Eletrônica II Germano Maioli Penello [email protected] http://www.lee.eng.uerj.br/~germano Aula 12 1 Transistor de junção bipolar Da mesma forma que vimos o MOSFET, apresentaremos agora o BJT • Estrutura física • Como a tensão entre dois terminais controla a corrente e qual a equação que descreve esta relação IxV • Como analisar e projetar circuitos com BJT • Como construir um amplificador linear • Configurações de amplificadores • Circuitos com componentes discretos. 2 BJT – estrutura física Polarização das junções Duas junções pn: Junção emissor-base (EBJ) Junção coletor-base (CBJ) Ver modelo de Ebers-Moll A região ativa é utilizada para construit um amplificador As regiões de saturação (não confundir com o MOSFET!) e corte são utilizadas para chaveamento 3 BJT – região ativa IS ~ 10-12 a 10-18 A (extremamente dependente da temperatura, dobrando a cada 5C) VT ~25 mV (@300K) IS é inversamente proporcional ao tamanho da base (W) e diretamente proporcional à área da EBJ. 4 BJT Acompanhe a animação a partir de Diodo/rectifier http://php.scripts.psu.edu/users/i/r/irh1/SWF/Semiconductors.swf 5 BJT – símbolo e resumo da região ativa 6 Ativa Efeito Early B ~0,4V E ~0,3V Sat Valores de tensão baixos (VCB < -0.4V), CBJ está polarizado diretamente e estamos na região de saturação. VCB > -0.4V, CBJ está polarizado reversamente e estamos na região ativa. Na região ativa, a corrente depende ligeiramente de vCE 7 Exercício 8 BJT como amplificador BJT tem que estar na região ativa (fonte de corrente controlada por tensão) Corrente ic em função de vBE Claramente não linear (relação exponencial) Desejamos um amplificador de tensão. Como fazer para que uma fonte de corrente seja transformada em uma fonte de tensão? Já fizemos algo similar com o MOSFET! 9 BJT como amplificador vCE 10 BJT como amplificador vCE Na região ativa: Relação não linear! 11 BJT como amplificador linear Polarizando o BJT Ponto de operação DC (quiescente) 12 BJT como amplificador linear Superpondo AC e DC: O amplificador só será linear se o sinal de entrada tiver uma pequena amplitude. 13 BJT como amplificador linear Ganho de sinal pequeno Inclinação da reta no ponto Q 14 BJT como amplificador linear Ganho de sinal pequeno 15 BJT como amplificador linear Ganho de sinal pequeno 16 BJT como amplificador linear Ganho de sinal pequeno Ganho negativo! 17 BJT como amplificador linear Ganho de sinal pequeno Ganho negativo! Ganho é dado pela razão entre a queda de tensão em Rc e a tensão térmica. Ainda não estamos nomeando as configurações dos amplificadores, mas baseado no que aprendemos no MOSFET, qual é o nome desta configuração? 18 BJT como amplificador linear Ganho de sinal pequeno Ganho negativo! Ganho é dado pela razão entre a queda de tensão em Rc e a tensão térmica. Alto VRc causa baixo vCE limitando a varredura de sinal negativos na saída. 19 Aproximação de sinal pequeno Análise DC: 20 Aproximação de sinal pequeno Análise DC: Incluindo fonte de tensão AC: 21 Aproximação de sinal pequeno Análise DC: Incluindo fonte de tensão AC: 22 Aproximação de sinal pequeno Análise DC: Incluindo fonte de tensão AC: 23 Aproximação de sinal pequeno Análise DC: Incluindo fonte de tensão AC: 24 Aproximação de sinal pequeno Análise DC: Incluindo fonte de tensão AC: Aproximação de sinal pequeno: Se vbe << Vt, podemos simplificar a exponencial por uma série de potência 25 Aproximação de sinal pequeno Análise DC: Incluindo fonte de tensão AC: Aproximação de sinal pequeno: Se vbe << Vt, podemos simplificar a exponencial por uma série de potência (série de taylor) 26 Aproximação de sinal pequeno Análise DC: Incluindo fonte de tensão AC: Aproximação de sinal pequeno: Se vbe << Vt, podemos simplificar a exponencial por uma série de potência (série de taylor) 27 Aproximação de sinal pequeno A aproximação só é válida quando vbe << Vt. Para fins práticos, à temperatura ambiente (Vt ~ 25mV) vbe < 10mV. Dentro desta aproximação: 28 Aproximação de sinal pequeno A