0 BRASIL DÉCADA DE 1980/1990: POLÍTICAS SOCIAIS E NEOLIBERALISMO Cláudia Marinês Siebert1 INTRODUÇÃO Foi na década de 1980, que o Brasil encontrava-se politicamente na ditadura, a qual durou até meados dessa década, foi nesse mesmo período que o país passou pelo processo de reestruturação produtiva, a qual teve como principais características elevação da produtividade, reorganização da produção, redução do número de trabalhadores e intensificação da jornada de trabalho dos empregados. Esse momento também foi marcado por grande crise econômica no Brasil, em razão de inúmeros problemas que a economia brasileira enfrentava no momento e, também teve-se inúmeros movimentos sociais, os quais no final da década obtiveram uma grande conquista, que foi a Constituição Federal de 1988. OBJETIVOS Se tem como objetivo nesta pesquisa de fazer uma caracterização histórica do Brasil nas décadas de 1980 e 1990, no contexto das políticas sociais e do neoliberalismo, pois foi nesse período histórico no qual o país passou a presenciar as grandes expressões da “questão social” e o Estado para responder a essas pressões criou políticas sociais com a premissa de amenizar as manifestações sociais que surgiam em decorrência das expressões, porém essas políticas sociais sofreram os ajustes neoliberais no início da década de 1990. 1 Acadêmica do curso de Serviço Social da Unioeste–Campus de Toledo; Ouro Preto (Zona Rural) Linha Sanga Campina S/N, CEP 85900-970; telefone: (45) 9914-9995; e-mail: [email protected]. 0 1 METODOLOGIA Nesta pesquisa utilizar-se-á da pesquisa bibliográfica, primeiramente entende-se pesquisa como sendo „(...) uma atitude e uma prática teórica de constante busca que define um processo intrinsecamente inacabado e permanente,‟ pois realiza uma atividade de aproximações sucessivas da realidade, sendo que esta apresenta „uma carga histórica‟ e reflete posições frente à realidade (MINAYO apud LIMA e MIOTO, 2007, p. 38). Já a pesquisa bibliográfica que segundo Lima e Mioto “(....) a pesquisa bibliográfica implica em um conjunto ordenado de procedimentos de busca por soluções, atento ao objeto de estudo, e que, por isso, não pode ser aleatório” (2007, p. 38). Dessa forma, compreende-se que através da pesquisa bibliográfica sendo ela um procedimento metodológico de suma importância para a produção de conhecimentos científicos, ela pode ajudar especialmente em temas poucos explorados a criação de hipóteses e interpretações que poderão servir de ponto de partida para futuras pesquisas. RESULTADOS Foi na década de 1980 que o Brasil passou por inúmeras mudanças, por começar no mundo do trabalho, através da reestruturação produtiva, em decorrência da crise vigente no país. Assim, de acordo com Soares (2001, p.151), na década de 1980 o Brasil passava por profunda crise econômica, através de um crescente processo de endividamento tanto externo como interno, isso levando à perda do controle da moeda e também das finanças do Estado, ocasionando assim uma redução dos gastos nos investimentos públicos e também iniciativa mínima na configuração de políticas sociais. Essa crise que o Estado brasileiro enfrentava nessa década o fragilizou econômica e politicamente. E ao mesmo tempo o país enfrentava (...) um processo circular e crônico de instabilização monetária, quatro diferentes moedas (uma a cada 30 meses), onze índices de cálculo inflacionário, cinco congelamentos de preços e salários, quatorze 1 2 políticas salariais, dezoito modificações nas regras de câmbio, cinqüenta e quatro alterações nas regras de controle de preços, vinte e uma propostas de negociação da dívida externa e dezenove decretos sobre a autoridade fiscal (SOARES, 2001, p.151). Nesse momento da história, o país esteve na condição de mais industrializado da América Latina, isso se deu pelo porte de suas indústrias e sua inserção no mercado internacional, mesmo apresentando essas características enfrentou uma grande crise econômica e a saída que o Brasil encontrou para enfrentá-la foi através, como diz Soares (2001, p.151), de um ajuste estratégico e de uma profunda reestruturação produtiva e tecnológica. Foi nos anos de 1980, ao final da ditadura militar no Brasil, que ocorreram as primeiras alterações no sistema produtivo brasileiro, segundo Antunes (2006, p.17) foi nesse período que se passou a presenciar o início das mudanças organizacionais e tecnológicas no interior do processo produtivo do Brasil, consequentemente, foi a partir dessa década, que se sucederam os primeiros estímulos do processo de reestruturação produtiva em nosso país, fazendo com que as empresas pasassem a adotar novas formas de organização social do trabalho, que se caracterizou pela (...) retração de custos, mediante a redução da força de trabalho (...) necessidade