Conflitos na Europa

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Conflitos na
Europa
A desintegração da Iugoslávia
Até 1991, a Iugoslávia era uma país federativo
FORMADO POR
Seis repúblicas:
•Sérvia -Belgrado;
•Croácia- Zagreb;
•Eslovênia- Liubliana;
•Bósnia-Herzegovina- Sarajevo;
•Macedônia- Skopje;
•Montenegro- Podgorica
E duas regiões autônomas
pertencentes à Sérvia:
• Kosovo;
• Vojvodina.
Essa complexa colcha de
retalhos permaneceu unida
enquanto foi governada por
dirigentes autoritários.
O poderio militar da
federação iugoslava,
controlado na maior parte
pelos sérvios, tentou
impedir a independência
das repúblicas, contando
com o apoio dos sérvios
que nelas viviam.
Nacionalidades:eslovena,
croata,servia,macedônia,
albanesa,húngara.
Idiomas:
sérviocroata,esloveno,macedônio,albanês,
húngaro.
Religiões:muçulmano, cristão
ortodoxo,católicos romanos
Independência das nações que
formavam da Iugoslávia
1991- junho-Croácia : 12% de
população sérvia( seis meses
de conflito)
Eslovênia: 10 dias de
conflito.
Setembro- Macedônia
1992: independência da
Bósnia
39,5% de população
muçulmana
32% de população sérvia
18,4% de população croata
1995 – acordo intermediado pela
ONU, entre os sérvios e os
mulçumanos da Bósnia que
disputavam fatias do território do
país.
Acordo na Bósnia
Federação muçulmana croata- 49%
República sérvia da Bósnia- 51%
A nova Iugoslávia ficou
formada pela Sérvia e
Montenegro
2003 – o que restou da
Iugoslávia assumiu o
nome de Sérvia e
Montenegro (junção de
duas repúblicas).
2006 – Montenegro
conquista sua
independência, após
realização de referendo
em ambas as repúblicas.
55,4% dos votos a favor em Montenegro.
Conflitos em Kosovo
1989 – retirada de parte da autonomia
de Kosovo, estimulando o
separatismo.
Região considerada o berço da
identidade sérvia( mosteiros ortodoxos
mais antigos, área da histórica batalha
perdida para os turcos otomanos no
século XIV)
1998- cresce o movimento
separatista armado – ELK ( exército
de libertação de Kosovo)
Kosovo foi atacado com violência
por Slobodan Milosevic ( limpeza
étnica)
1999- ataque aéreo à
Iugoslávia com tropas da
OTAN, liderados pelos
Estados unidos (78dias)
Acordo de paz
Território ficou para a Sérvia.
Tropas sérvias tiveram que se
retirar.
Região foi ocupada por tropas
internacionais inclusive da OTAN.
Volta dos refugiados.
Fevereiro de 2008 – declaração da
independência de Kosovo, porém
vários países, inclusive a Rússia
que é membro permanente do
Conselho de Segurança da ONU,
recusavam-se a reconhecer sua
independência.
Em julho de 2010 a corte
internacional de justiça da ONU
considerou legal a declaração de
independência de Kosovo feita
em 2008
O que representa a independência de Kosovo para a sua
população?
Um dos últimos territórios da antiga Iugoslávia a manter-se
dependente da Sérvia, o Kosovo declarou, de forma unilateral,
a sua independência em 17 de fevereiro de 2008. Milhares de
albaneses, etnia que responde por 90% da população, foram
às ruas para celebrar a decisão que pode colocar um fim em
mais de uma década de conflitos -- que culminaram em
centenas de milhares de mortos na Guerra do Kosovo, no final
da década de 90. Também traz esperanças para uma
população extremamente pobre, onde o índice de
desemprego ultrapassa 60%. Já a minoria da população
kosovar composta pelos sérvios, cerca de 10%, não encara a
possibilidade com bom olhos, o que pode aumentar os atritos
entre as duas etnias.
Quais as medidas que o novo governo deverá tomar?
