Slide 1 - Prof2000

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Matrizes
DEFINIÇÃO
K corpo
p,q números naturais
Uma matriz p×q (ou matriz do tipo (p,q)) é um quadro (ou tabela de
dupla entrada) de escalares do tipo
 a11 a12 ... a1q 
a

a
...
a
21
22
2q 
A




a
a
...
a
p2
pq 
 p1
com p linhas e q colunas de elementos a ij  K .
O elemento a ij chama-se termo ou coeficiente da matriz. O índice i
corresponde à linha, o índice j à coluna.
Também se usa a notação A  a ij  .
Matrizes
DEFINIÇÃO (Igualdade de Matrizes)
Duas matrizes A  a ij  e B   bij  de p linhas e q colunas são iguais
se os seus coeficientes a ij e b ij são iguais para cada i=1,...,p e
j=1,...,q.
DEFINIÇÃO
Uma matriz em que o número de linhas é igual ao número de
colunas chama-se matriz quadrada.
Matrizes
Numa matriz quadrada p×p, os elementos a11, a22, …, app são os da
diagonal principal.
Uma matriz quadrada em que os elementos que não são da diagonal
principal são iguais a zero chama-se matriz diagonal.
Se todos os elementos forem iguais a zero, a matriz diz-se nula.
Os elementos aij e aji que se dispoem simetricamente relativamente à
diagonal principal chamam-se opostos.
Uma matriz quadrada diz-se triangular superior (inferior) se aij=0
quando i>j (aij=0 quando i<j).
Uma matriz diagonal em que todos os elementos da diagonal
principal são iguais chama-se matriz escalar. Se forem iguais a 1
chama-se matriz identidade.
Matrizes
DEFINIÇÃO
Se A  a ij  é uma matriz quadrada, a matriz transposta de A, AT, é a
matriz que se obtem substituindo cada elemento pelo seu oposto e
mantendo os da diagonal principal. Assim, A T  a ji .
 a11 a12
a
a 22
21

A


a p1 a p2
... a1p 
... a 2p 



... a pp 
 a11
a
12
T

A 


a1p
a 21
a 22
a 2p
... a p1 
... a p2 



... a pp 
Matrizes
DEFINIÇÃO
Dada uma matriz A cujos elementos são números complexos, a
matriz conjugada de A, A , é a matriz que se obtem substituindo
cada elemento de A pelo seu conjugado.
DEFINIÇÃO
Dada uma matriz A cujos elementos são números complexos, a
matriz associada de A ou matriz transposta hermítica de A, AH, é a
matriz que se obtem transpondo a conjugada de A.
 
