system para

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COLIBACILOSE
•
•
DEFINIÇÃO:
ETIOLOGIA: Escherichia coli
Bacilo gram negativo anaeróbico facultativo
Problemas gastrointestinais
Septicemia
mastite
Infecções do trato urinário
Piometrite
etc
HEMÓLISE AGAR SANGUE
AGAR MacCONKEY
BG -
ANTÍGENOS
* CAPSULARES (K)  80 grupos
* SOMÁTICOS (O)  165 grupos
* FLAGELARES (H)  50 grupos
fímbria
(F)
CLASSIFICAÇÃO
O157:H7
0139:K12:H1
0141ab:H4
0149:K91:H10
OUTRAS CARACTERÍSTICAS
Flagelo
Plasmídio
FÍMBRIAS
FATORES DE VIRULÊNCIA
• produção de toxinas
• resistência a antibióticos
• fímbrias
Plasmídio
FATORES DE ADERÊNCIA
* FÍMBRIAS
F 107 (Doença do Edema),
F4 (K88), F5 (K99), F6 (987P)
Suíno
F5, F6, F41 - Bovino
* INTIMINA
PRODUTOS CELULARES DE INTERESSE NA PATOGENIA
* ENTEROTOXINAS TERMOESTÁVEIS (ST)
 atuam no sistema guanilato ciclase
* ENTEROTOXINAS TERMOLÁBEIS (LT)
 atuam no sistema adenilato ciclase
* VERO TOXINAS (VT=STX=SLT)
 responsáveis pelos danos vasculares
PRODUTOS CELULARES DE INTERESSE NA PATOGENIA
* FATOR CITOTÓXICO NECROZANTE (CNF)
* SIDERÓFOROS  removem o ferro ligado a
proteínas do hospedeiro
* HEMOLISINAS  associadas a danos na
membrana celular
EPIDEMIOLOGIA:
Espécies sensíveis:
bovina, suína, ovina, eqüina, cães, humanos...
Fatores predisponentes:
 Agente
 Hospedeiro
 Ambiente
AGENTE
- sorotipo
-
HOSPEDEIRO
-
idade
anticorpos
infecções concomitantes
stress
habilidade de colonização
fatores de aderência
toxinas
resistência ATB
AMBIENTE
- carga bacteriana
-
introdução de novas cepas
transporte
alterações temperatura
alterações dieta
AGENTE
- sorotipo
- habilidade de colonização
- fatores de aderência
- toxinas
- resistência ATB
HOSPEDEIRO
- linhagens raciais
- idade
 sítios de adesão Glicoproteína (3D Galactosil)
 receptores
- anticorpos
 Quantidade e qualidade do colostro,
 aptidão materna.
- infecções concomitantes  flora intestinal
- stress  desmame
 superlotação,
 frio, fome, umidade,sede
AMBIENTE
- carga bacteriana
- introdução de novas cepas
- transporte
- alterações temperatura
Infecção Natural
Fonte de infecção: Pode fazer parte da flora
normal do intestino
sob condições predisponentes  produz doença
Vias de Infecção:
Oral
umbilical
naso-faringeana
FORMAS CLÍNICAS
A - E. coli enterotoxigênica (ETEC)
E. coli verotoxigênica (VETEC)
B - E. coli enteroagregativa
(EAggEC)
C - E. coli enteropatogênica
(EPEC-AEEC)
D - E. coli enterohemorrágica
(EHEC)
E - E. coli enteroinvasiva (EIEC)
A
E. coli enterotoxigênica (ETEC)
E. coli verotoxigênica (VETEC)
Ocorrência mais comum em suínos neonatos, bovinos,
cordeiros e suínos pós-desmame
PATOGENIA - ETEC/enterotoxigênica
Bactéria entra pela
rota oral-fecal
Ligação pili bacteriano
+ receptor hospedeiro
Colonização intestino
jejuno/íleo
DIARRÉIA
CURSO BRANCO
ST
LT
Inibe bomba
sódio/potássio
Produção exotoxina
 AMPc ou GMPc
enterócitos
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
ETEC/ enterotoxigênica
•
•
•
•
•
animais 2-3 dias de idade
morte sem sinais clínicos
apatia
diarréia aquosa
sangue pode estar presente
• desidratação
30-40% perda peso corporal
• febre raramente presente
•ACIDOSE METABÓLICA
MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS
ETEC - enterotoxigênica
• Hipotonicidade dos intestinos
• Distensão dos intestinos por fluídos
• Edema e congestão linfonodos mesentéricos
• Congestão e edema mucosa abomaso
• Conteúdo intestinal líquido amarelado a esverdeado
• Desidratação
PATOGENIA - VETEC/verotoxigênica
 DOENÇA DO EDEMA - Leitões uma semana
pós desmame
 Vasotoxina (SLT)
aumento da permeabilidade vascular
 angiopatia
Edema
degeneração fibrinóide hialina da túnica
média dos vasos

MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
VETEC/ verotoxigênica
EDEMA
Incoordenação
Paralisia
Morte súbita
Tremor das orelhas
Edema de pálpebras, orelhas e faces
Fezes pastosas
MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS
VETEC - verotoxigênica
DOENÇA DO EDEMA
 Edema da parede estomacal, linfonodos e mesentério
 Cav. abdominal com fluído claro contendo fibrina
 Líq. na pleura e saco pericárdico
 Infiltração por linfócitos e eosinófilos ao redor dos
vasos sanguíneos na submucosa, brônquios e tecido
conectivo porta
 Edema, degeneração
dos vasos
fibrinóide hialina da túnica média
 Áreas de hemorragias, Malácia subpial.
