teologia do novo testamento

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TEOLOGIA DO
NOVO TESTAMENTO
Prof.: Pr. Kenneth Eagleton
Definições:
• Teologia – estudo de Deus ou das crenças relacionadas
a Deus.
• Teologia Sistemática – “organiza os dados bíblicos de
uma maneira lógica ao invés de histórica. Ela tenta
reunir toda a informação sobre determinado tópico... de
sorte que possamos entender a totalidade da revelação
de Deus a nós sobre esse tópico.” É uma organização
por assunto.
• Teologia Bíblica – “é o estudo da revelação divina no
Antigo e no Novo Testamentos.” Ela tenta mostrar o
desenvolvimento do conhecimento teológico através
dos tempos do Antigo e do Novo Testamentos.
• Teologia do Novo Testamento – É o estudo da revelação
divina no Novo Testamento. Ela procura traçar os temas
centrais desenvolvidos através do Novo Testamento.
Continuidade / Descontinuidade do NT
Descontinuidade:
• 8-9 diferentes autores humanos
• Diferentes estilos de cada autor
• Diferentes públicos-alvo
• Diferentes objetivos ao escrever
• Diferentes assuntos tratados em
cada livro
Continuidade / Descontinuidade do NT
Continuidade:
• Inspiração e revelação do todo
• Os livros se complementam – cada
livro dá a sua contribuição
• Existe um “fio da meada” e um
bloco comum de teologia em todos
os livros
História do Progresso da Redenção
Criação  queda  julgamento 
aliança com Abraão (Antiga Aliança) 
a Lei  Cristo (encarnação, sofrimento
e morte, ressurreição)  Nova Aliança,
Igreja  Segunda Vinda de Cristo 
Julgamento Final (fim do tempo) 
eternidade futura: vida eterna, morte
eterna (novos céus, nova terra, Nova
Jerusalém)
Tese do Curso de Teologia do NT
“A nossa tese central é que o Reino de Deus é o
domínio redentor de Deus, dinamicamente ativo,
que visa estabelecer seu governo entre os seres
humanos; e que este Reino, que aparecerá como
um ato apocalíptico na consumação dos tempos,
já entrou para a história humana na pessoa e na
missão de Jesus com a finalidade de vencer o
mal, de libertar os homens do seu poder e de
propiciar-lhes a participação nas bençãos do
reinado de Deus. O Reino de Deus envolve dois
grandes momentos: o cumprimento no cenário
da história humana e a consumação no fim da
história.”
• Reino = domínio, governo,
autoridade (não no sentido de
território, povo, etc.)
• Reino de Deus = é um reino que
pertence ao soberano Deus e onde a
sua vontade é realizada.
• Dualismo escatológico: Reino de
Deus (1) para o aqui e o agora; (2)
para o século futuro
Reinado de Deus = Reino de Deus
O Período do NT
A Era Presente
A Segunda Vinda de Cristo
A Primeira Vinda de Cristo
O Período do AT
O Século
Futuro
Evangelhos Sinópticos
João Batista veio preparar o caminho
para a chegada do Reino de Deus
(Mt. 3:2, 3, 11).
Evangelhos Sinópticos
Satanás: opositor constante do Reino de Deus e do
Seu propósito redentor
– A tentação de Jesus (Lc. 4:1-13) – observar v.
5-6 – os reinos do mundo pertencem a
Satanás. Conhecido como o “príncipe deste
mundo” em Jo. 16:11.
– O Reino de Deus e o território de Satanás
convivem lado a lado no período em que
estamos. Por isso temos uma batalha
espiritual.
Evangelhos Sinópticos
O resultado da presença do Reino: Mt.
12:28-29 –
o Satanás foi “amarrado” por Cristo que
saqueou sua casa.
o Ele ainda não foi destruído (isto sucederá
no fim dos tempos).
o Os que entram no Reino não estão mais
sobre o domínio de Satanás e do pecado.
o A partir da primeira vinda de Cristo este
“aprisionamento” acontece toda vez que
Satanás (ou os demônios) são expulsos da
vida de alguém.
Evangelhos Sinópticos
• A vontade de Deus é feita nos céus; seu Reino
trouxe-a a Terra (Mt. 6:9-10)
• A nova era da salvação
– O Reino como um estado de benção presente – Mt.
