Oferecimento Fábrica de Camisas Grande Negão INDUSTRIALIZAÇÃO BRASILEIRA PROFESSOR CLAUDIO F GALDINO GEOGRAFIA #ficaadicapng O primeiro período 1500 a 1808; Proibição O segundo período 1808 a 1930, Implantação primeira fases segunda fase O terceiro período 1930 a 1956, R.I.Brasileira O quarto período após 1956, internacionalização da economia Proibição A metrópole estabelecimento de indústrias na colônia. Riscos: concorrência, independência financeira e política Na segunda metade do século XVIII algumas indústrias começaram a crescer: ferro ,têxtil. 1785, D. Maria I emite alvará, extinguindo todas as manufaturas têxteis da colônia, exceto escravos e trabalhadores. Implantação CHEGADA FAMÍLIA REAL Primeira fase (1808-1850) • revogação do alvará. Abertura dos Portos • o Brasil continua dependente do exterior Em 1828 • revogado o protecionismo, pois cobraria uma sobretaxa de 16% sobre os produtos estrangeiros Em 1846 a indústria têxtil obteve incentivos fiscais e, no ano seguinte, as matérias-primas necessárias à indústria do país receberam isenção das taxas alfandegárias Segunda fase (1850-1930) 1850 Lei Eusébio de Queirós -Capitais p/ setor industrial. - Estimula de mão-de-obra assalariada a cafeicultura. (imigrantes) substituição de importações. Crescimento do setor alimentício Continua dependente do setor agroexportador, especialmente o café, que respondia por aproximadamente 70% das exportações brasileiras Em 1907 foi realizado o 1° censo industrial do Brasil, indicando a existência de pouco mais de 3.000 empresas. O 2° censo, em 1920, mostrava a existência de mais de 13.000 empresas, caracterizando um novo grande crescimento industrial nesse período, principalmente durante a 1ª Guerra Mundial quando surgiram quase 6.000 empresas. Consequências da Crise de 1929 Brasil- O pais dependia de 70% das exportações do produto café. O maior comprador os Estados Unidos. Insatisfação política – Golpe de Estado. Redução do preço do café no mercado internacional. A crise do café e a industrialização Embora tenha Com a crise passado por de 1929 importantes períodos reduziu de crescimento como bastante as o da I Guerra, à exportações industrialização do café brasileira sofreu seu maior impulso a partir de 1929, com a crise da Bolsa de Valores de York ONova café permitiu a acumulação de capitais que serviram para implantar toda a infraestrutura necessária ao impulso da atividade industrial. utilizada para escoar a produção cafeeira, consolidou-se em um eficiente sistema de transporte. Havia também grande disponibilidade de mão de obra imigrante liberada nas cidades, além de significativa produção de energia elétrica. É importante lembrar Que com o colapso econômico mundial, diminuiu a entrada de mercadorias estrangeiras que poderiam competir com as Modelo de Industrialização Substituições de Importações Observações: A partir dos anos 1930 – 1940, a indústria transformou-se num setor importante da economia, alcançando taxas de crescimento superiores às do setor agropecuário. Os produtos industrializados no Brasil passaram a ocupar uma boa parte do mercado interno. Essa mão-de-obra era formada no Rio de Janeiro e São Paulo em função do êxodo rural (decadência cafeeira) e movimentos migratórios de nordestinos. Vargas investiu forte na criação da infraestrutura industrial: indústria de base e energia. Destacando-se a criação de: •Conselho Nacional do Petróleo (1938) •Companhia Siderúrgica Nacional (1941) •Companhia Vale do Rio Doce (1943) •Companhia Hidrelétrica do São Francisco (1945) A Política de “Substituição de importações” Embora a expressão substituição de importações possa ser utilizada desde a primeira fábrica instalada no país, permitindo substituir a importação de determinado produto, foi no Governo de Getúlio Vargas (1930-1945) que consolidou uma política industrial voltada à produção interna de mercadorias que até então eram importadas Desvalorização da moeda nacional Implantação de leis e tributos que restringiam a importações. De 1930 1956, a industrialização no país caracterizou-se por uma estratégia governamental de implantação de indústrias estatais nos setores de bens de produção e de infraestrutura. Imagem: GASPARDUTRA/ Governo do Brasil/ Public Domain Governo Dutra (1946-1951) Política Interna Na administração de Dutra, tivemos a pavimentação da rodovia RioSão