pró-fármaco

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Planejamento e Síntese Molecular
Profa Marina G R Pitta
2011
Planejamento e Síntese Molecular
Química Medicinal
Química Medicinal
9 O Químico Medicinal
Desenho e síntese de um medicamento ou agente farmacêutico
Benefício para a p
humanidade
Existe um fármaco ideal
?
Morfina
1803
Penicilina
Marina Pitta
2011
fármacos “bons” fármacos “ruins”
Diamorfina
1898
Planejamento e Síntese Molecular
Química
Medicinal
Química Medicinal
Objetivos
bj i
9 Sentido prospectivo
Desenho e produção de compostos que podem ser utilizados na medicina
medicina para prevenção, para prevenção,
tratamento e cura de doenças 9 Sentido retrospectivo
Estudo de fármacos já existentes, de suas propriedades farmacológicas,
farmacológicas, e da relação e da relação
estrutura‐atividade
Definição
Disciplina baseada na química, envolvendo aspectos das ciências biológica, médica e Di i li b
d
í i
l d
t d
iê i bi ló i
édi
farmacêutica, cuja missão é o planejamento, descoberta, invenção, identificação e preparação de compostos biologicamente ativos (protótipos), o estudo do metabolismo, interpretação do mecanismo de ação a nível molecular e a construção das relações entre a estrutura química e a atividade farmacológica (SAR)
IUPAC
Marina Pitta
2011
Planejamento e Síntese Molecular
Glossário
9 DROGA ‐ substância ou matéria‐prima que tenha finalidade medicamentosa ou sanitária
b â
é
h f ld d
d
á
9 EFICÁCIA DO MEDICAMENTO ‐ a capacidade de o medicamento atingir o efeito terapêutico visado
9 FARMOQUÍMICOS ‐ todas as substâncias ativas ou inativas que são empregadas na fabricação de produtos farmacêuticos
9 FORMA FARMACÊUTICA ‐ estado físico no qual se apresenta um medicamento com o objetivo de facilitar seu fracionamento, posologia, administração, absorção e conservação
9 MEDICAMENTO ‐ produto farmacêutico, tecnicamente obtido ou elaborado, com finalidade profilática, curativa, paliativa ou para fins de diagnóstico. É uma forma farmacêutica terminada que contém o fármaco, geralmente em associação com adjuvantes farmacotécnicos
é
9 POTÊNCIA ‐ atividade terapêutica do produto farmacêutico conforme indicado por ensaios de laboratório, ou por dados clínicos desenvolvidos e controlados adequadamente
de laboratório, ou por dados clínicos desenvolvidos e controlados adequadamente
9 PRINCÍPIO ATIVO ‐ substância ou mistura de substâncias afins dotadas de um efeito farmacológico específico ou que, sem possuir atividade, adquire um efeito ao ser administrada no organismo, como é o caso dos pro‐fármacos
Marina Pitta
2011
ANVISA ‐ Glossário de Definições Legais
Planejamento e Síntese Molecular
Fármacos
“Compostos
Compostos que interagem com sistemas biológicos que interagem com sistemas biológicos
para produzirem uma resposta biológica”
morfina ~ veneno de cobra ~ LSD ~ café ~ penicilina ~ açúcar Definição de Fármaco (ANVISA) ‐
Definição
de Fármaco (ANVISA) Substância química Substância química
que é o princípio ativo do medicamento
Marina Pitta
2011
Planejamento e Síntese Molecular
Etapas da química medicinal
Descoberta
Escolha do alvo terapêutico
Estratégias de planejamento molecular: bioisosterismo, homologação, simplificação e hibridação molecular
Técnicas computacionais como a modelagem molecular e o QSAR
Identificação (ou descoberta) de novas substâncias ativas
substâncias ativas
Otimização
Desenvolvimento
Melhoramento da estrutura do protótipo
Aumento da potência, seletividade e diminuição da toxicidade
Adequação do perfil farmacocinético
Contribuição farmacofórica
Conformação bioativa
ç
Índice de reconhecimento molecular
E b l i
Estabelecimento e análise da REA
Marina Pitta
2011
Otimização das propriedades farmacocinéticas
Otimização da formulação (solubilidade, odor, sabor)
Planejamento e Síntese Molecular
Um perfil histórico
http://www.scs.illinois.edu/ht
sf/Pictures/welcome.png
Pesquisa de fármacos
Pesquisa de fármacos
1950‐80
Q
Química Medicinal + Farmacognosia
1960‐70
Determinação de estruturas protéicas
por difração de raios X
por difração de raios‐X
Produção do primeiro computador de acesso múltiplo
t d d
últi l
Princípios racionais do processo de otimização do composto‐protótipo
Bioisosterismo
1980
Avanços da biologia molecular
Aspectos bioquímicos associados a várias fisiopatologias
Avanços significativos da espectroscopia de RMN
Criação do “Protein Data Bank
(PDB)”
Aplicação das estratégias de modificação molecular no f
desenho de novos protótipos
Marina Pitta
2011
1990
Avanços em tecnologias analíticas, sintéticas e de caracterização estrutural.
