FIGURAS DO CAPÍTULO 11 Robert L. Boylestad Introductory Circuit Analysis, 8ed. slide 1 Copyright ©1997 by Pearson Education, Inc. Upper Saddle River, New Jersey 07458 All rights reserved. A NATUREZA DO MAGNETISMO A maioria dos equipamentos elétricos depende diretamente ou indiretamente do magnetismo. Sem o magnetismo, o mundo elétrico que conhecemos hoje não existiria. ÍMAS NATURAIS O fenômeno do magnetismo foi descoberto pelo chineses por volta do ano 2.637 a.C. Esse material eram pedaços grosseiros de minério de ferro conhecido como magnetita. O único ímã natural que existe além desses é a própria Terra. Todos os demais são feitos pelo homem e são chamados de ímãs artificiais. CAMPOS MAGNÉTICOS Todo ímã tem dois pontos opostos (pólos): norte e sul. Robert L. Boylestad Introductory Circuit Analysis, 8ed. slide 2 Copyright ©1997 by Pearson Education, Inc. Upper Saddle River, New Jersey 07458 All rights reserved. FIGURA 11.1 Linhas de campo magnético para um ímã permanente. Robert L. Boylestad Introductory Circuit Analysis, 8ed. slide 3 Copyright ©1997 by Pearson Education, Inc. Upper Saddle River, New Jersey 07458 All rights reserved. FIGURA 11.2 Linhas de campo magnético para um sistema de dois ímãs com pólos opostos adjacentes. Robert L. Boylestad Introductory Circuit Analysis, 8ed. slide 4 Copyright ©1997 by Pearson Education, Inc. Upper Saddle River, New Jersey 07458 All rights reserved. FIGURA 11.3 Linhas de campo magnético para um sistema de dois ímas com pólos iguais. Robert L. Boylestad Introductory Circuit Analysis, 8ed. slide 5 Copyright ©1997 by Pearson Education, Inc. Upper Saddle River, New Jersey 07458 All rights reserved. FIGURA 11.4 Efeito de uma amostra de material ferromagnético sobre as linhas de campo de um ímã permanente. Robert L. Boylestad Introductory Circuit Analysis, 8ed. slide 6 Copyright ©1997 by Pearson Education, Inc. Upper Saddle River, New Jersey 07458 All rights reserved. FIGURA 11.5 Efeito de uma blindagem magnética sobre as linhas de campo. Robert L. Boylestad Introductory Circuit Analysis, 8ed. slide 7 Copyright ©1997 by Pearson Education, Inc. Upper Saddle River, New Jersey 07458 All rights reserved. FIGURA 11.6 Linhas de campo nas proximidades de um condutor percorrido por corrente (regra da mão direita). Robert L. Boylestad Introductory Circuit Analysis, 8ed. slide 8 Copyright ©1997 by Pearson Education, Inc. Upper Saddle River, New Jersey 07458 All rights reserved. FIGURA 11.7 Linhas de campo em uma espira percorrida por corrente. Robert L. Boylestad Introductory Circuit Analysis, 8ed. slide 9 Copyright ©1997 by Pearson Education, Inc. Upper Saddle River, New Jersey 07458 All rights reserved. FIGURA 11.8 BOBINA Linhas de campo em uma bobina percorrida por corrente. Condutor reto entortado para forma um laço simples. VANTAGENS As linhas de campo magnético ficam mais densas dentro do laço, embora o número de linhas seja o mesmo do condutor reto e todas as linhas se somam no mesmo sentido. Robert L. Boylestad Introductory Circuit Analysis, 8ed. slide 10 Copyright ©1997 by Pearson Education, Inc. Upper Saddle River, New Jersey 07458 All rights reserved. FIGURA 11.10 Determinação do sentido das linhas de campo no interior de um eletroímã: (a) regra da mão direita; (b) notação. Robert L. Boylestad Introductory Circuit