Paulo, a instalação da Companhia Hidroelétrica do São Francisco e o chamado “Plano Salte”, que priorizava a saúde, a alimentação, os transportes e a energia. Nesse período houve grande aumento da inflação, diminuindo ainda mais o poder de compra do povo. Outra atitude polêmica do Governo Dutra foi o fechamento dos cassinos e fim dos jogos de azar no Brasil. Política Externa Tem como característica principal, na política exterior, o reforço dos laços existentes entre o Brasil e os Estados Unidos, rompendo assim relações com a União Soviética. Dizia-se na época: “tudo que era bom para os Estados Unidos era bom para o Brasil”. Imagem: Photograph of President Truman and Brazilian President Eurico Dutra sampling a birthday cake decorated with Brazilian... - NARA – 200122/ Abbie Rowe/ Public Domain Juscelino Kubitschek e o plano de metas Durante o governo de JK (10561961) houve um grande crescimento econômico em consequênci a da implantação do chamado O plano de metas, tinha por finalidade acelerar o crescimento econômico do país, implantando industrias de grande porte para gerar muito empregos e dinamizar todo processo. O recurso adotado para isso, foi abrir as fronteiras ao capital estrangeiro, criando incentivos cambiais, fiscais e tarifários, atraindo investimentos tanto sob a forma de implantação industrial como de empréstimos Plano de Metas de JK tinha o objetivo de fazer o país crescer “ 50 ano em 5”. Nesse período o modelo econômico brasileiro ficou conhecido como tripé: constituído de capital estatal, grandes conglomerados internacionais e nacionais Plano de Metas – conjunto de ações para se atingir o resultado planejado (energia, transportes, indústrias de base, educação e alimentação). Para viabilizar o desenvolvimento, JK não fez restrições ao capital estrangeiro. Empresas (principalmente automóveis). multinacionais montadoras de Brasília – símbolo de um país moderno. Planejada por Lúcio Costa e Oscar Niemeyer Patrimônio cultural da humanidade. Lúcio revista Manchete Costa em declarava 1974: "Digam à o que quiserem, Brasília é um milagre. Quando lá fui, pela primeira vez, aquilo tudo era deserto a perder de vista. Havia apenas uma trilha vermelha e reta descendo do alto do cruzeiro até o Alvorada, que começava a aflorar das fundações, perdido na distância. Apenas o cerrado, o céu imenso, e uma ideia saída da minha cabeça. O céu continua, mas a ideia brotou do chão como por encanto e a cidade agora se espraia e adensa”. Complicações Econômicas Criação da SUDENE (Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste) – a fim de amenizar as distorções de crescimento do país. Altas taxas de inflação – amenizadas pelas altas taxas de desenvolvimento econômico. Aumento da dívida externa e críticas ao nacional-desenvolvimentismo. Pressão do FMI para enxugar despesas. JK ignora o FMI e rompe com o Fundo em 1959. Má distribuição de renda. Estrutura agrária inalterada e arcaica (trabalhadores rurais sem direitos reconhecidos. Ligas Camponesas – reforma agrária. Denúncias de corrupção. Enfraquecimento do seu poder político. A posse de Jango (25/09/1961) ocorreu após a instauração do parlamentarismo, que reduziu os poderes do chefe do Executivo (Presidente) Os três ministros das forças armadas, pressionavam o Congresso a votar pela desqualificação de Jango como presidente por motivos de (segurança nacional ) No contexto da Guerra Fria, uma forma de desqualificar um governante aos olhos dos setores conservadores da sociedade era tachá-lo de comunista Jango não conseguiu estruturar uma diretriz de política econômica Fortaleceu a posição dos que defendiam a realização de um plebiscito popular (pela continuidade do parlamentarismo ou volta do presidencialismo ) Houve aumento da inflação e do desemprego e redução nas taxas de crescimento (motivando várias greves em 1962) PLEBISCITO sistema parlamentarista provocou intenso descontentamento pressões fizeram Congresso Nacional antecipar plebiscito para 06/01/1963 9.457.448 brasileiros decidiram pelo sistema presidencialista presidencialismo de volta - difícil situação econômica Propunha-se uma ampla reforma dos sistemas tributários, bancários e eleitorais. Reforma agrária e investimentos em educação e saúde Está politica de caráter claramente nacionalista, foi tachada como comunista (criando condições para o golpe de 