Introdução da química combinatória, do “high‐throughput screening (HTS)”...
Captopril
1º Fármaco descoberto através da aplicação da estratégia “structure‐
base drug discovery”
Planejamento e Síntese Molecular
Descoberta de fármacos: um perfil Descoberta
de fármacos: um perfil
histórico
Produtos naturais (objetivo medicinal)
( j
)
O princípio da atividade de um O
i í i d ti id d d
fármaco reside na sua Início do séc XIX – extração de substâncias puras de plantas
toxicidade seletiva: destruir o invasor sem distruir o Fi l d é XIX – introdução de substâncias sintéticas
Final do séc XIX
i t d ã d
b tâ i
i téti
hospedeiro.
relação estrutura‐atividade
Paul Ehrlich – desenvolvimento de fármacos a base de arsênio
1905 – teoria das substâncias receptivas (Langley)
Dec 60 – QSAR (Hansch e Fujita)
Dec 70 – cimetidina e ranitidina
modelagem por computador
modelagem por computador
Dec 90 – química combinatória
Marina Pitta
2011
Planejamento e Síntese Molecular
Fases que governam a atividade de Fases
que governam a atividade de
um fármaco
Fase
Eventos relacionados
Eventos relacionados
Objetivos
Fase farmacêutica
Seleção da via de administração
P
Preparo da formulação d f
l ã
farmacêutica mais apropriada
Otimiza a distribuição
Facilita a absorção
Eli i ã d
Eliminação de propriedades i d d
organolépticas indesejáveis
Fase farmacocinética
f
Destino do fármaco no organismo: absorção, distribuição, metabolismo e excreção (‘ADME’)
Controle da biodisponibilidade, ex. a relação entre a dose administrada sobre a concentração no local de ação, em função do tempo
Fase farmacodinâmica
Fase farmacodinâmica
Qualidade da interação Qualidade
da interação
fármaco‐receptor
Natureza e intensidade da p
g
resposta biológica
Máxima atividade
Máxima
atividade
Máxima seletividade
Máxima toxicidade
Marina Pitta
2011
Planejamento e Síntese Molecular
Eventos que ocorrem no organismo i
com a adm de um fármaco
com a adm de um fármaco
Wermuth, 2003
Marina Pitta
2011
Planejamento e Síntese Molecular
A ã d fá
Ação dos fármacos
Thomas, 2003
Simulação de uma janela terapêutica para um fármaco que foi administrado em doses fixas durante intervalos de tempo fixos
9 Janela
Janela terapêutica terapêutica ‐ limites entre os quais o fármaco é um limites entre os quais o fármaco é um
agente terapêutico eficaz
Marina Pitta
2011
Planejamento e Síntese Molecular
Classificação dos fármacos
Classificação dos fármacos
Classificação geral 1. Origem do fármaco
2 Estrutura química
2.