(isto é, A  A
H
T
 AT )
Matrizes
ADIÇÃO DE MATRIZES
DEFINIÇÃO
A  a ij  e B   bij duas matrizes p×q com coeficientes no corpo K.
A matriz soma, A+B, é definida como sendo a matriz a ij  bij 
obtida adicionando os elementos correspondentes de A e B.
NOTA
A soma A+B só está definida quando A e B são do mesmo tipo, isto
é, quando A e B têm o mesmo número de linhas e o mesmo número
de colunas.
Matrizes
MULTIPLICAÇÃO POR UM ESCALAR
DEFINIÇÃO
A  a ij  matriz p×q com coeficientes no corpo K, K.
A matriz A é definida como sendo a matriz a ij 
obtida multiplicando o escalar  pelos coeficientes de A.
Matrizes
TEOREMA
O conjunto M das matrizes p×q com coeficientes no corpo K é um
espaço vectorial sobre K.
Matrizes
MULTIPLICAÇÃO DE MATRIZES
DEFINIÇÃO
A  a ij  matriz p×q com coeficientes no corpo K.
B   bij  matriz q×r com coeficientes no corpo K.
A matriz produto AB  cij  é uma matriz p×r cujos coeficientes cij
q
são definidos por cij   a ik b kj com i=1,...,p e j=1,...,r.
k 1
(isto é, para se obter o elemento da i-ésima linha e j-ésima coluna de
AB, multiplicamos ordenadamente os elementos da i-ésima linha de
A pelos da j-ésima coluna de B e adicionamos os resultados,
cij  a i1b1j  a i2 b 2 j  ...  a iq bqj
Matrizes
MULTIPLICAÇÃO DE MATRIZES
NOTA
Duas matrizes que podem ser multiplicadas (isto é, em que o
número de colunas da primeira é igual ao número de linhas da
segunda) dizem-se encadeadas.
PROPRIEDADES DA MULTIPLICAÇÃO DE MATRIZES
Sempre que os produtos estiverem definidos, tem-se:
(I) ( A B ) C = A ( B C ) - associativa
(II) A ( B + C ) = A B + A C - distributiva
(A+B)C=AC +B C
Matrizes
TEOREMA
O conjunto Mn(K) das matrizes quadradas de ordem n (isto é,
matrizes n×n) com coeficientes no corpo K com as operações de
adição e multiplicação definidas é um anel com unidade não
comutativo.
Matrizes
DEFINIÇÃO
Uma matriz A  Mn(K) diz-se invertível se existe B  Mn(K) tal
que A B = B A = In.
NOTA
A matriz B quando existe é única.
Representa-se por A-1, inversa de A.
Matrizes
PROPOSIÇÃO
Se A e B são matrizes invertíveis e o produto AB está definido
(isto é, as matrizes são encadeadas) então:
(I) AB é invertível
1 1
(II)  AB  B A
1
Generalizando,
Se A1, A2,..., Ap são matrizes invertíveis e o produto A1A2...Ap
está definido então:
(I) A1A2...Ap é invertível
(II)  A1A 2 ...A p   A p1...A 21A11
1
PROPOSIÇÃO
Se A é invertível, AT também o é e
A 
T 1
 A
.
1 T
Matrizes
Matrizes
DETERMINANTE
DEFINIÇÃO
F=1,2,...,n}
Uma permutação  de F é uma bijecção de F sobre F.
O conjunto de todas as permutações de F com a operação de
composição de funções forma um grupo que se chama Grupo
Simétrico e se representa por Sn.
DEFINIÇÃO
2
...
n 
 1
Seja a permutação   
.

  1   2  ...   n  
Diz-se que ocorre uma inversão em  ou que o par ((i),(j))
constitui uma inversão se i<j e (i)>(j).
Matrizes
DETERMINANTE
DETERMINAÇÃO DO NÚMERO DE INVERSÕES
Para cada elemento do contradomínio de , verificar quais os
elementos que o precedem e que são maiores do que ele.
ls é o número de elementos que precedem s e que são maiores do
que s, sendo s um elemento qualquer do contradomínio de .
n
O número de inversões da permutação  é l   ls .
s 1
Matrizes
DETERMINANTE
DEFINIÇÃO
O número (1)l em que l é o número de inversões da permutação 
chama-se sinal da permutação  e representa-se por ().
DEFINIÇÃO
Uma permutação diz-se par ou ímpar conforme o seu número de
inversões é par ou ímpar, ou seja, conforme o seu sinal é +1 ou 1.
Matrizes
DETERMINANTE
DEFINIÇÃO
A  a ij  matriz n×n com coeficientes em K
O determinante da matriz A é o elemento de K definido pela
expressão
det A 
   a
Sn
1,1
a 2, 2  ...a n, n 
Matrizes
DETERMINANTE
EXEMPLO (n=2)
 a11 a12 
A

a
a
22 
 21
n!  2!  2

1 2 
 1 2 
S2  1  
 id; 2  


1
2
2
1





det A 
   a
S2
1,1
a 2, 2 
  1 a11a 22   1 a12 a 21
 a11a 22  a12 a 21
  1   1
  2   1
Matrizes
DETERMINANTE
EXEMPLO (n=3)
 a11 a12
A  a 21 a 22

 a 31 a 32
a13 
a 23 

a 33 
n!  3!  6

1 2 3 
1 2 3 
 1 2 3
S3   1  
 id; 2  
; 3  
;



