 
                                DOR TORÁCICA, ABDOMINAL E PELVEPERINEAL DOR TORÁCICA  Origem      Pulmonar Cardíaca Digestiva Músculo-esquelética Neurológica CONDUÇÃO DA DOR  As informações nociceptivas seguem pelas fibras nervosas aferentes que trafegam através do sistema nervoso simpático até o corno posterior da substância cinzenta da medula espinhal.   Cardiovascular- está associada à liberação de enzimas das células miocárdicas por hipóxia. Pulmão • • • •   Parênquima- poucos receptores Vias aéreas e paredes arteriais- grande quantidade receptores Pleura parietal- muitos receptores Pleura visceral- nervo frênico Digestiva- vias de inervação comuns com ff cardíacas Caixa torácica- nervos intercostais  Dor  Vísceras torácicas • • • • • •  referida Porções centrais, laterais ou posterior do tórax; MMSS; Face; Abdômen; Região lombar; Região cervical. Diafragma • Ombro • Fase lateral da região cervical Músculos do Tórax - Vista Anterior (Dissecação Superficial) Músculos do Tórax - Vista Anterior (Dissecação Profunda) À esquerda: os dermátomos da parede anterior do abdome. O nível T10 relaciona-se com a região umbilical e T12 com a região suprapúbica. O nervo ilio-hipogástrico, ilioinguinal (T12, L1) e genitofemoral (L1 e L2) fornecem ramos cutâneos para a região suprapúbica, inguinal e crural (modificado de Netter, Anatomia Humana). Representação do curso do n. ilio-hipogástrico -o filete mais superior, -e do n. ilioinguinal – o filete mais inferior -(adaptado de Spaltenholz, Fonte: Carnett 1927). DOENÇA CARDÍACA  Dor isquêmica  Dor por miocarpatia  Dor por pericardiopatia  Pericardite pós-infarto agudo do miocárdio  Valvopatia  Síndrome pós-pericardiotomia  Síndrome X DOENÇA PULMONAR  Dor pleural  Dor mediastínica  Artérias pulmonares  Parênquima  Traquéia DOENÇA DIGESTIVA  Esofago • Doença do refluxo gastresofágico • Anormalidades motoras do órgão  Colecistopatias  Alterações gastroduodenais DOR NEUROPÁTICA  Irritação ou lesão ff nervosas periféricas dos nervos intercostais, cervicais e/ ou plexo braquial  Etiologia       Metabólica Actínica Infecciosa Tóxica Traumática Compressiva  Apresenta-se    como: Queimor difuso; Pontadas; Sensação choque.  Hiperalgesia- resposta exagerada a um estímulo normalmente doloroso  Alodínia- dor causada por estímulo que normalmente não é doloroso  Hiperpatia- resposta explosiva e prolongada a estimulação freqüente DOR MÚSCULO-ESQUELÉTICA  Comprometimento funcional ou estrutural da musculatura • • • •   Intercostal; Peitoral; Cervical; Paravertebral. Síndrome Tietze Síndrome miofacial mais comum. DOR POR TRANSTORNOS PSÍQUICOS  Depressão  Ansidade  Síndrome do pânico Espasmo muscular esofagiano ou muscular esquelético. É acompanhado freqüentemente de hiperventilação e aerofagia. Ferida neoplásica. Recidiva sobre plastrão cerca de oito meses após mastectomia. Mesma lesão com três meses de evolução. DOR ABDOMINAL  Local mais comum das síndromes dolorosa agudas e crônicas.  Dor abdominal crônica- doença gastrintestinal funcional (44% das consultas ambulatoriais)  Causas  Disfunções vísceras abdominais  Disfunções de vísceras torácicas  Dor neuropática- n. intercostais  Lesão de fáscia, músculo  Principais     estímulos: Estiramento Processo inflamatório de origem infecciosa ou química Isquemia Neoplasias  Não é evocada por todas as vísceras  Nem sempre associada a lesão visceral  Difusa  Referida em outros locais  Acompanhada motores de reflexos autonômicos e DOENÇA GASTRINTESTINAL FUNCIONAL  Ocorrência de episódios que durem 3-6 meses, não necessariamente consecutivos durante um ano.  Ausência de anormalidades bioquímicas ou estruturais identificáveis por exames endoscópicos, de imagem ou laboratoriais.  Não está associada aos sintomas ou sinal de alarme (perda de peso, anorexia, sangramento retal anemia, sintomas noturnos) ou história de menos de 2 anos ou doente com mais de 45 anos ou história de câncer familiar colorretal.  Associado a dor abdominal crônica    Colo irritável Timpanismo abdominal funcional Síndrome dolorosa abdominal funcional COLO IRRITÁVEL       Mais comum no sexo feminino. 