23:13; 21:31;
– O Reino como um dom presente (vida eterna)  o dom
do governo divino – veja as bem-aventuranças
– O dom da salvação: salvação passado, presente e
futuro – Mt. 25:21, 46; Lc. 19:9-10
– A dádiva do perdão: perdão dos pecados – Mc. 2:10;
Mt. 18:23-35; Lc. 7:48
– A dádiva da justiça: buscar o Reino significa buscar a
justiça de Deus (Mt. 6:33), receber o Reino significa
receber a justiça que o acompanha.
• A justiça do Reino não é resultado do esforço
humano (justiça própria), mas é uma dádiva de
Deus.
• A essência do ensino ético de Jesus é a renúncia
de uma justiça auto-realizável.
Evangelhos Sinópticos
•
•
•
•
O Deus do Reino
O Deus que busca – Lc. 19:10
O Deus que convida (Mc. 2:15-17; Mt.
22:1ss; Lc. 14:16ss). Chamar = convidar.
Chamar não é uma convocação
obrigatória.
O Deus paternal (Mt. 13:43; 25:24; Lc.
12:32; Mt. 6:9-10). Ter Deus como pai é
uma benção e não é desfrutado por
todos, só pelos que entram no Reino.
O Deus que julga: tanto Israel (Mt. 19:28)
como todos aqueles que recusarem o
Reino de Deus (Mc. 8:38; Mt. 23:33).
Evangelhos Sinópticos
• O Mistério do Reino
– Mistério é o que era segredo e agora é revelado.
• “O mistério do Reino é a vinda do Reino para a
história como uma antecipação de sua
manifestação apocalíptica.” – Mc. 4:11-12 –
“É um novo descortinar do propósito de Deus
para o estabelecimento do seu Reino. A nova
verdade, agora dada aos homens pela revelação
na pessoa e na missão de Jesus, é que o Reino
que deveria acontecer em poder apocalíptico em
caráter final, como previsto em Daniel, entrou de
fato, de uma forma oculta, na esfera histórica do
mundo para atuar secretamente dentro dos
homens e entre os homens.”
Evangelhos Sinópticos
O Reino e a Igreja
• Mt. 16:16-18 – Jesus fala aqui sobre a edificação
da sua Igreja.
• Igreja (ekklesia) significa povo ou congregação
de Deus (Yahweh).
• O povo de Israel tinha rejeitado Jesus como o
Cristo. Mas aqueles que o aceitam (tanto judeus
com gentios) passam a ser o “verdadeiro Israel
de Deus”. São os que entraram para o Reino de
Deus.
• O Reino nunca deve ser identificado com a
Igreja.
Evangelhos Sinópticos
• O NT não iguala os crentes ao Reino
– Os primeiros missionários pregaram o Reino de
Deus, não a Igreja (At. 8:12; 19:8; 20:25; 28:23, 31)
– Nenhuma expressão nos Evangelhos iguala os
discípulos de Jesus ao Reino.
• O Reino gera (cria) a Igreja – parábola da rede –
Mt. 13:47-50
• A Igreja dá testemunho do Reino – Mt. 10:5-7
(envio dos 12 discípulos); Lc. 10:1-3, 9 (envio
dos 70); Mc. 13:10 – Israel não é mais
testemunha do Reino de Deus; a Igreja assumiu
o seu lugar
• A Igreja é o instrumento do Reino
• A Igreja é a detentora do Reino – Mt. 16:19
Evangelhos Sinópticos
A ética do Reino
• A ética de Jesus é a ética do Reino de Deus, é a vontade
de Deus. “A ética de Jesus incorpora o padrão de justiça
que um Deus santo requer dos homens em qualquer era.”
• A ética do Reino coloca uma nova ênfase sobre a justiça
do coração.
• “Quando um homem é restaurado à comunhão com Deus,
torna-se Filho de Deus e recebe um novo poder, o poder
do Reino de Deus. É pelo poder do reino de Deus que a
justiça do Reino é passível de ser alcançada.” Isto implica
em uma decisão e um compromisso radicais que dá as
costas à todas as outras relações. Este é o significado do
discipulado. É a renúncia da sua própria vontade para
seguir a vontade de Deus em sua vida.
