Perfil Epidemiológico de pacientes com doença arterial obstrutiva periférica no HNSC em Tubarão – SC Área de Conhecimento: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS/CIÊNCIAS MÉDICAS E DA SAÚDE PUIC/UNISUL 2009-2010 Aluno: Eduardo Pereira Savi Curso de Medicina 10a fase Orientador: Daison José Trevisol Curso de Medicina UNISUL, Tubarão, SC foto Avaliar o perfil epidemiológico dos pacientes com doenças arteriais obstrutivas periféricas internadas no HNSC de Tubarão - SC. A aterosclerose é doença sistêmica que se desenvolve ao longo de várias décadas, piorando com o avançar da idade. A doença arterial obstrutiva periférica (DAOP) promove limitação funcional em conseqüência da isquemia e está associada a alto risco de morbimortalidade cardiovascular. A DAOP está associada a fatores de risco: Tabagismo (DM), (HAS) Dislipidemia Que podem levar ao desenvolvimento generalizado e progressivo de placas ateroscleróticas. Aplicado questionários em 85 pacientes internados no HNSC portadores de doença arterial obstrutiva periférica. Nos questionários foi abordado, gênero, Idade do paciente, escolaridade e renda mensal. Outros aspectos perguntados foram as comorbidades associadas à doença arterial obstrutiva periférica, tais como diabetes, hipertensão arterial, dislipidemia, se é tabagista ou ex-tabagista e outras doenças. Outros aspectos questionados foram a respeito do tratamento que o paciente obteve se cirúrgico ou clínico. A amostra foi calculada segundo a fórmula de Stevenson William (2004) M=Z².P.q/E² , para que a pesquisa obtivesse uma confiabilidade de 90%. Os questionários foram aplicados aos pacientes após o termo de consentimento livre e esclarecido. Após as coletas os dados foram armazenados no programa epidata para análise e exploração dos dados. O presente trabalho demonstra que a população acometida por doença arterial periférica apresenta idade acima de 50 anos . A DAOP é freqüente em pacientes masculinos e de nível escolar baixo. Outra variável associada positivamente a esta doença é a baixa renda. O diagnóstico complementar de doença arterial crônica no HNSC é realizado na maioria das vezes com auxílio da arteriografia. Os resultados mostram que, a DAOP esta relacionada com as comorbidades hipertensão arterial, extabagismo, Diabete Melito confrontando a favor com outros estudos. O Diabete Melitos e a Hipertensão Arterial e extabagismo são as comorbidades que mais estão presentes no doente internado por causa de doença arterial obstrutiva periférica. A DAOP constitui-se um problema de saúde pública, no entanto a comunidade de Tubarão e região necessitam de ações quanto aos hábitos saudáveis de vida e métodos de prevenção contra a arteriosclerose. 1 Durazzo A E S, Sitrângulo C J, Presti C, Silva E S, Luccia N. Doença arterial obstrutiva periférica: que atenção temos dispensado à abordagem clínica dos pacientes? J Vasc Br 2005;4(3):255-64. 2 Rehring TF, Sandhoff BG, Stolcpart RS, Merenich JA, Hollis HW. Atherosclerotic risk factor control in patients with peripheral arterial disease. J Vasc Surg. 2005; 41:816-22. 3 Seidel A C, Nagata A K, Almeida H C., Bonomo M. Epistemologia sobre amputações e desbridamentos de membros inferiores realizados no Hospital Universitário de Maringá. J Vasc Bras. 2008; 7(4): 308315. 4.Aragão J A, F P Reis, Neto R R B, Aragão M E C S, Marco A P Nunes, Feitosa V L C. Prevalência da doença arterial obstrutiva periférica em doentes com insuficiência renal crônica. J Vasc Bras. 2009;8(4):301-306. 5.Filho I T C, Pereira D A G, Carvalho A M B, Campedeli L, Soares M, Freitas J S. Confiabilidade de testes de caminhada em pacientes claudicantes: estudo piloto. J Vasc Bras. 2008;7(2):106-111. 6.Brasileiro J L, Oliveira W T P, Monteiro L B, Chen J, Pinho E L, Molkenthin S, Maldonat Azambuja . Santos4Pé diabético: aspectos clínicos. J Vasc Br 2005;4(1):11-21