Slide 1 - Paulo Margotto

Propaganda
Sidney Cunha da Silva
Médico Intensivista Pediátrico HMIB SES/DF
www.paulomargotto.com.br
Brasília, 30 de setembro de 2016
Síndrome de Abstinência
 É o conjunto de sinais e sintomas decorrentes da dependência física
a determinado medicamento ou substância, quando de sua retirada
ou diminuição, cessando quando há retorno da sua administração
ou o uso de drogas apropriadas.
BICUDO, J.N. et al. 1999 , Rev Ass Med Brasil ; 45(1): 15-8
Síndrome de Abstinência
Histórico
 Reconhecida na década de 1980 e 1990, onde observaram que
muitas crianças internadas em unidades de cuidados intensivos
desenvolviam Síndrome de Abstinência.
Cunliffe, M. et al 2004. Pediatric Anesthesia 14: 293–298
Síndrome de Abstinência
Definições:
 Tolerância: redução do efeito da droga, ao longo do tempo, ou a
necessidade de aumentar a dose para obter a mesma eficácia clínica. A
mesma concentração da droga no plasma produz efeito menor.
 Dependência física: adaptação fisiológica, que exige a administração
contínua de uma droga, para evitar a síndrome de abstinência.
 Síndrome de abstinência: hiperirritabilidade do SNC, disfunção
gastrintestinal, disfunção autonômica, que se desenvolvem, quando
uma droga que causa dependência física é interrompida, reduzida ou
antagonizada.
SÍNDROME DE ABSTINENCIA EN UCIP
Francisco Fernández (Hospital Universitario, Salamanca), Patricia García-Soler (Hospital Carlos Haya,
Málaga), Antonio Pérez (Hospital General, Castellón). Grupo de Sedoanalgesia de la SECIP.
Síndrome de abstinência (Incidência)
 Na maioria dos estudos depois de usar OP e BZD em conjunto, a
incidência varia entre 35 e 50%, podendo chegar a 80% de acordo
com a duração do tratamento anterior ou doses cumulativas.
 Há também relatos de tolerância e SA, após uso de cetamina,
propofol, clonidina e/ou dexmedetomidina.
SÍNDROME DE ABSTINENCIA EN UCIP
Francisco Fernández (Hospital Universitario, Salamanca), Patricia García-Soler (Hospital Carlos Haya,
Málaga), Antonio Pérez (Hospital General, Castellón). Grupo de Sedoanalgesia de la SECIP.
Drogas na sedação e analgesia
 Opióides (Morfina, Fentanil)
 Benzodiazepnicos (midazolam)
 Propofol
 Cetamina
 Dexmedetomedina
 Clonidina
 Barbituricos
Cunliffe. M. et al. 2004, Pediatric Anesthesia 14: 293–298
Mecanismo de ação dos opióides
Opióides agem nos receptores:
m (micra 1 e 2),
k (kappa),
δ (delta)
Fonte adaptada: Gonçalves, C., Chão, I. , Pinto, M. com acesso em 26/ 02/ 2011.
http://sites.google.com/site/hidrocodonaffup/farmacologia/mecanismo-de-accao
Mecanismo de ação baseado em estudos avaliados a partir de modelo animal.
Fonte adaptada: Gonçalves, C., Chão, I. , Pinto, M. com acesso em 26/ 02/ 2011.
http://sites.google.com/site/hidrocodonaffup/farmacologia/mecanismo-de-accao
 Estimulam receptores (GABA), potencializando seus efeitos inibitórios sobre
o SNC.
 Tem a metabolização hepática e excreção renal.
Koff et al, 1999 apud Planeta, C.S. DeLucia, R. Sustâncias psicoativas
dependência e estresse. P. 131-145 [apostila].
