REVOLUÇÃO FRANCESA (cont

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REVOLUÇÕES BURGUESAS
 Este período, que está compreendido entre os séculos XVII e XVIII, é um dos mais importantes da História e marca o
fim por completo da sociedade feudal e o estabelecimento de uma nova sociedade – a capitalista. Assim, veremos
três importantes revoluções: as Revoluções Inglesas, a Revolução Francesa e a Revolução Industrial. Para
melhor entendermos o período, falaremos também da ideologia predominante nestes movimentos: o iluminismo.
 O ILUMINISMO
 Conjunto de idéias que teve influência do renascimento cultural. Sua origem ocorreu nos séculos XVII e
principalmente XVIII. O nome deriva da idéias de Luz e Trevas (em oposição a Idade Média).
 Uso da RAZÃO, da ciência, em decadência do misticismo religioso, da fé.
Principais filósofos iluministas: Locke, Diderot, Montesquieu, Rousseau, Voltaire, Kant, Newton.
Pregavam a UNIVERSALIDADE, a INDIVIDUALIDADE e a AUTONOMIA
O Iluminismo representava o ideal da burguesia contra a tradição cultural feudal (ligada fortemente à religião) e o
Estado Absolutista.
Defendia o Estado CONSTITUCIONAL (governante limitado às decisões coletivas) e a liberdade civil
OS ECONOMISTAS: faziam críticas ao MERCANTILISMO e à intervenção estatal na economia, típico do Estado
Absoluto. Dividem-se em dois principais grupos: os fisiocratas (Turgot, Quesnay): defendiam que as atividades
econômicas naturais, ligadas à terra, tinham maior importância. Daí derivava o valor. Pregavam a livre concorrência
(laissez faire = deixai fazer); os liberais (economia política clássica) (Adam Smith (1723-1790), Ricardo): O Estado só
deve intervir na economia se for para manter a ordem; o trabalho produtivo é a fonte do lucro, do valor, da riqueza;
defendia a divisão do trabalho e a especialização das tarefas dentro das profissões – busca de maior produtividade e
resultado.
O iluminismo influenciou monarcas na Europa, causando uma adequação da economia aos interesses da burguesia.
Essa influência iluminista, liberal, no absolutismo monárquico passou a ser conhecida como DESPOTISMO
ESCLARECIDO. Essa adequação ocorreu na Europa Oriental (Rússia, por exemplo) e na Península Ibérica (ex.: as
políticas do Marquês de Pombal no Brasil).
Esse movimento ideológico influenciou a independência das colônias americanas e a Revolução Francesa. Ajudou
na superação da Teoria do Direito Divino e no desenvolvimento da ciência. Porém, é importante notar que tais
transformações no pensamento só foram possíveis após profundas transformações no modo de vida dos indivíduos.
Lembremos que o período em que surgiu o iluminismo, o modo de produção capitalista estava se desenvolvendo e a
sociedade feudal estava em constante declínio. Esta nova sociedade em formação, a capitalista ou burguesa, baseada
na busca de lucro e no trabalho assalariado, criou condições para uma ampla alteração na cultura, nas idéias, o que teve
Início no Renascimento Cultural.
AS REVOLUÇÕES INGLESAS
Conflito constante entre PARLAMENTO E MONARQUIA = interesses burgueses de expansão e autoritarismo
absoluto.
Parlamento: composto pela câmara dos Lordes (nobreza tradicional, ligada à terra – características feudais) e pela
câmara dos Comuns (nobres aburguesados e burgueses (ligação com a terra, mas também com o comércio e a
indústria)
Fim da Dinastia Tudor e início da Dinastia Stuart, com Jaime I – busca da consolidação do Absolutismo de Direito Divino
e do estabelecimento do Anglicanismo; período de perseguição aos católicos e aos puritanos (composto pela média e
pequena burguesia); formação de colônias (como Ulsler, na Irlanda). Gera necessidade de ampliação do exército, que,
pro sua vez, carece de recursos financeiros. Para conseguir recursos, o monarca precisava de autorização do
Parlamento. A Câmara dos Comuns (composta pela burguesia) não aprovou.
Em 1614 o rei dissolve o parlamento, institui a cobrança ilegal de impostos e persegue os opositores. Nesta época,
muitos ingleses (principalmente puritanos (média e pequena burguesia)) partiram para a América do Norte para
povoar a região.
Carlos I (1625 – 1649) – imposição do anglicanismo. Nova dissolução do parlamento; A Escócia invade a Inglaterra; o
monarca necessita de mais verbas para a defesa, através de mais aumento de impostos. O Parlamento (burguesia)
impõe condições: - fim de taxas abusivas para o comércio, fim da imposição religiosa, assinatura da Bill of Rights
(declaração dos direitos).
Início de uma GUERRA CIVIL (1642 – 1649) – A Irlanda católica também se revolta. O parlamento nega à Carlos I o
comando do exército – conflito entre o parlamento e o monarca e eclosão da guerra civil: cavaleiros
(anglicanos/monarquistas) X cabeças redondas (calvinistas/parlamentaristas)
OLIVER CROMWELL (puritano) * os calvinistas se dividiam em puritanos e presbiterianos. – era um líder do exército. A
disputa é vencida pelos cabeças redondas, e os puritanos proclamam a REPÚBLICA em 1649.
Medidas: - supressão da Câmara dos Lordes (marca o fim do entrave feudal); permitiu o pleno
desenvolvimento do capitalismo;
ATOS DE NAVEGAÇÃO: Na Inglaterra, só poderiam ser importadas mercadorias trazidas por navios ingleses ou
de seus países de origem. Esta medida fez alavancar o capitalismo na Inglaterra, aumentando os lucros da
burguesia. A defesa nacional foi reforçada e a marinha se desenvolveu.
- Em 1653, Cromwell se declara “Lorde protetor” e estabelece uma ditadura pessoal. Em 1658, morre.
RESTAURAÇÃO DA MONARQUIA (1661 – 1688): Carlos II (Stuart) restabelece a Monarquia, dissolve o exército
de Cromwell e recompõe a Câmara dos Lordes e o Parlamento;
Jaime II assume (católico) – gera a ameaça de intervenção papal (católica) no país, politicamente.
REVOLUÇÃO GLORIOSA (1688 – 1689) – O Parlamento depõe o rei e convoca Guilherme de Orange, monarca
holandês, e sua esposa (Maria Stuart, herdeira) – ambos protestantes – para governar o país.
O monarca, influenciado fortemente pela burguesia, assina a Bill of Rights (Declaração de Direitos) em 1689.
Medidas: - os impostos só seriam estabelecidos com a aprovação do parlamento; - a propriedade privada seria
garantida, assim como a liberdade individual e de imprensa; o anglicanismo seria a revolução oficial e não haveria
liberdade religiosa somente para os católicos; alternância do ministério entre a nobreza (latifundiária, rural) e a
burguesia (urbana) – Implantação da Monarquia Constitucional.
As relações com a França são quebradas; No governo de Ana (1702-1714) é assinado o Tratado de Methuen –
dependência de Portugal; - Inglaterra suprema; ampliação dos mercados e desenvolvimento do capitalismo.