O parlamento de Kosovo deverá elaborar e estabelecer
a constituição do país, assim como os símbolos
nacionais e a bandeira. O procedimento deve seguir um
plano de “independência supervisionada” elaborado
em 2007 pelo enviado especial da ONU ao Kosovo,
Martti Ahtisaari. A estratégia prevê que o país passe
por um período de 120 dias de transição sob os
cuidados da ONU, contados após a declaração de
independência, antes de tornar-se livre de fato. Um dos
objetivos do plano é evitar que a província tenha
territórios anexados pela Albânia ou pela Sérvia
durante o processo de independência.
Qual a posição da Sérvia e da Rússia sobre a criação do novo
país?
Os dois países rejeitaram imediatamente a declaração. O
primeiro-ministro sérvio, Vojislav Kostunica, chamou Kosovo
de “falso estado”, enquanto o presidente russo Vladimir Putin
classificou a declaração de independência como “imoral e
ilegal”. Além das questões étnicas e territoriais que envolvem
a disputa entre Sérvia e Kosovo, a Rússia, aliada tradicional da
Sérvia, teme que a independência seja mais uma forma da
União Européia penetrar nos Balcãs. Outros países que se
posicionaram contra a independência foram Bósnia, Romênia,
Bulgária e Grécia. Dos países da União Européia, a Espanha foi
categórica em definir sua posição – contra, justificando que a
declaração unilateral não respeita as leis internacionais.
Qual a posição dos Estados Unidos e da União Européia
sobre a independência?
Um dia depois da declaração, os Estados Unidos
reconheceram a independência de Kosovo, assim como a
Austrália. Os EUA são um dos principais defensores da
independência do país, e apóiam o plano do emissário da
ONU, Martti Ahtisaari, que propõe um processo de
independência vigiado pela comunidade internacional.
Condolezza Rice, secretária de Estado americana, afirmou que
os EUA e Kosovo irão firmar relações diplomáticas e
“fortalecer os laços de amizade”. França, Reino Unido,
Alemanha e Itália também assumiram esta posição, logo após
uma reunião da União Européia, que, em decorrência da
“particularidade da situação”, deixou a cargo de cada país
decidir como irá se posicionar.
Como o território foi administrado desde o fim dos
bombardeios?
Com o fim do conflito, o Conselho de Segurança da ONU
suspendeu o controle de Belgrado sobre Kosovo, que passou a
ser administrada pela organização, enquanto a segurança ficou à
cargo das tropas da OTAN. Kosovo passou a desenvolver suas
próprias instituições democráticas, conquistando eleições livres
para presidente e primeiro ministro. A violência e a
discriminação entre albaneses e sérvios continuou o principal
problema da província. Em fevereiro de 2008, no momento da
declaração de independência, ocupa o cargo de presidente
Fatmir Sejdiu, eleito em fevereiro de 2006, e o de primeiro
ministro Hasim Thaci, eleito em dezembro de 2007. Caso a
declaração de independência seja aceita pelo Conselho de
Segurança da ONU, a União Européia deverá, gradualmente,
assumir o papel das Nações Unidas como implementadora do
plano de Martti Ahtisaari.
O que aconteceu com Slobodan Milosevic?
O ex-presidente da extinta Iugoslávia, Slobodan Milosevic, foi
encontrado morto em 11 de março de 2006, em uma unidade de
detenção do Tribunal Penal Internacional de Haia, na Holanda.
Lá, respondia por crimes contra a humanidade, crimes de guerra
e genocídio. Milosevic foi o primeiro chefe de Estado a ser
acusado por um tribunal Internacional durante sua gestão. Ele
deixou o governo em 2000 e, um ano depois, foi julgado pelo
tribunal de Belgrado, rejeitando advogados e apresentando sua
própria defesa. Mesmo no Tribunal de Haia, para onde foi
transferido no mesmo ano, Milosevic insistiu em assumir a
própria defesa -- o que acentuou seu quadro de hipertensão e
problemas cardíacos, considerados a causa de sua morte. O
funeral ocorreu sete dias depois, em sua cidade natal, Pozarevac,
na Sérvia. O presidente do país, Boris Tadic, rejeitou a realização
de um funeral de Estado, como queriam familiares e partidários.
