FASES DE CRISTALIZAÇÃO DE DOLOMITA ASSOCIADA A PROCESSOS TERMOBÁRICOS: USO DA TÉCNICA DE CATODOLUMINESCÊNCIA Jéssica Thaís Ferreira Oste¹; José Manoel dos Reis Neto² ¹Graduanda em Geologia – UFPR; Bolsista FUNPAR ²Departamento de Geologia – UFPR Introdução/Objetivos: • As rochas carbonáticas são fontes armazenadoras de bens minerais, dentre eles o petróleo e depósitos de Pb e Zn (Warren, 2000). Na faixa de rocha denominada Itaiacoca são encontradas brechas carbonáticas relacionadas a processos termobáricos, os quais geram dolomita hidrotermal (DH). • A técnica de catodoluminescência permite a caracterização de diferentes fases de cristalização de minerais. Método: O sistema de análises de catodoluminescência (CL), CITL MK5-2, acoplado a lupa petrográfica SteREO Zeiss - Laboratório de Análise de Minerais e Rochas (LAMIR-UFPR), operou sob vácuo (0,003 mBar) com feixe de elétrons de 14kv e 340µA. Referências WARREN, J. Dolomite: occurrence, evolution and economically important associations. Earth-Science Reviews, Amsterdam, v. 52, p. 1-81, 2000. OSTE, J. T. F. Fases de cristalização de dolomita associada a processos termobáricos: uso da técnica de catodoluminescência. 2013, em prep. Resultados/Discussão Fotos: (a) Contato de clasto de material turvo de mármore com DH (luz natural). (b) CL zonação com alternância entre as cores amarelo e laranja. (c) CL- detalhe da zonação. FONTE: Oste (em prep.) Conclusões: • Os processos termobáricos geram fases sucessivas de cristalização de DH, a partir da borda de clastos da brecha carbonática. • A técnica de CL permitiu a determinação de diferentes fases de cristalização de DH. A zonação de cores indica variações químicas dos fluidos hidrotermais.