B - E. coli enteroagregativa
(EAggEC)
Pouco freqüente
 As EAggEC são geralmente associadas a
diarréias persistentes em crianças, no Brasil,
Chile, México e Índia.
 Aparentemente este agente produz uma
toxina LT não relacionada com as produzidas
pelas ETEC
C - E. coli enteropatogênica
(EPEC-AEEC)
PATOGENIA EPEC - enteropatogênica
Bactéria
ingerida
DIARRÉIA:
 intracelular cálcio
ativação quinase C
abre canais cloro
sai cloro + água
Ligação pelo mecanismo
EAE faz receptor hospedeiro
Colonização intestino
delgado e grosso
Ativação tirosina fosfoquinase
ENTERITE
ENDOTOXEMIA
SEPTICEMIA
Destruição vilosidades
bloqueio sínt. proteica
Part 1: A bacterium latches on to the surface of an intestinal
cell
The surface of epithelial cells of the intestine is covered with
microvilli, finger-shaped extensions of the cell that vastly
increase the surface area for absorbing nutrients. In the
animation, a single E. coli bacterium (purple) latches on to the
surface of an intestinal epithelial cell (brown) using long,
tetherlike pili. Pili are made of strands of long protein
filaments that can adhere to the microvilli on the surface of
intestinal
cells.
Once in contact with the bacterium, the microvilli disappear
from a patch of the cell surface, the bacterium comes into
closer contact with the intestinal cell surface, and the next
phase
in
the
infection
process
begins.
http://www.hhmi.org/biointeractive/disease/animations.html
Part 2: The bacterium injects receptor proteins into the intestinal cell
The tethered bacterium now uses a specialized injector system to deliver
some of its own proteins into the cell that it is invading. The injector
systems that bacteria use are fascinating and are composed of several
different proteins. In this case a Type III injector system is used, which
is specialized for pumping things into other cells. The bacterium uses the
injector system, much like a syringe, to introduce several bacterial
proteins into the intestinal cell that force it to cooperate in its own
infection.
A needlelike tube (purple) called EspA projects from the bacterium to the
intestinal cell surface. Now two proteins (green) named EspB and EspD
travel through the tube to form an opening in the intestinal membrane
through which additional bacterial proteins can move into the cell. With
the tube and pore complete, the bacterium now injects a protein called Tir
(red) into the cell. The Tir proteins insert themselves into the intestinal
cell membrane. A portion of the Tir protein projects beyond the cell
surface and binds to a protein on the bacterial cell surface called intimin
(blue cups). Now the membranes of the intestinal cell and the bacterium
are locked together, and the intestinal cell is in big trouble. The Tir
proteins become phosphorylated by intestinal cell proteins (blue balls). The
stage is set for the next step, pedestal formation.
Part 3: Intestinal cell forms pedestal for bacterium, and
infection
follows
The bacterium is now firmly bound to the intestinal cell
surface via the interaction between the Tir and intimin
proteins. Pedestal formation, a very active and striking
process, begins. Another intestinal cytoskeletal protein
(orange booties) binds to a portion of the bacterial Tir
protein that is inside the cell. Once these proteins bind, long
strands of actin (yellow balls) start to form. The actin
filaments build up directly beneath where the bacterium is
bound to the intestinal cell. As the actin filaments lengthen,
they push the cell membrane upward, and the bacterium
becomes perched atop a dramatic pedestal formed by the
intestinal
cell.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
EPEC - enteropatogênica
• + de 4 meses
• diarréia hemorrágica/muco
• febre
• desidratação
MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS
EPEC - enteropatogênica
• Colapso das microvilosidades
 Desidratação
 Desequilíbrio eletrolítico
 Acidose
 Hiperpotassemia
 Insuficiência Circulatória
 Choque
morte
D - E. coli enterohemorrágica
(EHEC)
PATOGENIA
EHEC - enterohemorrágica
E - E. coli enteroinvasiva
(EIEC)
PATOGENIA
EIEC – enteroinvasiva - septicêmica
Conjuntiva - umbigo - ingestão
ENDOTOXEMIA
multiplicação
?