É importante notar, concluindo, que as revoluções inglesas serviram para a burguesia atingir o poder
político (através de sua influência parlamentar) e passar a tomar medidas que favorecessem seus
interesses econômicos liberais e a ordem social propícia para o desenvolvimento do capitalismo. Grosso
modo, essa foi a conseqüência desse processo revolucionário que se consolidou com a Revolução
Gloriosa. Um exemplo disso foi a posterior ocorrência da Revolução Industrial no país.
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL (segunda metade século XVIII – Inglaterra)
 Passagem de um modo de produção manufatureiro para um maquinofatureiro.
 Período de sucessivas inovações tecnológicas; Aparecimento de máquinas modernas, rápidas, precisas, que
substituíam o trabalho braçal do homem antes realizado a mão (artesanato/manufatura);
 Uso de VAPOR para acionar as máquinas (fonte de energia)
 Utilização de novas matérias-primas (minerais) que impulsionaram a metalurgia e a industria química.
 Os lucros acumulados na fase comercial do capitalismo (mercantilismo) e gerados posteriormente com a
industrialização eram aplicados na busca de melhorias técnicas, inovações e renovações de equipamentos e mais
resultados. O capital mercantil se transformava em capital industrial
 Ocorreu um intenso processo de divisão do trabalho e especialização de tarefas.
 Inglaterra – condições que favoreceram o acontecimento da revolução industrial no país:
 GEOGRAFICAMENTE: - localização mais afastada da Europa, o que a isolou das guerras continentais; - riqueza do
subsolo (carvão); rede fluvial propícia para o escoamento de mercadorias; - prática de cercamentos: abasteceu as
indústrias têxteis (as principais da época) com matéria-prima (lã), liberou mão de obra para as indústrias (êxodo rural) e
permitiu a ACUMULAÇÃO PRIMITIVA DE CAPITAL;
 Período de melhorias técnicas e busca de melhores resultados, o que proporcionou um aumento demográfico,
conseqüente do aumento e melhoria na produção. A indústria, no período, dependia do suprimento dado pela agricultura.
 Surge a indústria algodoeira e a fundição de ferro
 POLITICAMENTE: - formação de COLÖNIAS (Canadá, Índia e EUA) fornecedoras de matérias-primas; é criado o
Banco da Inglaterra em 1694, com o intuito de financiar as empresas privadas; a Monarquia Parlamentar surgiu na
Inglaterra já em 1688, sob forte influência burguesa.
 RELIGIOSAMENTE: os ideais do PROTESTANTISMO eram propícios para o desenvolvimento do CAPITALISMO
(*ver aula sobre a Reforma Protestante). Esta religião, a partir de Henrique VIII, teve forte adesão e influência na
Inglaterra.
 Enfim, com a Rev. Industrial: estabeleceu-se o trabalho assalariado, substituiu-se pouco a pouco a
manufatura pela maquinofatura e se organizou integradamente os capitais do meio rural e urbano e das colônias,
com a exploração de recursos naturais e exportação de mercadorias industrializadas.
 CONDIÇÔES SOCIAIS: a classe social do PROLETARIADO começou a se formar a partir da Rev. Industrial. Os
operários eram submetidos a excessivas horas de trabalho (12, 14, 16h), a remuneração era baixa, se empregava mão
de obra feminina (+/- 50%) e infantil aos montes. A desigualdade social aumentou sensivelmente e o conflito entre
CAPITAL e TRABALHO se acirrava (luta de classes entre burgueses e proletários: estes últimos eram (e são) obrigados
a vender sua força de trabalho para sobreviver para os primeiros, que são os donos dos meios de produção).
 A Revolução Industrial consolida o modo de produção capitalista. No processo de trabalho que se
estabelece nesta época e existe atualmente em grande escala, o trabalhador se distancia cada vez mais do
CONHECIMENTO e do PRODUTO FINAL de SEU trabalho. É a alienação do trabalho, conseqüência do modo de
produção capitalista.
 Surgem na Inglaterra os primeiros movimentos de reação dos trabalhadores: os trade unios (espécie de sindicatos;
em 1811, o movimento LUDITA – quebradores de máquinas; em 1830, o movimento CARTISTA, que enviava cartas de
reivindicação abaixo-assinadas para o governo inglês.
PRINCIPAIS INOVAÇÔES TECNOLÓGICAS: 1768 - máquina a vapor (James Watt); 1785 – tear mecânico
(Edmund Cartwright); 1807 – navio a vapor (Robert Fulton); 1814 – Locomotiva a vapor (George Stephenson).
REVOLUÇÃO FRANCESA (1789 – 1799)
 QUADRO SOCIAL
1º ESTADO: CLERO
2º ESTADO: NOBREZA
3º ESTADO: Burguesia,
Proletariado, Campesinato
4 % da população
80% Rural ; 16% Urbana
 C
lero e nobreza: controle de terras, exércitos e cargos administrativos, além de isenção fiscal
 O campesinato continuava a cumprir com as OBRIGAçÕES SERVIS
 O meio urbano era composto pelo proletariado e pelas diferentes camadas da burguesia.
A carga de impostos se dava somente para o terceiro estado.
 QUADRO ECONÔMICO
 Crise no campo – REVOLTAS CAMPONESAS
 Indústria: - corporações de ofício: formas medievais de produção, que não atendiam às necessidades do mercado; manufaturas reais: grandes empresas estatais, criadas pelo ministro Colbert, de Luís XIV, se dedicavam a produção
de artigos de luxo aos moldes mercantilistas.; grandes empresas privadas: eram raras, geralmente de siderurgia e
tecidos. Utilizava-se de cara maquinaria e empregava mão de obra assalariada.
 Comércio: manutenção de taxas feudais, o que prejudicava o desenvolvimento do capitalismo.
A perda de colônias pela França (Antilhas, Canadá e Índias), teve por conseqüência a perda de mercados.
 Diante da crise, Luís XVI convoca os a Assembléia dos Estados Gerais e propõe a cobrança de impostos sobre os
primeiros Estados, que não foi aceita.
 O monarca troca ministros da área econômica (como Turgot e Necker), e propõe reformas. Em maio de 1789, é
convocada nova Assembléia, no Palácio de Versalhes, cuja decisão seria realizada através de voto por Estado, não
por cabeça.
 Revolta do Terceiro Estado, representado pela burguesia.
 Primeiro Ato Revolucionário: o terceiro estado decreta-se representante da nação; A burguesia ocupa um salão do
Palácio de Versalhes e inicia a elaboração de uma constituição. O rei obriga os primeiros Estados a se unirem ao
Terceiro, para defender interesses. É proclamada a Assembléia Nacional Constituinte: forma-se, na França, uma
MONARQUIA CONSTITUCIONAL.
 Luís XVI pretendia manter a ordem e organiza um exército mercenário;
 A burguesia arma o povo – cria-se a guarda nacional (milícia burguesa)
 Invasão da Bastilha (prisão), em 14/07/1789.
 Estabeleceu-se o Grande Medo, com constantes saques e invasões a castelos e propriedades; Fuga de nobres e
proprietários para o exterior.
 ABOLIÇÃO DOS DIREITOS FEUDAIS;
 DECLARA-SE OS DIREITOS DO HOMEM E DO CIDADÃO;
 CONFISCA-SE TERRAS DA IGREJA, que passa a ser de posse do Estado.

