DIAGNÓSTICO DOS POTENCIAIS GENÉTICOS DA SELEÇÃO BRASILEIRA DE CANOAGEM SLALOM ATRAVÉS DA DERMATOGLIFIA. FERREIRA,Heros Ribeiro (1) (2) (3) ; FERNANDES FILHO, José (1) (2) (4) (1) PROCIMH - UCB / RJ - BRASIL (2) LABIMH - UCB / RJ - BRASIL (3) PREPARADOR FÍSICO DA SELEÇÃO BRASILEIRA DE CANOAGEM SLALOM - BRASIL (4) EEFD / UFRJ - BRASIL E-mail: [email protected] / [email protected] - 2006 A canoagem é dividida basicamente em canoagem slalom e velocidade. O slalom é o estilo de descidas em rios, deve obrigatoriamente passar por balizas ou “portas” em momentos contra e outros a favor da correnteza. A canoagem de velocidade é o deslocamento do braco, em distância pré determinada, em menor tempo. O slalom é dividido entre C1 (canoa individual), C2 (canoa dupla) e K1 (caiaque individual). O presente estudo tem como objetivo diagnosticar os perfis genéticos da seleção brasileira de canoagem slalom através da dermatoglifia. Este estudo é analisado através da estatística descritiva e seguindo rigorosamente os padrões de análises dermatoglíficas do protocolo de Cummins & Midlo (1942). A população foi composta pelos atletas da seleção brasileira permanente de canoagem slalom, masculino, sendo N=10, destes C1(N=3), C2(N=2) e K1(N=5). Foram obtidos os seguintes resultados: o C1 foi estabelecida a fórmula digital AL=66,7%, L>W=33,3%, SQTL=86 e D10=10; o grupo C2 L>W=100%, SQTL=177 e D10=12 e grupo K1 L>W=60%, ALW=20%, L=W=20%, SQTL=162 e D10=14. Com nos resultados observamos que: os atletas de C1 apresentam SQTL e D10 baixos, o que caracteriza a força, potência e índice coordenativo baixo (SQTL/D10), confirmado pelo SQTL=86 e D10=10. O grupo C2 apresenta resistência intermediária, propriocepção complexa e índice coordenativo moderado (SQTL/D10), confirmado pelo D10=12 e SQTL=177 e o grupo K1 apresenta resistência de velocidade, propriocepção complexa, atividades de combinação motoras complexas pelo SQTL=162, D10=14 e L>W=60%. Concluímos que o grupo C1 apresenta como características importantes para canoagem slalom, a força e potência, o grupo C2 e K1 apresentam a propriocepção complexa. Observamos que cada grupo apresenta características genéticas diferentes demonstradas pela dermatoglifia, esta sendo uma ferramenta para otimização da orientação, seleção e na prescrição do treinamento na canoagem de slalom. Podemos concluir também que a dermatoglifia apresenta aplicabilidade direta como marcador genético. Este dado já é comprovado. Com base nos resultados de seus potenciais genéticos, o treinamento poderá atingir objetivos mais específicos. Não obstante, considera-se a interferência do meio (fenótipo), o qual pode influenciar, como variável limitante controlada. Recomendamos que mais pesquisas sejam realizadas. Palavras-chave: Seleção Brasileira, Canoagem, Slalom e Dermatoglifia.