COMUNICAÇÃO POLÍTICA PRIMEIRAS ABORDAGENS CONTEXTO História: Experiência do nazismo Massificação da política Avanço dos MCM Teoria: Elites x Democracia Rousseauniana Sociedade de massa Behaviorismo • TEORIA HIPODÉRMICA bullet theory PRESSUPOSTOS Indivíduo isolado como alvo da mensagem midiática Sociedade de massa isola o indivíduo Relação totalitarismo e mídia (propaganda) Efeito de manipulação CONCEITO DE SOCIEDADE DE MASSA Massa é efeito da industrialização e das transformações sociopolíticas e culturais (valores da igualdade e liberdade). Conotação negativa Contraposição à Elite Enfraquecimento dos laços sociais Alienação da massa Sociedade de Massa Incompetência Indiferenciação. Egoísmo da massa Simmel caracteriza a Massa pela: Simplicidade Objetividade Idéias comuns Sociedade de Massa Indivíduos homogêneos, mas, desconhecidos entre si. Sem reciprocidade na ação. Sem tradição ou comportamento estruturado. Indivíduos isolados, atomizados e anônimos = este é o público alvo dos MCM TEORIA HIPODÉRMICA Pressupõe o isolamento do indivíduo que, fragilizado, fica exposto às mensagens. (perde experiência comunitária: códigos, moral, reciprocidade que limita comportamento) Massa bloqueia a boa interação Trata-se de um indivíduo passivo diante de uma comunicação impessoal, anônima. Teoria Hipodérmica: Parece crítica, mas, seu conservadorismo reside na concepção de indivíduo passivo e na valorização de um passado comunitário CONCEPÇÃO COMUNICATIVA da Teoria Hipodérmica Influência do Behaviorismo: estímulo x resposta indivíduo x ambiente. Instantaneidade e inevitabilidade das respostas Efeitos (respostas) são dados e não objetos de estudo. Autores Lazarsfeld Schönemann Wright Lasswell Lippmann Superação – evolução da Teoria Hipodérmica Próprio modelo lasswelliano evolue: Questões anteriores: Quem obtém o quê? Quando? De que forma? Questões novas sobre a comunicação: Quem? Diz o quê? Através de que canal? Com que efeito? Ênfase numa das 3 variáveis: emissores, conteúdo, audiência (receptores) A matriz do modelo se mantém: iniciativa do comunicador com efeitos sobre o público. comunicação é intencional comunicador e destinatário isolados do contexto sócio-cultural. relações interpessoais dos receptores como irrelevantes Evolução do modelo possibilitou aparecimento do tema da RESISTÊNCIA do receptor. Pesquisas partiram para seleção/classificação dos receptores (também por interesse da indústria – público consumidor) Percepção de diferentes comportamentos Pesquisas contradisseram pressupostos Foco passou a ser o processo de persuasão (não mais efeito automático) Olhar sobre as características do destinatário (testes com isolamento de variáveis) Organização da mensagem e sua eficácia Exposição, percepção e memorização seletiva Mídia: efeitos limitados 1. 2. mídia apenas um elemento entre outros análise do contexto diversos fenômenos atuam na formação da atitude política Duas frentes: Pesquisas sobre consumo dos mass mídia Mediação social que caracteriza o consumo Novos temas aparecem líderes de opinião primeiros esboços da temática da formação da agenda formação da opinião pública Enfim: “a abordagem sociológico empírica defende que a eficácia da comunicação de massa está largamente associada e depende de processos de comunicação não provenientes dos mass media e que existem no interior da estrutura social em que o indivíduo vive” Wolf, Mauro. Teorias das Comunicações de Massa. São Paulo: Martins Fontes. 2005. p. 56 Sociologia dos Emissores Gatekeeper Newsmaking Distorção involuntária Critérios de importância e noticiabilidade Valores notícia Rotinas produtivas Fontes/agências Outros estudos Cultura jornalística Sociologia das profissões. Indústria Cultural Cultura de Massa Mídia e cultura de marcado têm papel crescente na formação do modo de vida Mas poder da comunicação é relativo (base econômica/social/cultural) Consumo estético massificado tem efeitos de controle e formação da consciência (Adorno e Horkheimer) Dialética do Iluminismo Potencial técnico emancipador, mas, com efeito de aprisionamento. Progresso técnico = sujeição ao invés de emancipação Interesses do sistema econômico predominam ESTUDOS CULTURAIS Richard Hoggart, Edward Thompson, Raymond Williams. Ganha força na A.L. - Barbero, Gonzales, Canclini, Orozco. Ênfase nos CONTEXTOS CULTURAIS e nos RECEPTORES. O RECEPTOR também é um produtor de sentido. Classes populares resistem, se apropriam das mensagens e dão sentido próprio a elas conforme seus contextos. (crítica: populismo). Preocupação em identificar as ‘comunidades de apropriação’, as mediações culturais, enfim, as resistências. Vídeos: Brizola – Direito de resposta no JN. Escritores (Cristóvom Tezza) - no programa ‘Entre Aspas’ – Globo News. Gilberta Acselrad – entrevista sobre drogas Globo News. Artigo de jornal: Rosely Sayão.