1 2 3 
1 3 2 
 2 1 3

 1 2 3
1 2 3
 1 2 3 
4  
; 5  
; 6  



2
3
1
3
1
2
3
2
1






  1     4     5   1
   2      3      6   1
Matrizes
DETERMINANTE
det A 
   a
S3
1,1
a 2, 2  a 3, 3
   1  a1,11 a 2,1 2  a 3,1 3     2  a1,2 1 a 2,2  2  a 3,2 3 
  3  a1,3 1 a 2,3  2  a 3,3  3     4  a1,4 1 a 2,4  2  a 3,4 3 
  5  a1,5 1 a 2,5  2  a 3,5  3     6  a1,6 1 a 2,6  2  a 3,6 3
 a11a 22 a 33  a12 a 23a 31  a13a 21a 32 
a11a 23a 32  a12 a 21a 33  a13a 22 a 31
Matrizes
DETERMINANTE
REGRA DE SARRUS
(para o cálculo do determinante de uma matriz 3×3)
 a11 a12
A  a 21 a 22

 a 31 a 32
a13 
a 23 

a 33 
A seguir à última coluna, reescrevem-se as duas primeiras colunas
da matriz.
 a11 a12 a13  a11 a12
a
a
a
a
a 22
22
23  21
 21
 a 31 a 32 a 33  a 31 a 32
Matrizes
DETERMINANTE
REGRA DE SARRUS
São positivos os produtos dos elementos ligados pelas linhas a
vermelho, com a direcção da diagonal principal;
São negativos os produtos dos elementos ligados pelas linhas a azul,
com a direcção da diagonal não principal.
det A  a11a 22 a 33  a12 a 23a 31  a13a 21a 32 
a11a 23a 32  a12 a 21a 33  a13a 22 a 31
NOTA
Em vez de acrescentarmos à direita as duas primeiras colunas
podemos acrecentar em baixo as duas primeiras linhas e a regra
mantem-se.
Matrizes
DETERMINANTE
TEOREMA
Seja A uma matriz n×n sobre o corpo K.
Então, det AT = det A.
Matrizes
DETERMINANTE
PROPRIEDADE 1
Seja A  a ij  uma matriz n×n sobre o corpo K.
Se a linha i de A (1in),  a i1 ,...,a in  é a soma dos n-úplos  a i1 ,...,a in 
e  a i1 ,...,a in  , então o determinante de A é igual à soma dos
determinantes que se obtêm de A substituindo a linha i
respectivamente por  a i1 ,...,a in  e  a i1 ,...,a in  , isto é:
 a11


det a i1  a i1


 a n1

 a11




a in  a in   det  a i1




a n1
a nn 
a1n
a1n 
 a11




a in   det  a i1




a n1
a nn 
a1n 


a in 


a nn 
Matrizes
DETERMINANTE
PROPRIEDADE 2
Seja A  a ij  uma matriz n×n sobre o corpo K.
Se a linha i de A (1in) é o produto do escalar  pelo
n-úplo  a i1 ,...,a in  , então o determinante da matriz A é igual ao
produto de  pelo determinante da matriz que se obtêm de A
substituindo a linha i por  a i1 ,...,a in , isto é:
 a11


