1. Meios de Pagamento

Propaganda
MERCADO FINANCEIRO E DE CAPITAIS
MÓDULO 4
MEIOS DE PAGAMENTO
Índice
1. Meios de Pagamento ................................................. 3
2. Políticas Econômicas de Governo ................................ 3
2.1. Política Monetária ........................................................ 4
2.1.1. Emissão de moeda ................................................. 4
2
Mercado Financeiro e de Capitais - Módulo 4: Meios de Pagamento
1. MEIOS DE PAGAMENTO
Meios de pagamento (M1) representa o volume de recursos disponíveis
para pagamento de bens e serviços que poderão ser efetuados em papelmoeda, moeda metálica ou cheque, pois, conforme quadro acima, toda
moeda em poder do público mais os depósitos à vista dos bancos comerciais
formam os meios de pagamento.
Além do conceito de moeda M1, os meios de pagamento podem ainda ser
avaliados por outros conceitos mais amplos denominados M2, M3 e M4, que
incluem diversos tipos de títulos (ativos) em circulação no mercado
financeiro, denominados quase-moeda ou não monetários, conforme quadro a
seguir:
Fonte: Assaf Neto, Alexandre, Mercado financeiro, pág.37
2. POLÍTICAS ECONÔMICAS DE GOVERNO
O conjunto de ações de governo, com objetivos bem definidos, é chamado
de Políticas de Governo.
As Políticas, cujos objetivos são promover o desenvolvimento econômico,
atender às necessidades da sociedade, garantir o pleno emprego e a
estabilidade de preços, são chamadas de Políticas Econômicas. Para aplicação
dessas políticas, o Estado utiliza-se de instrumentos envolvendo uma série de
variáveis econômica, como taxa de juros, impostos, emissão de moeda, entre
outras.
3
Mercado Financeiro e de Capitais - Módulo 4: Meios de Pagamento
As principais políticas econômicas são: política monetária, política fiscal,
política cambial e política de rendas.
2.1. POLÍTICA MONETÁRIA
Consiste na gestão e controle da moeda e do crédito, isto é, são as
decisões da autoridade monetária sobre os meios de pagamento, os títulos
públicos e as taxas de juros. Essas decisões visam controlar a liquidez, isto é,
controlar a quantidade de moeda em circulação e a velocidade com que
circula na sociedade.
A gestão e controle da moeda e do crédito permitem ao governo:
a) controlar a emissão da moeda para manter a atividade econômica em
expansão;
b) reduzir a oferta
desvalorização desta;
de
moeda
quando
ocorrerem
tendências
de
c) avaliar a moeda nacional em relação a outras, como instrumento de
política de comércio exterior.
O controle monetário, isto é, o controle da oferta e da demanda da
moeda, visa promover o crescimento econômico por meio da estabilidade do
padrão monetário, sem ocorrência de processos inflacionários. Para tanto,
algumas premissas formam a base política monetária, tais como:

A moeda é o centro da macroeconomia;
 A oferta de moeda determina a demanda agregada no setor real da
economia;
 A demanda de moeda é função estável da renda;
 A velocidade da moeda é praticamente constante a curto prazo;
 A política monetária é mais eficaz do que a política fiscal para promover
o crescimento econômico estável;
 A moeda afeta, a curto prazo, a demanda agregada, e pode fazer variar
os níveis de produção e emprego;
 A longo prazo, a moeda determina apenas o nível geral de preços.
Os objetivos da política monetária são: promover o desenvolvimento
econômico, manter o pleno emprego, a estabilidade do padrão monetário,
sem ocorrência de processos inflacionários, e promover distribuição da
riqueza e das rendas. Para atingir esses objetivos, o governo utiliza
instrumentos especiais de política monetária, tais como:
2.1.1. Emissão de moeda
Forma primária de política monetária pela qual a autoridade intervém
diretamente no mercado monetário, contraindo ou expandindo o volume de
4
Mercado Financeiro e de Capitais - Módulo 4: Meios de Pagamento
moeda na economia. A ação básica da autoridade dá-se tanto em termos de
moeda física como escritural.
Moeda física = dinheiro , isto é, papel moeda;
Os bancos têm como característica essencial a geração de moeda
escritural, decorrente do fato de os depósitos bancários não coincidirem,
necessariamente, com as retiradas, permanecendo por algum tempo o
dinheiro à disposição do banco para empréstimos.
Em resumo, a moeda injetada na economia pela autoridade monetária
transforma-se em moeda escritural devido ao poder multiplicador dos bancos.
Multiplicador
bancário (k) = conseqüência dos recursos
depositados em banco que estarão disponíveis para serem
emprestados e de quanto o banco deve manter em caixa.
É importante lembrar que os bancos não repassam o total de depósitos,
pois necessitam deixar valores em caixa para atender às retiradas diárias,
valor chamado de encaixe.
5
Mercado Financeiro e de Capitais - Módulo 4: Meios de Pagamento
Download