de elevação de produtividade ocorreu por meio da reorganização da produção, redução do número de trabalhadores, intensificação da jornada de trabalho dos empregados (...) (ANTUNES, 2006, p.18). A expressiva reestruturação produtiva que se fez nos países capitalistas, incidiu na vida do trabalhador, nas suas relações de trabalho e nos novos padrões de produtividade, pois foi nesse momento que houveram consideráveis avanços na tecnologia industrial, difusão da microeletrônica e as novas formas de organização social do trabalho. Nesse período deu-se, também, o início da implantação de métodos denominados participativos, sendo esses mecanismos das empresas, cujos objetivos eram de envolvimento, adesão e sujeição dos trabalhadores com os planos da empresa. Portanto, todas essas alterações no mundo do trabalho que iniciaram na década de 1980, culminaram em novas expressões da “Questão Social”, que de acordo com Iamamoto 2 3 (1999, p. 27-28), entende-se por “Questão Social” (...) conjunto das expressões das desigualdades da sociedade capitalista madura que tem uma raiz comum: a produção social é cada vez mais coletiva, o trabalho torna-se mais amplamente social, enquanto a apropriação de seus frutos mantém-se privada, monopolizada por uma parte da sociedade (...) faz crescer a distância entre a concentração/acumulação de capital e a produção crescente da miséria, da pauperização que atende a maioria da população (...) (1999, p.27-28). A “Questão Social” pode ser entendida dessa forma, como expressões de desigualdade vigentes na sociedade capitalista, onde nesta sociedade a produção e o trabalho são sociais, porém, a sua apropriação é de apenas da minoria da população, isso acarreta numa concentração e acumulação do capital nas mãos da minoria dos indivíduos e a maioria não usufrui desse capital encontra-se assim em situação de miséria, levando assim a uma sociedade muito desigual, onde o capital concentra-se cada vez mais nas mãos de poucos e do outro lado há uma crescente pobreza, segundo Abranches (1998, p. 16) Pobreza é destituição, marginalidade e desproteção. Destituição dos meios de sobrivivência física; marginalização no usufruto dos benefícios do progresso e no acesso às oportunidades de emprego e consumo; desproteção por falta do amparo público adequado e inoperância dos direitos básicos de cidadania, que incluem garantias à vida e ao bem-estar (1998, p.16). Outro autor que trás uma definição de “Questão Social” é Cerqueira Filho (1982, p.21): (...) conjunto de problemas políticos, sociais e econômicos que o surgimento da classe operária impôs no mundo no curso da constituição da sociedade capitalista e está profundamente vinculada ao conflito entre capital e trabalho, sendo uma das manifestações mais concretas do processo de acumulação do capital, cujas conseqüências são o crescimento das condições de pobreza e a promoção da exclusão em larga escala. É a manifestação, no cotidiano da vida social, da contradição de classes (1982, p.21). Entende-se assim por “Questão Social”, a contradição entre capital e trabalho, ou como diz Iamamoto (1999), contradição entre abençoados e desabençoados, pois no mundo capitalista em que vivemos a produção passa a ser cada vez mais social, porém a 3 4 apropriação do capital concentra-se na mão de poucos, ou seja, a burguesa apropria-se do capital enquanto resta apenas para a classe trabalhadora vender a sua força de trabalho, resultando assim em uma sociedade muito desigual, tendo inúmeras expressões de desigualdade. Essas expressões de desigualdade são as expressões da “Questão Social”, as quais podem se manifestar de inúmeras maneiras, como por exemplo, o desemprego, a fome, a falta de escola e a falta de atendimento na saúde. Para então dar respostas a essas novas expressões da “Questão Social”, o Estado que para Netto (2007, p.26) “(...) atua como um instrumento de organização da economia, operando notadamente como um administrador dos ciclos de crise”, cria políticas sociais, que segundo Vieira (2001, p.18) políticas sociais são estratégias governamentais para intervir nas relações de produção ou nos serviços sociais. Netto (2003, p.15) também define políticas sociais, como sendo “respostas do Estado burguês do período do capitalismo monopolista a demandas postas no movimento social por classes (ou estratos de classes) vulnerabilizados pela “questão social”. Sendo assim, o Estado burguês responde a pressões e apresenta respostas aos segmentos da população que estão sendo afetados pelas suas expressões e que são capazes de organização e mobilização para exercer sobre o Estado uma pressão. De acordo com Vieira (2001, p.20), as políticas sociais brasileiras são setorizadas, fragmentadas e emergenciais, ou melhor, elas são uma colcha de