O que é epidemiologia

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Conceitos em Epidemiologia
PROFESSORA Edir Antunes
Carvalho
INTRODUZINDO CONCEITO
E PROPÓSITOS DA
EPIDEMIOLOGIA
Epidemiologia

Do grego, Epedeméion (aquele que visita)
Epi (sobre)
Demós (povo)
Logos (palavra, discurso, estudo)
Etimologicamente “epidemiologia” significa:
“Ciência do que ocorre com o povo”

A palavra epidemiologia surge no título de um trabalho
sobre a Peste na Espanha, na segunda metade do
século XVI
O que é Epidemiologia?
Ciência que estuda o processo saúdedoença na sociedade, analisando a
distribuição populacional e os fatores
determinantes do risco de doenças, agravos
à saúde e eventos associados à saúde,
propondo medidas específicas de
prevenção, controle ou erradicação de
enfermidades, danos ou problemas de saúde
e de proteção, promoção e recuperação da
saúde individual e coletiva,
produzindo informação e
conhecimento para apoiar a
tomada de decisão no
planejamento, na administração
e na avaliação de sistemas,
programas serviços e ações de
saúde”
(Almeida Filho & Rouquayrol,
2002)
“Epidemiologia é o estudo da
distribuição e dos determinantes de
estados ou eventos relacionados à
saúde em populações específicas e
suas aplicações no controle de
problemas de saúde.”
(Dicionário de Epidemiologia.
Last,1988)
Objetivos da Epidemiologia

Descrever a magnitude, a tendência e a
distribuição dos problemas de saúde
em populações humanas

Descrever características dos casos,
formas clínicas, modo de transmissão,
grupos de maior risco, curso da
doença, etc..., quando da ocorrência de
um agravo desconhecido
Proporcionar dados essenciais para o
planejamento, e avaliação das ações de
prevenção, controle e tratamento das
doenças, bem como estabelecer
prioridades
Identificar fatores de risco e
determinantes das enfermidades e
outros agravos à saúde
Cadeia de transmissão: é a
caracterização dos mecanismos de
transmissão das doenças
infecciosas.
Caso: pessoa ou animal infectado ou
doente.
Caso autóctone: Doença contraída
na zona de residência do enfermo.
Área de endêmica:
Área geográfica de transmissão de
determinada doença.
Área de foco: área bem delimitada de
transmissão de determinada doença.
Busca ativa: é a busca de casos,
executado por profissional de saúde.
Doença: pode ser definida como
um desajustamento ou uma falha
nos mecanismos de adaptação do
organismo ou uma ausência de
reação aos estímulos a cuja ação
esta exposto.
O processo conduz a uma
perturbação da estrutura da
estrutura ou da função de um
órgão, ou sistema ou de todo o
organismo como um todo
Caso suspeito:
Sugere o desenvolvimento de
alguma doença.
Coeficiente/taxa: relação entre o
número de eventos de
determinada doença.
Caso confirmado: Evidências
epidemiológicas da identificação
da causa da doença.
Eliminação: è a redução a zero
da ocorrência de casos de uma
determinada doença.
Endemia: é a presença contínua
de uma enfermidade ou de um
agente infeccioso em uma área
geografica.
Incidência:Registra o número de
casos novos de uma enfermidade
em um período especifico.
Infecção inaparente: Infecção que
cursa sem a presença de sinais e
sintomas clínicos.
Infectante: Aquele que pode
causar infecção.
Epidemia: é a manifestação, em
uma coletividade ou região, de
um corpo de casos de uma
doença que excede a incidência
prevista.
Freqüência: Descreve a
ocorrência de uma doença ou
outro evento identificado na
população.
Pandemia: Doença ou epidemia que
ultrapassa as fronteiras entre os
continentes.
Prevalência: número de casos de
uma doença, pode ser expressa em
números relativos ou em taxas.
Prevenção: ação antecipada que
anula a ação de uma doença.
Profilaxia: conjunto de medidas que
têm por finalidade atenuar ou evitar
a ocorrência de doenças.
Quimioprofilaxia: uso de drogas para
prevenir uma infecção ou a
propagação dela.
Surto: Epidemia que atinge uma
população delimitada
geograficamente.
Infestação: alojamento de artrópodes ,
em pessoas ou animais.
Isolamento: segregação de um caso do
convívio com outras pessoas.
Morbidade: Como se comporta uma
doença em uma população.
Notificação: Informar a ocorrência de
doenças.
Letalidade: freqüência de óbitos de
por determinada causa.
Doença notificável
Doenças, geralmente de natureza
infecciosa, cuja notificação de
ocorrência é obrigatória.
Natalidade: freqüência de
nascimentos.
Etiologia
Causa específica de uma doença.
Expectativa de vida
O mesmo que longevidade, o tempo
médio de vida dos indivíduos em uma
população.
Fecundidade
Capacidade de reprodução.
Fertilidade: mulheres assumidas
em vidas reprodutivas.
Período de incubação
Tempo decorrido entre a infecção e
o aparecimento dos sintomas de
uma doença.
Perinatal
Entre o 22 semana de gravidez e o
fim da primeira semana de vida.
Áreas temáticas:
 1. As
doenças infecciosas e as
enfermidades carências;
 As doenças crônicos degenerativas e
outros danos à saúde;
 Os serviços de saúde.
Premissas básicas:
O que confere especificidade à Epidemiologia
enquanto área de conhecimento?