aproximação só é válida quando vbe << Vt. Para fins práticos, à temperatura ambiente (Vt ~ 25mV) vbe < 10mV. Dentro desta aproximação: A corrente é composta de uma componente DC e uma componente AC 29 Aproximação de sinal pequeno A aproximação só é válida quando vbe << Vt. Para fins práticos, à temperatura ambiente (Vt ~ 25mV) vbe < 10mV. Dentro desta aproximação: A corrente é composta de uma componente DC e uma componente AC Analisando a componente AC: Onde: Chamamos gm de transcondutância 30 Transcondutância A transcondutância do BJT é proporcional à corrente IC Para que a transcondutância seja previsível, precisamos de IC estável (ponto quiescente estável)! E também temperatura estável. Segmento linear na curva exponencial IC ~ 1mA gm ~ 40 mA/V (transcondutância maior que do MOSFET) 31 iB e resistência de entrada na base Resistência vista pela fonte de sinal AC: A resistência é a razão entre o sinal aplicado e a corrente Note que a definição da resistência rp é apenas para o sinal AC! Já estamos começando a construir um modelo de sinais pequenos... 32 iB e resistência de entrada na base Resistência vista pela fonte de sinal AC: A resistência é a razão entre o sinal aplicado e a corrente Calculando a corrente ib, determinamos a resistência de entrada na base 33 iB e resistência de entrada na base Resistência vista pela fonte de sinal AC: A resistência é a razão entre o sinal aplicado e a corrente Calculando a corrente ib, determinamos a resistência de entrada na base 34 iB e resistência de entrada na base Resistência vista pela fonte de sinal AC: A resistência é a razão entre o sinal aplicado e a corrente Calculando a corrente ib, determinamos a resistência de entrada na base Só estamos interessados na corrente de sinal alternado 35 iB e resistência de entrada na base Resistência vista pela fonte de sinal AC: A resistência é a razão entre o sinal aplicado e a corrente Calculando a corrente ib, determinamos a resistência de entrada na base Só estamos interessados na corrente de sinal alternado portanto 36 iB e resistência de entrada na base Resistência vista pela fonte de sinal AC: A resistência é a razão entre o sinal aplicado e a corrente rp é proporcional a b e inversamente proporcional à corrente de base IB (consequentemente à corrente de polarização IC) 37 iE e resistência de entrada no emissor Resistência vista pela fonte de sinal AC: A resistência é a razão entre o sinal aplicado e a corrente 38 iE e resistência de entrada no emissor Resistência vista pela fonte de sinal AC: A resistência é a razão entre o sinal aplicado e a corrente Calculando a corrente ie, determinamos a resistência de entrada no emissor 39 iE e resistência de entrada no emissor Resistência vista pela fonte de sinal AC: A resistência é a razão entre o sinal aplicado e a corrente Calculando a corrente ie, determinamos a resistência de entrada no emissor Novamente, estamos interessados apenas na corrente de sinal 40 iE e resistência de entrada no emissor Resistência vista pela fonte de sinal AC: A resistência é a razão entre o sinal aplicado e a corrente Calculando a corrente ie, determinamos a resistência de entrada no emissor Novamente, estamos interessados apenas na corrente de sinal Portanto, 41 iE e resistência de entrada no emissor Resistência vista pela fonte de sinal AC: A resistência é a razão entre o sinal aplicado e a corrente 42 iE e resistência de entrada no emissor Resistência vista pela fonte de sinal AC: A resistência é a razão entre o sinal aplicado e a corrente Relação entre re e rp 43 44 (a) Calcular IC. A partir de IC, calcular VBE 45 Como esperado, muito próximo de 0,7V 46 (b) Relacione vCE com vBE e utilize a equação Daria para utilizar a transcondutância? 47 48 (c) Limite da saturação? Corrente neste limite? Novo vBE? Diferença entre o novo vBE e o antigo? vCE 49 50 Se DvBE > 9 mV, saímos da ativa! 51 (d) Para vCE = 0.99VCC, qual a nova corrente? Qual o novo vBE? Qual é a variaçã em vBE? 52 53