retalhos, uma operação tapa-buracos, pois focam apenas os mais pobres dos pobres e não trabalham para prevenir, mas apenas para atender as conseqüências. Já a partir do final da década de 1980 e início da década de 1990, através do Consenso de Washington2, fortaleceu-se o processo de reestruturação produtiva no Brasil, e se passou a intensificar as alterações no mundo do trabalho que, segundo Antunes (2006, p.19), foram os grandes enxugamentos da força de trabalho, a flexibilização e 2 Caracteriza-se “por „um conjunto, abrangente, de regras de condicionalidade aplicadas de forma cada vez mais padronizada aos diversos países e regiões do mundo, para se obter o apoio político e econômico dos governos centrais e dos organismos internacionais. Trata-se também de políticas macroeconômicas de estabilização acompanhadas de reformas estruturais liberalizantes” (TAVARES & FIORE Apud SOARES, 2002, p.16). 4 5 desregulamentação dos direitos sociais, a terceirização e a baixa remuneração da força de trabalho. Foi nesse período, final da década de 1980 após a ditadura militar no Brasil, que o país passou a presenciar uma onda de movimentos sociais, como exemplo de lutas, teve-se nesse momento a luta no campo, que foram movimentos ruralistas que ocorreram em todo o país, esses movimentos foram liderados pelo movimento dos trabalhadores rurais sem terra3-MST, e essas lutas foram apoiadas pelo Partido dos Trabalhadores–PT e também pela Comissão Pastoral da Terra-CPT. Outro movimento que se destacou neste momento histórico foi o movimento dos metalúrgicos de Volta Redonda, os quais lutavam pela defasagem dos seus salários em virtude da inflação vigente no país. Nesse momento o país vivenciou inúmeras manifestações populares, foi nessa década que a sociedade civil4 passou a organizar-se e lutar pelos seus direitos, e como diz Netto (2003, p.16) o Estado antecipou-se a essas pressões da sociedade, antes que elas passassem a ser organizadas e mobilizadoras, o Estado então passa a antecipar estratégicamente oferecendo uma solução neutralizadora. Nesse sentido, em razão dessas mobilizações da sociedade, o Estado antecipa-se promulgando a Constituição Federal, a qual foi um marco na sociedade brasileira, através desta os cidadãos brasileiros passaram a ter inúmeros direitos sociais, como exemplo direito a saúde, educação, trabalho, moradia, lazer e segurança, como diz no artigo 6° da Constituição “São direitos sociais a educação, a saúde, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados (...)”(BRASIL, 1988, p.10). O que se pode notar, a partir da década de 1980 com início do processo de reestruturação produtiva e na década posterior com o seu fortalecimento, foi o aumento do nível de exploração do trabalho humano e redução da carga horária de trabalho, 3 “(...) em janeiro de 1984, ocorre o primeiro encontro do MST em Cascavel, no Paraná, onde se reafirmou a necessidade da ocupação como uma ferramenta legítima das trabalhadoras e trabalhadores rurais. A partir daí, começou-se a pensar um movimento com preocupação orgânica, com objetivos e linha política definidos” (MST, 2007, p.1). 4 “(...) Antonio Gramsci (...) jamais pensou a sociedade civil redutora das contradições de classe e, menos ainda, valorizou-a sobre a vulgar crença de que ela representaria o pólo „saudável‟ numa relação onde o estatal constituiria o pólo „satânico‟” (NETTO, 2003, p.22). 5 6 porém, ocorreu a intensificação do tempo e o ritmo do trabalho. Como coloca Antunes (2002, p. 205): (...) „os trabalhadores do mundo na virada do século‟, é mais explorada, mais fragmentada, mais heterogenia, mais complexificados, também no que se refere a sua atividade produtiva (...). São desprovidos de direito, o seu trabalho é desprovido de sentido, em conformidade com o caráter destrutivo do capital, pelo qual relações metabólicas sobre controle do capital não só degradam a natureza, levando o mundo à beira da catástrofe ambiental, como também precarizam a força humana que trabalha, desempregando ou subempregando-a, além de intensificar os níveis de exploração (2002, p.205). A reestruturação produtiva acarretou em mudanças no mundo do trabalho, a partir desse momento os trabalhadores passaram a ser desprovidos de direitos, a trabalharem em situações precárias, se teve aumento do desemprego, elevação da exploração e também os trabalhadores tiveram a sua carga horária de trabalho reduzida, porém o seu ritmo e a produção foram intensificados. Foi nesse mesmo período, conforme Soares (2001, p.154) que houve a implantação do neoliberalismo no Brasil, porém de forma retardatária, e isso se deu em razão do agravamento da crise econômica dos anos de 1989-1990. De acordo com Alves (2006, p.461-462), entende-se que (...) neoliberalismo não é meramente