História e Sociologia da Farmácia Custódia Fonseca Programa A História da Farmácia A Medicina e a Farmácia na Antiguidade Do Islão ao Renascimento A Farmácia do Renascimento Da Revolução Científica ao Iluminismo A Farmácia Contemporânea A Farmácia em Portugal nos séculos XV e XVI A Farmácia em Portugal nos séculos XVII e XVIII Avaliação A avaliação de conhecimentos das aulas teóricas será feita através de uma frequência (70% no total), da apresentação oral de um tema (30%), Nota final = frequência x 0,7 + apresentação oral tema x 0,30 Só serão admitidos a exame final os alunos que tenham tido nota igual ou superior a 10 na apresentação oral. Serão dispensados do exame final, os alunos que tenham obtido nota final média igual ou superior a 10 (dez). A nota final do exame corresponde a 100%. Bibliografia 1. J. R. Pita; História da Farmácia, Livraria Minerva Editora, Coimbra, 2000. 2. J. M. L. Piñero; Breve historia de la medicina, Alianza Editorial, 2001; 3. Bynum, W. F. e Porter, R; Companion Encyclopedia of the History of Medicine, London & New York, Routledge, 1997; 4. Conrad, L. at al.; The Western Medical Tradition. 8000 BC to AD 1800. Cambridge: Cambridge University Press, 1995; 5. Kiple, K. F.; The Cambridge World History of Human Disease; Cambridge: Cambridge University Press; 1993; 6. Porter, Roy; The Cambridge Illustrated History of Medicine. Cambridge: Cambridge University press, 1996; 7. Weatherall, M. In search of a cure. A history of pharmaceutical discovery. Oxford: Oxford University Press, 1990; 8. Pagina pessoal do Prof. Drº José Pedro Sousa Dias da Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa: http://www.ff.ul.pt/paginas/jpsdias/index.html Evolução da História da Farmácia Séc XIX: apareceram as primeiras introduções históricas sobre a farmácia em livros de texto alemães 1847- Espanha – C. Mallaina e Q. Chiarlone: 1ª obra dedicada à História da farmácia. 1853 – França – A. Phillippe escrita em francês. Esta obra deu origem à alemã de J. F. H. Ludwig (1855) 1834-1878 – Pedro José da Silva: 1ª obra portuguesa de investigação. O reconhecimento institucional e académico ocorreu com a escola alemã com os trabalhos de: J. Berendes (1837-1914) H. Peters (1847-1920) H. Schelenz (1882-1960) Figura: Julius Berendes (1837-1914) e Hermann Schelenz (1848-1922) História da Farmácia desenvolve-se sobre 3 eixos: Nas instituições do ensino superior Sociedades científicas a ela dedicadas Museus de farmácia Espanha foi o 1º país a fazer a inclusão da História da farmácia no currículo farmacêutico em 1852. Portugal ocorreu o primeiro doutoramento em História da farmácia 1991. França apareceu a 1ª sociedade dedicada à história da Farmácia Objecto de estudo da história da farmácia George Urgang (1882-1960): definiu-o como sendo o farmacêutico e o exercício farmacêutico; desvantagem: fica de fora a história das ciências farmacêuticas Escola dos Annales “Farmácia” usada para denominar uma profissão e uma área técnico-científica. O medicamento como objecto “Farmácia” usada para denominar uma profissão e uma área técnico-científica. Objecto: relação entre os medicamentos e os organismos vivos. O medicamento é objecto da história da farmácia. História da farmácia é a disciplina que estuda a relação homem-medicamento no tempo. Formas de abordar a história da farmácia Estudar as transformações sofridas pelas teorias e conceitos científicos relacionados com os medicamentos; (está ligado a história das ciências). Estudar as transformações ocorridas na relação profissional-medicamento-sociedade; (ligada à história económica-social). Fontes e métodos: fontes históricas Fontes históricas: são os vestígios da actividade humana no passado. Tipos de fontes históricas Materiais: instrumentos de trabalho; monumentos; moedas, etc Escritas: ex carta de boticário, receita, farmacopeia, periódico farmacêutico Iconográficas: são as imagens; como a gravura, uma fotografia, um filme. Orais Como estudar as fontes? O método utilizado é a critica histórica. Consoante as fontes as operações do estudo dos documentos são: Busca (heurística) Verificação em termos de autenticidade (crítica externa) e em termos de credibilidade (crítica interna) Interpretação (hermenêutica) Síntese