Evangelhos Sinópticos
O Messias
• Messias (Masiah) = Cristo (Christos) =
“ungido”
• Este título é o mais importante pelo qual
os cristãos designavam Jesus, tendo
passado a ser um nome próprio. Jesus, o
Cristo ou Messias (At. 3:20), para Jesus
Cristo ou Cristo Jesus. Paulo usa quase
sempre “Cristo” (composto ou só) e
raramente usa “Jesus” sozinho.
Evangelhos Sinópticos
O Messias no AT
• Na teocracia os ungidos por designação
divina eram os sacerdotes, os reis e os
profetas. Eles eram separados como
homens de Deus para uma função
específica.
• Vemos referências no AT a um ungido de
Deus, um rei escatológico, que viria
libertar e trazer alívio ao povo de Deus.
Sl 2:2; Dn. 9:26; Is. 9 e 11; Zc. 9:9-10
Evangelhos Sinópticos
– Expectativa messiânica dos judeus
nos evangelhos. O povo esperava um
messias (Lc. 3:15) que seria filho de
Davi (Mt. 22:42) e que nasceria em
Belém (Mt. 2:5). Esperavam que ele
fosse um libertador messiânico
político, que os livraria da servidão
romana.
– Por isto Jesus não usou este termo em
público. (Mc. 8:29-30) Ele só foi
utilizado após a sua morte e
ressurreição, pois aí ficou bem claro
que tipo de messias ele foi.
Evangelhos Sinópticos
O Filho do Homem
• O “Filho do Homem” foi o modo favorito de Jesus fazer
referência a si próprio: é o único título que ele utilizou
livremente.
• O título nunca é usado por ninguém mais para designar a
Jesus (exceção de Estevão em At. 7:56).
• Não há evidência em Atos ou nas epístolas de que a igreja
primitiva tenha chamado Jesus de Filho do Homem.
• Dn. 7:13-14 – Esta passagem é a que provavelmente fez
com que os judeus entendessem o Filho do Homem como
um ser divino. Portanto, quando Jesus usou este título,
teriam entendido que ele reivindicava ser divino.
• A partir de Mc. 8:31, Jesus começou a falar de si mesmo
como o Filho de Homem que deveria sofrer e morrer.
Jesus inseriu o conteúdo do conceito sobre o Servo
Sofredor [Is. 53] no conceito do Filho do Homem.”
Evangelhos Sinópticos
O Filho de Deus
• A expressão “O Filho de Deus” é a mais
importante no estudo da auto-revelação de
Jesus. Ela nos aponta para a sua divindade.
• “Nos Sinópticos, Jesus nunca usa o título
completo para designar sua própria pessoa;
mas, muitas vezes fala de si mesmo como o
Filho.” Jesus usa só o termo “Filho”.
• O título é usado também pela voz dos céus
(Deus) no seu batismo (Mc. 1:11) e na
transfiguração, pelos evangelistas (Mc. 1:11),
pelos discípulos (Mt. 16:16), e pelos demônios
(Mc. 5:7).
• “Filho de Deus” não é equivalente a “Messias”.
Jesus é em essência Filho de Deus, enquanto
que Messias designa mais a sua função.
Evangelhos Sinópticos
O evento da crucificação:
• A morte de Jesus foi o objetivo do Sinédrio
• Pilatos também compartilha na sua morte, pois
reconheceu a sua inocência e não evitou a sua
morte.
• Jesus previu a sua paixão e morte. (Mc. 8:31;
10:33; Mt. 17:12; 20:18; Lc. 17:25)
• O significado da cruz:
– Mc. 10:45 – o resgate de almas
– Mt. 26:28 – para remissão de pecados
(instituição da Ceia do Senhor)
Evangelhos Sinópticos
O evento da crucificação:
• A morte de Jesus é messiânica (Jo. 10:11, 15,
17-18)
• A morte de Jesus é redentora: Mc. 10:45
• A morte de Jesus é substitutiva
• A morte de Jesus é sacrificial: Mt. 26:28 (Ex.
24:8).
