Universidade de Uberaba Elton F. Franco 8º Período Medicina Acarbose No Brasil, representam os inibidores da alfaglicosidase. Interferem na digestão de carboidratos complexos e retardam a velocidade de absorção dos monossacarídeos, resultando em uma diminuição da elevação da glicemia após as refeições. Carboidratos complexos são reduzidos a oligossacarídeos pela amilase pancreática e esses reduzidos a monossacarídeos pela enzima alfaglicosidase e então absorvidos. Os inibidores da alfa-glicosidase são inibidores competitivos da ligação dos oligossacarídeos com essas enzimas. Esses medicamentos devem ser ingeridos no início das refeições e seu alvo principal é na hiperglicemia pósprandial. A redução da absorção dos monossacarídeos levará à fermentação e assim aos efeitos adversos de flatulência e meteorismo. Baixo potencial de redução da A1C (0,5 a 0,8%). Glinidas ou Meglitinidas Pertencem a classe dos secretagogos de insulina. Atuam estimulando a secreção de insulina pelas células beta pancreáticas com duração rápida de ação (1-3h). Estão, em princípio, indicadas para pacientes não obesos ou pacientes obesos cuja glicemia não foi controlada por mudanças do estilo de vida e metformina. São representadas pela nateglinida e pela repaglinida. Ligam-se a receptores específicos no SUR1 e têm como característica principal uma capacidade de ligação mais rápida e com dissociação também mais rápida. Úteis para o controle da hiperglicemia pós-prandial. A necessidade de várias tomadas ao dia, prejudica a aderência do paciente ao tratamento. Potencial intermediário de redução a A1c (1,0 a 1,5%). Podem promover aumento de peso e hipoglicemia. A repaglinida é mais potente que a nateglinida. Referências Bibliográficas http://www.diabetesebook.org.br/modulo-4/31-visao- geral-dos-antidiabeticos-orais-tradicionaissecretagogos-inibidores-da-alfa-glicosidase-esensibilizadores-de-insulina ALGORITMO PARA O TRATAMENTO DO DIABETES TIPO 2 – ATUALIZAÇÃO 2011. http://www.diabetesebook.org.br/modulo-4/53atualizacao-e-comentarios-sobre-o-algoritmo-da-sbdpara-o-tratamento-do-diabetes-tipo-2-de-2009