PROVA 2 – MÓDULOS 5 A 8

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Série: 2º
Curso: Ensino Médio
Professor (a): Camila Moreira
Aluno:
Período: Mat.
Disciplina: História – Frente II
Turma: Hum
Nº:
PROVA 2 – MÓDULOS 5 A 8
OBSERVAÇÕES
Faça a prova com muita atenção.
Valor da prova: 2,5 / Valor da questão: 0,25
Dúvidas: [email protected]
O gabarito será divulgado após a elaboração da prova por todos os alunos.
As notas serão divulgadas após a divulgação das notas da prova do objetivo.
Lembre-se: vocês são aptos a desenvolverem a prova, pois já fizeram isso anteriormente nas listas,
por isso não deixe nenhuma questão em branco.
BOA SORTE!!!!!
1. (FATEC) A obra política de Napoleão Bonaparte pode ser considerada:
a. Um complemento às realizações da Revolução, com o apoio da burguesia francesa.
b. Uma tentativa de promover uma Revolução Industrial na Franca, seguindo o exemplo inglês; suas bases
estariam contidas no código civil francês.
c. Uma obra de descentralização administrativa, pelo fato de ter colocado seus irmãos como chefes de
governo em vários países da Europa.
d. Uma política de alianças, após as vitórias militares contra os prussianos, os austríacos e os russos, para
conseguir o domínio absoluto de toda a Europa.
e. Uma reação ao processo desenvolvido durante o período da Revolução Francesa, em consequência da
inflação, do período do Terror e da incapacidade administrativa.
2. (ABC) O Bloqueio Continental, decretado por Napoleão Bonaparte em 1806, tinha como objetivo
principal:
a. A transferência da família real para o Brasil.
b. O enfraquecimento da política portuguesa.
c. A concretização do Tratado de Fontainebleau com a Espanha.
d. A ruína da economia inglesa.
e. O desenvolvimento da França como potência militar.
3. (FEI) Após a tentativa frustrada de Napoleão Bonaparte dominar um vasto império, as grandes potências
europeias reuniram-se no Congresso de Viena e, entre outras decisões, estabeleceram que:
a. Deveria ser realizada a unificação da Alemanha e da Itália.
b. Para estabelecer a paz interna, os monarcas deveriam desenvolver práticas democráticas e liberais em
seus respectivos países.
c. A Polônia e a Bélgica permaneceriam países autônomos e independentes.
d. As dinastias reinantes antes de 1789 deveriam ser restauradas no poder e cada país europeu deveria
reaver os territórios que possuía no período anterior à Revolução Francesa.
e. a França ficaria com os territórios que conquistara entre 1792 e 1815.
4. (MACK) A proposta da criação da Santa Aliança, no contexto do Congresso de Viena, visava:
a. À implantação das ideias liberais em todo o mundo.
b. À manutenção da ordem absolutista.
c. À defesa da soberania e autodeterminação dos países europeus e americanos.
d. Apoiar a libertação das antigas colônias europeias.
e. Garantir as revoluções burguesas apenas no continente europeu.
5. (FUVEST) Consolidada internamente a Revolução Francesa, Bonaparte foi coroado em 1804, como
“Napoleão I, imperador dos Franceses”. O regime decorrente caracterizou-se por ser:
a. A expressão dos interesses burgueses em ascensão e não uma instituição monárquica aristocrática como
o título poderia sugerir.
b. Uma concessão de Bonaparte aos nobres Orleans e Bourbon que aderiram ao novo governo, auxiliando
sua implantação.
c. Uma tentativa bem sucedida de impedir que a aliança entre os sans-cullotes e a burguesia urbana
chegasse ao poder por meio do sistema do Consulado.
d. Um modo de levar o capitalismo francês a dominar a Europa, em associação com os financistas ingleses,
criando um bloqueio continental contra os não-europeus.
e. Débil com as monarquias continentais, tanto que Napoleão foi logo derrotado na Batalha de Waterloo e
não difundiu as instituições burguesas como esperava.
6. (MACK) “No século XIX, o mundo do trabalho fez surgir novas perspectivas para a compreensão da
sociedade contemporânea. O Manifesto Comunista (1848), de Marx e Engels, indica a mudança de
concepções abstratas e utópicas sobre a sociedade, para outras mais concretas e combativas.”
(Carlos Guilherme Mota)
Sobre Karl Marx e Friedrich Engels é incorreto afirmar:
a. A obra que sintetizou as suas teorias econômicas, sociais, políticas e culturais foi O Capital, que retomava
a tradição do pensamento dialético, aprofundando-se na linha do materialismo histórico.
b. A sociedade capitalista é contraditória, uma vez que produz um trabalho excedente que jamais retorna
ao trabalhador, isto é, a mais-valia.
c. Formularam um socialismo de um novo tipo, baseado na concepção de que o capitalismo deve
progressiva e pacificamente evoluir para o socialismo.
d. Criticavam os socialistas Saint-Simon, Charles Fourier e Robert Owen, que não se baseavam, como eles,
num estudo científico da história para aprender as leis da sociedade e da economia.
e. As lutas de classes entre proprietários e trabalhadores eram percebidas por eles como uma contradição
fundamental do sistema capitalista e que levariam à abolição da ordem burguesa e do Estado que sobre ela
se sustentava.
7. (VUNESP) “Com a aliança entre jacobinos e sans-cullotes, a revolução dava um passo à frente, á
esquerda, ganhando uma nova forma política e um novo conteúdo social.”
