Eletrônica II Germano Maioli Penello [email protected] Aula 13 1 BJT como amplificador BJT tem que estar na região ativa (fonte de corrente controlada por tensão) Corrente ic em função de vBE Claramente não linear (relação exponencial) Desejamos um amplificador de tensão. Como fazer para que uma fonte de corrente seja transformada em uma fonte de tensão? Já fizemos algo similar com o MOSFET! 2 BJT como amplificador linear Superpondo AC e DC: O amplificador só será linear se o sinal de entrada tiver uma pequena amplitude. 3 BJT como amplificador linear Ganho de sinal pequeno Inclinação da reta no ponto Q 4 BJT como amplificador linear Ganho de sinal pequeno Ganho negativo! 5 BJT como amplificador linear Ganho de sinal pequeno Ganho negativo! Ganho é dado pela razão entre a queda de tensão em Rc e a tensão térmica. Ainda não estamos nomeando as configurações dos amplificadores, mas baseado no que aprendemos no MOSFET, qual é o nome desta configuração? 6 Aproximação de sinal pequeno Análise DC: Incluindo fonte de tensão AC: Aproximação de sinal pequeno: Se vbe << Vt, podemos simplificar a exponencial por uma série de potência (série de taylor) 7 Aproximação de sinal pequeno A aproximação só é válida quando vbe << Vt. Para fins práticos, à temperatura ambiente (Vt ~ 25mV) vbe < 10mV. Dentro desta aproximação: A corrente é composta de uma componente DC e uma componente AC Analisando a componente AC: Onde: Chamamos gm de transcondutância 8 Transcondutância A transcondutância do BJT é proporcional à corrente IC Para que a transcondutância seja previsível, precisamos de IC estável (ponto quiescente estável)! E também temperatura estável. Segmento linear na curva exponencial IC ~ 1mA gm ~ 40 mA/V (transcondutância maior que do MOSFET) 9 iB e resistência de entrada na base Resistência vista pela fonte de sinal AC: A resistência é a razão entre o sinal aplicado e a corrente Calculando a corrente ib, determinamos a resistência de entrada na base Só estamos interessados na corrente de sinal portanto 10 iB e resistência de entrada na base Resistência vista pela fonte de sinal AC: A resistência é a razão entre o sinal aplicado e a corrente r é proporcional a e inversamente proporcional à corrente de base IB (consequentemente à corrente de polarização IC) 11 iE e resistência de entrada no emissor Resistência vista pela fonte de sinal AC: A resistência é a razão entre o sinal aplicado e a corrente Calculando a corrente ie, determinamos a resistência de entrada no emissor Novamente, estamos interessados apenas na corrente de sinal Portanto, 12 iE e resistência de entrada no emissor Resistência vista pela fonte de sinal AC: A resistência é a razão entre o sinal aplicado e a corrente Relação entre re e r 13 14 Ganho de tensão Já calculamos o ganho de tensão a partir de uma relação matemática Agora, mostraremos como a aproximação de sinal pequeno obtém o mesmo ganho. 15 Ganho de tensão Já calculamos o ganho de tensão a partir de uma relação matemática Agora, mostraremos como a aproximação de sinal pequeno obtém o mesmo ganho. 16 Ganho de tensão Já calculamos o ganho de tensão a partir de uma relação matemática Agora, mostraremos como a aproximação de sinal pequeno obtém o mesmo ganho. 17 Ganho de tensão Já calculamos o ganho de tensão a partir de uma relação matemática Agora, mostraremos como a aproximação de sinal pequeno obtém o mesmo ganho. 18 Ganho de tensão Já calculamos o ganho de tensão a partir de uma relação matemática Agora, mostraremos como a aproximação de sinal pequeno obtém o mesmo ganho. Mesmo resultado do slide 7 19 Separando análises DC e AC Ao observarmos as equações já na aproximação de sinais pequenos, podemos perceber que a tensão e corrente instantâneas são compostas da soma dos termos DC e AC (que depende de do ponto de polarização DC). Note que isto não seria verdade antes da aproximação. vBE = VBE + vbe , vCE = VCE + vce , iC = IC + ic , etc. Com isto, podemos fazer as análises DC e AC separadamente. Análise DC Análise AC 20 Modelo de circuito equivalente para sinais pequenos Modelo -híbrido simples Relembrando r Fonte de corrente controlada por tensão com a resistência de entrada olhando pela base. 21 Modelo de circuito equivalente para sinais pequenos Modelo -híbrido simples Fonte de corrente controlada por tensão com a resistência de entrada olhando pela base. Fonte de corrente controlada por corrente com a resistência de entrada olhando pela base. 22 Modelo de circuito equivalente para sinais pequenos Modelo Fonte de corrente controlada por tensão com a resistência de entrada olhando pelo emissor. Relembrando re 23 Modelo de circuito equivalente para sinais pequenos Modelo Fonte de corrente controlada por tensão com a resistência de entrada olhando pelo emissor. Fonte de corrente controlada por corrente com a resistência de entrada olhando pelo emissor. 24 Passo a passo para análise de circuitos 1. Eliminar a fonte de sinal AC e determinar o ponto de operação DC 2. Calcular os parâmetros do modelo de sinais pequenos 1. Eliminar fontes DC (curto circuito em fontes de tensão e circuito aberto em fontes de corrente) 2. Substituir o BJT pelo modelo equivalente 3. Analisar o circuito resultante para calcular o ganho, resistência de entrada e resistência de saída. 25 Exercício 26 Exercício 1. Eliminar a fonte de sinal AC e determinar o ponto de operação DC. Região ativa? 2. Calcular os parâmetros do modelo de sinais pequenos 1. Eliminar fontes DC (curto circuito em fontes de tensão e circuito aberto em fontes de corrente) 2. Substituir o BJT pelo modelo equivalente 3. Analisar o circuito resultante para calcular o ganho, resistência de entrada e resistência de saída. 27 Exercício 28 Exercício 29 Exercício 30 Exercício 31 Exercício 1. Eliminar a fonte de sinal AC e determinar o ponto de operação DC. Região ativa? 2. Calcular os parâmetros do modelo de sinais pequenos 1. Eliminar fontes DC (curto circuito em fontes de tensão e circuito aberto em fontes de corrente) 2. Substituir o BJT pelo modelo equivalente 3. Analisar o circuito resultante para calcular o ganho, resistência de entrada e resistência de saída. 32 Exercício 33 Exercício 34 Exercício 35 Exercício Se fizermos vbe max = 10 mV, o transistor se mantém na região ativa? Lembre-se que vbe max = 10 mV era a condição para podermos fazer a aproximação de sinais pequenos (vbe << Vt). Qual a amplitude do sinal vi nesta condição? 36 Exercício Qual a amplitude do sinal vi? Qual o vo correspondente? 37 Exercício Qual a amplitude do sinal vi? Qual o vo correspondente? O transistor ainda está na região ativa em todo instante? 38 Exercício Ativa B ~0,4V E ~0,3V Sat 39 Exercício Ativa B ~0,4V E ~0,3V Sat 40