Efeitos do Álcool

Propaganda
EFEITOSDO
DONÍVEL
NÍVELDE
DEÁLCOOL
ÁLCOOLNO
NOSANGUE
SANGUE
EFEITOS
0,10 % - 0,15%
0,06 %
Julgamento prejudicado
Cabeça leve
Rosto vermelho
Legalmente intoxicado
Embriagado
Embriagado
Andar
Andar cambaleante
cambaleante
Sente-se
Sente-se pesadão
pesadão
0,04 %
Hálito
Hálito alcoólico
alcoólico
Calmo
Calmo
Ligeiramente
Ligeiramente “alto
“alto
0,20 % - 0,25%
Alto
Alto risco
risco de
de blackouts
blackouts
(amnésia)
(amnésia) ee acidentes
acidentes
Sente-se
Sente-se péssimo
péssimo
(NAS))
- -(NAS
Mais que 0,35%
Perda
Perda da
da consciência
consciência
Paralisia
Paralisia
Risco
Risco de
de morte
morte
NÍVEL DE ÁLCOOL NO SANGUE
Homens - Ingestão de drinques
no período de uma hora
Mulheres - Ingestão de drinques
no período de uma hora
1
,015
,010
,007
,004
,002
,001
1
,029 ,021 ,016 ,012 ,009 ,006
2
,046
,037
,030
,025
,021
,018
2
,074 ,059 ,048 ,040 ,034 ,029
3
,077
,064
,054
,046
,040
,035
3
,119 ,096 ,080 ,068 ,059 ,051
4
,109
,091
,077
,067
,059
,052
4
,112 ,096 ,084 ,074
,101
,088
,077
,069
,096
,086
5
,096
5
6
Peso
(kg)
54
64
73
80
90
100
Peso
(kg)
45
54
64
73
80
90
Kerr-Corrêa et al., 2003
Álcool e mortalidade entre Homens Jovens
6
Morte violenta
40
5
Outras causas
Mortalidade total
30
4
3
20
2
10
Risco relativo
Mortalidade por 1.000
50
1
0
1-100
101-250 251-400 > 400
Consumo semanal de álcool (g)
Adaptado de: Andreasson, S.; Allebeck, P.; e Romelsjö, A. Alcohol e mortalidade entre homens
jovens: estudo longitudinal de suecos. British Medical Journal 296: 1021-1025, 1988.
Incidência de cirrose hepática/ morte
16
Coates et al. (1986) (m)
Tuyns & Péquinot(1984) (m)
Coates et al. (1986) (w)
Tuyns & Péquinot(1984) (w)
14
Risco relativo
12
10
8
6
4
2
0
0
10
20 Consumo
30
de40álcool50
(g/dia)60
70
Fonte: Anderson, P. Álcool e risco de lesão física. In: Holder, H.D., e Edwards, G., eds. Alcohol
and Public Policy: Evidence and Issues. New York: Oxford University Press, 1995. p. 88.
80
Mortalidade por AVC entre homens
3,0
Risco relativo
2,5
2,0
+
1,5
+
1,0
0,5
0,0
0
+
10
20
30
40
50
g álcool/dia
60
70
80
Mortalidade por AVC entre homens: consumo de álcool e risco relativo. 7 estudos. O relatório
de Kono et al. (1986) sobre incidência de AVC e mortalidade. Donahue et al. (1986), ; Gill et
al. (1986),
; Kono et al. (1986),
; Semenciw et al. (1988),
; Shaper et al. (1991),
;
Bem-Shlomo et al. (1992), ; Boffeta e Garfinkel (1990), .
+
Fonte: Edwards, G.; Anderson, P.; Babor, T.F.; et al. Alcohol Policy and the Public Good. New York: Oxford
University Press, 1994. p. 56. By permission of Oxford University Press.
Effects of Chronic Heavy Drinking
CNS




Neuropathies
Cerebellar degeneration
Dementia
Wernicke-Korsakoff’s
syndrome
Alcohol Prevalence
90% Ever drank
60% Current drinkers
>40% Temporary problems
10-20% Abuse
3-10% Dependence
Alcoholism Natural History
Event
1st drink
1st drunk
1st problem
1st dependence
Death
Age
13
15
18
25-40
60
Dual Diagnosis
 2/3 Have Psych. Dx
 1/3 Axis I
 Most are Substance Induced Disorders
 Schiz., MDD, ASPD Risk
 Use a Timeline
State Markers
•GGT > 30
•MCV > 91
•CDT < 20
•Questionnaires:
AUDIT
MAST
CAGE
Farmacologia do álcool
Ingestão Aguda



Rápida absorção e fixação em membranas
celulares. Passagem ao SNC.
Metabolização – acetaldeído
Intoxicação aguda grave: coma e
depressão respiratória
Farmacologia do álcool
Ingestão Crônica

Ação sobre:
 Opióides endógenos  euforia, reforço
 GABA  ansiolítico, sedativo, incoordenação motora

Obs.: Neuroadaptação leva à redução da atividade GABA
 tolerância e sintomas de abstinência (efeitos inversos)
 Glutamato
 prejuízos cognitivos e memória,
excitotoxicidade e apoptose neuronal (Korsakoff, dano
cerebelar
  Serotonina e Dopamina  reforço condicionante
Alcohol and Neuroadaptation
Evolução Conceitual
1791 – Benjamin Rush

“Drinking began as na act of free will,
descended into a habit and finally sank to
a necessity”
1804 – Thomas Trotter

“However seducing the love of inordinate
drinking may be, like other bad habits,
men seldom get into it at once. There is a
gradation in the vice”
Evolução Conceitual
1976 – Edwards & Gross - SDA