Estrutura química
•
Estrutura do esqueleto de carbono
3. Ação farmacológica
•
Sítio de ação e sistema‐alvo
Sítio de ação e sistema
alvo
4. Modo de ação
5. Classificação fisiológica
Marina Pitta
2011
Planejamento e Síntese Molecular
Classificação geral dos fármacos
Classificação geral dos fármacos
1. Origem
Origem do fármaco
do fármaco
9 Origem Natural
g
ƒ Mineral. substâncias inorgânicas simples ex.: enxofre, iodo, fosfato e arseniatos, sais de cálcio, sódio, magnésio, ferro e bismuto
Ácido para‐aminofenilarsênico ou “atoxyl” (3)
Sintetizado em 1859. Muito tóxico. Tratamento de sífilis e tripanossomíase
d ífili
i
í
Paul Ehrlich
“606‐Salvarsan”, ou Arsfenamina (5) comercializado 1910
Eficaz, curando a doença sem ser tóxico ao paciente
Efi
d d
ó i
i
Prêmio Nobel em 1908
“914‐Neosalvarsan”
914 Neosalvarsan (6)
(6)
Tratamento de síflis
Siflis ‐ Treponema pallidum
Marina Pitta
2011
medicamentos eficazes para o tratamento da sífilis até o aparecimento da penicilina e dos antibióticos na década de 1940
Planejamento e Síntese Molecular
Classificação geral dos fármacos
Classificação geral dos fármacos
1 Origem
1.
Origem do fármaco
do fármaco
9 Origem Natural
Origem Natural
ƒ Animal. hormônios (ex. insulina), óleos de fígado de peixe ( itaminas A e E)
(vitaminas A e E)
ƒ Sais biliares renderam precursores para a semi‐síntese de esteróides (corticóides, hormônios sexuais)
óid (
i óid h
ô i
i)
Insulina
Vitamina A
Retinol
Vitamina E
T f l
Tocoferol
Marina Pitta
2011
Planejamento e Síntese Molecular
Classificação geral dos fármacos
Classificação geral dos fármacos
1 Origem
1.
Origem do fármaco
do fármaco
9 Origem Natural
Origem Natural
ƒ Vegetal. alcalóides, glicosídeos cardíacos, antibióticos, drogas anticâncer
drogas anticâncer
Alcalóides da vinca
Alcalóides
da vinca
Tratamento do câncer
Penicilina
Quinina
Antimalárico
Marina Pitta
2011
Digoxina
Digitálico proveniente da dedaleira
Vincristina
Vimblastina
Planejamento e Síntese Molecular
Classificação geral dos fármacos
Classificação geral dos fármacos
1 Origem
1.
Origem do fármaco
do fármaco
9 Origem Natural
Origem Natural
ƒ Vegetal. Marina Pitta
2011
http://www.uff.br/RVQ/index.php/rvq/article/viewArticle/21/61
Planejamento e Síntese Molecular
Classificação geral dos fármacos
Classificação geral dos fármacos
1 Origem
1.
Origem do fármaco
do fármaco
9 Origem Sintética
Origem Sintética
ƒ Em 1897 foi lançado pela Bayer o p
primeiro fármaco sintético, o ácido acetil ,
salicílico (aspirina®), inspirado na salicina, um glicosídeo natural isolado de Salix alba e usado desde os tempos de Hipócrates como anti‐inflamatório
ƒ A síntese de analgésicos locais como a p
procaína, um produto derivado da ,
p
cocaína, um marco na implantação da indústria farmacêutica
Cloroquina, um potente antimalarial
ƒ Cloroquina, um potente antimalarial desenvolvido durante a 2ª guerra mundial, inspirado na estrutura da q
quinina
Marina Pitta
2011
http://www.uff.br/RVQ/index.php/rvq/article/viewArticle/21/61
Planejamento e Síntese Molecular
Classificação geral dos fármacos
Classificação geral dos fármacos
1 Origem
1.
