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A Cultura do Senado
A Lei e a Ordem do Império
► Sísifo
é uma personagem da mitologia
grega. Conta-se que ele foi testemunha de
uma das inúmeras malfeitorias de Zeus, o
caprichoso e pouco virtuoso rei dos
deuses.
► Este
raptou uma jovem e Sísifo contou o
sucedido ao pai dela (Asopo, o deus-rio). Isso
desencadeou a ira de Zeus. Para castigar Sísifo
condenou-o a repetir sempre a mesma tarefa:
empurrar uma pedra montanha acima, só para
vê-la rolar para baixo novamente assim que
conseguia colocá-la no cimo da montanha.
► Alguns
autores, consideram que, no fundo,
todos os seres humanos têm uma vida
semelhante à de Sísifo – rotineira, inútil,
absurda e sem sentido.
► Terão
esses autores razão?
► Ao
tentar responder
a essas perguntas
pense nas
fotografias de
Sebastião Salgado e
o género de trabalho
extenuante e
rotineiro que elas
retratam
O fotógrafo brasileiro Sebastião
Salgado é um dos repórteres
fotográficos contemporâneos mais
respeitados no mundo. Salgado, que
foi nomeado Representante Especial
da Unicef em 3 de Abril de 2001,
dedicou-se a fotografar as vidas dos
deserdados do mundo.
Império Romano
►O
Império Romano é a fase da história da
Roma Antiga caracterizada por uma forma
autocrática de governo.
►O
Império Romano sucedeu a
República Romana que durou
quase 500 anos (509 a.C. – 27
a.C.) e tinha sido enfraquecida
pelo conflito entre Caio Mário
e Sulla …
Caio Mário
…e pela guerra civil de Júlio César contra Pompeu
Sulla
► Durante
estas lutas, centenas de senadores
morreram, e o Senado Romano foi
renovado com legalistas do Primeiro
Triunvirato e depois do Segundo
Triunvirato.
► Muitas
datas são comummente
propostas para marcar a transição
da República ao Império, incluindo
a data da indicação de Júlio César
como ditador perpétuo (44 a.C.),
a vitória do herdeiro de Otávio na
Batalha de Áccio (2 de Setembro
de 31 a.C.), ou a data em que o
senado romano outorgou a Otávio
o título honorífico Augusto (16 de
Janeiro de 27 a.C.).
► Otávio
Augusto oficialmente proclamou ter
salvo a República Romana e
cuidadosamente disfarçou seu poder sob
formas republicanas: cônsules continuaram
a ser eleitos, tribunos dos plebeus
continuaram a servir a justiça, e senadores
ainda debatiam na cúria romana.
► os
cônsules eram os mais importantes
magistrados: comandavam o exército,
convocavam o Senado, presidiam os cultos
públicos e, em épocas de "calamidade pública"
(derrotas militares, revoltas dos plebeus ou
catástrofes), indicavam o ditador que seria
referendado pelo Senado e teria poderes
absolutos por seis meses.
tribuno (em latim tribunus) era o magistrado
que actuava junto ao Senado em defesa dos
direitos e interesses da plebe.
►O
► Porém,
era Otávio, e cada um de seus
sucessores após ele, quem influenciava tudo
e controlava as decisões finais e, em última
análise, tinha as legiões para garanti-lo,
caso fosse necessário.
Senado romano, em latim Senatus, é a
mais remota assembleia política da Roma
antiga, com origem nos Conselhos de
Anciãos, da Antiguidade oriental
► Era uma assembleia de notáveis - o
conselho dos patres, ou chefes das famílias
patrícias - que provinha já dos tempos da
realeza romana.
►O
► Rigorosamente
hierarquizado, constituía,
sob a república (509 a.C.-27 a.C.), a
magistratura suprema, que foi mantida sob
o império (27 a.C.-476 d.C.), mas com
poderes bem diminuídos, passando a ser
quase como a "oposição republicana",
sendo os seus titulares muitas vezes alvos a
abater ou a enviar para o exílio por parte de
imperadores mais hostis à instituição.
Octávio Augusto
► Caio
Júlio César
Otaviano (Octaviano)
Augusto (em latim
Gaius Iulius Caesar
Octavianus Augustus)
foi o primeiro imperador
romano.
► Pertencia
a uma das famílias mais
abastadas da elite romana. Seu avô tinha
sido banqueiro e o pai, Caio Otávio, foi edil
e pretor em Roma e, mais tarde, procônsul
na Macedônia. A mãe, Átia, era sobrinha
de César e, no futuro, seria amante de
Marco Antonio.
Incêndio de Roma - Nero
►O
grande incêndio de
Roma teve início na
noite de 18 de Julho, no
ano 64 d.C., no núcleo
comercial da antiga
cidade de Roma, em volta
do Circo Máximo.