Fase da MONARQUIA CONSTITUCIONAL (1789-1792) – em 1791, é aberta a Assembléia Legislativa,
com voto CENSITÁRIO (por renda).
 É declarada guerra à Áustria e à Prússia, por estas nações não terem aceitado um acordo de não agressão.

O rei colabora com as nações inimigas da França. ROBESPIERRE (líder jacobino) denuncia o rei; a família
real é presa; POVO EM ARMAS (os sans-culottes, principalmente. Camada social que envolvia o proletariado, os
desempregados e os marginalizados) a França sai vitoriosa.
 22/09/1792 – é proclamada a República na França;
 Criada a Convenção Nacional, regida por voto universal, porém apenas masculino.
 QUADRO POLÍTICO: Girondinos: direita – partido da Planície, composto pela alta burguesia; este partido
dominava a Convenção.
 Jacobinos: esquerda – partido da Montanha, composto pela pequena e média burguesia, pelos cordeliers e pelos
sans-culottes. Tinha como líderes Robespierre, Marat e Danton
 Pântano: centro - indefinição política: ora apóia os girondinos, ora os jacobinos.
Os girondinos tomam a frente no comando político; o Rei é executado (1793); inicia-se a contra-revolução e as
coligações das forças absolutistas.
Em reação, são criados o Tribunal Revolucionário e o COMITÊ DE SALVAÇÃO PÚBLICA. Este último, de início, era
comandado por Danton, e posteriormente passa às mãos de Robespierre.
 A Montanha busca o apoio popular; os jacobinos assumem o poder, liderados por Robespierre, e conquistam apoio
dos sans-culottes.
 Atitudes: - decretada a Lei do Máximo, que tabela os preços dos artigos de primeira necessidade;
- confisco de terras de nobres emigrados;
- é realizada uma Reforma Agrária (pequenas propriedades são distribuídas);
- nova Constituição (1793), influenciada pelos ideais de Rousseau (iluminista);
- o direito de voto se ampliada e passa a ser dado a todos os homens com mais de 21 anos;
- Altera-se o calendário a partir de 22 de setembro de 1792. Inicia-se o ano I da República Francesa;
- é abolida a escravidão nas colônias.
 Período do Terror (set. 1793 à jul. 1794)
- criada a Lei dos Suspeitos – sofreram com a repressão tanto contra-revolucionários monarquistas ou moderados
republicanos (alta burguesia girondina) como membros dos sans-culottes e do campesinato, mais radicais. O intuito era o
de evitar e afastar qualquer reação à revolução ou qualquer desvio de interesse, pois se tratava de uma revolução
burguesa, porém os ideais do campesinato e do proletariado (classes participantes da revolução, que tinham como
interesse comum o fim do Antigo Regime monárquico) se mostravam, em outros pontos, distintos dos ideais
burgueses.
 Robespierre se isola no poder.
 1794 – Golpe do 9 Termidor – a alta burguesia assume o poder; volta da escravidão nas colônias e fim da Lei do
Máximo.
 1795 – é criado o Diretório, composto por 5 membros do Executivo e dois conselhos Legislativos: o Conselho dos
Anciãos e o Conselho dos 500; nova Contituição é elaborada e o voto censitário volta a ser instituído.
 Napoleão ganha destaque em batalhas externas.
 A França passa por uma fase de instabilidade; Período de agitação política das camadas populares e pressão das
potências européias contra-revolucionárias.
 A burguesia busca um líder para estabelecer um governo forte e estável, a fim de consolidar-se como classe
dominante e desenvolver políticas direcionadas ao seu interesse.
 GOLPE DE 18 BRUMÁRIO (09/11/1799). Napoleão é colocado no poder
 Dá-se início ao regime do consulado – DITADURA. Medidas internas: - criação do Banco da França (1800);
aumento da burocratização, incentivo à industrialização e censura à imprensa.
 1804 – Código Civil Napoleônico: garantiu à burguesia o usufruto de seus bens e institucionalizou suas conquistas
políticas e econômicas; proibição das organizações operárias.
 Napoleão coroa-se Imperador; Estado declarado LAICO (separado e independente da religião)
 Medidas externas: - aliança com a Espanha, submissão da Suíça e Holanda, disputa com a Inglaterra pela
hegemonia na Europa. A França, nesse período, travava uma luta contra os países absolutistas (DISPUTA
POLÍTICA) e contra a Inglaterra (liberal) (DISPUTA ECONÔMICA)
 Recebe apoio russo; Golpe na Espanha (1808) – Invasão à Península Ibérica, o que gerou repercussões no Brasil
com a fuga da família real de Portugal.
 É decretado o BLOQUEIO CONTINENTAL (1806): proibição do comércio com a Inglaterra, sob pena de invasão.
Isso prejudicou, além dos ingleses, os aliados da França, que exportavam matérias-primas para a Inglaterra, e a
própria França, com o declínio do comércio. Isso desagradou a burguesia francesa
 Período de decadência: o Império era sustentado através de um sistema de apadrinhamento e da força militar.
As guerras constantes (várias coligações de países europeus se formaram para conter o expansionismo napoleônico
durante o Império), a instabilidade, o crescente movimento nacionalista de resistência à dominação francesa na
Europa (ex.: Espanha e Rússia) foram os fatores do declínio napoleônico, além da insatisfação da burguesia
francesa.
 A Rússia quebra o acordo do Bloqueio Continental e a França invade a Rússia em 1812. As baixas francesas são
enormes. Em 1814, Napoleão abdicou-se do trono. Um monarca da dinastia BOURBON é colocado no poder. É
restaurada a monarquia na França, com Luís XVIII.
 Governo dos Cem Dias: em março de 1815, Napoleão ocupa Paris com sua Guarda Pessoal durante cem dias, mas
perde novamente, na batalha de Waterloo. Em 1815, é selada a Paz de Paris.
 O período Napoleônico, além de reativar as forças conservadoras do antigo regime, incentivou movimentos
nacionalistas de caráter liberal pela Europa.
 CONGRESSO DE VIENA: As forças coligadas se reuniram em Viena para estabelecer o equilíbrio continental e
redefinir o mapa da Europa, abalado com o Império Francês. Apenas o Comitê dos Quatro teve participação ativa
(Inglaterra, Rússia, Áustria e Prússia). A intenção era restabelecer as fronteiras e os regimes políticos
existentes antes da Revolução Francesa. Foi realizada uma partilha de regiões entre as nações do Comitê, a Itália
e a Alemnha continuaram submetidas á Áustria, a Bélgica foi obrigada a se unir com a Holanda, formando o Reino
dos Países Baixos, o Brasil foi elevado a Reino Unido a Portugal, as dinastias Bourbon e Bragança foram
recompostas em Espanha e Portugal, respectivamente.
 SANTA ALIAÇA (1815-1830): foi criada por Alexandre I, czar russo, com o objetivo de garantir as disposições do
Congresso de Viena. Era uma organização supranacional que propunha ajuda mútua entre as monarquias européias
em nome “da religião, da paz e da justiça”, contra qualquer revolução liberal. A união se estabeleceu entre a Rússia
greco-ortodoxa, a Áustria católica e a Prússia protestante (todos cristãos). Não participaram da aliança: o sultão turco
e o papa, que alegava divergências religiosas, além da Inglaterra, cujo governo era monárquico, porém liberal, e seu
parlamento negava o direito de intervenção estatal.
REVOLUÇÕES LIBERIAS DE 1820
 Espanha – durante a dominação napoleônica, um grupo de resistência redigiu, em 1812, uma constituição liberal, e
aguardou a volta de Fernando VII. Em 1815 o rei adotou a Monarquia Constitucional, mas em seguida retomou o
governo despótico , privilegiando o clero e a nobreza. Isso desencadeou uma revolta em 1820, que foi barrada pela
ação da Santa Aliança e do clero  fim da revolução.
 Itália – movimento nacionalista e liberal (unificação) – reprimido pela Santa Aliança
 Grécia – Província do Império Turco  1822 – movimento liberal de independência. Em 1827 recebe apoio de
paises europeus (Rússia, França, Inglaterra) – interesse pela região estratégica comercialmente
 Movimentos inspirados na Constituição Espanhola de 1812; fora caso grego, não tiveram apoio popular
REVOLUÇÕES DE 1830 E 1848
 1830 – Em 1814 a França estava dividida em 3 partidos: ultra-realistas (nobres); constitucionalistas (alta burguesia) e
liberais (1789)
 Foi adotada uma constituição e criada a câmara dos pares (nobres) e a câmara dos deputados (voto censitário)
(de 33 mi  94 mil votavam e 14 mil podiam ser eleitos)
 Terror Branco – repressão aos liberais – dissolução da câmara dos deputados, que foi substituída
 Oposição liberal – culto à figura de Napoleão (movimento Bonapartista)
 Carlos X (1824-30) – ultra-realista  queria o absolutismo
 1827 – crise econômica – altos impostos – descontentamento  oposição liberal
 medidas repressoras por parte do governo luta com a oposição desencadeia os chamados “três dias gloriosos” (2729 julho).
 A alta burguesia põe no trono Luís Felipe, dos Orleans (chamado Rei dos burgueses)
 Início da Monarquia de Julho
 A alta burguesia passa a controlar os setores básicos da economia (minas, transporte, bancos), o que dá condições
para o desenvolvimento capitalista; - expansão do liberalismo e do nacionalismo pela Europa
Nesta fase, iniciam-se as revoltas operárias – a classe operária passa a adquirir consciência política
 1848 – em 46-47 – crise agrícola industrial (Europa) – fome, desemprego
 a burguesia industrial, articulando com a pequena burguesia, com o proletariado e com o campesinato, se revolta
com o governo  1848 – movimento revolucionário na Europa – “primavera dos povos”
 Campanha dos banquetes – oposição; em fevereiro de 1848 ocorre a deposição de Luis Felipe I – Inicia-se a
Segunda República Francesa
 O proletariado foi afastado do poder – momento de revoltas e repressão
 Novembro de 1848 – é eleito Luis Bonaparte (sobrinho de Napoleão), com apoio camponês e burguês
 GOLPE DE ESTADO – 02/12/51 – 18 BRUMÁRIO DE LUÍS BONAPARTE
 1852 – Início do Império (apoio da burguesia, do exército e da Igreja) Bonaparte passa a ser Napoleão III, e promove:
Liberdade de ensino aos católicos; Política assistencialista; Realização de obras públicas; Autoritarismo, para manter a
ordem social; Desenvolvimento industrial, agrícola, urbano, bancário; Colonialismo; Ajuda na unificação alemã e italiana.
Porém, perde apoio após algumas atitudes: vai contra o poder do Papa (perde apoio católico); realiza uma Incursão no
México fracassada (em apoio à Áustria); Intervenção na Espanha (na sucessão)  provoca a Guerra Franco-Prussiana
(1870-71) – derrota.
 EM 1870 – é proclamada a III República na França, através de um Golpe de Estado.
COMUNA DE PARIS (1871)
 Invasão prussiana na França – França rendida – o povo, que lutava, se sente traído pelo governo
 Revolta organizada pelo proletariado – é formada a Comuna de Paris, que toma medidas socialistas:

