Marcio Colazingari Mário Dal Santo Lidia Codo Rafael Gomes Lucas Parisi Gustavo Mamome Wilson Sukorski Riane Moraes San Mascarenhas OLSP Orqestra de Laptops de São Paulo Concerto Para Orqestra Wilson Sukorski / 09 www.sukorski.com/OLSP A Orqestra A orqestra (sem u) de Laptops foi formada por Wilson Sukorki durante o ano de 2008 com o objetivo específico de realização de experimentos no campo da música digital, através de improvisações musicais comandadas por partituras gráficas de diversas naturezas além de outras estratégias póeticas de discurso temporal. Sobre este conceito, foram criadas 3 músicas originais : Celestium, Half an Idiot e eTea, para uma formação básica de 10 músicos e seus laptops geniais. Todo o repertório tem a duração de 57 minutos. Trabalhando com plataformas diversas (mac, pc e linux), utilizando desde programas livres tipo PD Pure Data e seus controladores, Csound / Blue, passando por Live, Reason, Pro Tools e Logic, entre vários outros, a orqestra é um espaço muito interessante de experimentação sonora e musical – talvez única no País em virtude de sua diversidade e de sua proposta. Def :: A OLSP é uma orquestra montada em “bluetooth”. Sua base é o invisível. É o momento. É a janela temporal. A rede propicia não só sincronicidade dos eventos, mas também a troca de dados em tempo real entre máquinas e mentes, partilhando temporalidades individuais dentro de um tempo comum coletivo – assim facilitando a realização de partituras inter códigos. Sincronia e dissincronia virtual – diástole e sístole de sutis modificações na pressão do ar – o velho e bom som – e seu balé no espaço tempo. Devoradora de sonoridades as mais diversas, as pequenas máquinas digitais – laptops e agregados são em si mesmas micro usinas ou “orchestras in a box”, e, através de vários tipos de softwares e interfaces da mais alta tecnologia, transformam / transmutam em hiper instrumentista, seu pilotomúsico-produtor-em-tempo-real. Esta é a essência do processo criativo da OLSP. Liberdade e coletividade. A OLSP é também uma homenagem póstuma à finada orquestra sinfônica tradicional e uma ruptura – tipo pontapé no traseiro - com a indigência cultural das bandas de rock e outros grupelhos assemelhados do pop comercial pré download - e ao mesmo tempo - um convite aberto e participativo a que DJs, produtores e outros profissionais solitários busquem por gregarismo – esta qualidade tão musical. Concerto para orqestra Repertório 01 – Abertura VS1 (7’) 02 – Celestium (12’01) 03 – MZ 40 (7’34) 04 – Quart an idiot (7’00) 05 – Sensor Dance (4’33) 06 – E-tea (17’11) 07 – Música de Amor (6’12) 08 – e-Buzz (6’) 01 – VS1 Versão para theremin solo e eletrônica de um excerto do projeto “Vermelho Sangue” de Luiz Duva e Wilson Sukorski, realizado pela primeira vez em 2005. Uma pulsação constante como um coração em beat acelerado, nuvens e descontinuidades. A presença do instrumento é sentida como uma iteração com o pulso omnipresente, pequenos escorregões levando a frequências sustentadas que surfam e acrescentam elementos ao todo. 02- Celestium Totalmente concebida em termos de proporções geométrias, em sentido temporal, extraídas do livro “Biomath the geometry of Art and Life” de Matila Ghyka (1946). Um estudo seminal que deu origem à uma compreensão da extensão da matemática ao vários aspectos da natureza, o que levou, mais tarde, ao desenvolvimento dos fractais, das geometrias não euclidianas e, por extensão, às lógicas não lineares. Celestium é uma partitura de improvisação temporal controlada à processos de produção sonora primevos : massas, rítmos, pontos e iteração + seus desdobramentos sintáxicos : massa fixa ou variável; rítmos regulares ou irregulares; pontos por densidade ou largura; iteração fixa ou variável. Mais ainda acrescidos de moduladores : massa fixa por frequência ou massa fixa por timbre; massa variável periódica ou aperiódica; assim por diante. Todas as indicações fazem parte de uma estrutura temporal que é montada tal um corpo humano e suas proporções (que segundo pitagóricos renomados se extenderiam também ao cosmos). A estes processos sonoros são acrescentados vídeo projeções e performance corporal de 2 corpos nús. Tal estátuas vivas pós modernas, onde a perfeição se materializa. 