3.2 Ancilostoma duodenale

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ANCILOSTOMOSE (amarelão, doença jecatatu, mal-da-terra)
Família Ancylostomidae ( ankylos=curvo +
stomma=boca)
Subfamílias
•Ancylostominae – espécies apresentam dentes
na margem da boca.
•Espécie: Ancylostoma duodenale
•Bunostominae – espécies possuem lâminas
cortantes circundando margem da boca.
•Espécie: Necator americanus
• Estes nematódeos apresentavam distribuição
geográfica restrita aos locais de origem, porém
atualmente com a globalização, as espécies
tornaram-se cosmopolitas.
• A. duodenale era restrito ao continente europeu,
africano e asiático,
• N. americanus era restrito ao continente americano e
parte da África.
• A. ceylanicum era restrito a Taiwan.
• A ancilostomíase, no Brasil, tem como maior causador
o Necator americanus.
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Ancylostoma duodenale (clima temperado)
Adultos machos e fêmeas cilíndricos (9 a 13mm)
Cápsula bucal profunda
2 pares dentes dorsais – margem interna
1 par dentes triangulares subventrais – fundo cápsula
• MACHOS – menores fêmea, extremidade posterior com
bolsa copuladora
• FÊMEAS – extremidade posterior afilada com processo
espinhoso terminal
Bolsa copulatoria
Macho
Processo espinhoso
Fêmea
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Necator americanus (5 a 11mm) (clima tropical)
Cápsula bucal profunda
2 lâminas cortantes –subventral
2 lâminas cortantes –subdorsal
fundo cápsula – dente longo
• MACHO – bolsa copuladora desenvolvida
• FÊMEA – extremidade posterior afilada – sem processo
espinhoso
Ovos
Ancilostoma – 20 a 30 mil ovos/dia
Necator – 6 a 11 mil ovos/dia
Larva Rabditóide (L1 e L2 - solo)
Ovo
L1
L2
L1
L2
L3
12 a 24 h
3 a 4 dias
5 dias
Intestino delgado HOMEM (verme adulto)
Fezes com ovos
Eclosão e larva rabditóide L1
L2 (rabditóide) e produz nova cutícula interna
L3 - filarióide – LARVA INFECTANTE – não se alimenta
Larvas Filarióides (L3)
Ciclo Evolutivo
Vermes adultos
Duodeno
INFECÇÃO ATIVA – L3 – PELE
L3 penetração pele (30 min)
Circulação sangüínea e/ou linfática
Coração  artérias pulmonares
Passando pelos pulmões(L4) retornando faringe 
deglutição (Ciclo de Loss)
(L5) Final do duodeno - Adulto
Ciclo varia de 5 a 7 semanas
• MIGRAÇÃO pelos pulmões (2 a 7 dias) L3
perde cutícula e adquiri nova L4;
• INTESTINO DELGADO (8 dias) L4 fixa-se
duodeno e alimenta-se sangue 
transformação L5 após 15 dias  L5 em
adulta – 30 dias
INFECÇÃO L3 – VIA ORAL
Água ou alimento contaminado larvas L3
Estômago L3 perde cutícula
Migram intestino delgado 
duodeno penetram mucosa L4
Voltam luz intestino  fixam-se mucosa e iniciam
repasto sangüíneo L5
Adultos  cópula  produção ovos eliminados
através fezes
Patologia
• Local penetração
• Geralmente assintomática;
• Pele - lesões traumáticas , sensação de “
picada” , prurido e edema resultante processo
inflamatório e infecções secundárias.
• Período incubação – até surgirem sintomas
intestinais 1 a 2 meses e pode durar anos
ALTERAÇÕES PULMONARES
• passagem larvas – tosse de longa ou curta duração
PARASITISMO INTESTINAL
• Dor epigástrica;
• Diminuição apetite, indigestão, cólica;
• indisposição, náuseas, vômitos;
• Número parasitas alto ocorre:
– diarréia sanguinolenta;
– perda de peso;
– má absorção dos nutrientes.
• constipação – mais freqüentes quando ocorre
deposição dos ovos.
• Crianças com parasitismo intenso, pode ocorrer :
– diminuição proteínas e atraso no desenvolvimento
físico e mental.
• No intestino parasitas alimentam-se de sangue,
provocando :
– Danos na mucosa e capilares do intestino.
• Casos crônicos (grande número de parasitas) a perda de
sangue devido às hemorragias leva:
– à anemia por deficit de ferro, com perda de atividade
e capacidade intelectual.
• Os Ancylostoma são mais perigosos cada um consome
0,20ml por dia, enquanto o Necator, consome apenas
0,05ml.
Diagnóstico, Controle e Tratamento
• Diagnóstico:
– Clínico – sintomas
– Laboratorial – EPF e hemograma
• Medidas preventivas:
– saneamento básico, educação sanitária e
– suplementação alimentar de Fe e proteínas;
• Tratamento:
– Uso anti-helminto – mais de uso curativo;
– Albendazil, Mebendazol
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