Arma ao povo e acaba com o exército do Estado

A Igreja é separada do Estado - governo laico, profissional, que poderia ser dissolvido a qualquer momento caso
tomasse medidas que descontentasse o povo, que o elegia por voto universal

Indústrias dirigidas por operários – cooperativas

Educação gratuita para todos

Eliminaram-se os privilégios

A Comuna durou 72 dias (foram sufocadas as intenções socialistas da Comuna, que teve como saldo cerca de
20.000 mortos, 38.000 detidos e 13.000 deportados).
 Deu-se continuidade à República, e a França pagou para a Prússia, pelos prejuízos da guerra Franco-prussiana,
além de uma indenização, o território da Alsácia-Lorena.
UNIFICAÇÃO DA ITÁLIA E DA ALEMANHA
Por que não se unificaram antes?
 Itália – tinha grande influência do papado, que evitava a criação de uma nação forte e centralizada que ameaçasse
seu poder, e suas cidades eram independentes e concorrentes umas das outras.
 Alemanha - enfraquecimento do poder central, com derrotas para o papado na disputa do poder, e a conseqüente
formação de principados independentes.
 Contexto: Movimentos liberais e nacionalistas
 ITÁLIA - interesse da burguesia em unificar para disputar mercados externos com força; o sentimento nacionalista
atraía outras classes sociais para o movimento
 Com o Congresso De Viena, a Itália ficou sob tutela da Áustria, e foi dívida em 7 Estados; ocorreram tentativas de
unificação fracassadas (tentativas de reviver o sentimento do Império Romano e da Renascença)
 Surge em cena Giuseppe Garibaldi – líder da unificação
 1870 – unificação após conquista de Roma e outros Estados Papais
 Somente em 1929, com Mussolini, foi criado o Estado do Vaticano
 ALEMANHA – meados século XIX – criada a Confederação Germânica no lugar do SIRG;
 A Prússia liderava o movimento de unificação, na disputa com a Áustria
 Bismarck - antiliberal e monarquista – defendia a unificação – organizou militar e despoticamente a Prússia
 Venceu a Áustria, a Dinamarca (quando formou-se a Conf. Germânica do Norte) e a França, que se sentia ameaçada
com a unificação alemã – em 1871, a Alemanha se unificou
 Humilhação à França – criação de um sentimento nacionalista e de revanche à Alemanha
 1871 – Palácio de Versalhes (Paris)  proclamação, por Bismarck, do II Reich (=império)
 O 1º foi o SIRG (Sacro Império Romano Germânico), o 2º Bismarck, e o 3º Hitler.
SEGUNDA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL (segunda metade século XIX)

Contexto: ECONOMIA-POLÍTICA: LIBERALISMO; CLASSE DOMINANTE: BURGUESIA.

Modo de produção capitalista em pleno desenvolvimento. Fase de EXPANSÂO DO CAPITALISMO PARA O MUNDO – processo de
internacionalização.