Objeto de estudo:
Os processos coletivos geradores de doença

Modo de Produção do Conhecimento
Observação de grupos (populacionais)
Conceito de risco (teoria da probabilidade).

Finalidade
Subsidiar as práticas que tenham como objeto de intervenção
a saúde da população. Disciplina básica da Saúde Coletiva
Clínica
Epidemiologia

Abordagem individual
O caso, a singularidade

Abordagem em nível coletivo
Coletivos

Diagnóstico (individual)

Perfil epidemiológico

História clínica (a histórica)

Determinantes clínicos

Recorre as ciências biológicas

Perspectiva histórica (busca
conhecer os processos sociais)

Determinantes epidemiológicos

Recorre a estatística e as
ciências sociais
Diferenças entre Diagnóstico Clínico e Epidemiológico
(ou da comunidade)
Diagnóstico Clínico
Diagnóstico Epidemiológico
Tipo de Diagnóstico
Individual
Comunitário
Objetivo
Curar a doença da pessoa
Melhorar o nível de saúde
da comunidade
Informação necessária
História Clínica
Exame Físico
Exames Complementares
Dados sobre a população
Doenças existentes
Causas de morte
Serviços de saúde, etc
Plano de ação
Tratamento
Reabilitação
Programas de saúde
prioritários
Avaliação
Acompanhamento clínico
(melhora/cura)
Mudança no estado de saúde
da população
ESTRUTURA EPIDEMIOLÓGICA
O AMBIENTE - Deve ser entendido como “o
conjunto de todos os fatores que mantém relações
interativas com o agente etiológico e o hospedeiro,
sem se confundir com os mesmos”. (Ambiente:
Físico, Biológico, Social)
O AGENTE - Embora, de um modo geral, se
considere
que
cada
doença
infecciosa
(não
infecciosa ou agravos à saúde) tem seu agente
etiológico específico, deve-se ter claro que não há
um agente único da doença
ESTRUTURA EPIDEMIOLÓGICA
O HOSPEDEIRO (SUSCETÍVEL) - É
aquele onde a doença se desenvolverá e
terá oportunidade de se manifestar
clinicamente.
O homem, como espécie, é suscetível a
um grande número de agentes do meio,
de natureza viva ou inorgânica, que com
ele interagem, provocando disfunções
HISTÓRIA NATURAL DAS DOENÇAS
Denomina-se História Natural da Doença (HND),
um conjunto de processos interativos, compreendendo “as
inter-relações do agente, do suscetível (hospedeiro) e do
meio ambiente que afetam o processo global e seu
desenvolvimento, desde as primeiras forças que criam o
estímulo patológico no meio ambiente, ou em qualquer outro
lugar, passando pela resposta do homem ao estímulo, até as
alterações que levam a um defeito, invalidez, recuperação ou
