- Luciana Campos Psicóloga

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DISLEXIA e OUTROS PROBLEMAS
DE APRENDIZAGEM
PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM
II
Professora: Luciana Campos
Aula 8– 2015.2
Cognição e
Aprendizagem:
“Cognição relaciona-se ao processo de
conhecer. Trata-se de um conjunto de atividades
e processos pelos quais um organismo adquire
informações e desenvolve conhecimentos. Os
processos cognitivos envolvem memória,
categorização, atenção, resolução de
problemas, tomada de decisões, tipos de
raciocínio e linguagem. Assim, a cognição referese aos mecanismos mentais que organizam a
informação sensorial, interpretando, classificando
e organizando estas. É preciso relacionar
cognição e aprendizado.”


(Site Luciana Campos)
O que envolve a
aprendizagem...

Nesta aquisição
interferem o afeto
(maturidade, família,
professor, amigos...),
cognição (genética
atrelada ao
desenvolvimento) e
ambiente (social,
cultural, familiar).

Nos centraremos hoje
em alguns problemas
de ordem cognitiva.
NEUROBIOLOGIA DA
DISLEXIA
DEFINIÇÃO DE DISLEXIA

“Dislexia é um transtorno específico
da leitura caracterizado por
dificuldades de reconhecimento
de letras, decodificação e
soletração de palavras. Tais
alterações são decorrentes de um
comprometimento de habilidades
fonológicas”.
(TEIXEIRA, 2006: p.117)
A escrita do disléxico...

A dislexia causa
grande dificuldade
na leitura e
problemas na
escrita, provocando
prejuízos desde a
alfabetização até a
idade adulta. O
transtorno acomete
mais meninos que
meninas e atinge de
3 a 4% da
população
O processo de leitura

É um processo complexo e compreende 2 etapas:

1) A primeira é a atividade de análise dos grafemas
(letras) e do som- decodificação- e reconhecimento
de palavras, com acesso ao seu significado.

2) A segunda refere-se ao processo de construção, na
qual ocorre a formação de frases e o acesso aos seus
significados, a compreensão dos enunciados e à
relação com conhecimentos prévios.
Disléxicos apresentam problemas na primeira e na
segunda fase, da construção, já estão exaustos pelo
esforço feito na primeira fase.
Algumas dificuldades...

Análise de conteúdos.

Leitura lenta.

Dificuldades de assistir filmes com
legenda.

Dificuldades com outros idiomas.

Dificuldades para escrever,
apresentando trocas, omissões ou
inversões.

Erros de concordância verbal.

Tentativa de adivinhação de
palavras.
DISORTOGRAFIA
“A Disortografia caracteriza-se por troca de fonemas na
escrita, junção (aglutinação) ou separação indevidas das
palavras, confusão de sílabas, omissões de letras e
inversões. Além disso, dificuldades em perceber as
sinalizações gráficas como parágrafos, acentuação e
pontuação.
Devido a essas dificuldades o indivíduo prepara textos
reduzidos e apresenta desinteresse para a escrita. A
Disortografia não compromete o traçado ou a grafia.
Um sujeito é disortográfico quando comete um grande
número de erros. Até o terceiro ano (2ª série) é comum que
as crianças façam confusões ortográficas porque a relação
com sons e palavras impressas ainda não estão dominadas
por completo.”
(Site psicopedagogia lúdica)
Exemplo de disortografia:
DISGRAFIA
“A Disgrafia (dis=dificuldade e grafia=grafar/escrever) é um
transtorno da escrita resultante de um distúrbio de
integração visual-motora, que afeta a capacidade de
escrever ou copiar letras, palavras e números.
Trata-se de um transtorno funcional e apresenta-se em
crianças com capacidade intelectual normal, sem
transtornos neurológicos, sensoriais, motores e/ou afetivos
que justifiquem tal dificuldade. Apesar de alguns autores
terem visões diferentes quanto ao termo disgrafia e
disortografia, abordaremos a disgrafia como sendo um
prejuízo que o indivíduo possui na execução do ato motor
destinado à escrita e não das trocas, omissões, inversões e
contaminações de letras/palavras, que seriam
características da disortografia.”
(Site psicopedagogia lúdica)
DISCALCULIA
“Discalculia não é uma doença. Nem é necessariamente
uma condição crônica. Nosso corpo e mente dão forma a
um equilíbrio dinâmico que esta constantemente em
mudança se adaptando às novas situações. As habilidades
cognitivas de um estudante podem progredir além de seu
diagnóstico original. Os estudantes podem ter uma vida
normal fora das dificuldades matemáticas específicas,
embora os problemas frequentemente tendam a
remanescer com eles na vida adulta. É importante
compreender que as avaliações são somente válidas por
um tempo relativamente curto, um ano para crianças e
adolescente e menos de dois anos para adultos.”
(Site psicopedagogia lúdica)
O que fazer?

Diagnóstico precoce e encaminhamento à fonoaudióloga.

“A primeira tarefa do professor é resgatar a autoconfiança
do aluno. Descobrir suas habilidades para que possa
acreditar em si mesmo ao se destacar em outras áreas.
O papel do professor é dirigir um olhar flexível para cada
aluno que tenha dificuldade, é compreender a natureza
dessas dificuldades, buscar um diagnóstico especializado,
uma orientação para melhorar o dia-a-dia da criança, e se
instrumentalizar, pois há muitos professores que lecionam e
não sabem o que é dislexia.”
 (site psicopedagogia lúdica)
BIBLIOGRAFIA:

TEIXEIRA, Gustavo. Transtornos Comportamentais na
Infância e adolescência. RJ: Editora Rubio, 2006.

WEISS, Maria Lúcia Lemme. Psicopedagogia Clínica: uma
visão diagnóstica dos problemas de aprendizagem
escolar. RJ: DP &A, 1999.

http://psicopedagogialudica.blogspot.com.br/p/blogpage.html, acesso em 19 de outubro de 2015.

http://www.ciencia20.up.pt/index.php?option=com_cont
ent&view=article&id=843, acesso em 19 de outubro de
2015.

http://www.lucianacampos.psc.br/novo/index.php?optio
n=com_content&view=article&id=111:avaliacaocognitiva-e-problemas-de-aprendizagem-como-aavaliacao-psicologica-podeajudar&catid=2&Itemid=267&lang=en, acesso em 21 de
outubro de 2015.
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