Fonte adaptada: INEC/ USP – Transtornos de ansiedade : o que são e como podem ser estudados em animais de laboratório. Internet
com acesso em 02/ 03/ 2011. http://www.inec-usp.org/cursos/cursoIII/Neurotransmissores%20na%20ansiedade.htm
Mecanismo de ação da dexmedetomidina e da
clonidina
Fisiopatologia
 A abstinência aos benzodiazepínicos está baseada no balanço entre
a neurotransmissão excitatória (GLUTAMATO/NMDA) e inibitória
(GABA). O mecanismo excitatório torna-se mais sensível para
compensar o crônico aumento da inibição GABAérgica.
 A cessação abrupta do opióide, provoca um aumento da atividade
excitatória neuronal, com a ativação do sistema nervoso simpático.
Koff et al, 1999 apud Planeta, C.S. DeLucia, R. Sustâncias psicoativas dependência e estresse. P. 131-145
SÍNDROME DE ABSTINENCIA EN UCIP: Francisco Fernández (Hospital Universitario, Salamanca), Patricia García-Soler (Hospital Carlos Haya,
Málaga), Antonio Pérez (Hospital General, Castellón). Grupo de Sedoanalgesia de la SECIP.
Diagnóstico da síndrome de abstinência
Escala de Finnegan:
Aplicada nas primeiras 72 horas, após a retirada da droga, sendo
realizada a cada 6 horas e considerado como síndrome de
abstinência um escore maior ou igual a 8.
As maioria das crianças desenvolvem sinais e sintomas de síndrome de
abstinência nas primeiras 24 horas.
O ideal que seja aplicada até 2 a 3 meses de idade.
BICUDO, J.N. et al. 1999, Rev Ass Med Brasil; 44(1): 56-64.
Molon M., Piva J. Karcher P., Baldissera T. RBTI - Vol. 19 Nº 3, Julho-Setembro, 2007
 WAT-1 (Withdrawal Assessment Tool-1)
Informacão 12 horas previas:
1. diarreia (0-1)
2. vômitos (0-1)
3. Ta > 37,8 ◦C (0-1)
Observacão 2 minutos antes da estimulacão:
4. tranquilo 0, irritado 1
5. tremores (0-1)
6. sudorese (0-1)
7. movimentos anormais ou repetitivos (0-1)
8. bocejos ou espirros (0-1)
Estimular 1 minuto (chamar pelo nome, tocar de
modo suave, estimulo doloroso se não responde.
9. sobresalto ao tocar (0-1)
10. aumento tônus muscular (0-1)
Recuperacão do estímulo:
11. tempo até acalmar
< 2 min (0)
2-5 min (1)
> 5 min (2)
Uma pontuação igual o superior a 3 indica SA.
WAT-1: Withdrawal Assessment Tool-1 (Pediatr Crit Care Med 2008; 9:573-80)
Diagnóstico da síndrome de abstinência
BICUDO, J.N. et al. Rev Ass Med Brasil 1999; 44(1): 56-64
Como minimizar os efeitos da sedação
 Implementar sistemas de pontuação para a titulação ativa.
Escala de Comfort
Escala de Ramsay
Escalas de dor
Objetivo:
 Evitar a supersedação e hiperanalgesia que pode levar a um
aumento da tolerância e reações adversas.
Cunliffe. M. et al. 2004, Pediatric Anesthesia 14: 293–298
Como minimizar os efeitos da sedação
Silva P.Y. Rev. Bras. Anestesiol. vol.57 no.5 Campinas Sept./Oct. 2007
Como minimizar os efeitos dos sedação
Moreira José, G. et al. Arq Bras Cardiol 2009; 93(6) : 606-611
Como minimizar os efeitos da sedação
BICUDO, J.N. et al. Rev Ass Med Brasil 1999; 44(1): 56-64
Como minimizar os efeitos da sedação
Relação entre dosagem e tempo de administração:
 A retirada do fentanil e do midazolam, tem sido associada com
doses cumulativas e tempo de sedação.
BICUDO, J.N. et al. Rev Ass Med Brasil 1999; 44(1): 56-64
 Doses cumulativas de fentanil superiores a 0,5mg/kg, midazolam
>40 mg/kg e >5 dias, são fatores de risco a síndrome de
abstinência.