• A morte de Jesus é escatológica: Mc. 14:25
• Jesus experimentou uma separação
momentânea do Pai (Mc. 15:34)
• A morte de Jesus é uma vitória contra Satanás –
Jo. 12:31; 16:11
Evangelhos Sinópticos
O evento da ressurreição:
• A crucificação tinha abatido os discípulos. Eles
estavam se escondendo e tristes (Mc. 16:10).
• A ressurreição os pegou de surpresa (Mc.
16:11). Eles não estavam esperando, apesar de
ter sido predito por Jesus.
• Todos os relatos sinópticos contam da visita
das mulheres ao túmulo na manhã do domingo.
• Além de encontrar com os discípulos em
Jerusalém, Jesus também os da instruções para
irem à Galiléia, onde também passou algum
tempo com eles
Evangelhos Sinópticos
O evento da assunção de Jesus :
Dois dos evangelhos sinópticos (Marcos e Lucas)
dão uma breve descrição da sua assunção.
MATEUS
• Cinco maiores discursos (compilações):
capítulos 5-7 (discipulado), 11 (missão),
13 (parábolas), 18 (relacionamentos) e
24-25 (futuro).
• Formulas para o final destes discursos:
7:28; 11:1; 13:53; 19:1; 26:1
MATEUS
•
•
•
•
•
Esboço de Mateus:
1:1 – 4:16 – Jesus, o Messias, com
ministério público na Galiléia
4:17 – 16:20 – crescimento da resposta e
da oposição
16:21 – 18:35 – propósito de sua missão
messiânica
19:1 – 25:46 – confronto do Messias com
a liderança religiosa
26:1 – 28:20 – sofrimento, morte e
ressurreição do Messias
MATEUS
• Apresentação dramática de Jesus como
o Messias de Israel.
• A palavra que melhor caracteriza a
perspectiva teológica de Mateus é
“cumprimento”.
• Cap. 12 – Jesus é superior as atividades
de Deus no AT:
• V. 6 – Jesus é maior do que o Templo
(sacerdote)
• V. 41 – Jesus é maior do que Jonas
(profeta)
• V. 42 – Jesus é maior do que Salomão (rei)
MATEUS
Temas principais da teologia de Mateus:
• Cristologia
– A cristologia de Mateus é “mais elevada” e mais
explicita do que a de Marcos e Lucas.
– Discípulos se dirigem a ele usando “Senhor” com
freqüência em Mateus (Marcos utiliza “mestre” ou
“rabi”).
– Nas passagens peculiares à Mateus, ele se preocupa
em apresentar a majestade de Jesus (25:31-46; 13:41;
16:28; 19:28; 28:18)
– Mateus inicia e conclui com Deus conosco 1:2 e 28:20
– Enfatizou: 1) o papel de Jesus como aquele em quem a
história e a esperança de Israel vieram a se cumprir, 2)
a singularidade de Jesus, como Filho de Deus, sem
pecado, o Senhor, o Rei, e Juiz, o sempre presente
“Deus conosco”.
MATEUS
Temas principais da teologia de Mateus:
• Jesus e a Lei
–
–
–
–
Jesus não veio abolir a lei e nem instituir um legalismo
Jesus veio cumprir a lei e os profetas (5:17)
A lei apontava para Jesus
O cumprimento da lei é, então, não uma nova lei, mas
um novo relacionamento com Deus.
MATEUS
Temas principais da teologia de Mateus:
• Israel, Jesus e a Igreja
– Mateus se preocupa com as raízes judaicas, com as
ligações com o AT e o ambiente cultural judaico.
– Jesus é o cumprimento da profecia de Os. 11:1 (Mt.
2:15). Daí por diante, pertencer a “Israel” deve
significar pertencer à Jeuss, e é por meio do seu
relacionamento com ele que seu povo, seja judeu seja
gentio, torna-se o Israel de Deus e constitui uma
comunidade distinta, o povo de Deus na Nova Aliança.
– Só em Mateus é que vemos chamados por Jesus
“minha igreja” (16:18)
– A outra passagem que fala da igreja é Mateus 18:15-20
MARCOS
• É geralmente aceito que o evangelho de
Marcos foi o 1º a ser escrito.