(Modesto Florenzano, As Revoluções Burguesas)
No contexto da Revolução Francesa, explique duas medidas que revelam caráter inovador do governo
jacobino (1792-1794).
O período que vai de junho de 1793 a julho de 1794 corresponde à fase popular da Revolução Francesa.
Nesse momento, a ala radical da Convenção Nacional, os montanheses, com o suporte das massas
parisienses que controlavam o governo municipal através da Comuna de Paris, passaram a dirigir não só
aquela assembleia, como os principais órgãos colegiados que foram montados para administrar a jovem
república francesa – notadamente, o Comitê de Salvação Pública.
De posse de mecanismo formais e informais de exercício do poder, os montanheses – principalmente a
facção jacobina, liderada por Maximilien Robespierre – suspendem as liberdades garantidas pela
Constiuição de 1791 e passam a adotar medidas de exceção em âmbito político, econômico, militar e
cultural, como forma de salvar uma revolução que se via comprometida pela fragilidade de uma republica
recém-proclamada e perigosamente ameaçada pelas invasões externas das potências europeias inimigas do
regime francês.
Entre essas políticas, estavam as medidas anti-inflacionárias representadas pela Lei do Máximo, que
prescrevia, o tabelamento dos preços dos gêneros alimentícios de primeira necessidade, apontando para a
opção do dirigismo econômico, em detrimento das políticas liberalistas defendidas pelas teorias econômicas
da época.
Podemos citar ainda, a lei que impunha o recrutamento nacional obrigatório e convocava toda a “nação às
armas”, prenunciando o que seriam os grandes exércitos nacionais do mundo contemporâneo. Nesses
exércitos, além de fileiras formadas por indivíduos aglutinados em torno de uma causa revolucionária – e
não por mercenários estrangeiros lutando por dinheiro -, criou-se o costume da promoção por mérito, que
elevava aos altos postos de comando lideranças estrategicamente inovadoras e verdadeiramente
associadas aos slogans da revolução.
Poderíamos citar também como realizações do Período jacobino: a abolição da escravidão nas colônias; a
alteração do ensino público, tornando-o leigo e estabelecendo o Ensino Primário obrigatório e gratuito; e a
reorganização do Ensino Superior.
8. (FGV) “Chegou a hora da igualdade passar a foice por todas as cabeças. Portanto, legisladores, vamos
colocar o terror na ordem do dia.”
(Discurso de Robespierre na Convenção)
A fala de Robespierre ocorreu num dos períodos mais intensos da Revolução Francesa. Esse período
caracterizou-se:
a. Pela fundação da monarquia constitucional, marcada pelo funcionamento da Assembléia Nacional.
b. Pela organização do Diretório, marcado pela adoção do voto censitário.
c. Pela reação termidoriana, marcada pelo fortalecimento dos setores conservadores.
d. Pela convocação dos Estados Gerais, que pôs fim ao absolutismo francês.
e. Pela criação do Comitê de Salvação Pública e a radicalização da revolução.
9. (UNICAMP) Com a derrota de Napoleão Bonaparte, o Congresso de Viena e os tratados de 1814-1815
delinearam rumos da reconstrução da Europa pós-Revolução Francesa e pós-Guerras Napoleônicas.
a. O que estabeleceram esses tratados e qual a ameaça que desejavam evitar seus signatários?
De maneira geral, tais tratados procuravam estabelecer o equilíbrio europeu. Uma divisão de forças tal
entre as potências, que nenhuma poderia ser mais poderosa do que a outra. Também adotaram os
princípios da restauração e legitimidade, ou seja, restaurar nos tronos os legítimos governantes – no caso
daquelas dinastias que eram reinantes antes da Revolução Francesa.
b. Quais os países que saíram fortalecidos com o sistema de alianças?
O sistema de alianças entre potências, caracterizado, entre outros, pela Santa Aliança, beneficiou a Áustria,
a Prússia e a Rússia.
10. (FUVEST) Diferenças afastaram e semelhanças aproximaram comunistas e anarquistas no século XIX e
primeira metade do XX.
Identifique e comente essas diferenças e semelhanças.
Anarquistas e comunistas são contra o sistema capitalista e propõem a existência de uma sociedade sem
classes, sem partidos e sem Estado, comunismo. Divergem, entretanto, quanto aos meios para atingir esse
propósito. Anarquistas consideram o Estado e os partidos políticos como instrumentos do sistema
capitalista que possuem a finalidade de perpetuar a exploração da classe trabalhadora. Pregam a extinção
do Estado, negam qualquer importância aos partidos políticos e defendem a chamada “ação direta”, que
significa organizar e realizar a “grande greve geral” que porá um fim ao sistema capitalista. Os sindicatos
são meros instrumentos com a finalidade de organizar a “grande greve geral”. São avessos a disputas
eleitorais, quaisquer que sejam, incluindo as sindicais.
Para os comunistas, a destruição do capitalismo passa peal existência de um partido, o Partido Comunista,
vanguarda da classe trabalhadora, que organizará a Revolução com a finalidade de derrubar o capitalismo.
Em seu lugar deverá ser instalado um “estado de transição para o comunismo”, o Estado socialista, dirigido
pelo Partido Comunista, que implantará a “ditadura do proletariado”, realizará as transformações políticas,
econômicas, sociais e culturais necessárias para a implantação da sociedade sem classes, sem partidos e
sem Estado: o comunismo.
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