Colônias européias formadas na África, na Ásia, na Austrália e na América Latina: as colônias eram centros produtores de matérias-
primas, consumidores de produtos industrializados e acolhedores de imigrantes europeus (no geral, desempregados na Europa,
buscando melhoria de vida)

Vê-se uma DIVISÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO: centros produtores de artigos industrializados e centros produtores de produtos
agrícolas e matérias-primas (como minérios e madeira)

Fase de grande AUMENTO POPULACIONAL NA EUROPA: motivos – melhoria na qualidade de vida, devido à melhoria na produção de
alimentos, tanto em quantidade como em qualidade; melhorias científicas, como na medicina e precauções quanto á higiene; a indústria
acolheu grande número de pessoas, que passaram a receber salários pelo seu trabalho, passando a ter condições de manter sua
sobrevivência – Esse aumento populacional e industrial levou a um desenvolvimento urbano também grandioso.

A segunda Revolução Industrial levou a indústria para outras regiões do mundo (Europa, EUA). Está aí uma diferença entre esta e
a Primeira Rev. Industrial, que foi nacional (só na Inglaterra).

Esse período marca a passagem do CAPITALISMO CONCORRENCIAL (ou industrial) – caracterizado pela livre concorrência e o
predomínio das indústrias - para o CAPITALISMO MONOPOLISTA (ou financeiro) – caracterizado pelo predomínio das instituições
financeiras e das associações entre empresas, formando monopólios e oligopólios.

Fases da II Rev. Industrial: 1815-1870: Progressos tecnológicos, com destaque para os meios de comunicação e de transporte, o que
proporcionava grande integração entre mercados produtores e consumidores de mercadorias; Investimentos ingleses nas colônias
(América Latina, EUA) nestes meios citados acima: além de ser um investimento lucrativo, pois os países pagavam juros posteriormente para
a Inglaterra, ajudava no escoamento de matérias-primas para as áreas de exportação, barateando-as, e facilitava a entrada de produtos
ingleses em diversas regiões dentro dos países.

1870-1914: fase onde de fato ocorre a Segunda Revolução Industrial: surgimento de novas fontes de energia – elétrica e petróleo;
surgimento do AÇO;

SURGIMENTO do FORDISMO e do TAYLORISMO: no primeiro, cria-se a linha de montagem para produção em massa. O segundo foi
uma intensificação da divisão do trabalho dentro da fábrica e a simplificação e padronização do processo produtivo, afastando mais ainda o
trabalhador direto do conhecimento do processo de seu trabalho. Taylor procurou racionalizar a produção, eliminando o tempo ocioso em
busca de uma produção mais eficaz e lucrativa, através de inovações tecnológicas, isto é, criação de máquinas que banalizassem
(simplificassem) o trabalho humano, fazendo com que o trabalhador virasse quase que outra máquina. Desta forma, a produção nã o ficaria a
mercê de fatores humanos (como falta de habilidade ou preguiça), pois qualquer homem seria capaz de realizar as tarefas.

SURGIMENTO DE CONGLOMERADOS MONOPOLISTAS: CARTÉIS: empresas que atuam em determinada região ou ramo fazem
combinações de preços e de produção, para estabilizarem seus lucros e não correrem riscos; TRUSTES: uma empresa grande que domina o
mercado produtor de determinada mercadoria, agregando outras empresas menores do mesmo ramo através da compra das mesmas ou,
através da concorrência desigual, fazendo-as falir. A autonomia das empresas menores é perdida e a administração fica a cargo da grande
empresa monopolista É um exemplo de truste uma empresa que passa a dominar todos os setores da produção de certa mercadoria (exemplo
(é só para entender, não sei até que ponto é verdade): o McDonalds cria as minhocas de seu hamburger, embala, transporta e comercializa);
HOLDINGS: Uma empresa controla acionariamente (compra de maior cota de ações) outras empresas. Fica a seu cargo a administração, mas
é mantido, por exemplo, os nomes (não há a união das empresas em uma, como no caso dos trustes). Exemplo: Anbev, empresa dona d e
diversas marcas de cervejas distintas.

A Alemanha e os EUA alcançam grande desenvolvimento e prospecção mundial, passando a disputar mercados.

Ocorre a primeira crise de SUPERPRODUÇÃO / SUBCONSUMO do capitalismo (a Grande Depressão - 1873-1896). A política
PROTECIONISTA às industrias acaba sendo uma saída, com uma série de medidas que protegiam as indústrias nacionais face à
concorrência internacional. Outra medida era a formação dos cartéis, trustes e holdings, acima citados.
 DISPUTA ENTRE AS POTÊNCIAS CAPITALISTAS (inclusive o Japão)
 PRINCIPAIS INOVAÇÕES DO PERÍODO: motor Diesel (Rudolf Diesel); Máquina de costura e de escrever, lâmpada elétrica (Thomas
Edison); telefone (Alexander Graham Bell); dirigível (Zeppelin); Automóvel (G. Daimler e Karl Benz).
O IMPERIALISMO


O Imperialismo constitui uma das fases do desenvolvimento capitalista
Busca de novas áreas fornecedoras de matérias-primas e novos mercados consumidores, realizada por países da Europa, pelo
Japão, pela Rússia e pelos Estados Unidos

Conferência de Berlim (1885-87) - PARTILHA DA ÁFRICA: - desigualdade na distribuição e descontentamentos; - as
comunidades africanas ficaram sob estado de guerra buscando defesa

OCUPAÇÃO DA ÁSIA: - ocasião da GUERRA DO ÓPIO, entre Inglaterra e China, que se negou a comercializar o produto vindo da Índia
com os ingleses. No fim, a Inglaterra vence e conquista Hong Kong. A Inglaterra segue pressionando a China, o que resulta na formação
de um grupo de reação chinês e na Rebelião dos Boxers (1900).

Colonização da Índia pela Inglaterra.

Destaque na colonização para a Inglaterra e França. O Japão, a partir do final do séc. XIX, se moderniza aos modos ocidentais
europeus (influência liberal)

A Alemanha passa a seguir uma política de expansão pela força (weltpolitik). Em 1890, com Guilherme II, que demite Bismarck, a
Alemanha conhece uma fase de grande desenvolvimento. Passa a incorporar um IDEAL DE SUPERIORIDADE RACIAL E CULTURAL
germânica.

FASE DE DISPUTA ENTRE AS POTÊNCIAS CAPITALISTAS

1870-1914 – período da “PAZ ARMADA” – corrida armamentista, sem guerras. Destaque p/ indústria bélica.

Momento de exaltação patriótica, quando os países passam a aumentar e investir em seus exércitos.

FORMAÇÃO DA TRÍPLICE ALIANÇA (1882) – Alemanha, Áustria-Hungria e Itália

FORMAÇÃO DA TRÍPLIOCE ENTENTE (1907) – França, Inglaterra e Rússia

Crises Balcânicas: União dos países balcânicos contra a dominação estrangeira (área de grande interesse comercial). Porém tais
países possuíam divergências internas (diferentes grupos étnicos): Sérvia, Montenegro, Romênia, Bulgária, Bósnia, Herzegovina,
Macedônia e Grécia.

Formação de grupos na Sérvia nacionalistas e extremistas: “Mão Negra” e “Jovem Bósnia”, que queriam a instituição da Grande Sérvia
na região. A ameaça a esse plano era Francisco Ferdinando, herdeiro da Áustria-Hungria, que pretendia anexar a região ao Império
Habsburgo.

