Modernização da Economia Brasileira

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A Evolução da Economia Brasileira
Crescimento da Economia Brasileira
No último século o Brasil foi um dos países que mais cresceram,
sendo hoje uma das maiores economias do mundo.
No entanto, esse crescimento econômico não foi acompanhado
no mesmo ritmo pela melhoria das condições sociais e da
distribuição de rendas, o que compromete um melhor
desempenho da economia atual.
Quanto ao comércio exterior, ele se intensificou a partir da
década de 90, com a abertura econômica. Atualmente a balança
comercial é positiva, contribuindo para que as nossas reservas
sejam maiores que a dívida externa.
Da Colonização ao Séc. XX
Séc. XVI e XVII: Pau Brasil e Cana de Açúcar
•Exploração do pau-brasil – início do desmatamento e escassez da espécie
•Cana de Açúcar – introdução das “plantations”, ocupação do território
(nordeste), núcleos econômicos dispersos e isolados, maior desmatamento e
introdução do negro.
Séc. XVIII: Mineração (destaque para o ouro)
•Início da ocupação do interior do país, formação de uma mercado interno cujas
rotas comerciais começam a integrar a economia. Entra em declínio na segunda
metade desse século.
Da Colonização ao Séc. XX (cont.)
Séc XIX: Cafeicultura
•O café chega ao vale do Paraíba onde encontra condições favoráveis
(relevo, clima, escravos e portos); expande-se para o interior de São
Paulo e Paraná onde encontra a terra roxa e provoca maior
desmatamento. Com o fim da escravidão, atrai imigrantes.
Séc. XX e XXI
Fases da Modernização da Economia
1900 - 1930 Economia agro-exportadora
1930 - 1945 Transição para economia industrial
1945 - 1980 Economia urbano-industrial
1980 - 1990 Crise urbano industrial
O Brasil se modernizou
de forma rápida e intensa
Liberalização
Déc.1990 - e a Integração
à Globalização
Séc. XXI –
Retomada
do
crescimento
2003 e 2004 (Lula): crescimento do PIB.
1994 a 2002( FHC): inflação baixa e
redução da participação do Estado na economia.
1994 – Plano Real ( Itamar Franco): nova moeda
e controle da inflação
1990 - Plano Collor – bloqueio das contas bancárias,
abertura da economia e recessão.
Período de
menor
crescimento
1986 -Plano Cruzado (José Sarney ): nova moeda,
congelamento de preços e gatilho salarial.
1981 a 83 – Recessão e “Década Perdida”
1968 a 1973 – “Milagre Econômico”
Crise dos Anos 60 – João Goulart
1956 a 1961 – “Plano de Metas” (JK)
Período de
maior
crescimento
Modelo de Desenvolvimento
1900 a 1930 – Economia agroexportadora
(população rural, exportação de café e início de industrialização)
1930 a 1945 – Transição para a economia industrial
(crise da cafeicultura, início do processo de industrialização, modelo de substituição das importações,
intervenção estatal para o desenvolvimento da indústria de base e início do êxodo rural)
1945 a 1980 – Economia urbano-industrial
(aceleração no processo industrial, planejamento econômico regional, internacionalização da
economia, infra-estrutura, endividamento externo, milagre econômico, intensa urbanização, atração
de imigrantes)
1980 a 1990 – Crise do setor urbano industrial
(crise da dívida externa, negociação com FMI, protecionismo, inflação, redução do crescimento
econômico (”Década Perdida”), agronegócio)
Década de 1990 – Brasil na Globalização
(criação do Mercosul, abertura comercial, privatização das estatais,desregulamentação da atividade
econômica, flexibilização da legislação trabalhista, controle da inflação, expansão do agronegócio,
novos investimentos industriais, aumento do desemprego e da exclusão social)
O século XXI – a retomada do crescimento
(crise energética, consolidação do agronegócio, ampliação dos programas sociais, redução da
pobreza extrema e da desigualdade social, aceleração do crescimento econômico, aumento das
reservas em dólar)
As Maiores Economias (2011)
Mede-se a economia de um país pelo seu PIB (Produto Interno Bruto)
PIB = Consumo + Investimentos + Gastos do governo + Exportações
líquidas (Exportações – Importações)
As maiores economias:
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
EUA…..14,624
China…..5,745
Japão…..5,390
Alemanha…..3,305
França…..2,555
Reino Unido…..2,258
Brasil…..2,088
Itália…..2,036
Canadá…..1,563
Rússia……1.476
As Maiores Economias (2009)
Mede-se a economia de um país pelo seu PIB (Produto Interno Bruto)
PIB = Consumo + Investimentos + Gastos do governo + Exportações
líquidas (Exportações – Importações)
As maiores economias:
1.o – EUA: 13,8
2.o – Japão: 4,4
3.o – China: 3,3 / 4.o – Alemanha: 3,3
5.o – Reino Unido: 2,7
6.o – França: 2,5
7.o - Itália: 2,1
8.o – Brasil: 1,3 / 9.o – Canadá: 1,3 / 10.o – Rússia: 1,3
PIB Brasileiro