►O
fogo alastrou-se rapidamente pelas áreas
mais densamente povoadas da cidade, com
as suas ruelas sinuosas. O fato de a maioria
dos romanos viverem em insulae, edifícios
altamente inflamáveis devido à sua
estrutura de madeira, de três, quatro ou
cinco andares, ajudou à propagação do
incêndio.
► Existem
várias versões sobre a causa do
incêndio. A versão mais contada é a de que
os moradores que habitavam as construções
de madeira, usavam do fogo para se
aquecer e se alimentar. E por algum
acidente, o fogo se alastrou. Para piorar a
situação, ventos fortes arrastavam o fogo
pela cidade.
► Outra
versão famosa, porém desmentida
pelos historiadores, é de que o imperador
Nero, que estaria insano ao fim da vida,
ordenou o incêndio.
► Segundo
essa versão, ele teria
tocado lira enquanto a cidade
ardia. Pretenderia, depois,
reconstruir Roma ainda mais
majestosa. No momento do
incêndio, Nero na realidade
estava em outra cidade, mas
assim que soube do
acontecido, retornou para
Roma, tendo inclusive
ajudado os desabrigados
Coliseu de Roma
► Representa
o culminar de uma evolução de
processos técnicos e construtivos que os
romanos tão bem dominaram
► Da
sua planta elíptica com 188x156 m,
elevam-se quatro níveis a uma altura de
cerca 50 m, estando os três primeiros
ornamentados com colunas adossadas,
numa sucessão de ordens que constituía um
novo cânone
► Foi
criado um sistema que sobrepõe
colunas e arquitraves à estrutura de arcos
na seguinte sequência:
► No primeiro a ordem toscana, que é a
mais robusta
► No nível intermédio a jónica, mais ligeira
► No ultimo nível a coríntia, a mais esbelta e
feminina das ordens
► No
interior desta massa gigantesca, desenvolviase uma complexa rede de galerias e túneis que
asseguravam a evacuação do espaço, com
relativa fluidez, a uma multidão que podia atingir
as 50 000 pessoas
O século II: urbi et orbi
► Roma
domina o mundo.
► O imperador Trajano conduz realizações
no campo da arquitectura e urbanismo
►O
Fórum de Trajano, do arquitecto Apolodoro de
Damasco, é o último mas o mais monumental
dos cinco fóruns imperiais construídos pelos
seus antecessores
► Datando
de 110, foi a mais ambiciosa
intervenção urbanística deste período
► Arrasando
uma colina que unia o Capitólio
ao Quirinal para obter uma ampla
superfície de construção, o Forum abre-se
após um grande arco de três portas sobre
uma praça de pórticos colunados
► Ao
fundo constrói a Basílica Ulpia, duas
bibliotecas (uma grega outra latina) e o
Templo de Trajano para o culto imperial
►Frente
ao templo e
enquadrada numa pequena
praça, ergueu a Coluna de
Trajano, monumento
inovador com funções
funerárias e comemorativas
que, em termos urbanísticos
funcionava como a grande
referência do amplo espaço
do fórum
► Adriano,
homem
culto, de gosto
refinado e
intelectual, dirigiu
um governo pacífico
que marcou o
apogeu da criação
artística imperial
►O
edifício mais inovador da arquitectura
religiosa romana, e que exerceu grande
influência na arquitectura europeia a partir
do Renascimento, foi o Panteão, o templo
de todos os deuses.
► Outra
construção imponente foi o
Mausoléu que Adriano mandou construir
em 130 para guardar os seus restos
mortais
► Mas
onde melhor se revelou o seu
diletantismo, foi na Villa Adriana de Tivoli
concebida como uma autêntica cidade
palácio formada por jardins exuberantes e
espaços exóticos
A PINTURA ROMANA
OS FRESCOS
DE POMPEIA E HERCULANO
A ARTE DO MOSAICO
ARTE ROMANA EM PORTUGAL
O longo sono de Pompeia e
Herculano
►
Soterradas em lama
vulcânica há quase
2.000 anos, estas
antigas cidades de
veraneio romanas à
beira do Golfo de
Nápoles emergiram
como uma das mais
ricas descobertas
arqueológicas de todos
os tempos.
►
Ao alvorecer do dia 24 de
Agosto de 79 d.C. no tempo
do imperador Tito
Vespasiano, ninguém nas
pequenas cidades de
Pompeia e Herculano
poderia adivinhar que a
manhã nasceria morta.
►
O Golfo de Nápoles estava
azul e liso como um espelho.
►
No monte chamado Vesúvio
verdejavam vinhas e olivais.
Não havia uma nuvem no
céu.
► Os
prósperos aglomerados perto da Baía de
Nápoles. Apanhados de surpresa os seus
habitantes morreram devido aos gases
vulcânicos ou imolados pelas cinzas que
caíam do céu.