morte” (Leavell & Clark, 1976).
HISTÓRIA NATURAL E PREVENÇÃO DE DOENÇAS E AGRAVOS À SAÚDE
Inter-relações de diversos fatores
Agente: Vírus da imunodeficiência humana adquirida. É um
retrovírus dotado da capacidade de inativar as células de
defesa do organismo e fazer com que essas se transformem
em matrizes produtoras de novas partículas virais.
Suscetível: Toda e qualquer pessoa exposta ao vírus, seja por
relações sexuais sem as devidas medidas de proteção, por
recepção de sangue ou órgão não testados, por transmissão
vertical e aleitamento, seja por compartilhamento de seringas
E agulhas contaminadas.
Ambiente: São todos os fatores que mantém relações interativas com o agente e o suscetível.
1. Sócio-econômicos:
2. Sócio-políticos
3. Sócio-culturais
4. Psico-sociais
M
U
L
T
I
C
A
U
Z
A
L
I
D
A
D
E
MORTE
DEFEITO/INVALIDEZ
HORIZONTE CLÍNICO
RECUPERAÇÃO
ALTERAÇÃO DE TECIDOS
Interação – suscetível – estímulo - reação
Período de pré-patogênese
Período de patogênese
Promoção da saúde
Reabilitação
INFORMAÇÃO
EDUCAÇÃO
Proteção específica
COMUNICAÇÃO
PROMOÇÃO DE
DIREITOS HUMANOS
PROMOÇÃO DE
PRÁTICAS
SEXUIAIS SEGURAS
Prevenção primária
Diagnóstico precoce e
tratamento imediato
DIAGNÓSTICO E ACOMPANHAMENTO AMBULATORIAL
SERVIÇOS DE PREVENÇÃO SECUNDÁRIA (COAS)
LOGÍSTICA DA INSUMOS
Limitação de incapacidade
REINSERÇÃO SOCIAL
SUPORTE ESPECIALIZADO
HUMANIZAÇÃO
GARANTIA DA OFERTA DE INSUMOS
(MEDICAÇÕES E APOIO DIAGNÓSTICO),
SAE, INFORMAÇÃO.
Prevenção secundária
Níveis de aplicação das medidas preventivas
Prevenção terciária
Os processos coletivos geradores de doença em
populações humanas
objeto da clínica
objeto da epidemiologia
objeto das ciências sociais
objeto da história
dados
informação
O “raciocínio epidemiológico” implica a
quantificação - construção de medidas
(indicadores) que possam representar
a experiência não de indivíduos mas de muitos
deles
Medidas da ocorrência de doenças, óbitos,
outros agravos à saúde e eventos associados à
saúde
Os epidemiologistas estudam a
distribuição de freqüências e
padrões de ocorrência de
enfermidades ou outros eventos de
saúde uma população
Para isto, descreve a caracteriza os eventos de
saúde em termos de tempo, espaço e pessoa.
"quem?“
"como? "
"onde?”
"quando? "
"por quê?"
Na perspectiva de identificar
desigualdades e iniqüidades
em saúde
O que é análise de dados em
epidemiologia?
Sumarização de dados populacionais
para a obtenção de:


