DISCIPLINA: ELG - ELETROTÉCNICA GERAL SEM: 2008/2 TURMAS A/B 1) 2) 3) 4) GERAÇÃO, TRANSMISSÃO E DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA PRINCÍPIOS DE CORRENTE E TENSÃO ALTERNADA CIRCUITOS TRIFÁSICOS INSTRUMENTOS DE MEDIDAS ELÉTRICAS 1ª AVALIAÇÃO-PROVA TEÓRICA 1º TRABALHO EM GRUPO DISCIPLINA: ELG - ELETROTÉCNICA GERAL SEM: 2008/2 TURMAS A/B 1) 2) 3) 4) GERAÇÃO, TRANSMISSÃO E DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA PRINCÍPIOS DE CORRENTE E TENSÃO ALTERNADA CIRCUITOS TRIFÁSICOS INSTRUMENTOS DE MEDIDAS ELÉTRICAS 1ª AVALIAÇÃO-PROVA TEÓRICA 1º TRABALHO EM GRUPO 5) LUMINOTÉCNICA (UNIDADES FOTOMÉTRICAS, LÂMPADAS, LUMINÁRIAS) 6) INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 2ª AVALIAÇÃO-PROVA TEÓRICA 2º TRABALHO EM GRUPO DISCIPLINA: ELG - ELETROTÉCNICA GERAL SEM: 2008/2 TURMAS A/B 1) 2) 3) 4) 5) 6) 7) 8) 9) 10) GERAÇÃO, TRANSMISSÃO E DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA PRINCÍPIOS DE CORRENTE E TENSÃO ALTERNADA CIRCUITOS TRIFÁSICOS INSTRUMENTOS DE MEDIDAS ELÉTRICAS 1ª AVALIAÇÃO-PROVA TEÓRICA 1º TRABALHO EM GRUPO LUMINOTÉCNICA (UNIDADES FOTOMÉTRICAS, LÂMPADAS, LUMINÁRIAS) INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 2ª AVALIAÇÃO-PROVA TEÓRICA 2º TRABALHO EM GRUPO MAGNESTISMO E ELETROMAGNETISMO MÁQUINAS ELÉTRICAS (COMANDO E PROTEÇÃO DE MAQ. E EQUIPAMENTOS) TRASFORMADORES (AUTO-TRANSFORMADORES) MOTORES 3ª AVALIAÇÃO-PROVA TEÓRICA 3º TRABALHO INDIVIDUAL DISCIPLINA: ELG - ELETROTÉCNICA GERAL SEM: 2008/2 TURMAS A/B 1ª. AVALIAÇÃO 2ª. AVALIAÇÃO 3ª. AVALIAÇÃO 4ª. AVALIAÇÃO 5ª. AVALIAÇÃO 6ª. AVALIAÇÃO T1 – GRUPO P1 - PROVA TEÓRICA T2 – GRUPO P2 - PROVA TEÓRICA T3 – GRUPO+ DEFESA INDIVIDUAL P3 - PROVA TEÓRICA 10% 20% 15% 20% 15% 20% DISCIPLINA: ELG - ELETROTÉCNICA GERAL SEM: 2008/2 TURMAS A/B GERAÇÃO, TRANSMISSÃO E DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GERAÇÃO, TRANSMISSÃO E DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA • Ao conjunto de equipamentos e das instalações para a geração e transmissão de grandes blocos de energia dá-se o nome de Sistema Elétrico de Potência. • Há 3 fases entre a geração da energia elétrica e o consumo de energia: Produção Transmissão Distribuição GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA • Tipos de usinas brasileiras: Hidroelétricas (cerca de 74,7%); Termoelétricas(carvão ou óleo); Nuclear (urânio enriquecido); Outros tipos de combustíveis alternativos como biomassas (bagaço de cana, casca de amêndoa do caju, óleo de mamona), turbinas movidas a gás, centrais solares e aproveitamento dos ventos (eólicas) e das marés, etc. GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA • Os geradores de eletricidade necessitam de energia mecânica(energia cinética) para fazerem girar rotores das turbinas, nos quais estão acoplados, no mesmo eixo, os rotores dos geradores de eletricidade. • Uma turbina hidráulica ou térmica é montado no mesmo eixo de um gerador síncrono. GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA • CUSTO DE ENERGIA COMPREENDE: Custo da usina; Custo de operação; Custo de manutenção; Custo de transmissão; Custo de perdas de potência. MENOR CUSTO FINAL DE ENERGIA GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA • • • • • • • Análise de um programa de geração otimizado: Tipos de fontes disponíveis e sua localização; Inventários de bacias hídricas e definição da capacidade de geração das fontes disponíveis; Dados de produção de combustíveis (carvão, óleo diesel, gás natural); Custos de fontes de geração (operacionais e combustíveis); Restrições (prazo de construção, capacidade de produção industrial de equipamentos, de ordem ambiental e de segurança) Custos de operação e manutenção; Custos globais. GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA 2 tipos principais de fontes de energia elétrica: USINAS HIDRÁULICAS • Alto custo inicial; • Baixo custo operação e manutenção; • Produção de energia condicionada à hidrologia. USINAS TÉRMICAS (óleo, carvão, nucleares ou gás). • Menor custo inicial; • Maior custo operação e manutenção; GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA • A tensão de saída dos geradores é ampliada a níveis mais altos por meio de transformadores elevadores de usina. • Finalidade: viabilizar as transmissões a longa distâncias, pois diminui-se a corrente elétrica e assim os níveis de perdas joules e queda de tensão ao longo das linhas de transmissão. GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA Potência de algumas usinas hidrelétricas brasileiras • • • • • • • USINA DE ITAIPU:......................12600MW USINA DE TUCURUÍ:....................8000MW USINA DE ILHA SOLTEIRA:............3444MW USINA DE P. AFONSO I-II-III-IV:.....2462MW USINA DE JUPIÁ:...........................1551MW USINA DE SERRA DA MESA:...........1275MW USINA DE FURNAS:........................1216MW TRANSPORTE DE ENERGIA ELÉTRICA Definidos com base na função que exercem: TRANSMISSÃO: redes que interligam a geração ao centros de carga; INTERCONEXÃO: interligação entre sistemas independentes; SUBTRANSMISSÃO: rede onde a distribuição não se conecta a transmissão. Há estágio intermediário de repartição da energia entre várias regiões. DISTRIBUIÇÃO: rede que interliga a transmissão (ou subtransmissão) aos pontos de consumo. TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA Tensões usuais de transmissão adotados no Brasil em corrente alternada: 138kV (AT – Alta tensão) 230kV (AT – Alta tensão) 345kV (EAT – Extra alta tensão) 440kV (EAT – Extra alta tensão) 500kV (EAT – Extra alta tensão) 765kV (UAT – Ultra alta tensão, acima de 750kV) TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA CC ou CA CA Constituído por geradores, estações de elevação de tensão, LTs, estações seccionadoras e estações transformadoras abaixadoras. • CC • Na transmissão CC difere na presença das estações conversoras CA/CC junto a subestação elevadora (para retificação da corrente) e junto à subestação abaixadora (inversão da corrente) e ausência de subestações intermediárias abaixadoras ou de seccionamento. TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA CC ou CA CA 440kV CA (Ilha Solteira) 500kV CA (Paulo Afonso IV e Tucuruí) 750kV CA 60Hz (metade da Itaipu) • CC Linhas de transmissão em CC é mais barata; Estações conversoras possuem custo elevado; Vantagem em sistemas com freqüências diferentes ou grandes distâncias. +-100 a +-600kV CC (Itaipu) +- 750kV (Rússia) INTERCONEXÃO DE ENERGIA ELÉTRICA A interligação de sistemas é economicamente vantajosa permitindo caminhos alternativos para o seu suprimento, necessitando de menos unidades geradoras de reserva para o atendimento de picos de cargas; Fornece melhor aproveitamento das disponibilidades energéticas de determinadas regiões; SUBTRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA Tensões usuais de subtransmissão adotados no Brasil em corrente alternada: 34,5kV 69kV 88kV 138kV DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA É subdividida em distribuição primária (MT) e distribuição secundária (nível de uso residencial); A distribuição primária é entregue à indústria, centros comerciais, hospitais, etc.; Níveis de tensões primárias: 3,8kV 6,6kV 11,9kV 13,8kV 34,5kV DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA Níveis de tensões secundárias: 127/220V 115/230V 120/208V 220V TENSÕES PARA GERAÇÃO, TRANSMISSÃO E DISTRIBUIÇÃO TENSÕES PARA GERAÇÃO, TRANSMISSÃO E DISTRIBUIÇÃO REGULAMENTAÇÃO/FISCALIZAÇÃO GERAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA NO BRASIL Órgão federal DNAEE – Departamento Nacional de Águas e Energia Elétrica: Portaria 222/87 – Condições Gerais de Fornecimento: pedido, limites de fornecimento em termos de demandas requeridas, ponto de entrega, classificação e cadastro dos consumidores, leitura, faturamento, etc; Portaria 043/73 – Níveis de tensão; Portaria 046/78 – Níveis de Confiabilidade de Atendimento. REGULAMENTAÇÃO/FISCALIZAÇÃO GERAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA NO BRASIL www.celesc.com.br/portal/atendimento/ -> Normas Técnicas: E-321.0001 (nov.2007) substitui e cancela a DPSC/NT-01-BT INSTALAÇÕES DE BAIXA TENSÃO SÃO REGULAMENTADAS PELA NORMA NBR-5410 DA ABNT => 1000V em CA => 1500V em CC => freqüência máxima é de 400Hz (decreto governamental no BR é 60 ciclos/s. CATEGORIAS DE FORNECIMENTO • CATEGORIA I – exclusivamente residencial para Iluminação e uso doméstico; • CATEGORIA II – Comercial e Industrial; • CATEGORIA III – Tensão Primária (Potência instalada ultrapassa 50/75kW); • CATEGORIA IV – Tensão de subtransmissão e transmissão (Demanda não inferior a 2500/5000kW por mais de 15 min.) Entre 2500 a 5000kW a Concessionária irá definir o melhor nível de tensão. FATORES DE PROJETO: FATOR DE DEMANDA • FATORES DE PROJETO (FATOR DE DEMANDA, FATOR DE CARGA, FATOR DE PERDA, FATOR DE UTILIZAÇÃO,...) => VISA ECONOMICIDADE DO EMPREENDIMENTO. FATOR DE DEMANDA = DEMANDA MÁXIMA POTÊNCIA INSTALADA Exemplo de Aplicação do Cálculo de Demanda • Uma residência de 180 m² de construção; • Possui 12 cômodos; • Possui os seguintes aparelhos: 2 aparelhos de ar condicionado de 14000 Btu (British Thermal unit) equivale a 1900W cada um; 4 chuveiros elétricos de 3500W cada um; 1 ferro elétrico de 1000W; 2 motores elétricos de 1,5CV cada um. Resolução utilizando NTU.01 da Concessionária do estado de São Paulo • CÁLCULO DA CARGA TOTAL INSTALADA: TOMADAS PARA 180m² Resolução utilizando NTU.01 da Concessionária do estado de São Paulo • CÁLCULO DA CARGA TOTAL INSTALADA: ILUMINAÇÃO RESIDENCIAL: 1 PONTO DE LUZ POR CÔMODO DE 100W. PORTANTO, SE NA RESIDÊNCIA TEM 12 CÔMODOS=> 12 X 100 = 1200W Resolução utilizando NTU.01 da Concessionária do estado de São Paulo • CÁLCULO DA CARGA TOTAL INSTALADA: APARELHOS FIXOS: 2 APARELHOS DE AR CONDIC. = 14000 Btu => 2 x 1900W = 3800W 4 CHUVEIROS ELÉTRICOS = 4 x 3500W = 14000W 1 FERRO ELÉTRICO = 1 x 1000W = 1000W Resolução utilizando NTU.01 da Concessionária do estado de São Paulo • CÁLCULO DA CARGA TOTAL INSTALADA: APARELHOS FIXOS: 2 MOTORES ELÉTRICOS DE 1,5CV = 1540W => 2 x 1540 = 3080W Resolução utilizando NTU.01 da Concessionária do estado de São Paulo • CÁLCULO DA CARGA TOTAL INSTALADA: APARELHOS FIXOS: SOMATÓRIA TOTAL = TOMADAS E LUZ = 4200W ou AR CONDIC. 4,2kVA = 3800W ou 3,8kVA = 14000W ou 14kVA FERRO ELÉTRICO = 1000W ou 1kVA CHUVEIROS MOTORES = 3080W ou 2,17kVA _____________________ 26080W ou 25,17kVA Resolução utilizando NTU.01 da Concessionária do estado de São Paulo • CÁLCULO DE DEMANDA •CALCULA-SE A DEMANDA REFERENTE A CADA ITEM ESPECÍFICO, UTILIZANDO TABELAS DE FATORES DE DEMANDA QUE FORNECEM ESTIMATIVA ENTRE RELAÇÃO ENTRE DEMANDA DO CONJUNTO E A POTÊNCIA INSTALADA. Resolução utilizando NTU.01 da Concessionária do estado de São Paulo • CÁLCULO DE DEMANDA: TOMADA E ILUMINAÇÃO POT DEMANDA = 0,52 x 4200W = 2184W = 2,18kVA Resolução utilizando NTU.01 da Concessionária do estado de São Paulo • CÁLCULO DE DEMANDA: CHUVEIROS, TORNEIRAS, FERROS ELÉTRICOS POT DEMANDA = 0,7 x 15000W = 10500W ou 10,5kVA Resolução utilizando NTU.01 da Concessionária do estado de São Paulo • CÁLCULO DE DEMANDA: CONDICIONADOR DE AR POT DEMANDA = 1900W OU 2,1KVA x 2 x 1 = 4,2kVA Resolução utilizando NTU.01 da Concessionária do estado de São Paulo • CÁLCULO DE DEMANDA: MOTORES FD = 1 para o maior motor e FD = 0,5 para os restantes. 1 X 2,17kVA + 0,5 x 2,17kVA = 3,26kVA Resolução utilizando NTU.01 da Concessionária do estado de São Paulo • CÁLCULO DE DEMANDA TOTAL : POTÊNCIA DE DEMANDA TOTAL = 2,18kVA (tomadas e ilumin.) 10,50kVA (chuveiros e ferro) 4,2kVA (Ar condicionado) 3,26kVA (motores) ____________________ 20,14 kVA (total) FD = 20,14kVA / 25,17kVA = 0,8 T1 - TRABALHO EM GRUPO DE 4 ALUNOS • Geração de Energia Elétrica através de combustíveis alternativos (diesel, gás natural, biomassa, eólicas, marés,etc): Vantagens/desvantagens Aspecto ambiental Princípio de Funcionamento de máquinas primárias