31/03/1964) Na verdade, o que estava em jogo não era o embate entre o socialismo e o capitalismo, mas o papel que cabia ao Estado: investir preferencialmente no setor público (educação, saúde, habitação, infraestrutura urbana e agrária) ou em setores que beneficiavam as empresas privadas (como o de construção, sobretudo, de usinas e rodovias). A vitória, garantida pela força das armas, foi a dos que defendiam a segunda opção. A história recente do nosso país demonstra que o caminho adotado pelas forças conservadoras melhorou a vida de alguns, em detrimento da maioria da população, fato revelado pela crescente concentração de renda ao longo do regime militar. O PERÍODO MILITTAR Em 1° de abril de 1964, após um golpe de Estado que tirou João Goulart do poder, iniciou-se no país o regime militar, de caráter ditatorial. O Brasil possuía o 43° PIB do mundo capitalista e uma dívida externa de 3,7 bilhões de dólares. Em 1985, ao término do regime, o Brasil apresentava o 9° PIB do mundo capitalista e sua dívida externa era de aproximadamente 95 bilhões de dólares, ou seja, crescemos à custa de um pesado endividamento. O parque industrial cresceu de forma bastante significativa e a infraestrutura nos setores de energia, transportes e comunicações se modernizou. Porém, embora os indicadores econômicos tenham evoluído positivamente, a desigualdade social foi muito ampliada nesse período, concentrando renda nos estratos mais ricos da sociedade. Segundo o IBGE e o Banco Mundial, em 1960 os 20% mais ricos da sociedade brasileira dispunham de 54% da renda nacional, em 1970 passaram a contar com 62% e em 1989, com 67,5% dela. Entre 1968 e 1973, período conhecido como "milagre econômico", a economia brasileira desenvolveu-se em ritmo acelerado. Esse ritmo de crescimento foi sustentado por grandes investimentos governamentais que promoveram grande expansão na oferta de alguns serviços prestados por empresas estatais, como energia e comunicações. No entanto, várias obras tinham necessidade, rentabilidade ou eficiência questionáveis, como as rodovias Transamazônica e a Perimetral Norte e o acordo nuclear entre Brasil e Alemanha. Os investimentos foram feitos graças à grande captação de recursos no exterior, o que elevou a dívida externa, pois boa parte desse capital foi investido em setores não rentáveis da economia. PONTOS PRINCIPAIS DO “MILAGRE ECÔMICO” A taxa de lucro dos empresários foi ampliada com a diminuição dos salários reais, ou seja, reduzindo-se o poder aquisitivo dos trabalhadores. Outro aspecto negativo da política econômica do período militar merece destaque: se as medidas adotadas tinha como objetivo o crescimento do PIB a qualquer custo, o que fazer com as empresas ineficientes, à beira da falência? A solução encontrada para esse problema foi a estatização. O crescimento da participação do Estado na economia, de 1964 a 1985, foi muito grande. em 1985, cerca de 20% do PIB era obtido em empresas estatais, enquanto os serviços tradicionalmente públicos, como saúde e educação, estavam se deteriorando por causa da falta de recursos, que eram redirecionados dos setores sociais para os produtivos. As soluções encontradas foram desastrosas para o mercado interno de consumo: •subsídios fiscais para exportação (cobrava-se menos imposto por um produto exportado que por um similar vendido no mercado interno); •arrocho salarial; •negligência com o meio ambiente; •desvalorização cambial (a valorização do dólar em relação ao cruzeiro, moeda da época, facilitava as exportações e dificultava as importações); •combate à inflação por meio da diminuição do poder aquisitivo. Os períodos dos governos militares no Brasil caracterizou-se pela apropriação do poder público por agentes que desviaram os interesses do Estado para as necessidades empresariais. As carências da população ficaram em segundo plano: as prioridades foram o crescimento do PIB e o aumento do superávit na balança comercial. O objetivo de qualquer governo é o de aumentar a produção econômica. O problema é saber como atingi-lo sem comprometer os investimentos em serviços públicos, que possibilitam a melhoria da qualidade de vida das pessoas. TRABALHO CONSULTA NO LIVRO DIA : - 3º B e E – 27/03 - 3º A, C, D, F - 28/03 VALOR 1,0 PT AVALIAÇÃO CAPÍTULO 1, SLIDES E CADERNO - 3º B e E – 29/03 - 3º A, C, D, F - 30/03 VALOR 4,0 PTS