Georg Wilhelm Friedrich Hegel

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Leonardo Carrijo Ferreira
Colégio Ressurreição Nossa Senhora
Uberlândia
2010
 Nasceu em 1770, em
Estugarda/Alemanha.
Escola-Tradição:Idealismo
Romantismo e Hegelianismo
(por ele próprio fundado).
A primeira e a mais importante obra de
Hegel, é a Fenomenologia do Espírito
Suas Idéias sobressaltantes são o
idealismo absoluto e a DIALÉTICA.

Filósofo da Totalidade, do Saber
absoluto, do Fim da História, da
dedução de toda realidade a partir do
Conceito;

Da Identidade que não concebe
espaço para o contingente, para a
diferença;

Filósofo do estado prussiano, que
hipostasiou o Estado.

Suas obras possuem a fama de serem difíceis, devido à
amplitude dos temas que pretendem abordar.

Sua filosofia é realmente difícil, Afinal, Hegel era crítico
das filosofias claras e distintas.

Para ele, o negativo era constitutivo da ontologia.

Sendo assim, a clareza não seria adequada para
conceituar o objeto.

Foi ele quem introduziu um sistema para
compreender a história da filosofia e do
mundo.

Chamado geralmente dialética: progressão
na qual cada movimento sucessivo surge
como solução das contradições inerentes ao
movimento anterior.

A Revolução Francesa constitui, para Hegel,
a introdução da verdadeira liberdade nas
sociedades ocidentais pela primeira vez na
história escrita.

A Dialética é uma das muitas partes do
sistema hegeliano objeto de má
compreensão ao longo do tempo.

Para Hegel, é preciso abandonar a idéia de
que a contradição produz um objeto vazio
de conteúdo.

Hegel dá dignidade ontológica à
contradição.

Bem como para o negativo. Hegel não
queria com isso dizer que absurdos como,
por exemplo, pensar que um quadrado
redondo fosse possível.

Hegel utilizou-se deste sistema
para explicar toda a história da
filosofia, da ciência, da arte, da
política e da religião,

Muitos
críticos
modernos
assinalam que Hegel parece
analisar
superficialmente
as
realidades da história a fim de
encaixá-las em seu modelo
dialético.

A obra hegeliana é fonte de inúmeras
controvérsias

A filosofia, não deixa de se referir a Hegel,
na medida em que se constitui como antihegeliana.

Além disso, várias tradições filosóficas
reivindicam algum legado hegeliano,
embora em geral não se intitulem tal
como hegelianas.

Exemplos dessas tradições são alguns
marxista, a da Escola de Frankfurt e
pragmatista.

Kant.

Goethe.

Spinoza.

Rosseau.
 Descartes.
 Maquiavel.
 Montesquieu.
 Fichte.
 Schelling.

Após seu falecimento, surgiram seguidores, onde em um
grupo obtinham-se opiniões contrárias a respeito,

Um campo onde encontrava-se jovens o interpretando com
sentido revolucionário. Chamados os jovens hegelianos
(Bruno Bauer, Ludwig Feuerbach, David Friedrich Straus,
Max Stirner e, o mais famoso, Karl Marx.

E seus seguidores da universidade em que trabalhou a
Universidade de Berlim, defendendo a ortodoxia evangélica
e o conservadorismo político
SURGE UM GRANDERENASCIMENTO

No século XX, tal fato deveu-se por ter sido
descoberto e reavaliado como progenitor
filosófico do marxismo por marxistas de
orientação filosófica,

Em parte devido a um ressurgimento da
perspectiva histórica que Hegel colocou em
tudo.

E em parte ao crescente reconhecimento da
importância de seu método dialético.
Fenomenologia do Espírito (Phänomenologie des
Geistes), 1806

Nesta obra Hegel pensa sobretudo na vida mais
viva, a que não tolera a fixação, o
endurecimento, nem a repetição monótona.

É um projeto completamente inédito: descreve
o processo típico da formação da consciência.

Ciência da Lógica (Wissenschaft der Logik), 1812/1816.

Enciclopédia das Ciências Filosóficas (Enzyklopaedie der
philosophischen Wissenschaften), 1817/1830.

Elementos da Filosofia do Direito (Grundlinien der
Philosophie des Rechts), 1817/1830.



Esquema dialético no qual o que existe de lógico, natural,
humano, e divino, oscila perpetuamente de uma tese para
uma antítese, e de volta para uma síntese mais rica.
A filosofia de Hegel é a tentativa de considerar todo o
universo como um todo sistemático. O sistema é baseado na
fé. Na religião cristã, Deus foi revelado como verdade e
como espírito.
Como espírito, o homem pode receber esta revelação. Na
religião a verdade está oculta na imagem; mas na filosofia o
véu se rasga, de modo que o homem pode conhecer o
infinito e ver todas as coisas em Deus.
Como espírito, o homem pode receber esta revelação. Na religião
a verdade está oculta na imagem; mas na filosofia o véu se rasga,
de modo que o homem pode conhecer o infinito e ver todas as
coisas em Deus.
 O sistema de Hegel é assim um monismo espiritual.Somente
através da experiência pode a identidade do pensamento e o
objeto do pensamento serem alcançados, uma identidade na qual
o pensar alcança a inteligibilidade progressiva que é seu objetivo.
 A verdade é conhecida somente porque o erro foi experimentado
e a verdade triunfou; e Deus é infinito apenas porque ele assumiu
os limitações de finitude e triunfou sobre elas. Similarmente, a
queda do homem era necessária se ele devia atingir a bondade
moral.