uma questão de mudança de governo, mas de alteração de forma de Estado político. Ou seja, o que se constitui no Brasil no decorrer da década de 1990, a partir das reformas estruturais do Estado brasileiro, via privatização de setores estratégicos da economia brasileira, perda da capacidade estatal de controle de fluxos financeiros, abertura comercial e deterioração da capacidade de investimento público por conta do garrote financeiro imposto pela alucinada de superávit primário, foi uma nova forma de Estado capitalista no país: um Estado neoliberal, adequado à nova forma de inserção subalterna do Brasil no sistema mundial do capital (2006, p.461-462). Desse modo, o Neoliberalismo tem como estratégias a descentralização, privatização e focalização. Então, com a implantação do Estado Neoliberal tem-se uma naturalização das desigualdades, onde os sujeitos se individualizam, as políticas passam a ser focalizadas e assistencialistas, atendendo apenas a parcela da população mais pobre, 6 7 resultando assim, na mercantilização das políticas sociais, como diz Soares (2002, p.73): (...) a saúde, a educação, a alimentação, o trabalho, o salário perdem a sua condição de direitos – constitutivos de sujeitos coletivos – e passam a ser recursos (ou mercadorias) regulados unicamente pelo mercado. O não acesso a eles deixa de ser um problema do Estado, tornando-se um problema a ser resolvido no âmbito do privado (2002, p.73). Em decorrência do modelo econômico vigente, tem-se a focalização das políticas sociais, redução de suas coberturas e os recursos disponibilizados a elas passam a ser destinados para os segmentos mais pobres da população, ou seja, cabe ao Estado atender através de suas políticas sociais apenas os grupos em maior situação de vulnerabilidade e, grande parte da população passa a pagar pelos serviços, ocasionando na mercantilização das políticas sociais e corte dos gastos públicos. Assim, de acordo com Soares (2003, p.72) a focalização resulta numa crescente exclusão dos que não possuem condições de pagar pelos serviços básicos. Cria-se assim uma idéia perante a sociedade de que as políticas sociais são ineficientes e que o pagamento de impostos ao Estado é inútil, desta forma, dá-se abertura a privatização, onde os serviços privados passam a serem vistos como melhores e que possuem maior qualidade do que os serviços oferecidos pelo Estado. Como exposto acima, uma outra estratégia neoliberal é a descentralização, que segundo Soares (2002, p.77) é uma outra estratégia disseminada, na qual se transfere as responsabilidades aos municípios e, muitas vezes estes não possuem os recursos necessários para executar as políticas sociais. Consequentemente, a descentralização ocasiona uma maior desigualdade, pois cada município possui suas particularidades. Conforme Soares (2002, p. 78) a descentralização foi considerada como sendo uma grande fonte de corrupção e de controle fiscal. E também coloca que se caso as transferências no processo de descentralização não forem feitas adequadamente podem acarretar em diferenças inter-regionais, como exposto acima, cada região e municípios possuem suas particularidades, então desse modo cada um possui suas necessidades, e muitas vezes a descentralização acaba acarretando em desigualdades e transferência de problemas. 7 8 CONCLUSÃO Conclui-se assim, que a partir da década de 1980, o Brasil passou por um intenso processo de reestruturação produtiva, em razão da grande crise econômica que o país enfrentava no período e, consequentemente através dessa reestruturação influenciou em mudanças no mundo do trabalho e essas mudanças levaram no aparecimento de novas expressões da “questão social” e, o Estado para intervir nessas expressões criou políticas sociais, as quais tinham por objetivo primordial apenas amenizar essas expressões para a sociedade civil não mobilizar-se. Segundo Netto (2003, p.16) “(...) o Estado (...) se antecipa a essas pressões: antes que a pressão tome forma organizada e mobilizadora (...)”. Desse modo, o Estado que para Netto é burguês antecipa-se estratégicamente oferecendo uma solução para neutralizar a situação, para que a população não tenha nenhum potencial transformador. REFERÊNCIAS ABRANCHES, Sérgio Henrique. Política Social e combate a pobreza: a teoria da prática. Rio de Janeiro, Jorge Zahar, 1998. ANTUNES, Ricardo (Org.); ALVES, Giovane. Riqueza e Miséria do Trabalho no Brasil: Trabalho e sindicalismo no Brasil dos anos 2000 dilemas da era neoliberal. São Paulo, Boitempo, 2006. _________________. Riqueza e Miséria do Trabalho no Brasil: A era da Informatização e Época da Informalização Riqueza e Miséria do Trabalho no Brasil. São Paulo, Boitempo, 2006. __________________. 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