Analysis, 8ed. slide 11 Copyright ©1997 by Pearson Education, Inc. Upper Saddle River, New Jersey 07458 All rights reserved. FIGURA 11.11 Algumas aplicações de efeitos magnéticos. Robert L. Boylestad Introductory Circuit Analysis, 8ed. slide 12 Copyright ©1997 by Pearson Education, Inc. Upper Saddle River, New Jersey 07458 All rights reserved. FIGURA 11.12 Wilhelm Eduard Weber. Deu uma importante contribuição para o estabelecimento de um sistema de unidaddes absolutas no estudo do eletromagnetismo, que começava a se tornar uma área de pesquisa muito ativa. Criou uma definição de corrente elétrica baseada no campo magnético produzido pelo movimento de cargas. Era politicamente ativo, tendo sido demitido da Universidade de Göttingen por protestar contra a suspensão dos direitos constitucionais pelo rei de Hannover em 1837. Depois de lecionar em outras instituições, retornou a Göttingen como diretor do observatório astronômico. Recebeu honrarias na França, Inglaterra e Alemanha, entre elas a Medalha Copley da Royal Society. Robert L. Boylestad Introductory Circuit Analysis, 8ed. slide 13 Copyright ©1997 by Pearson Education, Inc. Upper Saddle River, New Jersey 07458 All rights reserved. FLUXO MAGNÉTICO (Φ) O conjunto de todas as linhas do campo magnético que emergem do pólo norte do ímã é chamado de fluxo magnético. A unidade do fluxo magnético no SI é o Weber (Wb) e o usual é utilizar o microweber (µWb). 1 Wb é igual 1 x 108 linhas de campo magnético. Ex: Se um fluxo magnético Φ tem 3.000 linhas, calcule o número de microwebers. Solução: Fazendo uma regra de três simples: { 1 Wb = 1 x 108 linhas ⇒ x= 3x103 = 3 x10-5 Wb= 30x10-6 Wb= 30 μ Wb x = 3 . 000 linhas 1 x10 8 Robert L. Boylestad Introductory Circuit Analysis, 8ed. slide 14 Copyright ©1997 by Pearson Education, Inc. Upper Saddle River, New Jersey 07458 All rights reserved. FIGURA 11.13 Definição da densidade de fluxo B. DENSIDADE DE FLUXO MAGNÉTICO (B) A densidade de fluxo magnético é o fluxo magnético por unidade de área de uma seção perpendicular ao sentido do fluxo: Φ B= A B = teslas (T) Φ = webers (Wb) A = mestros quadrados (m²) onde Φ é o número de linhas de campo que atravessam a superfície A. Robert L. Boylestad Introductory Circuit Analysis, 8ed. slide 15 Copyright ©1997 by Pearson Education, Inc. Upper Saddle River, New Jersey 07458 All rights reserved. FIGURA 11.14 Solução: Exemplo 11.1. Φ 6 105 Wb 5 3 2 B= 5 10 10 5 10 T 3 2 A 1,2 10 m Robert L. Boylestad Introductory Circuit Analysis, 8ed. slide 16 Copyright ©1997 by Pearson Education, Inc. Upper Saddle River, New Jersey 07458 All rights reserved. FIGURA 11.15 Nikola Tesla. Nikola Tesla é frequentemente lembrado como uma das pessoas mais inventidas e inovadoras da história da ciência. Inventou o motor de corrente alternada, que elimina a necessidade de barras de comutação do motor de corrente contínua. Após emigrar para os Estados Unidos em 1884, vendeu algumas de suas patentes de motores de corrente alternada, transformadores e bobinas de indução (incluindo a bobina Tesla, como é conhecida hoje em dia) à Westinghouse Electric Company. Alguns historiadores afirma que sua descoberta mais importante foi feita em seu laboratório em Colorado Springs, onde em 1900 descobriu as ondas estacionárias terrestres [transmissão de sinais eletromagnéticas