O sistema de Hegel dá conta
desse processo dialético em três fases:
Lógica
Natureza
Espírito

O sistema começa dando conta do pensamento de Deus "antes da
criação da natureza e do espírito finito", isto é, com as categorias ou
formas puras de pensamento, que são a estrutura de toda vida física e
intelectual. Todo o tempo, Hegel está lidando com essencialidades puras,
com o espírito pensando sua própria essência; e estas são ligadas juntas
em um processo dialético que avança do abstrato para o concreto. Se um
homem tenta pensar a noção de um ser puro (a mais abstrata categoria
de todas), ele encontra que ela é apenas o vazio, isto é, nada. No
entanto, o nada "é". A noção de ser puro e a noção de nada são opostas; e
no entanto cada uma, quando alguém tenta pensá-la, passa
imediatamente para a outra. Mas o caminho para sair dessa contradição
é de imediato rejeitar ambas as noções separadamente e afirmá-las
juntas, isto é, afirmar a noção do vir a ser, uma vez que o que ambas vem
a ser é e não é ao mesmo tempo. O processo dialético avança através de
categoria de crescente complexidade e culmina com a idéia absoluta, ou
com o espírito como objetivo para si mesmo.

A natureza é o oposto do espírito. As categorias estudadas na
Lógica eram todas internamente relacionadas umas às outras; elas
nascem umas das outras. A natureza, no entanto, é uma esfera de
relações externas. Partes do espaço e momentos do tempo
excluem-se uns aos outros; e tudo na natureza está em espaço e
tempo e assim é finito. Mas a natureza é criada pelo espírito e traz
a marca de seu criador. As categorias aparecem nela como sua
estrutura essencial e é tarefa da filosofia da natureza detectar essa
estrutura e sua dialética; mas a natureza, como o reino da
"externalidade", não pode ser racional seqüencialmente, de modo
que a racionalidade prefigurada nela torna-se gradualmente
explícita quando o homem aparece. No homem a natureza
alcança a autoconsciência.

Aqui Hegel segue o desenvolvimento do espírito humano
através do subconsciente, consciente e vontade racional.
Depois, através das instituições humanas e da história da
humanidade como a incorporação e objetivação da
vontade; e finalmente para a arte, a religião e filosofia, na
qual finalmente o homem conhece a si mesmo como
espírito, como Um com Deus e possuído da verdade
absoluta. Assim, está então aberto para ele pensar sua
própria essência, isto é, os pensamentos expostos na
Lógica. Ele finalmente voltou ao ponto de partida do
sistema, mas no roteiro fez explícito tudo que estava
implícito nele e descobriu que "nada senão o espírito é, e
espírito é pura atividade".

A dialética Hegeliana : a contradição é o motor do
seu pensamento.

Para ele, diversidade significa unicamente
contradição.

“O absoluto por fim não é Senão aquilo que ele é na
Realidade’’

Pressupôs que a historia da humanidade é um
processo através do qual a mesma tem feito
progresso espiritual e moral e avançado seu
autoconhecimento.

Apoiou-se na fé de que a história é a representação
do propósito de Deus e que o homem tinha agora
avançado longe bastante para descobrir o que:

“ Ele é a gradual realização da liberdade humana”.
 “Tudo que existe merece desaparecer” – Goethe
 A força destruidora é a força motriz do processo
histórico.
 TESE - afirmação
 ANTÍTESE
- negação
 SÍNTESE – negação da negação.
O
Estado político é a esfera dos interesses
públicos e universais no qual as contradições
estão mediatizadas e superadas.
 O Estado não é a expressão ou o reflexo do
antagonismo social, mas sua superação.
 É a unidade recomposta e reconciliada
consigo mesma.
A
sociedade civil é um sistema de carecimentos,
estrutura de dependências recíprocas, na qual os
indivíduos satisfazem suas necessidades através
do trabalho, da divisão do trabalho e da troca;
asseguram a defesa de suas liberdades,
propriedades e interesses através da
administração da justiça e das corporações.
 Trata-se da esfera dos interesses privados,
econômico/corporativos e antagônicos entre si.
O
Estado ideal envolve uma relação justa e ética da
harmonia entre os elementos da sociedade.
O
Estado é eterno, não histórico; transcende a
sociedade como uma coletividade idealizada. Ele é
mais do que as instituições políticas.
O
o representante da coletividade social, acima dos
interesses particulares das classes, assegurando que a
competição entre os indivíduos e os grupos
permanecessem em ordem, enquanto os interesses
coletivos do “todo” social seriam preservados na
ações do próprio Estado.
http://www.consciencia.org/bancodeimagens/displayimage-92-1.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Fenomenologia_do_Esp%C3%ADrito
http://www.scielo.br/pdf/trans/v29n2/v29n2a19.pdf
http://www.hegelbrasil.org/rev01b.htm
http://www.consciencia.org/logica_hegel_roberto.shtml
http://www.mundodosfilosofos.com.br/hegel3.htm
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