03 - MZ-40 Desconstrução temporal da famosa “Sinfonia em Sol menor - op.40” de Wolfgang Amadeus Mozart. Vários trechos são transformados por programas timbrísticos muito especiais. A superposição das diversas versões da sinfonia tomada aqui em MIDI, são diferentes em cada laptop formando uma “confusão sinfônica” muito bem planejada. 04 - Half an Idiot Noise music para 10 hiperinstrumentistas e videoprojeções. Uma extensa gama de materiais vocais totalmente transmutados em direção a um súbito momento de suspensão – uma singularidade - onde algo inexplicável acontece, e que não vamos perder tempo aqui tentando explicá-lo. Explora vasta gama de ruídos e suas derivadas aleatórias na micro física sonora. Cadeias de Markov, distribuições estatísticas e muito ruído.... 05 Sensor Dance (4’) Música criada com o resultado de “momentos” lidos em 8 sensores e 12 disparadores instalados no palco. Estes sensores ativam controles em software via MIDI e são programados para transformar o material sonoro musical – aquilo que está sendo tocado ao vivo. Uma performer / bailarina e seu movimento nos feixes de luz, ora dispara, ora transforma o sinal sonoro em tempo real. Sensores LDRs e infravermelhos. ...o sintático mover-se do diamante no feixe de luz do espaço, a consistência da cor, e do véu, alinha o tempo-machado e que rompe em pedaços o amanhecer. Enquanto o sol só sabe que sobe, assobiando a estrofe strogonofe.... 06 - eTea “Lounge” em ritmos exóticos sobre essências e outras relações olfativas e suas reverberações no universo auditivo. Para “chef” ou “perfumista” explorando odores e outras características olfativas. Para 7 hiperinstrumentistas, 1 hostess e chef de cuisine e projeções visuais. Trata-se de a preparação de chás muito perfumados em fogões placas elétricas em 3 chaleiras com apito de aviso de fervura. eTea – “partitura” de organização Temporal 07 Música de Amor Para celular, narradora/atriz, receptor e 7 laptops. Uma turbulenta relação chega ao palco. Um celular toca, alguém atende. “não, agora não”.... “por favor, amor !!”. Inicia-se uma conversa surreal, uma história de amor urbana e pós sexista. Sublinhada por trechos e colagens de canções de amor das mais variadas. É apenas mais uma música de amor !! OLSP - Apresentações FILE – Hipersônica - 08.8.08 Virada Cultural Paulista – Rib Preto - 17.5.09 SESC Paulista – 30.5.09 Praça Victor Civita – SP 27.9.09 FILE HIPERSÔNICA 08.8.08 3 Movimentos para Orqestra FILE HIPERSÔNICA 08.8.08 3 Movimentos para Orqestra Virada Cultural Paulista Ribeirão Preto (17.5.09) Virada Cultural Paulista Ribeirão Preto (17.5.09) Virada Cultural Paulista Ribeirão Preto (17.5.09) OLSP - Pessoal REGÊNCIA E cOMPOSIÇÕES HIPERINSTRUMENTISTAS Wilson Sukorski Marcio Colazingari PERFORMance Riane de Morais San mascarenhas PRODUÇÃO Midiamental Rafael Gomes Lucas Parisi Lidia Codo Gustavo Mamone mario dal santo Wilson Sukorski Rider Técnico equipamento de áudio - Amplificação em estéreo (2 caixas e 1 subwooffer) ou em estéreo cruzado (4 caixas full range e 1 subwooffer) compatível com as dimensões do espaço. - 3 microfones : sendo 2 com “phanton power” e um microfone para voz - 2 retornos em estéreo para o palco palco : - 2 mesas grandes (2,00 mt por 0,80) para apoio dos laptops. - 1 mesa menor (1,20 por 1,00) para apoio dos fogões e chaleiras. iluminação : - foco aberto (tênue com contra plano) na mesa. - foco fechado (na mesa com fogão e chaleiras) para performance. - 2 focos fechados (no espaço definido) para a performance celestium. - corredor em vermelho na frente da mesa. projeção : - 1 projetor de vídeo com telão ou parede branca. - cabo para conexão em laptop mac. Contate OLSP Orqestra de Laptops de São Paulo www.sukorski.com/OLSP [email protected] Wilson Sukorski – 11 9304.3993