claudio oliveira da silva apresenta

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SEMINÁRIO DO CONE SUL
“ ECONOMIA INFORMAL,
SINDICALISMO E TRABALHO
DECENTE”
Montevideo, Uruguay
29 - 30 de junho e 01 de julho de 2004
CLAUDIO OLIVEIRA DA SILVA
Representante da FORÇA SINDICAL DO BRASIL
SEMINÁRIO DO CONE SUL
“ ECONOMIA INFORMAL,
SINDICALISMO E TRABALHO
DECENTE”
Montevideo, Uruguay
29 - 30 de junho e 01 de julho de 2004
MARIA APARECIDA BARBOSA
Representante da FORÇA SINDICAL DO BRASIL
ATUAL CONJUNTURA DO BRASIL
Contrariando as expectativas do povo
brasileiro, que depositou esperança no novo
governo , ao longo dos meses aumenta o
contingente de desempregados. Reduzem-se os
postos de trabalho. Novas gerações não
encontram colocação, migrando os
trabalhadores para o mercado informal, em
busca da garantia de um mínimo para a sua
sobrevivência e da família.
ATUAL CONJUNTURA DO BRASIL
Cont.1.1
É a situação experimentada principalmente
pelos pais de família e pelos trabalhadores com
idade acima de 30 anos, e mais tempo de
serviço na empresa, substituídos por mão de
obra mais barata.
O esperado novo modelo econômico,
naufragou, ou, sequer foi cogitado. Prevaleceu
simplesmente a continuidade da política
econômica do governo anterior, que já se
mostrara nociva ao trabalhador.
ATUAL CONJUNTURA DO BRASIL
Cont.1.2
A política de globalização gerou efeitos danosos,
aliada às inovações tecnológicas que a passos largos,
não dão chance à preparação dos trabalhadores fez
minguar os postos de trabalho. As empresas,
pressionadas com a carga tributária enxugaram
suas estruturas. Quem permaneceu com carteira
assinada vivencia por antecipação, o medo da
perda do emprego. A mão de obra em oferta é
tamanha que os colocou no mesmo grau de
sofrimento experimentado pelos desempregados.
A POLÍTICA ECONÔMICA DO PAÍS NA
VISÃO DA FORÇA SINDICAL
• A Força Sindical critica severamente a continuidade da
política econômica abraçada pelo governo atual e a ela
vem se opondo com rigor porque o trabalho informal
empobrece o trabalhador, precariza as relações de
emprego, marginaliza milhares de pequenas e médias
empresas, incentiva a concorrência desleal, provoca
evasão de tributos, barra o crescimento do País.
• Na prática, as promessas de campanha caíram por
terra. O Governo não acena com qualquer
possibilidade de mudança.
INFORMALIDADE NO MERCADO DE
TRABALHO - CONSEQUÊNCIAS PARA
TRABALHADORES E A SOCIEDADE.
PAPEL DO SINDICALISMO
• As mudanças na política de governo são essenciais para
que o país possa crescer. O excessivo número de
trabalhadores que por força da atual política, estão
desempregados ou não conseguem um primeiro
emprego gera o trabalho informal, que avança como
uma erva daninha com conseqüências lamentáveis de
empobrecimento e exclusão social.
INFORMALIDADE NO MERCADO DE
TRABALHO - CONSEQUÊNCIAS PARA
TRABALHADORES E A SOCIEDADE PAPEL DO SINDICALISMO –Cont.2.1
• A informalidade tem origem principalmente no
desemprego e na excessiva tributação.
• No setor profissional, os trabalhadores tendem a não
mais buscar requalificação, inviabilizando o retorno ao
mercado formal. Aumenta a perda da arrecadação.
INFORMALIDADE NO MERCADO DE
TRABALHO - CONSEQUÊNCIAS PARA
TRABALHADORES E A SOCIEDADE.
PAPEL DO SINDICALISMO Cont.2.2
• O setor patronal não suporta o custo do trabalho
formal e a alta carga tributária embutida na produção,
além do excesso de burocracia. Pequenas e micro
empresas existem de fato, permanecendo na
informalidade. Consequentemente, na mesma situação
estão os seus empregados.
INFORMALIDADE NO MERCADO DE
TRABALHO - CONSEQUÊNCIAS
TRABALHADORES E A SOCIEDADE
PAPEL DO SINDICALISMO.
Cont.2.3
• O movimento sindical deve e tem encampado a luta
para trazer à formalidade aqueles que nela não se
encontram. Atua diretamente nas empresas, cobra do
governo medidas reais de geração de emprego, de
redução da carga tributária, através de uma Reforma
tributária que desafogue as empresas e incentive à
contratação formal.
INFORMALIDADE NO MERCADO DE
TRABALHO - CONSEQUÊNCIAS PARA
TRABALHADORES E A SOCIEDADE
PAPEL DO SINDICALISMO
Cont.2.4
• Em busca da formalidade, em conjunto: o Ministério
do Trabalho e Emprego, a DRT-SP, o Ministério
Público da 15º Região e da 2º região, o Ministério da
Previdência, o Conselho Sindical Estadual de São Paulo
e as Centrais Sindicais prepararam e lançam agora a
“CAMPANHA PARA CARTEIRA ASSINADA” . Ela
trará à formalidade boa parte dos trabalhadores
brasileiros.
CONCLUSÃO
• A sociedade civil e os poderes públicos precisam buscar
alternativas para sanar o problema.
• Mudanças na política econômica, reforma fiscal que
desonere a folha de pagamento são vitais para que o
emprego, fruto do efetivo crescimento do país se torne
realidade.
• O País perde com a economia informal. Trabalhadores
e a Sociedade querem crescimento econômico e geração
de empregos.
CONCLUSÃO
Cont. 3.1
• Ainda, a expectativa de vida dos brasileiros teve
alteração substancial, exigindo maior tempo na
atividade profissional. Por conseqüência, precisam
manter seus postos de trabalho.
• Diariamente um exército de jovens busca o seu
primeiro emprego, sem êxito, e mesmo os que estão
bem preparados para adentrar ao mercado de trabalho
não o conseguem. Socorrem-se do trabalho informal.
As mudanças são inadiáveis.
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