det a i1


 a n1
a1n 
 a11




a in     det  a i1




a n1
a nn 
a1n 


a in 


a nn 
Matrizes
DETERMINANTE
COROLÁRIO (da Propriedade 2)
Se a matriz A tem uma linha ou coluna de zeros, então det A = 0.
Matrizes
DETERMINANTE
PROPRIEDADE 3
Seja A  a ij  uma matriz n×n sobre o corpo K.
Designemos por A' a matriz que se obtem de A trocando as linhas i e
j de A (respectivamente as colunas i e j de A), ij, 1i,jn. Então det
A' =  det A.
Matrizes
DETERMINANTE
COROLÁRIO (da Propriedade 3)
Se a matriz A tem duas linhas (ou colunas) iguais, então det A = 0.
Matrizes
DETERMINANTE
TEOREMA
Seja A uma matriz n×n sobre o corpo K.
Designemos por A' a matriz que se obtem de A adicionando à linha
(coluna) i o produto do escalar  pela linha (coluna) j.
Então det A' = det A.
Matrizes
DETERMINANTE
Matrizes
DETERMINANTE
Observação:
Quando se efectua a condensação de uma matriz, as transformações
que podem ocorrer no seu determinante são:
- Mudança de sinal, se houver troca de linhas (ou colunas) um
número ímpar de vezes;
- Multiplicação por um escalar não nulo, se se multiplicar uma linha
(ou coluna) por um escalar não nulo.
Matrizes
DETERMINANTE
TEOREMA (Critério de invertibilidade de uma matriz)
Seja A uma matriz n×n sobre o corpo K.
A é invertível se e só se det A 0.
TEOREMA
O determinante de uma matriz triangular é o produto dos elementos
da sua diagonal principal.
TEOREMA
Se A e B são duas matrizes n×n sobre o corpo K, então
det (AB) = det A  det B
Matrizes
DETERMINANTE
DEFINIÇÃO
Seja A uma matriz n×n sobre o corpo K.
Chama-se menor de A associado ao elemento aij ao elemento de K
det A(i|j).
A(i|j) é o determinante da matriz que se obtem de A retirando a linha
i e a coluna j
DEFINIÇÃO
Seja A uma matriz n×n sobre o corpo K.
Chama-se complemento algébrico do elemento aij da matriz A ao
elemento de K (1)i+j det A(i|j).
Representa-se por Aij.
Matrizes
DETERMINANTE
TEOREMA DE LAPLACE
O determinante de uma matriz quadrada é igual à soma algébrica
dos produtos dos elementos de uma fila (linha ou coluna) pelos
respectivos complementos algébricos.
COROLÁRIO
A soma dos produtos dos elementos de uma fila pelos
complementos algébricos dos elementos de uma fila paralela, pela
mesma ordem, é nula.
Matrizes
MATRIZ INVERSA
DEFINIÇÃO
Chama-se matriz adjunta de uma matriz quadrada A à matriz que se
obtem transpondo A e substituindo em seguida cada elemento pelo
seu complemento algébrico.
 a11 a12
a
a 22
21

A


a n1 a n 2
a1n 
a 2n 



a nn 
 A11
A
adjA   12


 A1n
A 21
A 22
A 2n
A n1 
An2 



A nn 
Matrizes
MATRIZ INVERSA
TEOREMA
A  adjA  adjA  A  det A  I n
1
Se det A 0, então A 
 adjA
det A
1
Matrizes
MATRIZ INVERSA
DEFINIÇÃO
Uma matriz quadrada A com coeficientes num corpo K diz-se
regular (ou não singular) se det A 0.
TEOREMA
Uma matriz quadrada com coeficientes num corpo é invertível se e
só se é regular.
Matrizes
MATRIZ INVERSA
DEFINIÇÃO
Uma matriz quadrada real invertível A diz-se ortogonal se a inversa
coincide com a transposta.
DEFINIÇÃO
Uma matriz quadrada complexa invertível A diz-se unitária se a
inversa coincide com a transposta da conjugada.
Matrizes
CONDENSAÇÃO DE UMA MATRIZ
Matrizes
CONDENSAÇÃO DE UMA MATRIZ
Seja A  a ij  uma matriz m×n sobre o corpo K.
L1   a11 a12
a1n 
Li   a i1 a i2
a in 
L m   a m1 a m2
Linhas da matriz A
a mn 
As linhas da matriz A podem ser identificadas com vectores do
espaço vectorial Kn.
Li vector cujas coordenadas são  a i1 ,a i2 ,...,a in  na base canónica de
Kn.
Matrizes
CONDENSAÇÃO DE UMA MATRIZ
A dependência linear das linhas de uma matriz goza das seguintes
PROPRIEDADES
P1 Se em L1,...,Lm algumas das linhas forem linearmente
dependentes, então todas o são.
P2 Se em L1,...,Lm alguma linha é nula (isto é, totalmente formada
por zeros), então as linhas são linearmente dependentes.
P3 L1,...,Li,...,Lm são linearmente dependentes se e só se o mesmo
sucede com L1,...,Li,...,Lm,  escalar não nulo.
P4 L1,...,Li,...Lj,...,Lm são linearmente dependentes se e só se o
mesmo sucede com L1,...,Li+Lj,...,Lj,...,Lm.
Matrizes
CONDENSAÇÃO DE UMA MATRIZ
P5 As linhas L1,...,Lm são linearmente dependentes se e só se o
mesmo acontece com as que se obtêm somando a uma delas
uma combinação linear das restantes.
(consequência de P3 e P4)
P6 As linhas L1,...,Lm são linearmente dependentes se e só se
alguma delas é combinação linear das restantes.
Matrizes
CONDENSAÇÃO DE UMA MATRIZ
Analogamente para colunas.
Matrizes
CONDENSAÇÃO DE UMA MATRIZ
OPERAÇÕES ELEMENTARES sobre as linhas de uma matriz
O1 Troca entre si de duas linhas.
O2 Multiplicação de uma linha por um escalar diferente de zero.
O3 Substituição de uma linha pela que dela se obtem adicionandolhe o produto de outra por um escalar.
Matrizes
CONDENSAÇÃO DE UMA MATRIZ
Analogamente para colunas.
Matrizes
CONDENSAÇÃO DE UMA MATRIZ
TEOREMA
A dependência ou independência linear das linhas (ou colunas) de
uma matriz não é alterada por nenhuma das seguintes operações
(chamadas operações elementares):
O1 Troca (entre si) de duas filas paralelas (linhas ou colunas).
O2 Multiplicação de uma fila por um escalar diferente de zero.
O3 Substituição de uma fila pela que dela se obtem adicionando-lhe
o produto de outra fila paralela por um escalar.
Matrizes
CONDENSAÇÃO DE UMA MATRIZ
É possível, efectuando apenas operações elementares, transformar
qualquer matriz numa matriz diagonal em que os primeiros
elementos da diagonal principal são iguais a 1 (podendo
eventualmente serem todos) e os restantes (que podem
eventualmente não existir) são iguais a 0.
É o que se chama condensar uma matriz.
Matrizes
CONDENSAÇÃO DE UMA MATRIZ
Matrizes
CONDENSAÇÃO DE UMA MATRIZ
Condensando uma matriz obtemos uma matriz do tipo
0 0
0
1 0
0 1
0 0
0