medidas
ou imagens (gráficos, mapas, etc.)
que facilitem ou permitam a interpretação dos
dados
e desse modo se viabilize a produção do
conhecimento desejado
O Método Epidemiológico - (Etapas)
1.
Epidemiologia Descritiva - consiste na
descrição da distribuição, em
termos de
freqüência, da ocorrência de doenças ou
agravos à saúde, com relação ao tempo, local e
atributos pessoais
2.
Formulação de Hipótese(s) - após os
conhecimentos adquiridos na etapa anterior, o
epidemiologista formula hipóteses referentes
aos fatores ou causas que expliquem os
agravos à saúde
O Método Epidemiológico - (Etapas)
3. Teste de Hipótese(s) - se destina a
comprovar ou não a veracidade da(s)
hipótese(s) formulada(s), através de vários
modelos de estudo;
4. Confirmação da(s) Hipótese(s) - se
confirmada passa à condição de tese ou
teoria.
Ciclo do Método Epidemiológico
1. Estudos Descritivos
Coleta de dados e
sua análise
4. Confirmação das hipótese(s):
Tese ou teoria
ou rejeição da(s) hipótese(s)
2. Construção de um
modelo e formulação
de hipótese(s)
A análise dos resultados, sugere novos
estudos descritivos complementares ou
formulação de uma nova hipótese.
3. Estudos analíticos para
validação da(s) hipótese(s)
FIG. 5. TAXA DE MORTALIDADE PADRONIZADA POR
GRUPOS DE CAUSA. BRASIL, 1981-1998
250
200
150
 

       
 
 

 
 

  
  


 

 
     
   

    

   






  
 

   
   
 
50  

 
  

    
     
100
















0
80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98
DCV CE  NEO DAR DIP SSMD
Surto de meningite asséptica após utilização
em massa da vacina tríplice viral (MMR)
Casos de meningite asséptica em crianças de 1 a 11 anos, por SE,
internados no HCMaia. Salvador, Bahia, 1997
20
18
16
14
12
10
8
6
4
2
0
Casos sem registro de MMR
Casos com MMR
Casos ocorridos antes da campanha
16/08
10
12
14
16
18
20
22
24
26
28
30
Semana Epidemiológica
32
34
36
38
40
38
42
Casos de meningite asséptica em crianças de 1 a 11 anos por
semana epidemiológica no Estado de Mato Grosso, 1998
State of Mato Grosso
30
Number of cases
25
20
15
10
Campaign
5
0
1
4
7 10 13 16 19 22 25 28 31 34 37 40 43 46 49 52
epidemiologic week
CAMPOS DE APLICAÇÃO DA EPIDEMIOLOGIA

Análise de situação de saúde

Investigação de determinantes e fatores de
risco à saúde

Avaliação de tecnologias em saúde

Vigilância Epidemiológica/Vigilância da saúde
Bases da Epidemiologia
O campo disciplinar da epidemiologia
consolidou-se a partir de aportes de elementos
conceituais, metodológicos e ideológicos da
Clínica
Estatística
Medicina Social
Século XVIII - Bases da Epidemiologia

Surgimento do Estado Moderno
Estado - Governo - Nação - Povo
Necessário quantificar os indivíduos
Desenvolvimento da estatística como disciplina.
Intervenção do Estado sobre a saúde das populações.

Desenvolvimento da medicina moderna
As doenças são descritas e catalogadas, ampliam-se as
possibilidades diagnósticas.
Séc. XIX – Breve história da Epidemiologia

Pierre-Charles Louis (1787-1872) – avalia a eficácia de
tratamentos clínicos usando métodos da estatística.

Louis Villermé na França (1782-1863), e Edwin
Chadwick (1800-1890) na Inglaterra.
Revolução Industrial – estuda o impacto das condições
de vida e trabalho sobre a saúde da classe trabalhadora

John Snow – estudos sobre cólera em Londres
(1848/49 a 1853).
Século XVIII - Bases da Epidemiologia

França  Medicina urbana (após 1789)
Saneamento dos espaços públicos

Alemanha  Política Medica
- Johann Peter Frank
(1745-1821)
Vigilância e medidas de controle das doenças
Normatização condutas individuais e da profissão medica.
Cabe ao Estado zelar pela saúde do cidadão

Inglaterra  Medicina da força de trabalho
Revolução industrial
Condições de vida e trabalho / produção
Séc. XIX – Breve história da Epidemiologia

Final do século XIX: a Epidemiologia era uma
disciplina ainda embrionária.