Ligação pili bacteriano(F17,CS31A)
+ receptor hospedeiro
Expressão CNF1 e CNF2
Vasos linfáticos
corrente sanguínea
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
EIEC- septicêmica
• animais agamaglobulinêmicos
• sinais choque - toxinas
• depressão
• febre
• incoordenação motora
• opistótono
• movimentos de pedalagem
• panoftalmia
• poliartrite
MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS
EIEC - enteroinvasiva
• Hemorragias petequiais nas sub-mucosas e subserosas
• Exsudatos fibrinosos nas articulações e serosas
• Onfaloflebites
FORMAS CLÍNICAS
A - E. coli enterotoxigênica (ETEC)
E. coli verotoxigênica (VETEC)
B - E. coli enteroagregativa (EAggEC)
C - E. coli enteropatogênica (EPEC-AEEC)
D - E. coli enterohemorrágica (EHEC)
E - E. coli enteroinvasiva (EIEC)
Patotipos predominantes de E.coli associados com diarréia
neonatal em leitões
Toxina(s)
Adesina (F)
Sorogrupo O
Sta
F5,F5+F41, F6, F6+F41
F41, F5+F6, F5+F6+F41
F4, F4+F5, F5+F6, F6
Não conhecida
F4, F4+F6
O8, O9, O20, O64,
O101, O141
O20, O64, O141
Sta+Stb
LT+Stb
LT+Sta+Stb F4, F4+F6
Stb
F4, F6, desconh.
O8, O147, O149,
O157
O8, O147, O149,
O157
O149
DIAGNÓSTICO
• sinais clínicos
Material para isolamento:
porção intestino afetado
linfonodos mesentéricos
fígado, baço, rins, cérebro
swab retal; fezes
Métodos:
sorotipagem por ELISA
PCR
RESULTADOS
Fatores de Virulência
70
60
50
40
30
20
10
Fatores Pesquisados
Ne
ga
tiv
as
F6
St
x
F5
F4
1
Lt
F4
F1
8
St
a
St
b
0
• fatores mais prevalentes :
• toxinas Stb, e Sta
• fímbrias F18 e F4
TRATAMENTO
• REPOSIÇÃO DE FLUÍDO E ELETRÓLITOS
• GLICOSE
• ANTIMICROBIANOS
Perfil de Sensibilidade da Escherichia coli
30
Sensivel
25
SENSIBILIDADE
Intermediario
20
Resistente
15
10
5
0
AMP CFL ENO COL NOR FLF AMI CLO TRI NEO TET SUT GEN
ANTIBIOTICOS TESTADOS
PREVENÇÃO/CONTROLE
• COLOSTRO
• VACINAÇÃO FÊMEAS PRENHES
• ÓTIMAS CONDIÇÕES DE HIGIENE
PREVENÇÃO E CONTROLE:
 Reduzir o nº de E. coli patogênica no meio
ambiente
 Manter T°C ambiente de 32-34°C para não
desmamados e 28-30°C para desmamados
 Piso com baixa condução de calor
 Ventilação adequada para diminuir o nº de E. coli
 Realizar quarentena;
 Sistema de desinfecção entre ninhadas
All in all out
 Dieta de alta digestibilidade baseada em leite;
 Drogas antimicrobianos p/ prevenção podem
trazer resistência;
PARA PREVENIR DOENÇA DO EDEMA:
 No desmame retirar a porca e deixar leitões no
local por mais 5-15 dias (diminui stress);
 Evitar variações térmicas diárias maior de 6°C
ideal 28°C
 Iniciar alimentação seca aos leitões durante a
amamentação;
 Evitar stress pós desmame
troca de baias, castrações, vacinação
FORMAS CLÍNICAS
A - E. coli enterotoxigênica (ETEC)
E. coli verotoxigênica (VETEC)
B - E. coli enteroagregativa
(EAggEC)
C - E. coli enteropatogênica
(EPEC-AEEC)
D - E. coli enterohemorrágica
(EHEC)
E - E. coli enteroinvasiva (EIEC)
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