0
0
1
0
0


0 0
0 0
0




0 0
0 0
0 
com r elementos iguais a 1 na diagonal principal que se pode
representar por  I r 0
 0 0


onde Ir representa a matriz identidade de ordem r e os zeros
significam que os restantes elementos da matriz são todos nulos.
Matrizes
CONDENSAÇÃO DE UMA MATRIZ
DEFINIÇÃO
Característica de uma matriz é o número máximo de filas (linhas ou
colunas) linearmente independentes.
Matrizes
CONDENSAÇÃO DE UMA MATRIZ
Descrição do processo de Condensação de uma matriz (caso geral)
Seja A=[Aij] uma matriz m×n, de característica r (a determinar).
Se A=0 (matriz nula), não há filas linearmente independentes e a
característica é igual a zero.
Se A0, executam-se sobre A as seguintes operações elementares:
 0
(i) A  A  a ij  , com a11
por operações do tipo O1 ( A  Ase a11  0).
Matrizes
CONDENSAÇÃO DE UMA MATRIZ
a i1
(ii) A  B   bij  , com b1j  a1j e bij  a ij 
 a1j , i2
 

a11
por operações do tipo O3.
Ficará bi1=0 (i2) e ao elemento a'11, abaixo do qual todos os
elementos ficaram iguais a zero, chamaremos elemento redutor.
(iii) B  B   bij  , com b1j  b1j e b22  0
 
por operações do tipo O1 ( B  Bse b 22  0).
(iv) B  C  cij  , com ci2  0 , i3
 
por operações do tipo O3 e tomando b22 como elemento redutor.
E assim sucessivamente até chegar à última linha não nula.
Matrizes
CONDENSAÇÃO DE UMA MATRIZ
Matrizes
INVERSÃO DE UMA MATRIZ
TEOREMA
Seja A uma matriz n×n sobre o corpo K, invertível.
Então é possível condensar a matriz A utilizando apenas
transformações elementares em linhas (ou em colunas).
Além disso, a matriz que se obtem de In efectuando em In, pela
mesma ordem, as transformações elementares em linhas (ou em
colunas) que permitiram condensar A é a inversa de A.
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