R$ 2,6 trilhões

Novo cálculo do IBGE (2007)
Ampliou o papel dos Serviços
Contas refeitas desde 1995

10.o lugar no mundo
As Maiores Economias
Fontes: Banco Central do Brasil, FMI e
Banco Mundial
Folha de São Paulo, julho de 2005
A Modernização e o Crescimento do PIB
Milagre econômico
Plano de metas
Plano Real
Crise dos anos 60
Década
perdida
Abertura Econômica
Crescimento
do PIB
1.
Plano de metas(1956/1961) – JK – política “50 anos em 5”- construção de Brasília, investimento em
transporte, energia, indústria de base, educação pública.
2.
Crise dos anos 60 – governo militar (nacionalismo), intervenção do Estado, restrição à entrada de
capital.
3.
Milagre econômico (1968/1973) – Construções grandiosas:usinas nucleares, hidrelétrica de Itaipu,
rodovias, crise do petróleo, elevação da dívida externa.
4.
Crise dos anos 80 – obras de infra-estrutura, importação de equipamentos na década, levou o Brasil
acumulou a um elevado déficit . A política adotada foi “exportar é o que importa”.
5.
A abertura econômica dos anos 90 – Plano Collor – abertura da economia e inserção do Brasil no
mundo globalizado
6.
Plano Real e o controle da inflação – fortalecimento do Real em relação ao dólar. Aumento da
importação de equipamentos e de novas tecnologias.
A Inflação dos anos 80 e 90
Comércio Exterior (anos 90)

Abertura Comercial : aumento das importações.

Valorização do Real: encarecimento dos
produtos nacionais e redução das exportações.
Abertura Econômica
Vantagens



Importados ajudando a
controlar a inflação
Diversidade de bens de
consumo
Concorrência externa
força a modernização de
tecnologias e modelos de
administração empresarial
Desvantagens




Déficits na balança
comercial
Endividamento das
empresas nacionais para a
modernização
Falência de empresas
Desemprego
O Comércio Internacional
Desvalorização da
moeda, forte atuação
do agronegócio
Política exportadora e queda
do preço do petróleo
Crise do
petróleo
Elevado gastos com
importações e moeda
valorizada
Comércio Exterior (anos 80-90)


Abertura Comercial : aumento das importações.
Valorização do Real: encarecimento dos produtos
nacionais e redução das exportações.
Século XXI – superávit na balança, consequência dos esforços
governamentais, ao bom desempenho dos produtos
agropecuários, como a soja, no mercado internacional e
desvalorização cambial.
Evolução da balança comercial 2000-2004
Fonte: Ministério do Desenvolvimento,
Indústria e Comércio Exterior/julho 2005

1980-82 (Déficit): crises do petróleo

Após 1982 ( Superávit): queda no preço do petróleo,
política exportadora.