► Pompeia
ficou
sepultada pela lava
do Vesúvio dandonos a conhecer uma
importante amostra
da vida quotidiana no
tempo dos antigos
romanos.
► Ficaram
intactas muito das suas ruas, casas
e lojas. O mais surpreendente, são as
formas mumificadas de homens, mulheres,
crianças e animais desenterrados nesta
cidade.
► Do
ponto de vista arqueológico, são
significativas as descobertas em Herculano.
A lava que submergiu esta pequena cidade
preservou não só os murais das luxuosas
casas, de mercados, mas também toda
outra espécie de objectos como madeira,
peles, rolos de papiros e alimentos.
►O
mais importante conjunto de pintura de
toda a Antiguidade que conhecemos é
proveniente de Pompeia e de Herculanum
FRESCOS DE POMPEIA E HERCULANO
CABEÇA DE FAUNO,
SÉCULO II a.C.
PRIMEIRO ESTILO, SÉCULO II a.C.
►
Também designado
“estilo de incrustação”, é
o mais simples: painéis
de estuque pintado
imitando o revestimento
de mármore colorido.
►
Fórmula económica de
criar sumptuosidade
própria às grandes villas
helenisticas
SEGUNDO ESTILO, SÉCULO I a.C.
► Também designado
“estilo da perspectiva
arquitectónica”, apresenta
os “efeitos de janela” com
paisagens e outras
figurações que pretendem
criar efeitos de
profundidade e “rasgar” a
superfície da parede.
TERCEIRO ESTILO,
SÉCULO I a.C. - I d.C.
► Acentua o ilusionismo do
segundo, acrescentando
motivos arquitecturais e
paisagísticos pintados,
substituindo as
arquitecturas naturalistas
por formas ornamentais
vegetalistas de inspiração
oriental e africana.
QUARTO ESTILO,
SÉCULO I d.C. (até ao ano 79)
► Constitui uma síntese dos dois
estilos anteriores. É o mais
complexo e cenográfico:
constrói espaços irreais onde o
pitoresco e a fantasia
contribuem para criar um
ambiente de profunda
exuberância e fantasia.
QUARTO ESTILO
A ARTE DO MOSAICO
CASA DO PLANETÁRIO (ITÁLICA, SÉC. II a.C.)
A Arte Romana em
Portugal
► No
início da era cristã, Roma domina
definitivamente a Hispânia: impõe o latim e
unifica a província com moeda, direito,
padrões de peso e medidas, e até o
calendário comum a Roma
A capital da província
romana da Lusitânia é
Augusta Emerita
(Mérida)
►
► Conímbriga
é a cidade romana que nos
proporciona um melhor conhecimento do
urbanismo romano em Portugal
► São
conhecidas ainda outras cidades em
Portugal de relativa importância como:
Miróbriga (Santiago do Cacém)
► Salatia
(Alcácer do Sal)
► Olisipo
(Lisboa)
► Myrtillis (Mértola)
► Egitania (Idanha-a-Velha)
► Scallabis
(Santarém)
► Ebora
(Évora)
► Portucale-Castrum
► Ossonoba
(Faro)
(Porto)
►O
Templo de Évora, com colunas
caneladas coríntias e arquitrave, é o
edifício do género melhor conservado da
época Flaviana
► Outra
referência é o Templo de Miróbriga,
que se admite ter sido dedicado a
Esculápio ou ao culto imperial e que surge
destacado frente ao fórum da cidade
► Quanto
a teatros, o único conhecido é o
de Olissipo (Lisboa), construído na época
de Nero
► Já
no domínio da arquitectura doméstica,
temos exemplos de insula (prédio urbano
de rendimento) e domus (residências
urbanas) muito bem representadas em
Conímbriga
►A
arquitectura doméstica rural reproduz os
modelos da cidade nas villae, tanto na sua
organização funcional como na decoração
em mosaico em paredes e pavimentos
►A
construção de estradas, pontes e
aquedutos ficaram como testemunhos da
capacidade técnica e do sentido estético
da civilização
► Destacam-se
as pontes de Ponte de Lima,
de Chaves, Vila Formosa, Assureira (castro
Laboreiro), Vila Ruiva (Cuba) e o
aqueduto de Conímbriga
►O
mosaico foi largamente usado em todo o
mundo romano como decoração,
pavimentos e paredes com figurações
mitológicas, marinhas ou animais, os
motivos decorativos eram geométricos ou
vegetais
►A
escultura privilegiou a representação de
retratos imperiais ou divindades e figuras
mitológicas que eram colocadas nos
fóruns, templos, teatros e casas
► Admite-se
que tenham utilizado mármore
de Estremoz e de Vila Viçosa, atingindo
por vezes elevado valor artístico
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