Síndrome de abstinência en Cuidados Intensivos Pediátricos.
Incidencia y factores de riesgo, 2012; F. Fernández-Carrión et al
Tempo de uso de dose acumulada
Síndrome de abstinência em Cuidados Intensivos Pediátricos.
Incidencia y factores de riesgo, 2012; F. Fernández-Carrión et al
Tratamento
 1. Metadona oral: 0,1 a 0,2mg / kg a cada 6 horas;
 2. Diazepam 0,1 mg / kg a cada 6 horas;
 3. Após a segunda dose de metadona, reduzir a infusão
sedoanalgesia:
 Reduzir 20% da dose a cada 12 horas para suspender em 3 dias; se
infusão prévia de 5 e 8 dias;
 Reduzir 10% a cada 12 horas e suspender em 5 dias, se infusão prévia 9
ou mais dias;
 4. Utilizar escalas para Crianças: Finnegan idade de 2-3 meses, WAT-
1 ou Sophia (SOS) qualquer idade.
 5. Se SA, o aumentar as doses da terapia e reavaliar;
 Metadona: 0,3-0,4 mg / kg a cada 6 horas;
 Diazepam: 0,2-0,3 mg / kg a cada 6 horas; e / ou;
 clorazepato de dipotássio: 0,3-0,4 mg / kg / dia, a cada 12 horas.
SÍNDROME DE ABSTINENCIA EN UCIP
Francisco Fernández (Hospital Universitario, Salamanca), Patricia García-Soler (Hospital Carlos Haya,
Málaga), Antonio Pérez (Hospital General, Castellón). Grupo de Sedoanalgesia de la SECIP.
Tratamento
 6. Se SA, iniciar clonidina 1 mcg / kg por via oral a cada 8 horas,





aumentando a 4-5 mcg / kg de acordo com a evolução;
7. Se resposta, reduzir as infusões, 10% a cada 12 horas se a
perfusão entre 5 e 8 dias e 5% a cada 12 horas, se 9 ou mais dias.
8. Se SA, iniciar dexmedetomidina 0,2-1,4 mcg/kg/h IV;
9. Se SA grave, sem resposta, iniciar cetamina 0,2-1 mg/kg/h
10. Se Delirium, haloperidol oral, 0,01-0,05 mg/kg/dia 12/12h;
11. Se melhora, suspender a infusão contínua em 24h e iniciar a
redução da metadona e benzodiazepínicos, 20-30% por dia.
 Se SA, retornar a dose anterior e em seguida a reduzir 10% da
metadona e benzodiazepínicos, em 24-48 horas.
 12. Se SA durante a retirada da metadona e benzodiazepínicos,
aumentar a dose novamente para o nível em que estava
assintomática, e continuar a diminuir mais lento.
SÍNDROME DE ABSTINENCIA EN UCIP
Francisco Fernández (Hospital Universitario, Salamanca), Patricia García-Soler (Hospital Carlos Haya,
Málaga), Antonio Pérez (Hospital General, Castellón). Grupo de Sedoanalgesia de la SECIP.
OBRIGADO
Nota do Editor do site, Dr. Paulo
R. Margotto. Consultem também!
Aqui e Agora!
Estudo multicêntrico, fase II/III, Farmacocinético, de Segurança e Eficácia da
Dexmedetomidina em neonatos pré-termo e a termo

Chrysostomou C, Schulman
SR, Castellanos MH et al.
Apresentação:Bruna Miclos,
Camila Martins,Leandro
Cassimiro, Paulo R.