Consolidação do conceito de unicausalidade –
desenvolvimento da fisiologia, bacteriologia e da
microbiologia

Claude Bernard define as bases da investigação
experimental nas Ciências Biológicas,
diminuindo a importância de disciplinas com
predomínio observacional
Séc. XIX – Breve história da Epidemiologia

Consolidação do conceito de unicausalidade
“agentes etiológicos específicos eram a causa
de doenças específicas”
Consolida-se o paradigma biologicista baseado
na existência de um organismo vivo, onde cada
doença tem o seu agente etiológico e a cura se
dá a partir de sua descoberta e combate
químico.
Explicações
multicausais,
como a determinação social
da doença, são rejeitadas,
Incrementando-se,
progressivamente o modelo
biomédico, mecanicista,
carteasiano
Século XX – desenvolvimento e consolidação da
epidemiologia moderna
A demonstração de que vários fatores
contribuem para a determinação da doença
expandiu o interesse da Epidemiologia para as
doenças crônicas

Fatos relevantes para a maturidade
metodológica:


Concebidas as bases dos estudos epidemiológicos
A realização dos 1os grandes estudos de base
populacional (tipo coortes) aprimora suas técnicas.
Contribuições advindas da evolução da
Estatística
Avanços na metodologia de
quantificação;
Desenvolvimento da estatística e do uso
da informática, criando novas
possibilidades para a avaliação de
hipóteses sobre dados empíricos. Após
a 2a. Guerra Mundial consolida-se seus
métodos e os principais
delineamentos de estudo são
definitivamente constituídos.
Século XX – desenvolvimento e consolidação
da epidemiologia moderna

O trabalho de Richard Doll, Bradford Hill e colabs.,
desenvolvido durante a década de 50 e publicado
em 1964, sobre a relação entre o hábito de fumar
cigarros e o câncer de pulmão ilustra os avanços
da Epidemiologia
Valorizando as observações clínicas que vinham
fazendo esta correlação, promoveram um estudo
de coorte entre médicos britânicos por um período
de 10 anos
 A coorte de Framingham – USA, estuda as doenças
cardiovasculares e seus fatores de risco
Anos 70 até agora

Recentemente a Epidemiologia tem se
concentrado no desenvolvimento de técnicas
de analíticas, com a generalização do uso de
métodos multivariados, possível graças à
massificação da computação eletrônica.

No plano conceitual – debate concentrado na
causalidade
Anos 70 até agora – Epidemiologia e suas
vertentes
 Na América
Latina (momento de profunda
crise econômica e social) renasce o
interesse pela determinação social das
doenças – Epidemiologia social –, que
busca explicação científica para as
condições de saúde da maioria de sua
população, compatível ou piores que as
dos países europeus no século XIX
Na Europa e USA persiste hegemônica a
Epidemiologia moderna, com críticas
crescentes quanto a simplificação dos
modelos teóricos explicativos.
Nos países desenvolvidos, irradiando-se para
os em desenvolvimento, surge a
Epidemiologia clínica no interior das
escolas médicas, voltada a aplicação direta
do método epidemiológico à prática clínica
Epidemiologia moderna

Os estudos epidemiológicos são amplamente
utilizados na investigação dos vários fatores
que contribuem para a determinação das
doença crônicas não-transmissíveis.
 A Epidemiologia das doenças transmissíveis
ainda é da maior importância nos países
subdesenvolvidos, que ainda convivem com
doenças tais como Hansen, Malária, Dengue,
Tuberculose, entre outras.
Nos países desenvolvidos tornou-se novamente
importante devido à emergência da Síndrome
de imunodeficiência adquirida (AIDS).
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