ÉTICA E POLÍTICA NA FILOSOFIA CLÁSSICA

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ÉTICA E POLÍTICA
NA FILOSOFIA
CLÁSSICA
A MITOLOGIA GREGA
XXI AO VII a.C.
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HOMERO – A Odisséia e a Ilíada; Hesíodo
– As Teogonias = Demonstram a visão do
mundo, ordenado, harmônico;
Poemas: a arte da movimentação – Razões
por razões;
ORDEM GARANTIDA POR DEUSES
Cosmos – Mundo ordenado;
RAZÃO ILUSTRATIVA: paixões, encantos,
magias, sonhos...
Sentido da totalidade – o COSMOS
A FILOSOFIA DEMONSTRATIVA
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Inversão da Filosofia. Mito= aceita-se;
Filosofia=questiona-se, indaga-se...
Logos = razão demonstrativa;
Nossos discursos podem dar as razões sobre as
coisas – logos;
ALETHÉIA – Desvelamento das coisas – tirar o
véu;
O discurso humano mostra as razões das
coisas; a partir das coisas mesmas;
Intensificação escravista, divisão do trabalho,
desenvolve o artesanato, estimula o comércio –
lançam-se ao mar – surgem as primeiras
colônias gregas.
DESCOBERTA DA RAZÃO CRÍTICA
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SÓCRATES – Trouxe a Filosofia do céu para a
terra – ambiente humano;
É reconhecer a magnificência da política e da
ética – pólis (Cidade-Estado)
Ações políticas - humanas: o bem, o mal; o
justo, o injusto, o certo e errado;
Inventou a idéia da alma humana: “conhece-te
a ti mesmo”;
A volta para a interioridade (psyché, alma,
inteligência
Criou uma nova realidade – a discussão, a
dialética, o diálogo
Sócrates: Ética, Virtude e Política
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Sua vivência foi sua obra; o seu
testemunho foi a grande contribuição
filosófica, ética e política;
Todo erro é fruto da ignorância e toda
virtude é conhecimento;
A virtude deve ser concedia através da
educação;
O pensamento socrático é profundamente
ético: o que é justiça? O que é a
temperança? O que é a magnificência?
A Ética socrática reside no conhecimento e na
felicidade; quem pratica o mal, não é feliz; A
ignorância é o pior dos males
 Quando é vencido = paixões, emoções...
 A ética socrática é a ética no respeito às lei, à
coletividade;
 Política é coisa humana, de coesão social, que visa
a realização do bem comum. Qual o fim da ação
humana? A Felicidade;
Não há lugar na ética socrática entre e a moral e
razões e as emoções ou paixões, isto é paradoxal
A morte de Sócrates – questões políticas – Os
Sofistas, discurso demonstrativo, crítico.
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PLATÃO – RAZÃO CRÍTICA
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Por questões políticas (especialmente por conta da
condenação e morte de Sócrates e o descrédito
com a Democracia), Platão radicalizou a Razão:
NORMATIVA – criou a Academia;
Razão não só para as coisas do mundo, mas para
as coisas dos homens;
O mundo é inteligível, é normativo, do dever-ser;
O “bem” é a idéia mais maravilhosa, é a que
organiza o mundo, está além-do-ser, no suprasensível – transcendência - Felicidade.
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a)
b)
c)
VIRTUDE É CONHECIMENTO, o vício existe em
função da ignorância;
Platão distancia-se do seio das atividades
práticas-políticas;
A prudência socrática converteu-se em uma vida
teorética;
As três fases do entendimento platônico:
Diálogos socráticos: ausência da doutrina das
idéias - não dar lugar para conflito e razão;
Diálogos da República: Sócrates como porta voz
da doutrina das idéias – Tripartição da alma –
lugar de conflito entre razão, emoção e desejo
Diálogos Críticos: Apaga um pouco Sócrates –
inteligibilidade humana.
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Platão no Livro: A República – Estado Ideal – Livro
VII – Ilustra o seu pensamento sobre o famoso
Mito da Caverna. Quem é o político?; As Leis:
Estado Real.
Passa da opinião (doxa) para ciência (epistemé)
Platão imagina uma cidade utópica – Callipolis
(cidade-bela);
Propõe um modelo Aristocrático de poder. Para que
as Cidades sejam bem governados é preciso que os
filósofos se tornem reis; ou que os reis se tornem
filósofos;
Critica a igualdade na democracia;
A democracia levaria fatalmente á tirania, a pior
forma de governo
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ALMA LOGÍSTICA – Parte racional da
alma: eu conheço o mundo e faço o bem
– guardiões – filósofos – políticos; OURO
ALMA IRASCÍVEL – leva a agir com
insulto, coragem, guardiões – guerreiros
– OS GUARDAS – Defesa da Cidade;
PRATA
ALMA APETITIVA – o que busca o que
é agradável, prazeroso: do corpo, do
gosto e do trato – COMERCIANTES,
ARTESÃOS E PRODUTORES.Cuidar da
subsistência da cidade; BRONZE
ARISTÓTELES – não para o
além-do-ser, mas no-ser
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O homem é um ser da cidade, um animal da
pólis;
O bem é o comum dos homens; se não está
ao alcance, não há bem;
É no comum dos homens que a vida se
realiza – está é a norma;
A natureza não faz nada em vão: só no
homem há palavras – o discurso
A própria lógica
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Justiça é uma espécie de virtude. Virtude coincide
com a ética. Ética é a prática reiteradamente do
bem.
Ética: ciência da vida prática do homem;
Falar de justiça é comprometer-se com outras
questões: sociais, políticas, retóricas...
O que investiga a ciência prática? O justo, o
injusto, temerário, corajoso,
Ética e Política aparecem em Aristóteles
condicionados um pelo outro: o bem que todos
alcançam afeta o bem de cada indivíduo;
O conceito de justiça não se aplica a todos de
forma única – Justo meio.
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No tocante a especificidade política
crítica o seu mestre, por recusar a
sufrocracia
Não aceita a dissolução da família;
A política tem por fim organizar a
cidade feliz;
A lei rege a ação dos cidadãos.
OS TIPOS DE GOVERNO:
Monarquia: ou governo de um só;
Aristocracia: de um ou pequeno grupo;
Politéia: ou governo da maioria
TODAS SÃO BOAS QUANDO VISAM O
INTERESSE COMUM
“Os filósofos gregos admitiam que a
Filosofia não era algo abstrato, não
era escrever livros, poderia até
escrever, não era conhecer as
ciências, mas podia conhecê-las,
mas o importante seria o VIVER BEM
– FELICIDADE, fim da ação humana
– este seria o viver-filosofia”.
Obrigado!
Elton Pereira da Silva
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