• O uso do termo “evangelho” aos quatro
primeiros livros do NT é provavelmente
por causa de 1:1.
• “evangelho” (euangelion) significa boas
novas, boas notícias. A boa notícia é
Jesus, como o Cristo, Filho de Deus.
MARCOS
Esboço de Marcos:
• 1:1-13 – Jesus como Messias e Filho de Deus
• 1:14 – 6:13 – ministério na Galiléia com
aceitação popular
• 6:14 – 8:26 – ministério mais amplo com
oposição crescente
• 8:27 – 10:52 – viagem à Jerusalém
• Caps. 11-13 – chegada a Jerusalém e confronto
com autoridades religiosas
• Caps. 14-16 – paixão, morte e ressurreição de
Cristo
Contraste entre Galiléia (lugar de revelação e
respostas) com Jerusalém (local de rejeição e
morte). Visto também em Mateus.
MARCOS
Temas principais da teologia de Marcos:
• Cristologia
– “Filho de Deus”, título usado em 1:1, constitui
o âmago da sua mensagem cristológica.
Título reconhecido pelo próprio Deus (1:11;
9:7), por espíritos imundos (3:11; 5:7), por
Jesus (12:6 em parábola; 14:61-62
abertamente), por um centurião romano
(15:39).
– Apesar da ênfase na divindade, apresenta
equilíbrio mostrando também sua
humanidade com o uso do título “Filho do
Homem”.
MARCOS
Temas principais da teologia de Marcos:
• Discipulado
– A ênfase teológica principal está na cristologia; mas,
uma outra ênfase secundária é a análise do que
significa seguir a Jesus. Isto fica particularmente
evidente entre 8:27 – 10:45, entre o ministério de Jesus
na Galiléia e a sua entrada triunfal em Jerusalém.
– Por um lado Marcos ressalta a falha dos discípulos em
compreender a missão de Jesus (6:52; 7:18; 8:21, 32 e
ss.; 9:10, 32-37; 10:13 e ss., 35-45).
– Por outro lado Marcos também dá ênfase no privilégio
do discipulado – 4:10-12, 33-34)
– Marcos também fala do sofrimento do discípulo pela
causa de Jesus (8:34-38; 13:9-13). Possivelmente seus
leitores já tinham tido a experiência deste sofrimento.
MARCOS
Temas principais da teologia de Marcos:
• Palavras e Proeza
– Marcos é um livro de ação, conflito dramático e
milagres surpreendentes.
– Apesar dele não apresentar um conteúdo longo de
nenhum ensino de Jesus, Marcos também dá ênfase
ao fato de que Jesus ensinava ao chamá-lo de
“mestre”.
LUCAS
Temas principais da teologia de Lucas:
• Oração:
– 7 relatos das orações de Jesus: 3:21; 5;16; 6:12; 9:18,
28-29; 11:1; 22:41-45
– Várias parábolas sobre oração: 18:1-8, 9-14;
– Exortações à orar: 6:28; 18:1; 21:36; 22:40, 46
• A história da salvação –3 estágios:
– Período de preparação – até a vinda de Jesus (o tempo
de Israel)
– Período do ministério de Jesus (o tempo de Jesus)
– Período desde a ascensão de Jesus (o tempo da Igreja)
– Lucas tem uma preocupação com o conceito de
salvação – uma iniciativa soberana de Deus em Cristo
que requer uma resposta a Jesus como salvador.
LUCAS
Temas principais da teologia de Lucas:
• Preocupação com os menos favorecidos na
sociedade
– Gentios – 4:25-27
– Samaritanos: 10:29-36; 17:11-19
– Pobres e proscritos: cântico de Maria 1:52-53; missão
para os pobres 4:14-20; a família de Jesus
compartilhou a pobreza 2:23-24 (cf. Lv. 12:8); denúncia
contra o materialismo insensível 12:13-34; 14:7-33;
16;1-31; 21:1-4  o Reino de Deus inverte os valores
do mundo.
– Mulheres – Lucas, único a citar: ressurreição do filho
de uma viúva 7:11-15; unção por pecadora 7:36-38; na
casa de Marta e Maria 10:38-41; cura de mulher
encurvada 13:10-13;
– Crianças: 18:15-17
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