Apresentação do PowerPoint

Propaganda
Introdução à
Questão Social
Aula 5
Tais Pereira
de Freitas
Mundo do Trabalho e
Reestruturação Produtiva
A questão social manifesta-se de diversas
formas na contemporaneidade e uma delas
está diretamente relacionada a vulnerabilidade
que a classe trabalhadora vivencia atualmente.
2
Mundo do Trabalho e
Reestruturação Produtiva
Nessa aula, vamos entender alguns aspectos
relacionados ao mundo do trabalho, para nas
próximas aulas estudar de maneira mais
profunda essas expressões na questão social
vivenciada pela classe trabalhadora.
3
Mundo do Trabalho e
Reestruturação Produtiva
As dimensões do trabalho na
contemporaneidade remetem as configurações
atuais do sistema econômico vigente. A forma
como se estabelecem as relações econômicas
de produção, sinalizam também formas de
convivência, de trabalho, e porque não dizer,
da maneira como a sociedade está organizada.
4
Mundo do Trabalho e
Reestruturação Produtiva
A análise histórica do sistema de produção
da sociedade brasileira atual, mostra que,
trata-se do modo de produção capitalista, que
apresenta uma capacidade significativa para
se reorganizar e reestruturar mas ao mesmo
tempo mantendo a lógica de acumulação.
5
Mundo do Trabalho e
Reestruturação Produtiva
O que precisamos destacar aqui é que o
trabalho não é fruto do modo de produção
capitalista. Ele é a forma através do qual o ser
humano, antes ser natural, vai transformando
a natureza e assim transformando-se a si
mesmo, construindo-se ser social.
6
Mundo do Trabalho e
Reestruturação Produtiva
Temos, portanto, que trabalho é forma de
sociabilidade, maneira através da qual o ser
humano se constrói ser social. Assim, trabalho
é uma maneira de os seres humanos se
relacionarem, se desenvolverem enquanto
sujeitos.
7
Mundo do Trabalho e
Reestruturação Produtiva
É preciso destacar que trabalho, na perspectiva
da teoria social crítica, não é apenas esse
trabalho que conhecemos hoje, como forma de
subsistência. O pintor quando pinta um quadro
está trabalhando, mesmo que esse quadro não
vá ser vendido, mesmo que seja para seu lazer.
Ou seja, o trabalho não é apenas aquilo que
produzimos quando precisamos de alguma
renda para nos mantermos.
8
Mundo do Trabalho e
Reestruturação Produtiva
E por que então entendemos trabalho na
atualidade como algo penoso, como aquilo que
fazemos para ter uma renda financeira?
Por que temos dificuldades em perceber
algumas atividades, realizadas por prazer,
como trabalho?
9
Mundo do Trabalho e
Reestruturação Produtiva
Essas dificuldades se explicam a partir do
entendimento do modo de produção capitalista
que transforma o que era uma finalidade central
do ser humano, o que dava prazer, o que
permitia que o ser humano se reconhecesse
no que produzia (fosse música, poesia, ou uma
ferramenta) em algo deslocado do ser humano,
alienado, separado do ser social.
10
Mundo do Trabalho e
Reestruturação Produtiva
A partir dessas considerações é possível
afirmar que o mundo do trabalho não é mais o
mesmo, passando por mudanças significativas
ao longo dos séculos e apresentando na
atualidade configurações diferenciadas e que
precisam ser estudadas e entendidas na
relação com a sociedade como totalidade.
11
Mundo do Trabalho e
Reestruturação Produtiva
Em relação as configurações diferenciadas no
mundo do trabalho na contemporaneidade,
podemos apontar o processo de
REESTRUTURAÇÃO PRODUTIVA.
12
Mundo do Trabalho e
Reestruturação Produtiva
Em termos mundiais, com Henry Ford e Frederick
Taylor tinha-se um padrão de produção quase
mecanizado, na medida em o trabalhador tinha que
se adequar a máquina, adotando inclusive os
movimentos dela como seus. Esse padrão de
produção ficou conhecido como taylorista/ fordista,
marcado pela produção em massa, trabalho
fragmentado e hierarquizado, com cada trabalhador
ocupando uma função específica e sendo
especializado apenas naquela função.
13
Mundo do Trabalho e
Reestruturação Produtiva
Após o fim da Segunda Guerra Mundial, uma
experiência adotada nas fábricas de automóveis da
Toyota marca um novo padrão de produção, que
ficaria conhecido como Toyotismo. A partir desse
padrão de produção, o trabalhador precisava ser
capaz de desenvolver mais uma função e a
produção já não era mais em massa, mas sim de
acordo com a demanda, eliminando-se assim os
estoques e tendo como principal a marca o
compromisso com a qualidade total.
14
Mundo do Trabalho e
Reestruturação Produtiva
A partir do Toyotismo tem-se o
desenvolvimento de um padrão de produção
conhecido como acumulação flexível e que
marca o último século, com empregos cada
vez mais escassos, e a necessidade de que o
trabalhador seja mão de obra física, mas
também sua subjetividade.
Tem-se a REESTRUTURAÇÃO PRODUTIVA.
15
Mundo do Trabalho e
Reestruturação Produtiva
A partir do Toyotismo tem-se o
desenvolvimento de um padrão de produção
conhecido como acumulação flexível e que
marca o último século, com empregos cada
vez mais escassos, e a necessidade de que o
trabalhador seja mão de obra física, mas
também disponha de sua subjetividade a favor
do trabalho.
Tem-se a REESTRUTURAÇÃO PRODUTIVA.
16
Referências
• ALVES, Giovanni. O Novo (e precário) mundo do
trabalho: Reestruturação produtiva e crise do
sindicalismo. São Paulo: Boitempo, 2000. 258p.
• ANTUNES, Ricardo (org) A Dialética do Trabalho:
escritos de Marx e Engels. Volume I. São Paulo:
Expressão Popular, 2013.136 p.
• ANTUNES, Ricardo (org) A Dialética do Trabalho:
escritos de Marx e Engels. Volume II. São Paulo:
Expressão Popular, 2013.232 p.
17
Introdução à
Questão Social
Atividade 5
Tais Pereira
de Freitas
Considerando a reestruturação produtiva como
uma realidade no Brasil hoje, percebemos que
esse processo modificou a vida de todos os
trabalhadores.
19
Além da diminuição de trabalhos com carteira
assinada, necessidade de trabalhadores cada
vez mais polivalentes, aumento da terceirização,
existem outros elementos que caracterizam
esse processo?
20
Download