através da terra]. A lista de suas descobertas e invenções é muito extensa para ser reproduzida nesta nota, estendendo-se de sistemas de iluminação a sistemas de alimentação polifásicos e sistemas de comunicação por rádio a grandes distâncias. Robert L. Boylestad Introductory Circuit Analysis, 8ed. slide 17 Copyright ©1997 by Pearson Education, Inc. Upper Saddle River, New Jersey 07458 All rights reserved. PERMEABILIDADE MAGNÉTICA (µ) Capacidade de um material em "aceitar" a existência de linhas de indução em seu interior. μr = μ μ0 µ0 = 4π x 10-7 Wb/A·m (vácuo) onde µr é permeabilidade relativa, µ é permeabilidade de um material e µ0 é a permeabilidade do vácuo. RELUTÂNCIA Dificuldade para o estabelecimento de um fluxo magnético no interior do material. ℜ= l μ⋅ A (rels, ou A/Wb) onde R é a relutância, l é o comprimento do caminho magnético, A é a área da seção reta e µ é a permeabilidade do material. Robert L. Boylestad Introductory Circuit Analysis, 8ed. slide 18 Copyright ©1997 by Pearson Education, Inc. Upper Saddle River, New Jersey 07458 All rights reserved. MATERIAIS MAGNÉTICOS Classificação de acordo com sua permeabilidade magnética. Materiais paramagnéticos – possuem a permeabilidade relativa um pouco maior do que 1 (materiais nãomagnéticos). São levemente atraídas por campos magnéticos excepcionalmente fortes. Materiais diamagnéticos – possuem a permeabilidade relativa um pouco menor que 1. São levemente atraídas por campos magnéticos muito fortes. (também considerados não-magnéticos). Materiais ferromagnéticos – possuem a permeabilidade relativa muito maior que 1, sendo fortemente atraídos por campos magnéticos em geral. (Materiais magnéticos). Robert L. Boylestad Introductory Circuit Analysis, 8ed. slide 19 Copyright ©1997 by Pearson Education, Inc. Upper Saddle River, New Jersey 07458 All rights reserved. FORÇA MAGNETOMOTRIZ (fmm) É porporcional ao número de espira em torno do núcleo pela intensidade de corrente que atravessa o enrolamento. fmm = NI (ampères-espira, Ae) onde fmm é a força magnetomotriz, N é o número de espiras e I é a intensidade de c orrente. Ex: Calcule os ampères-espiras de uma bobina com 1.500 espiras e uma corrente de 4 mA. Solução: Aplicando a equação acima temos: fmm = 1.500 x 4 x 10-3 = 1,5 x 103 x 4 x 10-3 = 6 Ae Robert L. Boylestad Introductory Circuit Analysis, 8ed. slide 20 Copyright ©1997 by Pearson Education, Inc. Upper Saddle River, New Jersey 07458 All rights reserved. INTENSIDADE DE CAMPO (H) Consiste na força magnetomotriz por unidade de comprimento. fmm NI H = = (ampère-espira/metro, Ae/m) l l onde H é a intensidade de campo, fmm é a força magnetomotriz, N número de espiras, I a corrente e l o comprimento. Ex: Calcular a intensidade de campo, sabendo que N = 40 espiras e I = 3 A: Solução: Aplicando a fórmula acima para cada bobina separadamente: NI 40 3 NI 40 3 H 1 . 