As organizações vistas como cérebros Realizado por: Hugo Pereira Organizações como cérebros Definição: – O cérebro é visto como um sistema de processamento de informações. Máquinas Vs cérebros – Segundo a experiência de Karl Lashley: • A informação não está centrada em pontos específicos do cérebro • Se se retirar determinadas quantidades do córtex do cérebro ele continua a desempenhar a sua função • Se se remover peças de uma máquina (um rádio p.e.), ele deixa de funcionar Organizações como cérebros Racionalidade das organizações: As pessoas (segundo Herbert Simon): – Agem com base em informações incompletas; – São apenas capazes de explorar um número limitado de alternativas relativamente a uma decisão; – São incapazes de dar valores precisos aos resultados obtidos. Estes factores rotinizam, fragmentam e inibem os processos de tomada de decisão Organizações como cérebros Tratamento da incerteza: Utilização de procedimentos que visem reduzir a necessidade de informação – criação de tarefas autolimitadas Aumentar a capacidade de processar informação – investimento em sofisticados sistemas de informação. Solução encontrada – introdução dos computadores e microprocessamento. Mas será que as organizações se tornarão inteligentes?? Cibernética Definição: – É um conceito que caracteriza processos de troca de informações através dos quais máquinas e organismos combinam-se em comportamentos de auto-regulação; Solução: Feedback negativo – Permite que um sistema se auto-regule,através de um processo de onde há detecção do erro e correcção automática. – Os organismos vivos operam de maneira semelhante: quando o calor do nosso corpo aumenta , o cérebro e o sistema nervoso leva-nos a suar, diminuir de velocidade e a respirar duma forma mais pesada. Cibernética A cibernética realça 4 princípios chave para a aprendizagem nos sistemas: – – – – Capacidade de sentir, monitorizar e explorar o ambiente; Relacionar essa informação com as suas normas operacionais; Detectar desvios significativos dessas normas; Iniciar uma acção correctiva. Se o ambiente se alterar as normas estabelecidas serão inapropriadas para o sistema – o sistema de feedback negativo termina. Aprender a aprender Definição: – Capacidade de autoquestionamento, questiona-se a relevância das normas de funcionamento Muitas organizações falham, porque – Estabelecem objectivos, metas; – Sistemas recompensam o sucesso e pune as falhas; – Aquilo que as pessoas dizem é diferente daquilo que fazem. Incerteza É necessária uma nova filosofia de administração: – Uma organização que aceite erros e incerteza – Encorajar a análise e resolução de problemas complexos que reconheçam a importância de explorar diferentes pontos de vista – Evitar a imposição de estruturas de acção em ambientes organizados. Os objectivos, metas e alvos têm um carácter predeterminado. • Prática japonesa usa ritual ringi:é um processo de tomada de decisão colectiva no qual um documento passa de gerente em gerente antes de aprovação – Implementar estruturas que suportem os princípios anteriormente apresentados. Sistemas holográficos Definição: – Usa câmaras sem lentes de modo a registar informação num disco fotográfico, de maneira a armazenar o todo em todas as partes. O cérebro tem um carácter holográfico – Cada neurónio está ligado a centenas e milhares de outros, permitindo um sistema de funcionamento que é simultaneamente genérico e especializado. Sistemas holográficos Repousa sobre a implementação de 4 princípios : – Funções redundantes: é um meio de se construírem os todos em cada parte; a especialização e generalização – Variedade de requisito: ajuda a promover orientações práticas para o planeamento das relações parte-todo, mostrando exactamente quanto do todo precisa de estar em cada parte – Aprender a aprender e mínima especialização critica: mostram como se podem desenvolver capacidades de autoorganização