Refugiados de guerra na Bósnia, em 1995.
A cena observada na fotografia foi uma constante
ao longo do século XX: pessoas abandonando tudo
por causada guerra. Nesse caso, são kosovares de
origem albanesa deixando a região autônoma de
Kosovo. A população dessa região era formada, ao
menos até 1998, por 90% de albaneses e 10% de
sérvios.
Manifestações em Kosovo (2008).
O conflito entre católicos e
protestantes na Irlanda do Norte
O CONFLITO ENTRE CATÓLICOS E PROTESTANTES NA IRLANDA DO NORTE
É UMA QUESTÃO GRAVE QUE HAVIA MUITO TEMPO PEDIA SOLUÇÃO NO
REINO UNIDO. NA VERDADE, NÃO SE TRATA DE UMA QUESTÃO APENAS
RELIGIOSA, MAS TAMBÉM POLÍTICA E ECONÔMICA.
O REINO UNIDO DA GRÃ-BRETANHA E DA IRLANDA DO NORTE CONSTITUI
UM ESTADO FORMADO POR INGLATERRA, ESCÓCIA, PAÍS DE GALES E
IRLANDA DO NORTE. NA IRLANDA DO NORTE, O CONFLITO ENTRE
CATÓLICOS E PROTESTANTES NA IRLANDA DO NORTE É UMA QUESTÃO
GRAVE QUE HAVIA MUITO TEMPO PEDIA SOLUÇÃO NO REINO UNIDO. NA
VERDADE, NÃO SE TRATA DE UMA QUESTÃO APENAS RELIGIOSA, MAS
TAMBÉM POLÍTICA E ECONÔMICA.
OS CATÓLICOS (CERCA DE 38% DA POPULAÇÃO) QUEREM A
INDEPENDÊNCIA EM RELAÇÃO AO REINO UNIDO. OS PROTESTANTES
(CERCA DE 51%) QUEREM PERMANECER LIGADOS AO REINO UNIDO, POR
ISSO SÃO CHAMADOS DE UNIONISTAS.
A situação agravou-se de fato em
1969, quando o exército inglês passou
a intervir no conflito.
IRA- Exército Republicano Irlandês- em
1991 intensificou ataques.
1994 – cessar fogo do IRA e
protestantes anunciam o fim da luta
armada.
1996- conflitos voltam a acontecer.
1997- novo cessar fogo - negociações
1998 – acordo de paz propôs a
formação de um governo
autônomo com a participação de
protestantes( 55%) e
católicos(45%) no estabelecimento
de uma assembléia. Essa
assembléia da Irlanda do Norte
passou a funcionar em dezembro
de 2000.
2007- governo autônomo de
coalizão e o fim da intervenção
militar
Reuniu:
.Partido Unionista democráticoprotestantes
.Sin Féin – católicos
Em 2005, oito países do antigo
bloco socialista apresentaram em
Sófia (capital da Bulgária) uma
proposta de integração dos
ciganos, prevendo que até 2015
eles sejam tirados da situação
marginal em que vivem na Europa.
País Basco
ETA – surgiu em 1959 como grupo
militar de resistência contra o
ditador espanhol Francisco Franco
que proibiu o uso da língua basca e
fez tudo para reprimi a minoria
basca.
Em 1979, após o fim da ditadura de
Franco receberam autonomia.
Com o final da ditadura de Franco em 1975 e os
direitos cedidos pela Constituição de 1978 que
defende o respeito pela diversidade cultural e
lingüística, e de um estatuto especial
assegurando à Catalunha, à Galiza e ao País
Basco o direito de utilizar suas próprias línguas e
ainda outros direitos que lhes confere certa
autonomia, a guerrilha do grupo ETA começa a
perder força ante a população basca.
Barcelona, Girona, Lleida, Arragona
Formada por quatro províncias
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