Estreitamento do Repertório do beber
Saliência do comportamento de busca
Aumento da tolerância
Sintomas de abstinência
Alívio e evitação dos sintomas de abstinência
Sensação subjetiva de compulsão para o beber
Reinstalação após período de abstinência
CID-10 Diagnósticos – Álcool F10
Intoxicação Aguda – F10.0
Uso Nocivo – F10.1
Dependência – F10.2
Síndrome de Abstinência – F10.3
Delirium Tremens – F10.4
Transtorno Psicótico – F10.5
Síndrome Amnésica – F10.6
Psicose Residual ou Início Tardio – F10.7
Uso Nocivo


Houve
dano
físico
ou
psicológico
relacionado ao uso de substância
psicoativa (lesão/prejuízo nas relações
interpessoais)
Padrão de uso contínuo ao longo de um
mês ou em episódios repetidos ao longo de
12 meses
Dependência

Três ou mais dos seguintes itens, ocorrendo juntos, por
um mês ou repetidamente por doze meses
 Forte desejo ou compulsão
 Dificuldade de controle no uso
 Síndrome de Abstinência
 Evidência de tolerância
 Envolvimento com a droga levando a mudança de
hábitos
 Uso continuado apesar da presença de efeitos
nocivos
Tratamento do Alcoolismo
Rastreamento e Intervenção
Breve para o “Beber
Problemático”
Sra. Maria da Silva, 38 anos, professora
do ensino médio
Dores abdominais recorrentes
Estresse e ansiedade relacionados ao
trabalho
Insônia Intermitente
Irritabilidade
Gastrite – diagn. sob gastroscopia
Hipertensão intermitente
Beber – Saudável ou Nocivo?
Álcool em baixas doses pode ser benéfico.
Em doses elevadas, coloca os indivíduos em
grande risco para acidentes, traumatismos e
outros problemas médicos.
Estima-se que 20% dos pacientes em
atendimento em consultório médico geral
estão atualmente bebendo em um padrão
considerado como nocivo.
Dependência ao Álcool
Dependência ao Álcool é uma síndrome
clínica, na qual identificamos um conjunto de
sintomas relacionados ao consumo de álcool.
A Dependência ao Álcool tem os sintomas
chave: tolerância, reação de abstinência e
uso compulsivo ou sem controle.
A despeito da presença de problemas, clínicos
ou sociais, o dependente continua a fazer uso
do álcool.
“Beber de Risco”
“Beber de Risco” é um padrão de
consumo de álcool que é diretamente
prejudicial, ou está relacionado com um
maior risco de problemas de saúde.
Homens: > 14 drinks por semana
5 ou mais drinks por ocasião
Mulheres: > 7 drinks por semana
4 ou mais drinks por ocasião
Avaliação
Todos pacientes em atendimento médico
necessitam ser avaliados quanto ao consumo
de álcool.
Quantidade, freqüência devem ser avalidas.
Existem muitos instrumentos de rastreamento
para detectar casos suspeitos de problemas
relacionados ao álcool (CAGE, AUDIT, T-ACE,
etc.).
Avaliação para “Beber de Risco” e
Dependência ao Álcool
Com que freqüência você bebe bebidas
alcoólicas (chope, cerveja, “ice”, vodka,
pinga, licores, batidas, etc.)?
Quantos drinks contendo álcool você
ingere em um dia normal em que você
sai para beber?
Com que freqüência você ingere seis ou
mais drinks em uma única ocasião ?
Intervenção Breve
Mais frequentemente utilizada em
pacientes sem dependência
Geralmente 4 sessões ou menos
A sessão dura entre poucos minutos a
uma hora de duração
Conduzida por profissionais de saúde
não-especialistas
em
farmacodependências
Objetivos da Intervenção Breve
Objetivo principal é atingir um padrão
de consumo moderado de álcool, ou de
baixo risco, para os pacientes nãodependentes
Elementos da Intervenção Breve
Resposta orientada às queixas do
paciente (Feedback)
Aconselhamento para mudança de
padrão de beber
Compromisso – elevar o nível de
habilidade de auto-cuidado do paciente
Monitoramento do caso
Stages of Treatment
 Identification

Detoxification
 Physical exam and history
 Vitamins
 Reassurance
 + Benzodiazepines
 Rehabilitation
 Enhance motivation
 Help readjust to life
 Relapse Prevention
 + Medications
 Aftercare
30
Síndrome de Abstinência
Objetivos do Tratamento 1
Objetivos para os quais existem
evidências significativas de eficácia



Tratamento dos sintomas de abstinência
Profilaxia das convulsões iniciais e
recidivantes
Profilaxia e tratamento do delirium tremens
Síndrome de Abstinência
Objetivos do Tratamento 2
Outros Objetivos




Profilaxia das complicações clínicas e
psiquiátricas
Profilaxia da psicose de Korsakoff
Motivação e preparação do paciente para o
tratamento ambulatorial da dependência
Maior período sem álcool entre crises
Treatment of Withdrawal
Use of CIWA-Ar
Physical examination
Supports
Vitamins – Thiamine
Minerals - Magnesium
CNS depressants
Rehabilitation
Increase
motivation
Help rebuild life
Relapse
Prevention
+/- medications
Alcohol Rehab
? Naltrexone –
Revia 50 mg/dia
? Acamprosate
? Disulfiram
? SSRI
? Buspirone
Not:
LI, Anti-depressants,
Other
Contra-indicações da Naltrexona
Absolutas



Hepatite aguda ou insuficiência hepática
Dependência a opiáceos
Necessidade
de
medicação
opiácea
(analgésicos opiáceos)
Relativas


Gravidez
Adolescência
Download