Abertura Econômica dos anos 90:
- redução do protecionismo e abertura das importações;
- atração de investimentos para modernizar a indústria;
- início da privatização das estatais

Século XXI – superávit na balança, devido, principalmente
a desvalorização cambial.
Revista Veja- set2009
Desde 2006,
o comércio
brasileiro é
mais intenso
com países
emergentes
do que com
países ricos.
Em
2009/10, a
China
passou a ser
o principal
parceiro
econômico
do Brasil
Barreiras internacionais
O Brasil luta na OMC contra:
• práticas protecionistas
• subsídios
• medidas dumping e compensatórias
Barreiras técnicas
• obstáculos a exportação: regulamentos sanitários de
vigilância animal, vegetal e ambiental.
Rodada Doha: Fim de Linha?
Após sete anos de negociação, naufragou na semana passada
a Rodada Doha da Organização Mundial do Comércio (OMC).
Surpreendentemente, o que determinou o fracasso das
negociações foi a demanda de salvaguardas contra
importações agrícolas pela Índia e China, dois dos principais
parceiros do Brasil no G-20. A rodada também serviu para
deixar às claras a camisa de força em que se transformou o
Mercosul. Não foi a primeira nem será a última vez que o Brasil
enfrentará a resistência dos sócios do Mercosul para negociar
em bloco. Essa dificuldade tende a se agravar com a entrada da
Venezuela. E no ambiente pós-Doha, aumentou o risco de um
recrudescimento do protecionismo agrícola, sobretudo na União
Européia, Índia e China.
A Dívida Externa
Entre 1956-1960 – balança
comercial em equilíbrio.
Redução das importações de
bens de consumo(
substituição das
importações) e exportações
de produtos primários). O
capital entrava em forma de
investimentos produtivos
(obras de infra-estrutura) o
aumento da dívida era
lento.
Início dos anos 80 – aumento nos preços do petróleo (crises 1973 e 1979)
geraram enormes aumentos nos gastos de importação. Brasil importava
70% do combustível. O aumento da dívida foi enorme em função dos
empréstimos contraídos e da grande elevação dos juros internacionais –
em 1987 – moratória . Década perdida.
Anos 90 – crescimento menor da dívida – abertura da economia,
privatização das estatais, desregulamentação progressiva das atividades
econômicas.
Dívida Externa 2006
US$ 174,56 bilhões

Excluídos os empréstimos entre as multinacionais
e suas filiais no Brasil (US$ 22,845 bilhões)

Dívida externa global: US$ 197,404 bilhões.

Redução do endividamento desde 2001.
Situação 2008
 Brasil: Credor Externo em US$ 19,92 bilhões
 Reservas
Internacionais
Acumuladas: US$ 200,83 bilhões
Julho de 2008 – Banco Central




Balança Comercial: superávit de US$ 11,35 bilhões
Transferências Unilaterais: superávit de US$ 1,85 bilhão
Serviços e Rendas: déficit de US$ 30,6 bilhões
Previsão 2008: Déficit acumulado de US$ 21 bilhões
Aumento das importações, das remessas de lucro
e das remessas de dividendos das multinacionais
Dificuldades no desenvolvimento de
tecnologias da 3.a Revolução industrial
Dificuldade
em equilibrar a
balança de
pagamentos
Concentração
de renda
Características de países
emergentes, subdesenvolvidos
ou em desenvolvimento
Indicadores
sociais e
econômicos
insatisfatórios
Parque nacional dependente
das multinacionais
Relação
PIB/Dívida
Exportação de
commodities
Fatores que podem comprometer o crescimento do PIB:
• Real muito valorizado
• Deterioração e insuficiência do sistema de transportes (‘apagão logístico’)
• Baixo investimento em ciência e tecnologia
• Crise Internacional 2011
• Desindustrialização
http://www.uern.br/pdf/Documentos/provapsv_uern2010_2.pdf
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