Marcadores Prognósticos no Teste Cardiopulmonar de Exercício LABORATÓRIO DE FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO HCFMRP-USP Dr. Giovani Luiz De Santi ERGOESPIROMETRIA Procedimento não-invasivo de avaliação dos gases expirados durante eletrocardiograma de esforço para determinação objetiva da capacidade funcional. Interdependência dos Sitemas Fisiológicos Wasserman K, Hansen JE, Sue D, Whipp BJ, Casaburi R. Principles of exercise testing and interpretation. 2nd ed. Philadelphia: Lea & Febiger; 1994.p.02, 106. Variáveis Ergoespirométricas LABORATÓRIO DE FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO HCFMRP-USP PCR LIMIAR DE ANAEROBIOSE Indicações da Ergoespirometria Quantificação do grau de disfunção ventricular; Prognóstico em insuficiência cardíaca; Avaliação da resposta terapêutica ao exercício; Avaliação seriada pré e pós transplante; Prescrição de atividade física na IC; Diagnóstico diferencial da dispnéia; Diagnóstico de isquemia miocárdica. Eur J Cardiovasc Prev Rehabil. 2006;13:150-61 D O E N Ç A C O R O N A R I A N A Cascata Isquêmica Heterogenidade de perfusão Sequência Temporal de Alteracões metabólicas Disfunção diastólica Disfunção sistólica Eventos Isquêmicos Alterações ECG Angina Repouso Stress Picano et al 1998 Detecção de Isquemia TE Eco-stress Cintilografia miocárdica Detecção de Isquemia TE TCP Eco-stress Cintilografia miocárdica Ergoespirometria Detecção de Isquemia Relação VO2/Carga “eficiência” em suprir as demandas metabólicas VR = 9,8 ml/min/W < 3,9 ml/min/W: preditor forte e indepedente de isquemia miocárdica Pulso de Oxigênio quantidade de O2 transportada por sístole cardíaca reflete o débito cardíaco VRr = 4 a 6 ml/sístole VRex = 10 a 20 ml/sístole Ergoespirometria na DAC Relação VO2/Carga Pulso de Oxigênio Contini M, Andreini D, Agostini P. International Journal of Cardiology, v. 113(2), 2006. Mudanças temporais no consumo de oxigênio e sua relação com a depressão do segmento ST Ponto de inflexão Delay Infra ST Belardinelli R, et al. European Heart Journal 2003. European Heart Journal 2003 (24), 1304 - 1313 I N S U F I C I Ê N C I A C A R D Í A C A Qualidade de Vida 10 0 -10 -20 -30 -40 -50 -60 -70 -80 -90 HAS DM Artrite DPOC Angina ICC Stewart AL et al. J Am Med Assoc 1989 LABORATÓRIO DE FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO HCFMRP-USP ICC LIMIAR DE ANAEROBIOSE PCR .VO max 2 Marcadores Prognósticos Clássicos Classificação da Gravidade e do Prognóstico na Insuficiência Cardíaca Crônica Classe VO2pico LA Ind. Cardíaco Nenhuma ou mínima A >20 >14 >8 Mínima ou moderada B 16 - 20 11 - 14 6-8 Moderada a grave C 10 - 16 8 - 11 4-6 Grave D 6 - 10 5-8 2-4 Muito grave E <6 <4 <2 Gravidade Weber KT, et al. Circulation, 1982. Sobrevida de Pacientes com IC indicados para Transplante Cardíaco Mancini DM, et al. Value of peak oxygen consumption for optimal timing of cardiac transplantation in ambulatory patients with heart failure. Circulation 1991;83:778-86. Sobrevida relacionada ao Desempenho Ventricular Mancini DM, et al. Value of peak oxygen consumption for optimal timing of cardiac transplantation in ambulatory patients with heart