Margotto
Por causas dos mínimos efeitos sobre a função respiratória em doses sedativas, facilitando a extubação precoce e
melhores cuidados no pós-operatório em crianças, a dexmedetomidina (DEXME), conhecida comercialmente
como PrecedexR, tem tornado-se atrativa para o seu uso neonatal. Atua como agonista α2-agonista altamente
seletiva, com propriedades hipnóticas, analgésicas e ansiolíticas. Existem poucos dados farmacocíneticos da
DEXME no recém-nascido (RN) pela sua imatura capacidade de metabolização, além do menor clearance da
droga, colocando-os em risco de toxicidade. Providenciar a adequada sedação e analgesia para pacientes
neonatais, com a menor quantidade de drogas e menos efeitos colaterais é um importante componente nas
Unidades de Terapia Intensiva. Os atuais regimes de drogas utilizadas para atingir esses objetivos geralmente
consistem em combinações de benzodiazepínicos e opióides. Entretanto, essas drogas tem sido significativamente
associadas com efeitos colaterais, incluindo tolerância, dependência física, agitação paradoxal, crises de
abstinência, sedação inconsistente e depressão respiratória. Além disso, estudos recentes demonstraram que
benzodiazepínicos e opióides podem causar apoptose neuronal e anormalidade no desenvolvimento dos
neurônios em animais recém-nascidos. O presente estudo caracterizou a segurança, eficácia e farmacocinética da
DEXME em prematuros e recém-nascidos a termo (≥28 semanas a ≤44 semanas de gestação). RN <1000G
FORAM EXCLUÍDOS. Primeira dose ao longo de 10-20 minutos, seguido de infusão contínua de manutenção
durante 6-24 horas. O estudo mostrou que a DEXME foi efetiva para a sedação nos recém-nascidos a termo e prétermos, sendo bem tolerado e sem efeitos adversos, com ressalva que estes necessitam de menores doses em
relação às crianças maiores, principalmente os pré-termos (menor clearance da droga, além de maior vida-média).
Com base neste estudo e em outros, a dose inicial para RN poderia estar entre 0,1-0,2ug/kg com manutenção de
0,2-0,3ug/kg/h (sempre menores doses para os pré-termos). No entanto, são necessários mais estudos, antes de
fazer parte do tratamento rotineiro, incluindo os RN<1000g, principalmente os de seguimentos para que se
evitem conhecidos erros do passado. Não usamos esta droga de forma rotineira na UTI Neonatal, como demais
colegas consultados em diversos Serviços Neonatais do Brasil.
Dor Neonatal
Paulo R. Margotto
(Capítulo do livro Assistência ao Recém-Nascido de Risco, ESCS,
Brasília, 3ª Edição, 2013)
Link Para Download:
https://drive.google.com/open?id=0B5b9fOW0rJ3SRkRpUFMwVUxJZjA
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Síndrome de abstinência na UTI Neonatal

Na ocorrência da síndrome de abstinência, voltar para a dose imediatamente anterior na qual o RN não
apresentou a síndrome de abstinência. Se o RN estiver apenas no processo de retirada do opióide, se encontra
em nutrição enteral plena, sem mais necessidade de acesso venoso, passar para a metadona, respeitando a
equivalência das medicações (0,001mg/kg/dia de fentanil endovenoso=0,1 mg/kg/dia de metadona). Na
transformação inicial do fentanil para a metadona, calcular a dose equivalente e prescrever 50% da dose
calculada, dividida em uma (24/24 horas) ou duas (12/12 horas) tomadas por via oral. Diminuir
gradativamente as doses da metadona oral (20% da dose inicial a cada 3 dias) até retirá-la. A metadona tem
alto poder sedativo que dura 48-72 horas (a criança dorme muito). Doses excessivas de metadona também
estão associadas à depressão respiratória e à obstipação intestinal. O fentanil pode ser substituído pela
metadona quando a criança só está mantendo o acesso venoso por causa do esquema de retirada do fentanil,
caso contrário, o fentanil deve ser retirado gradativamente sem substituição. A dose usada é por equivalência,
como descrito acima.
Apresentação da metadona: MytedomR – injetável com 10mg/ml/compr com 5 e 10mg (a diluição é péssima; é
preferível manipular)
Exemplo: RN de 1,5kg, recebendo 1µg/kg/min, deve receber quanto de metadona, em caso de Síndrome de
abstinência?
