Aulas 4 a 6 Bio B Pag 212 É o ser que precede a fase adulta de um animal É o encontro de dois gametas, formando então um zigoto ou célula ovo Óvulo + espermatozóide = zigoto ou célula ovo Ao redor do embrião, existe um material alimentar originado do óvulo que se chama VITELO Órgão de tecidos fetais e maternos Necessidades básicas do indivíduo em desenvolvimento dos ovos oligolécitos Transporte de: Humanos: córion(feto) + decídua(materno) Vilosidades coriônicas proporcionam grande superfície Produção de hormônios HCG (mantém a gravidez) Nutrientes Progesterona (diminui Oxigênio contração uterina) Estrogênio (desenvolve o útero) Gás carbônico Resíduos metabólicos Córion e vilosidades coriônicas Répteis, peixes e aves envolve a gema (vitelo) desaparece com o consumo Envolve o embrião e todos os anexos embrionários trocas gasosas Alantóide Deriva do intestino do embrião transfere proteínas, sais de cálcio, trocas gasosas, armazena excretas nitrogenadas Saco vitelínico Amnio e cavidade amniótica Envolve o embrião e contém líquido amniótico que protege o embrião contra choques mecânicos Ocorre em diversas fases até formar o indivíduo • Se inicia com a fecundação, seguida pela formação do zigoto, e após isso uma sequência de fases mórula, blástula, gástrula, nêurula e organogênese • Oligolécito Máxima concentração de Pouco vitelo distribuído vitelo ocupa praticamente todo volume celular Peixes, aves, répteis uniformemente pelo citoplasma Anfioxo, ouriço-do-mar, homem Mediolécito ou heterolécito Vitelo distribuído desigualmente mais abundante no polo inferior Anfíbios Megalécito Centrolécito Vitelo abundante, localizado na região central da célula Insetos Segmentação e mórula Assim que o embrião é formado, o zigoto se divide sequencialmente por mitose origina células filhas Mórula é a palavra latina para “amora” Número de células aumenta, tamanho diminui Blástula É o segundo estado do embrião possui cavidade interna chamada blastocele Os blastômeros migram para a porção mais externas deixam a parte interna “oca” Blastoderme é o epitélio que reveste a blastocele Gástrula Terceira fase do desenvolvimento embrionário Começa a diferenciação dos tecidos As células se invaginam formando um espaço Formam o arquêntero (intestino primitivo) Forma a boca (protostômios) e o ânus nos deuterostômios Gástrula Duas camadas celulares ao redor de uma cavidade com pequena abertura Forma ectoderme e mesendoderme (que futuramente origina a mesoderme e a endoderme) Neurula Ocorre a formação do tubo neural notocorda sustenta o corpo e se funde com a placa neural Tubo neural origina o sistema nervoso Células da mesoderme formam blocos chamados de somitos formam o celoma Forma a cavidade celomática = cavidade geral do corpo Oferece espaço interno para crescimento e movimentação dos órgãos Cada bloco mesodérmico dorsal, intermediário e ventral Dorsal ou superior = derme, musculatura e esqueleto Intermediária = sistema urogenital = gônadas e rins Ventral = celoma, ectoderme, endoderme Órgãos definitivos formam-se a partir dos folhetos embrionários Folheto Estruturas definitivas no adulto Ectoderme -Epiderme e anexos pelos, unha, glândulas da pele -Esmalte dos dentes -SN (encéfalo, medula, etc) e receptores sensitivos Mesoderme -Derme -Musculatura esquelética -Sistema circulatório -Sistema reprodutor -Sistema excretor Endoderme -Revestimento do sistema digestório -Revestimento do sistema respiratório -Fígado, pâncreas, bexiga a) Indivíduos adultos Existem células-tronco em vários tecidos (como medula óssea, sangue, fígado) de crianças e adultos. Entretanto, a quantidade é pequena e não sabemos ainda em que tecidos são capazes de se diferenciar. Pesquisas recentes mostraram que célulastronco retiradas da medula de indivíduos com problemas cardíacos foram capazes de reconstituir o músculo do seu coração, o que abre perspectivas fantásticas de tratamento para pessoas com problemas cardíacos. a) Indivíduos adultos Mas a maior limitação da técnica, do autotransplante é que ela não serviria para portadores de doenças genéticas. É importante lembrar que as doenças genéticas afetam 3-4% das crianças que nascem. Ou seja, mais de cinco milhões de brasileiros para uma população atual de 170 milhões de pessoas. É verdade que nem todas as doenças genéticas poderiam ser tratadas com células-tronco, mas se pensarmos somente nas doenças neuromusculares degenerativas, que afetam uma em cada mil pessoas, estamos falando de quase duzentas mil pessoas. b) Cordão umbilical e placenta Pesquisas recentes vêm mostrando que o sangue do cordão umbilical e da placenta são ricos em células-tronco. Entretanto, também não sabemos ainda qual é o potencial de diferenciação dessas células em diferentes tecidos. Se as pesquisas com células-tronco de cordão umbilical proporcionarem os resultados esperados, isto é, se forem realmente capazes de regenerar tecidos ou órgãos, esta será certamente uma notícia fantástica, porque não envolveria questões éticas. b) Cordão umbilical e placenta Teríamos que resolver então o problema de compatibilidade entre as células-tronco do cordão doador e do receptor. Para isto será necessário criar, com a maior urgência, bancos de cordão públicos, à semelhança dos bancos de sangue. Isto porque sabe-se que, quanto maior o número de amostras de cordão em um banco, maior a chance de se encontrar um compatível. Experiências recentes já demonstraram que o sangue do cordão umbilical é o melhor material para substituir a medula em casos de leucemia. Por isso, a criação de bancos de cordão é uma prioridade que já se justifica somente para o tratamento de doenças sanguíneas, mesmo antes de confirmarmos o resultado de outras pesquisas. c) Células embrionárias Se as células-tronco de cordão tiverem a potencialidade desejada, a alternativa será o uso de células-tronco embrionárias obtidas de embriões não utilizados que são descartados em clínicas de fertilização. Os opositores ao uso de células embrionárias para fins terapêuticos argumentam que isto poderia gerar um comércio de óvulos ou que haveria destruição de "embriões humanos" e não é ético destruir uma vida para salvar outra. Aspectos éticos Apesar de todos esses argumentos, o uso de células-tronco embrionárias para fins terapêuticos, obtidas tanto pela transferência de núcleo como de embriões descartados em clínicas de fertilização, é defendido pelas inúmeras pessoas que poderão se beneficiar por esta técnica e pela maioria dos cientistas. As 63 academias de ciência do mundo que se posicionaram contra a clonagem reprodutiva defendem as pesquisas com células embrionárias para fins terapêuticos. Em relação aos que acham que a clonagem terapêutica pode abrir caminho para clonagem reprodutiva devemos lembrar que existe uma diferença intransponível entre os dois procedimentos: a implantação ou não em um útero humano. Basta proibir a implantação no útero! Se pensarmos que qualquer célula humana pode ser teoricamente clonada e gerar um novo ser, poderemos chegar ao exagero de achar que toda vez que tiramos a cutícula ou arrancamos um fio de cabelo, estamos destruindo uma vida humana em potencial. Afinal, o núcleo de uma célula da cutícula poderia ser colocada em um óvulo enucleado, inserido em um útero e gerar uma nova vida! Páginas 144 a 147, Aulas 4, 5 e 6 http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S010340142004000200016&script=sci_arttext