30-50 anos Dor é difusa, porém é agravada por estresse ou depois da refeição. Não há relato de perda de peso ou desordens alimentares. Associada doenças psiquiátricas ( ansiedade, estresse póstraumático, depressão, somatização..) Associada com outras síndromes funcionais      Cistite intersticial Fibromialgia Síndrome da fadiga crônica Dor pélvica crônica Cefaléia crônica SÍNDROME DOLOROSA ABDOMINAL FUNCIONAL  Dor abdominal presente por no mínimo 6 meses  Dor não está associada com eventos fisiológicos (comer, defecar)  Comprometimento da capacidade diária  Associada a depressão, ansiedade e somatização TRATAMENTO FARMACOLÓGICO  Antidepressivos tricíclicos    Antidepressivos     Amitriptilina 12,5-75 mg Imipramina 10-50 mg Fluoxetina 20-40 mg Sertralina 50-100mg Paroxetina 20-40 mg Antiespasmódicos ( sem evidência)     Mebeverina (duspatalin)- 200 mg 12/12 h- 6-12 semanas Tegaserode (zelmac)- 6 mg 12/12h Pinavério (dicetel)- 100 mg 8/8h, em casos de diarréia Butilescopalamina (aguda)  Diarréia    Constipação      Loperamida 4-12 mg regular Codeína 15-30 mg Aumento de fibra na dieta Metamucil- Psyllium Agifibras- plantago e ispagula husk Sene- somente na fase aguda Distensão abdominal  Reduzir a ingestão de fibra, lactose e a frutose TRATAMENTO NÃO FARMACOLÓGICO  Esclarecimento ao paciente  Orientação dietética  Diário de dor  Psicoterapia, Terapia cognitiva  Hipnose DOR PELVEPERINEAL  Queixas urológicas, ginecológica e proctológica.  Localização:   Generalizada na região pelviperineal Referida • • • • Região anterior e posterior da coxa Região glútea Abdominal lombar CAUSAS  Afecções viscerais abdominais e/ou pélvicas  Doenças sistêmicas  Iatrogenias ANATOMIA  Arcabouço ósseo:      Articula-se com :     Ilíacos Ísquios Púbis Acetábulo Quinta vértebra- ligamento iliolombar Sacro e cóccix- ligamento sacrotuberoso e sacroespinhoso Fase anterior- sínfise púbica Delimitada por linha imaginária entres as espinhas ilíacas ântero-superiores  Superfície interna    Fase inferior    Músculo piriforme Músculo obturador Músculo levantador do ânus Músculos coccígeo Vísceras:        Parte do intestino delgado; Sigmóide; Reto Ureter Bexiga Útero e anexos Nervos, vasos sanguineos e linfáticos Ramos ventrais sacrococcígeo Plexo lombar e sacrococcígeo INERVAÇÃO  Plexo lombo-sacral ( ramos anteriores de L1 a L5 e S1 a S4) • N. ílio-inguinal – parede abdominal, peritônio, tegumento da porção súpero-medial da coxa, região pudenda e grandes lábios. • N. ílio-hipogástrico –m. transverso abdominal e oblíquo interno,peritônio, tegumento da porção lateral e rostral da crista ilíaca. • N. obturador- m.obturador e adutor, tegumento da fase medial das coxas. • R. musculares- m Quadrado lombar, m. psoas maior e menor  Plexo pélvico (ramos anteriores de L4 e L5, S1 a S3)   Plexo pudendo    R. musculares (m. piriforme, m. obturador). R. musculares (m. elevador do ânuse m. coccígeo). R. viscerais (n. hemorroidários médios, n. vesical inferior e vaginal. Sistema nervoso neurovegetativo    Plexo pélvico- seg. inf. colo útero, ligamentos cérvico-sacrais, vagina, vesical, uretra posterior, reto, sigmóide Plexo hipogástrico- fundo de útero, trompas, mesossalpinge, ligamento largo, fundo vesical, ceco e apêndice Plexo aórtico- ovários, 2/3 lat trompas, ureter pélvico  Lesões do peritônio  Gastrintestinais  Urológicas  Ginecológicas  Aparelho locomotor  Neuropatias  Doenças sistêmicas  Sem causa aparente  Fatores psicológicos Síndrome ureteral      Urgência urinária, aumento da freqüência urinária e dor supra púbica Diagnóstico de exclusão Mulheres em idade reprodutiva Remissão espontânea Tratamento     Cirúrgico- estenose uretral Relaxantes musculares Terapia cognitiva Eletroestimulação Vulvodínia  Caracterizada como desconforto vulvar  Dispareunia,  Sensação de queimação, muitas vezes associada a queixas urinárias.  Exame    observar infecção Coloração Tratamento• antidepressivo tricíclico e gabapentina • Bloqueio sacral • Específico para causa