Doenças respiratórias na infância

Propaganda
Doenças respiratórias na infância
Ivas de repetição
IVAS de repetição
• Meu filho vive resfriadoO que fazer?
IVAS de repetição
•
•
•
•
O que é preciso conhecer para responder de
modo adequado à esta frequente queixa
materna?
Epidemiologia das IVAS
As sd. clínicas das IVAS
Conceito de convivência saudável com as IVAS
Conceito de “IVAS de repetição
Doenças respiratórias: epidemiologia
Na infância responsáveis por:
- 40 a 50% da demanda na atenção básica e na
emergência
- Grande número de internações
- Representação importante na mortalidade
especialmente em <5anos de idade
IVAS epidemiologia
• Criança: faixa etária, desnutrição, baixo peso
ao nascer, anemia carencial, atopia,
experiência imunológica, d. cardiopulmonares
crônicas, estado imunitário, malformações
congênitas
• Agente: vírus x bactéria, flora habitiual
• Condições de vida: habitação (aglomeração,
umidade, insolação, ventilação), tabagismo,
acesso a serviço de saúde, poluição ambiental.
IVAS
• Convivência saudável: 5 a 8 episódios/ano,
curta duração (7 a 10d), sem complicação,
sem sintomas significantes entre os episódios,
sem comprometimento do estado geral ou da
evolução pondo-estatural
• Convivência patológica: Ivas de repetição,
repetição monótona da sd., sd. predominante
em um local.
IVAS
Conceito de IVAS de repetição: síndromes
clínicas repetitivas com localização monótona
e predominante.
• Otite de repetição
• Faringotonsilite de repetição
• Rinossinusite de repetição
Infecções respiratórias de vias aéreas
superiores: epidemiologia
• 6m a 5a de idade 5 a 8 episódios/ano com
pico entre 9 e 18meses de vida
Rinofaringite aguda (resfriado
comum): aspectos clínicos
• Lactente: febre, irritabilidade, obstrução nasal,
tosse, vômitos, diarréia, anorexia, distúrbios
do sono.
• Pré escolar e escolar: rinorréia, obstrução
nasal, tosse, mal estar, cefaléia, irritação
faríngea
- Também febre e conjuntivite
Rinofaringite aguda (resfriado
comum): aspectos clínicos
Evolução
• Duarção de 5 a 7 dias, podendo durar 10 a 14
dias
• Rinorréia purulenta surge após alguns dias do
início do quadro
Quando rinorréia purulenta persiste após 14
dias com piora da tosse e da aceitação
alimentar: pensar em sinusite e adenoidite
Infecções respiratórias de vias aéreas
superiores
Quando predomina otite média
OMA
• OMAS  4º - 5º dia de evolução de resfriados
ou gripes
OMA:quadro clínico
• Dor à compressão do tragus auricular: não é
OMA
OMA quadro clínico: complicações
Complicações suprativas:
• Meningite
• Mastoidite
(principalmente em menores de 2a)
OMA evolução
• Persistência de fluído na orelha média após
OMA: até 3 meses após diagnóstico
Mais tempo que isso = OM com efusão
persistente
(aqui tinha um gráfico que não vou fazer)
Otite média com efusão
• Efusão que persiste por mais de 3 meses após
OMA
• Para avaliar a acuidade auditiva e a
necessidade de intervenção cirúrgica
(colocacão de tubos de ventilação)
• Encaminhar para ORL?
Otite média aguda recorente
• Definição: 3 ou mais episódios de OMA em 6
meses
ou
• 4 ou mais episódios em 12 meses
OMA recorrente: fatores de risco
•
•
•
•
•
1º episódio de OMA antes do 6º mês
Permanência em escolas e creches
Desmame precoce
Mamar deitado
Ambiente físico desfavorável: fumante passivo,
exposição excessiva a agentes infecciosos e irritantes
• Hipertrofia de adenóides
• Atopia respiratória
• Doenças genéticas ou de malformação craniofacial
OMA recorrente: abordagem
terapêutica
• Controles dos fatores de risco
• Imunização
OMA recorrente: abordagem
terapêutica
Imunização
• Vacina contra gripe – crianças > 6m que
frequentam a creche
• Vacina anti-pneumocócica:
- polissacarídea 23 valente (>2a de idade),
- 7 valente, conjugada (<2a de idade)
Rinosinusite aguda
Epidemiologia:
• 80% dos casos de sinusite são uma
complicação do resfridado
• 5 a 10% dos resfriados se complicam com uma
sinusite
• Prevalência em crianças:30%
Diagnóstico: clínico!
Rinussinusite aguda
Quadro clínico:
• Rinorréia purulenta – 80% dos casos
• Tosse persistente – 50% dos casos
• Febre – 50% dos casos
• Dor facial, alterações olfativas, cefaléia,
halitose, otalgia e dor dentária – menos
frequentes
Rinossinusite de repetição
Quando predomina a quaixa de nariz
constantemente tampado e/ou escorrendo ou
meu filho vive resfriado  diagnósticos
diferenciais:
Rinofaringite de repetição (principalmente
lactentes que frequentam creche), rinite
alérgica (>3a), hipertrofia de adenóides, rinite
vasomotora, rinite medicamentosa, outros
Faringotonsilite aguda
Etiologia infecciosa
• Vírus em 80% dos casos
• Bactérias de 15 a 20% dos casos (strepto betahemolítico do grupo A = 90%)
Faringotonsilite de repetição
Definição pelo número de episódios
bacterianos:
• 7 episódios em 1 ano
• 5 episódios/ano em 2 anos consecutivos
• 3 epis;odios/ano em 3 anos consecutivos
Faringotonsilite de repetição
• Abordagem diagnóstica:
Acompanhar a criança com suspeita de
faringotonsilite de repetição para comprovar
se os quadros são virais ou bacterianos
Faringotonsilite de repetição
• Abordagem terapêutica:
• Como geralmente a flora é mista com
predomínio de estrepto beta-hemolítico,
Haemophilus influenzae e Staphylococcus
aureus  drogas de maior espectro
(amoxicilina-clavulanato ou cefalosporinas de
segunda geração por 10 dias)
Indicações de adenotonsilectomia
• Obstrução respiratória alta por aumento de
adenóides ou das tonsilas com desconforto
respiratório – apnéia de sono e hipoventilação
pulmonar
• Interferência da deglutição
• Suspeita de malignidade (aumento unilateral
de tonsila)
Download