Este RN está recebendo 36 µg de fentanil/dia= 0,036mg de fentanil=0,024mg/kg/dia de fentanil.Realizando
regra de três, temos:
0,001
0,1
0,024
x mg de metadona, ou seja:2,4mg
1µg=0,001mg





Rigidez muscular da caixa torácica
No caso de rigidez muscular da caixa torácica, usar o antagonista
naloxone : 0,01 mg/kg . Não usar o naloxone nos pacientes que
estão recebendo fentanil há mais de 3-5 dias, pois a sua
administração pode desencadear a síndrome de abstnência.
Apresentação comercial: Fentanilâ : 1 ml = 50 mg/1ml = 78.5 mg
Exemplo: RN com 1,5kg-dose de 1mcg/Kg/h:
1,5 x 1 x 24 divididos por 50 = 0,72 ml de Fentanil (1 ml
= 50 mcg)
Os opióides são capazes de suprimir os efeitos fisiológicos da dor
e pode prevenir algumas consequências clínicas da dor não
tratada. Há dados suficientes na literatura para a recomendação
do uso dos opióides analgésicos no tratamento da dor do RN
Protocolo para Síndrome de Abstinência
Neonatal
Paulo R. Margotto, Sérgio Henrique Veiga e
Equipe Neonatal do HRAS/HMIB/SES/DF
Síndrome de Abstinência Neonatal
(Apresentação do Protocolo)
Paulo R. Margotto
Os efeitos das drogas sobre o feto

Farmacoterapia:
-indicações para o tratamento medicamentoso são: presença de convulsões, deficiente ingesta alimentar,
diarreia e vômitos, resultando em excessiva perda de peso e desidratação, incapacidade de dormir e febre não
relacionada à infecção.
- ao optar pela terapia farmacológica deve-se optar por uma droga específica a partir da mesma classe que
ocasionou a SAN: para a SAN ocasionada por sedativos-hipnóticos, usar benzodiazepínicos (diazepam,
lorazepam); por cocaína, álcool, usar barbitúricos (fenobarbital); por opióides, usar morfina ou metadona;
múltiplas drogas, usar combinação de um não-opióide com opióide. Portanto, as drogas disponíveis para o
tratamento da SAN são divididas em duas principais categorias, não-opióides e opióides.
-Metadona
Nos casos de abuso de morfina, heroína, está indicado o uso de metadona. A metadona é utilizada por
algumas instituições, mas devido à longa vida média (16-25 horas) nos recém-nascidos torna a eficácia
deste medicamento de difícil avaliação no período neonatal (os efeitos após uma superdosagem
inadvertida são prolongados e pronunciados).
Dose: 0,05mg/kg/dose a cada 6 horas via oral, podendo ser aumentada para 0,1mg/kg/dose se não
houver melhora dos sintomas 24 hora após
-diminuir a dose 24-48 horas após a estabilização dos escores de abstinência
- descontinuar resolução dos sinais de abstinência cm a dose de 0,01mg/kg cada 24 horas
Disposição em solução oral na concentração de 1 e 2 mg/ml com 8% de álcool e 10mg/ml sem álcool
(diluir 1 ml da solução de 10mg/ml com 19 ml de água destilada estéril, provendo uma solução com
concentração final de 0,5mg/ml (estável por 24 horas sob refrigeração, Também disponível em
comprimidos de 5 e 10mg (Neofax, 2009)
 -Fenobarbital
 Usado tanto para tratamento de dependência por cocaína, álcool
e abuso de outras drogas concomitantes; para dependência de
opióides é uma droga de segunda escolha. Constitui droga de
primeira escolha na presença de convulsões, tanto na
dependência de opióides como de polidrogas. Os clínicos tem
optado pelo uso do fenobarbital se o opióide não controla
adequadamente os sinais de dependência.

Dose: 20 a 10mg/kg/dia de 12/12hs EV por 2 ou 3 doses e
manutenção oral de 5-10mg/kg/dia. É comum a prática de
usar o fenobarbital na alta (Jason R. Wiles et al, setembro
de 2014)
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