) Apoio: Fiocruz/Bio-Manguinhos e UFRRJ (2) Doutoranda do Curso de PPGCTIA – [email protected]. Currículo: http://lattes.cnpq.br/9593481753354189 (3) Orientadora PPGCTIA- [email protected]. Currículo: http://lattes.cnpq.br/7414712085904286