Atentado na Bósnia, pelo grupo Jovem Bósnia, da Sérvia, em 28/06/1914

INÍCIO DA PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL: o sistema de alianças é posto em prática: T. ALIANÇA: Alemanha, Turquia, Áustria-Hungria
e Bulgária; T. Entente: Inglaterra, França, Rússia, Sérvia, Japão, Bélgica, Romênia, Grécia, Portugal, China, países da América Latina,
Itália (1915) e EUA (1917)

MOTIVOS: a França queria recuperar a Alsácia-Lorena; a Inglaterra disputava comercial e industrialmente com a Alemanha; A
Alemanha tinha planos de construir uma ferrovia Berlim-Bagdá e dominar os Bálcãs, o que desagradava a Rússia; A Rússia
defendia a independência dos povos eslavos dominados pela Áustria-Hungria.

1ª FASE: GUERRA DE MOVIMENTO (durou 4 meses): penetração da Alemanha pela Bélgica e ataque à França; a Alemanha perde colônias para
Inglaterra e França.

2ª FASE: GUERRA DE TRINCHEIRAS: a Alemanha inicia também uma guerra naval, o que ameaça o comércio dos EUA, fornecedor de
suprimentos para a Europa. Em 1917, iniciam revoltas populares lideradas pelos Partidos Socialistas, contrários à Guerra.

Em 1917, os EUA entram na guerra: além da ameaça naval, a Alemanha busca apoio do México, oferecendo ajuda para reconquistar
terras dos EUA.

Neste mesmo ano, a Rússia sai da guerra por ocasião da REVOLUÇÃO RUSSA (socialista)

É retomada a Guerra de Movimento. Em 1918, a Alemanha PERDE A GUERRA e Guilherme II abdica do trono por pressão popular – é
instaurada a República de WEIMAR.

Saldo da Guerra: 8 mi morto, 20 mi inválidos, perda de 40% potencial industrial e 30% potencial agrícola europeu

TRATADOS DE PAZ: 1919 – Conferência de Paris – Tratado de Versalhes: Perda de colônias africanas pela Alemanha, devolução
da Alsácia-Lorena, Polônia se torna independente e ganha regiões ricas em carvão, perda de regiões para Lituânia;
desarmamento da Alemanha; pagamento de indenização altíssima.

As potências européias assinaram, até 1923, outros tratados, que tiveram como conseqüências: separação entre Áustria e Hungria; foram criados diversos
países, como a Iugoslávia, Letônia, Estônia, Finlândia, Tchecoslováquia; A Inglaterra apropriou-se da Mesopotâmia e da Palestina; A França ficou com a
Síria e o Líbano

Foi criada a SOCIEDADE DAS NAÇÕES, espécie de arbitra dos assuntos internacionais, para garantir a paz diplomaticamente, porém na foi eficaz.

A HUMILHAÇÃO QUE A ALEMANHA SOFREU COM OS TRATADOS DE PAZ DESPERTOU UM SENTIMENTO REVANCHISTA.
O PERÍODO ENTRE GUERRAS
No período pós-guerra, a Revolução socialista ocorrida na Rússia e a crise econômica favoreceram o fortalecimento e a organização da
reação operária (seja através do sindicalismo ou através do socialismo e do comunismo), o que passou a ser uma ameaça aos países
conservadores da Europa e aos EUA; além disso, foi favorecido também o aparecimento dos regimes fascista e nazista.

A CRISE DE 29: Após a Primeira Guerra, a Europa passava por um período de recomposição, e a Alemanha, além dos prejuízos
causados pela guerra, tinha dívidas a saldar principalmente com a França e a Inglaterra, adquiridas após os Tratados de Paz. Estes dois
países, por sua vez, tinham dívidas a saldar com os EUA, que investiram e abasteceram a Europa durante a Guerra. Este último vivia um
momento de prosperidade, pois era o principal fornecedor de produtos à Europa e não sofrera com a guerra em seu território. Assim, os
alemães não tinham como cumprir seus compromissos financeiros com a Inglaterra e França, que dependiam disso para
cumprir os seus com os EUA. A solução encontrada pelos EUA foi ajudar a Alemanha a se reerguer, para conseguir receber da
França e Inglaterra.

Além disso, os países europeus procuravam proteger suas economias através do protecionismo e buscando a auto-suficiência. O
comércio internacional sofreu sérias retrações, o que prejudicou os Estados Unidos em sua fase de American Way of Life (época de
grande consumismo, na década de 20) e sua indústria em fase acelerada de produção. Para agravar, a intensa mecanização e a
diminuição da produção também desempregava um grande número de trabalhadores, que deixavam de ter poder aquisitivo;

A Quinta-feira Negra: em 1929, a bolsa de valores de Nova York quebrou (crack). Todos queriam vender suas ações e não havia
compradores: o preço das ações despencou e muitos perderam tudo. A crise se alastrou pelo mundo capitalista todo. Seu principal
motivo foi a SUPERPRODUÇÃO em contraposição ao SUBCONSUMO.

O NEW DEAL: Roosevelt, a partir de 1933, empreendeu sucessivos panos de reformas apoiado na teoria de Keynes, onde o Estado
intervinha na economia, controlando a produção tanto agrícola como industrial, para evitar a superpredução, e empreendendo obras
públicas (estradas, hidrelétricas, reflorestamentos) para empregar e distribuir renda. Apesar das medidas, o desemprego continuou
bastante atenuado, só diminuindo consideravelmente com a reativação da indústria bélica, com o advento da Segunda Guerra.

Outra conseqüência da Crise de 29 foi a intensificação da formação de conglomerados de empresas, com o intuito de estabilizar os
negócios e aumentar os lucros – é o capitalismo monopolista.
O TOTALITARISMO no entre guerras

Em função da retração econômica e o momento de crise que passava a Europa no pós-guerra, além da eclosão da Revolução Russa,
movimentos operários ganhavam cada vez mais adesão, baseados no ideal do socialismo e do comunismo. Isso desagradava a
burguesia, classe dominante na ordem capitalista. Neste período, também, movimentos nacionalistas ganhavam força e adesão, e iam
contra os ideais socialistas: essa foi a origem do nazismo alemão e do fascismo italiano, movimentos que se apoiavam na alta
burguesia, nas classes médias empobrecidas no momento e na população marginalizada, além de grande participação de militares e excombatentes. O intuito era estabelecer um governo forte, autoritário, que apelava para o sentimento nacional, assim conseguindo adesão
popular, para conter as agitações, manter a ordem e garantir a propriedade e o desenvolvimento capitalista.

Características do fascismo, representado pelo Partido Nacional Fascista, originado no movimento dos Camisas Negras: Estado
totalitário, autoritário e interventor; existência do indivíduo apenas como fração do Estado, em cuja grandeza devia encontrar sua própria
exaltação; o Estado promoveria a ordem social, a solidariedade entre patrões e empregados; busca da grandeza italiana (nacionalismo),
com referência ao Império Romano; mística do chefe (no caso, Mussolini, chamado de Duce (=guia)).; exaltação da importância da guerra
(forte militarismo) para a formação das pessoas; anti-socialismo; aproximação com a Igreja católica, (com interesses políticos) – em 1929,
com o Tratado de Latrão, foi criado o Vaticano.