failure. Circulation 1991;83:778-86. Critérios para Indicação de Transplante Cardíaco segundo o VO2pico Categoria para Transplante VO2pico (ml/Kg/min) Indicação formal < 10 Indicação provável < 14 Indicação inadequada > 15 Mudge GH, Goldstein S, Addonizio LJ, Caplan A, Mancini DM, Levine TB, et al. 24th Bethesda Conference: Cardiac Transplantation. Task Force 3: Recipient guidelines/priorization. J Am Coll Cardiol 1993;22(1):21-31. VE/VCO2 slope SAUDÁVEL INSUFICIÊNCIA CARDÍACA Estudos que avaliaram o valor prognóstico da VE/VCO2 Slope Classificação Ventilatória baseada na VE/VCO2 slope e Mortalidade VE/VCO2 slope CV Mort. 2 anos < 29,9 I 5% 30,0 a 35,9 II 15 36,0 a 44,9 III 30 > 45,0 IV 50 Análise pela curva de KaplanMeier da sobrevida em 2 anos livre de eventos Arena R, et al. Development of ventilatory classification system in patients with heart failure. Circulation. 2007;115:2410-17. Impacto das intervenções sobre a VE/VCO2 slope Inibidores da ECA, BRAs, Beta-bloqueadores têm mostrado redução de 2 a 5 unidades na VE/VCO2 slope. Guazzi et al. Am J Cardiol 1999; 84: 1038-43 Guazzi et al. Circulation 1997; 95: 1930-6 Kinugawa et al. Jpn J Physiol 2004; 54: 15-21 Agostini et al. Chest 2002; 122: 2061-7 Agostini et al. European Journal of Heart Failure 2006; 8: 729-35 O TFA de pacientes com disfunção sistólica subsequente a IAM diminuiu, em média, 6 unidades na VE/VCO2 slope. Myers et al. Med Sci Sports Exerc 1999; 31: 929-37 Pacientes com IC submetidos a exercício físico por 2 meses mostraram um redução de 5 unidades na VE/VCO2 slope. Guazzi et al. J Appl Physiol 2004; 97: 1866-73 Impacto das intervenções sobre a VE/VCO2 slope A VE/VCO2 slope diminuiu 5 unidades 10 a 15 meses subsequentes a terapia de ressincronização cardíaca. Malfatto et al. Ital Heart J 2005; 6: 578-83 A VE/VCO2 slope diminuiu média superior a 10 unidades 1 ano após transplante cardíaco. Carter et al. Scott Med J 2006; 51: 6-14 Algoritmo para o manuseio do paciente conforme a classificação ventilatória Arena R, et al. Development of a ventilatory classification system in patients with heart failure. Circulation. 2007;115:2415. Algoritmo Prognóstico Correlacionando VO2 e VE/VCO2 slope Corra U, Mezzani A, Bosimini E, et al. Cardiopulmonary exercise testing and prognosis in chronic heart failure. Chest 2004;126:942-50. Cinética de recuperação do VO2 (T1/2) De Groote P, et al. VO2 kinetics of oxygen consumption during and after exercise in patients with dilated cardiomyopathy. J Am Coll Cardiol. 1996;26: 168 – 175. VENTILAÇÃO PERIÓDICA N.C. teste 2 27/10/2009 Prot. Rampa 10W/min N.C. teste 1 14/07/2009 Prot. Rampa 5 W/min DEFINIÇÃO Oscilação > 15% do valor médio do repouso e duração maior de que 66% do exercício Ventilação Periódica durante Teste Ergoespirométrico em IC Mortalidade VP: 28% VN: 09% Corrà U et al. J Chest 2002;121:1572-1580 Variáveis da Ergoespirometria e Predição da Modalidade de Morte Guazzi et al. JACC 2007; 50: 299 - 308 Variáveis da Ergoespirometria e Predição da Modalidade de Morte Guazzi et al. JACC 2007; 50: 299 - 308 Variáveis da Ergoespirometria e Predição da Modalidade de Morte Guazzi et al. JACC 2007; 50: 299 - 308