200 Ae/m H 600 Ae/m 1 2 l 0 , 1 l 0 , 2 Robert L. Boylestad Introductory Circuit Analysis, 8ed. slide 21 Copyright ©1997 by Pearson Education, Inc. Upper Saddle River, New Jersey 07458 All rights reserved. Robert L. Boylestad Introductory Circuit Analysis, 8ed. slide 22 Copyright ©1997 by Pearson Education, Inc. Upper Saddle River, New Jersey 07458 All rights reserved. LEI DE OHM PARA OS CIRCUITOS MAGNÉTICOS fmm onde fmm é a força magnetomotriz; Φ é o fluxo magnético e R é a relutância. LEI DE AMPÈRE PARA CIRCUITOS MAGNÉTICOS Por analogia com a lei de Kirchhoff para tensões (Σ V = 0), podemos escrever: Σ fmm= 0 (para circuitos magnéticos) ou seja, em um circuito magnético fechado a soma algébrica das variações de força magnetomotriz (fmm) é nula. Robert L. Boylestad Introductory Circuit Analysis, 8ed. slide 23 Copyright ©1997 by Pearson Education, Inc. Upper Saddle River, New Jersey 07458 All rights reserved. FIGURA 11.42 Fitas magnéticas: (a) fita de vídeo e áudio (Cortesia da Maxell Corporation of America); (b) processo de fabricação (Cortesia da Ampex Corporation). Robert L. Boylestad Introductory Circuit Analysis, 8ed. slide 24 Copyright ©1997 by Pearson Education, Inc. Upper Saddle River, New Jersey 07458 All rights reserved. FIGURA 11.43 Alto-falante. Robert L. Boylestad Introductory Circuit Analysis, 8ed. slide 25 Copyright ©1997 by Pearson Education, Inc. Upper Saddle River, New Jersey 07458 All rights reserved. FIGURA 11.44 Alto-falante coaxial de alta fidelidade: (a) fotografia; (b) princípio de operação; (c) corte transversal de um alto-falante real. (Cortesia da Electro-Voice, Inc.) Robert L. Boylestad Introductory Circuit Analysis, 8ed. slide 26 Copyright ©1997 by Pearson Education, Inc. Upper Saddle River, New Jersey 07458 All rights reserved. FIGURA 11.45 Microfone dinâmico. (Cortesia da Electro-Voice, Inc.) Robert L. Boylestad Introductory Circuit Analysis, 8ed. slide 27 Copyright ©1997 by Pearson Education, Inc. Upper Saddle River, New Jersey 07458 All rights reserved. FIGURA 11.46 Gravação em disco rígido utilizando um eletroímã em forma de U. Robert L. Boylestad Introductory Circuit Analysis, 8ed. slide 28 Copyright ©1997 by Pearson Education, Inc. Upper Saddle River, New Jersey 07458 All rights reserved. FIGURA 11.47 Leitura da informação gravada em um disco rígido utilizando um eletroímã em forma de U. Robert L. Boylestad Introductory Circuit Analysis, 8ed. slide 29 Copyright ©1997 by Pearson Education, Inc. Upper Saddle River, New Jersey 07458 All rights reserved. FIGURA 11.49 Corporation.) Unidade de disco rígido de 3,5 pol com 1,75 GB de capacidade e tempo de busca médio de 10 ms. (Cortesia da Seagate Robert L. Boylestad Introductory Circuit Analysis, 8ed. slide 30 Copyright ©1997 by Pearson Education, Inc. Upper Saddle River, New Jersey 07458 All rights reserved. FIGURA 11.52 Relé de palhetas. Robert L. Boylestad Introductory Circuit Analysis, 8ed. slide 31 Copyright ©1997 by Pearson Education, Inc. Upper Saddle River, New Jersey 07458 All rights reserved. FIGURA 11.53 Uso de um relé de palhetas como alarme contra ladrões. Robert L. Boylestad Introductory Circuit Analysis, 8ed. slide 32 Copyright ©1997 by Pearson Education, Inc. Upper Saddle River, New Jersey 07458 All rights reserved. REFERÊNCIAS [ 1 ] NEVES, Eurico G. C.; MÜNCHOW, Rubi. Máquinas e Transformadores Elétricos. Notas de aulas. Disponível em: http://minerva.ufpel.edu.br/~egcneves/disciplinas/mte/caderno_mte/circ_magn.pdf . Acesso em 25/09/12. [ 2 ] GUSSOW, Milton. Eletricidade básica. 2ª ed. São Paulo : Pearson Makron Books, 1997. Robert L. Boylestad Introductory Circuit Analysis, 8ed. slide 33 Copyright ©1997 by Pearson Education, Inc. Upper Saddle River, New Jersey 07458 All rights reserved.