Características do nazismo, representado pelo Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães (o Partido Nazista): além do
totalitarismo, mística do chefe (Hitler) , autoritarismo, militarismo, exacerbado nacionalismo, anticomunismo, os nazistas pregavam o antisemitismo (contra os Judeus) e o racismo (ideologia segundo a qual os alemães pertenciam a uma “raça” superior, a ariana, e
teriam que comandar o mundo e dominar as “raças” inferiores). Motivos do anti-semitismo: os judeus viviam em bairros separados na
Alemanha, permanentemente taxados e fiscalizados, perseguidos pela exaltação cristã desde as Cruzadas; começaram a falar uma forma
especial de alemão e desenvolver diferenças culturais. Assim, foram acusados de praticar formas demoníacas de religião. Eram acusados
pelas epidemias e crises; estavam ligados aos interesses liberais, desenvolviam atividades relacionadas ao comércio, finanças . Assim,
quando se tornaram símbolos do capitalismo, considerado pelo nazismo sem-pátria e egoísta, em contraposição ao nacionalismo; os
judeus não tinham pátria, estavam espalhados pelo mundo em decorrência à diáspora; a derrota da Alemanha na guerra favoreceu a
ascensão dos judeus a cargos administrativos com o advento da República de Weimar; os judeus tinham condições de ajudar a Alemanha
na guerra, com financiamentos, o que, no geral, não fizeram. Foram culpados pela derrota alemã, e por influenciar no povo um sentimento
de fraqueza e inferioridade. Propagandas antijudias se espalhavam e começou a se pregar, pelos nazistas, a expulsão e aniquilação de
judeus do território alemão.
SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
 Acordos nazi-fascistas começaram a ser feitos, sem as sanções da Liga das Nações, que não tinha apoio dos EUA.
A Alemanha começou a recompor, com Hitler (o Terceiro Reich, composto em 1933), seus exércitos e reconquistar
áreas, juntamente com a Itália. O Tratado de Versalhes foi desfeito. Japão, Alemanha e Itália, que não tiveram
vantagens com os acordos pós-guerra, passaram a adotar medidas para solucionar suas crises e disputar
economicamente com outros países os mercados consumidores e fornecedores de matérias primas. Isso estimulou
uma nova disputa entre as potências. A Alemanha conquista a Tchecoslováquia e a Áustria, e a Itália, a Albânia, e
o Japão a Indochina e regiões da China.
 Hitler faz um acordo de não agressão à Rússia e não invasão à Polônia (área de interesse russo), porém o
descumpre, invadindo a Polônia. Se inicia, assim, a Segunda Guerra, em 1939, com a intervenção da França e da
Inglaterra em favor à Rússia, antiga aliada. A Itália se declara neutra a princípio.
 Primeira Fase (1939-1941) Os alemães repetem a tática de invasão à Bélgica e Holanda para chegar até a França.
Dominam o Norte do país e instalaram um governo aliado no Sul. Franco, aliado governante da Espanha, e Pétain,
aliado do Sul da França, não concordaram em entrar para o Eixo e invadir a Inglaterra. Os alemãs, assim, sofreram
várias baixas realizadas pelos ingleses. Em 1940, a Itália entra na Guerra a favor do Eixo. No mesmo ano, Japão
se alia. É firmado o Eixo Roma-Berlim-Tóquio, com objetivava partilhar a Europa e a Ásia Oriental (pacto
Tripartite)
 Em 1941, Hitler ordena a invasão à Rússia, após Stalin se recusar sua entrada no pacto do Eixo.
 Segunda Fase (1941-1945): Os alemãs se envolvem em várias frentes de batalha. Os Estados Unidos entram na
guerra e passam a fornecer ajuda à Rússia e investir na indústria bélica para ajudar os ALIADOS. Paralelamente, o
Japão começou a agir no Pacífico, o que preocupou os EUA. Em dezembro de 1941, O Japão ataca a base
americana de Pearl Harbor, o que marca a entrada definitiva dos EUA na Segunda Guerra.
 Formou-se três frentes de Guerra: a Oriental, a Ocidental e a do Pacífico. Os aliados ocuparam a Itália até 1945,
com a ajuda da Força Expedicionária Brasileira. Na frente oriental, os soviéticos empregaram a tática de “terra
arrasada” e venceram os alemães na Batalha de Stalingrado, em 1943. Após isso, os soviéticos recuperaram
diversas áreas ocupadas pelos alemães.
 EM 1944, os Aliados desembarcaram na Normandia (costa norte da França) e empregaram um ataque maciço
aos alemães: é o chamado DIA D. A França, a Bélgica e os países baixos foram libertados e se cercou a Alemanha.
 Reuniram-se: Roosevelt, Stálin e Churchill, para decidir sobre a reformulação do mapa europeu e o desfecho
da Guerra. Hitler se mata em 1945.
 O Japão continua sua expansão imperialista, realiza ataques suicidas (kamikases) e aos poucos vai sendo derrotado
pelos EUA, que em agosto de 1945 atira as bombas atômicas em Hiroxima e Nagasáki.
 Em 1947, na Paz de Paris, fica decidido o desarmamento do Japão
 Conferência de Potsdam: ficou estabelecido: A Alemanha perderia extensos territórios, suas Forças Armadas e seus
parque industrial bélico. Este país pagaria reparações de guerra; A Alemanha seria dividida em QUATRO zonas de
ocupação, pela URSS, Inglaterra, EUA e França.
 É criada a ONU
 Saldo da Guerra: 55 mi mortos, 35 mi feridos e 3 mi desaparecidos, aproximadamente. Só em Hiroxima foram
100 mil mortos, além do prejuízo atômicos às gerações futuras.
INDEPENDÊNCIA DA AMÉRICA ESPANHOLA

Desde o final do século XV e principalmente durante o século XVI, a América vinha sendo ocupada pelos europeus, seja de
países absolutistas (Inglaterra, França) ou governados por déspotas esclarecidos (Portugal, Espanha) ou governos liberais
(França (após 1789) e Inglaterra (após 1688)) – * é importante considerar os diferentes acontecimentos históricos que a Europa
passou durante a modernidade e o início da Idade contemporânea, principalmente o que diz respeito às revoluções liberais. Isso
tem influência fundamental no processo de colonização e na Independência da América.
 A colonização da América Latina foi de caráter exploratório, ou seja, formaram-se colônias de exploração, utilizando-se mão-deobra escrava, seja de indígenas (principalmente no caso das colônias espanholas) ou de negros (caso do Brasil). A política
econômica adotada durante a colonização foi a mercantilista. O mercantilismo tinha, como principais características: - intervenção
estatal na economia, através do protecionismo (proteção do Estado às indústrias e ao comércio nacionais), estímulo à manter uma
balança de comércio favorável, metalismo (acúmulo de metais), monopólio comercial das metrópoles com as colônias, mantido
através do pacto colonial. Enfim, a fase do mercantilismo foi a fase da acumulação primitiva de capital (grosso modo, reserva inicial
de capital).
 Influências da Independência da América: ILUMINISMO, Independência dos EUA, Revolução Francesa e Revolução Industrial.
O iluminismo pregava o livre comércio, enquanto se vivia sob as regras do mercantilismo e do pacto colonial
 Pressão das elites da América colonial espanhola para sua EMANCIPAÇÃO POLÍTICA e implantação dos ideais do
LIBERALISMO ECONÔMICO.
 Portugal e Espanha possuíam um baixo desenvolvimento industrial (manufatureiro) neste período (XVIII – XIX). A Inglaterra
desenvolvia a indústria baseada tecnologicamente na maquinaria, acompanhada da França. Assim, os países ibéricos passaram a
se endividar com esses países e perder poder político internacional.
 Daí, os governos de Portugal e Espanha procuram tomar medidas a fim de desenvolver sua economia e enriquecer. Fazem isso
através da adoção de posturas liberais, iluministas – é o chamado despotismo esclarecido. No caso da Espanha, Carlos III
(1759-88), como exemplo, toma algumas medidas: - abertura de outros portos da Espanha para o comércio, fazendo com que o
contrabando se reduzisse e a oferta de manufaturados espanhóis se ampliasse nas colônias (bom para a burguesia metropolitana
espanhola; aumento das rendas do Estado (através de taxas alfandegárias). Porém, o Estado manteve o monopólio do comércio
de açúcar e de mercúrio (necessário à extração de prata).
 COLÔNIAS: os criollos (americanos brancos, filhos de espanhóis), que viviam de diferentes atividades, dependendo da região:
como comércio, pecuária, agricultura e mineração, formavam a elite econômica da colônia, porém não participavam da
administração (o que era realizado por funcionários da Coroa, espanhóis.
 Essa elite criolla era fragmentada, tanto geograficamente, como pela existência de diferentes interesses em seu interior, devido às
diferentes atividades econômicas. DIVISÃO ENTRE OS CRIOLLOS: os membros que enriqueciam com o mercantilismo e o
monopólio da coroa – portanto, eram conservadores da ordem, e os membros que queriam a implantação do liberalismo e a
emancipação política das colônias a fim de desenvolver o capitalismo de forma autônoma.
 Período da invasão napoleônica na Espanha – os criollos declaram lealdade à coroa - finalidade: receber em troca a
independência. Caso contrário, teriam condições favoráveis para a emancipação, pois a monarquia espanhola estaria
enfraquecida.
 Da divisão entre os criollos, dá-se o início de uma guerra civil, onde formam-se exércitos criollos em disputa.
 Recebe apoio popular, pois para as camadas exploradas seria uma possibilidade de superação de sua condição. Os criollos
lideram o movimento e canalizam, direcionam as insatisfações contra os espanhóis.
 Etapas da Independência: 1810-1817: período nem tanto vitorioso - falta de apoio da Inglaterra e dos EUA; isolamento geográfico e
divergência de interesses entre os criollos. 1817-1824: período vitorioso - aumento do apoio popular, ajuda britânica,
reorganização dos exércitos, destaque de San Martin (Peru, Chile, Argentina) e Simon Bolívar (queria criar uma América
unificada (pan-americanismo). Atuou na Grã-Colômbia (Colômbia e Venezuela) no Equador e na Bolívia). - LIBERTAÇÃO DA
AMÉRICA ESPANHOLA.
 Implantação de repúblicas; fracionamento e formação de lideranças criollas locais – fragmentação geográfica e política,
diferentemente do Brasil
 Mantém-se o modelo econômico voltado para a exportação, agora com base no liberalismo. Como a América não tinha
indústria desenvolvida, a Inglaterra e os EUA levaram vantagem, exportando mercadorias para um grande mercado
consumidor em troca de matérias-primas.
A GUERRA DE SECESSÃO DOS EUA

Norte – abolicionista/ liberal/ industrializado (origem do partido Democrata)

Sul – escravista /conservador/ agrário (origem do partido Republicano) => BIPARTIDARISMO

1823 – Doutrina Monroe: “América para os americanos”

Crescimento populacional (de 4 mi em 1790 para 40 mi em 1870) – estimulou a expansão territorial
MARCHA PARA O OESTE  ocupação de territórios do oeste por pioneiros e imigrantes: - busca de materias primas e
ouro; busca de territórios para pastagens, busca de propriedades para famílias não proprietárias; áreas para construção de
ferrovias (aplicação do capital acumulado com industrialização) para escoamento de matérias-primas

Expropriação de terras indígenas

Compra de territórios (casos da França e Espanha) e conquistas (caso do México)

Isolamento na política externa (isolacionismo)

Norte – prosperidade econômica (trabalho assalariado)

Sul – alta exportação de algodão para Europa (trabalho escravo)

Disputa entre abolicionistas e escravistas – motivo primeiro da Guerra Civil de Secessão

Eleição de Abraham Lincoln (nortista); Formam-se os Estados Confederados do Sul; Alguns Estados começam a se
declarar não-escravistas e abandonar a confederação; INÍCIO DA GUERRA DE SECESSÃO (1861-1865)

O norte sai vencedor e a escravidão é abolida, porém a abolição não foi acompanhada por um processo de integração do
negro na sociedade norte-americana. Existiam e existem, inclusive, nos EUA, grupos racistas e segregacionistas, como o
KU KLUX KLAN.

Período de grande desenvolvimento capitalista nos EUA; o Oeste (fornecedor de recursos naturais) supria o Leste
(centro industrial e financeiro). A INDUSTRIALIZAÇÃO foi a principal conseqüência da Guerra.

Aumento da mecanização, construção de ferrovias, formação de conglomerados (trustes, holdings e cartéis),
aplicação do FORDISMO E DO TAYLORISMO: os EUA participavam da II REV. INDUSTRIAL.

Aplicação de uma política PROTECIONISTA E ISOLACIONISTA (com relação aos assuntos europeus)

DOUTRINA MONROE: era proibida a intervenção ou a ocupação de países europeus na América. Esta doutrina
anunciava a fase do IMPERIALISMO DOS EUA.

1889 – ocasião da Primeira Confederação Pan-americana: os EUA resguardavam para si os mercados latino americanos;
em seguida, conquistam as Filipinas (extremo Oriente) e fazem guerra contra a Espanha, defendendo a Independência de
Cuba (1898)

ROOSEVELT (1901-1909): política do BIG STICK (grande porrete) = os EUA como os GUARDIÕES DA AMÉRICA –
idéia do DESTINO MANIFESTO: os EUA teriam a missão de levar a civilização e promover o desenvolvimento dos
países atrasados, defendendo a ORDEM e a DEMOCRACIA => influência econômica, política e cultural.
INTERVENÇÕES: além de Cuba, em 1903 foi a vez do Panamá, onde ajudaram na independência do país e
posteriormente passaram a controlar o Canal do Panamá; passou a investir na América (ainda agro-exportadora,
atendendo a Divisão Internacional do Trabalho) em infra-estrutura e implantar indústrias (transnacionais) – processo de
dependência econômica da América Latina.

Ocorreram intervenções políticas dos EUA no Brasil, no Chile, na Argentina, no Vietnã, no Oriente Médio e no Haiti
(recentes), entre outras. O período mais intenso foi durante a Guerra Fria.
 Relação de superioridade e dependência econômica entre o mundo desenvolvido e o mundo subdesenvolvido, e
de superioridade cultural entre o mundo ocidental e o mundo oriental.
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