Origem do fármaco
do fármaco
9 Origem Sintética
Origem Sintética
Nifurtimox
doença de chagas
Rosiglitazona
diabetes tipo II
Marina Pitta
2011
Praziquantel
antiparasitário
Amsacrina
anticâncer
Mebendazol
anti‐helmíntico
Olanzapine
Olan
apine
antipsicótico
Planejamento e Síntese Molecular
Classificação geral dos fármacos
Classificação geral dos fármacos
2 Estrutura química
2.
Estrutura química
Permite uma excelente visão geral de todos os derivados Permite
uma excelente visão geral de todos os derivados
análogos e, portanto, facilita considerações SAR
9 Ex. antibióticos β‐lactâmicos, derivados de acridina e de ti lidi
tiazolidina O
NH
N
S
O
Marina Pitta
2011
Planejamento e Síntese Molecular
Classificação geral dos fármacos
Classificação geral dos fármacos
2 Estrutura
2. Estrutura química
2. Estrutura química
química
Agrupamento em função da estrutura de seus esqueletos de carbono Antibióticos
Marina Pitta
2011
Planejamento e Síntese Molecular
Classificação geral dos fármacos
Classificação geral dos fármacos
2 Estrutura
2. Estrutura química
2. Estrutura química
química
Agrupamento em função da estrutura de seus esqueletos de carbono Amsacrina
anticâncer
Quinacrina
antimalárico
Acronicina
i â
anticâncer
A idi
Acridinas
Marina Pitta
2011
N
Acridine Orange
fluorescente
Planejamento e Síntese Molecular
Classificação geral dos fármacos
Classificação geral dos fármacos
2 Estrutura
2. Estrutura química
2. Estrutura química
química
O
NH
Agrupamento em função da estrutura de seus esqueletos de carbono S
O
Troglitazona
Pioglitazona
Tiazolidina‐2,4‐dionas
Rosiglitazona
Marina Pitta
2011
Planejamento e Síntese Molecular
Classificação geral dos fármacos
Classificação geral dos fármacos
2 Estrutura
2. Estrutura química
2. Estrutura química
química
9 Membros
Membros de um mesmo grupo exibem diferentes tipos de de um mesmo grupo exibem diferentes tipos de
atividade farmacêutica.
9 Ex.: esteróides
Ex : esteróides
Ú
Útil para as sínteses e para os estudos ƒ Testosterona ‐ hormônio sexual
ƒ Espironolactona ‐
Espironolactona ‐ diurético
ƒ Ácido fusídico ‐ agente bactericida
Testosterona Marina Pitta
2011
Espironolactona
Espironolactona da relação estrutura‐atividade
Ácido fusídico c do us d co
Planejamento e Síntese Molecular
Classificação geral dos fármacos
Classificação geral dos fármacos
3. Ação farmacológica
3. Ação farmacológica
9 Classificação de fármacos de acordo com a o seu comportamento farmacodinâmico
comportamento farmacodinâmico
9 Útil
Útil na busca de um tratamento farmacológico alternativo na busca de um tratamento farmacológico alternativo
para um paciente
9 Ex.: diuréticos, hipnóticos, estimulantes respiratórios e vasodilatadores
Marina Pitta
2011
Planejamento e Síntese Molecular
Classificação geral dos fármacos
Classificação geral dos fármacos
4 Modo de ação
4. Modo de ação
4. M d d
ã
Fármacos que atuam diretamente sobre o agente etiológico da doença
Ex.: doenças infecciosas (antibacterianos e antivirais) e doenças parasitárias
Fármacos de reposição
Ex.: deficiência alimentar (vitaminas), distúrbios fisiológicos (insulina, estrogênio)
Tratamentos sintomático
Ex.: febre, dor ou insônia
Marina Pitta
2011
Planejamento e Síntese Molecular
Classificação dos fármacos
Classificação dos fármacos
4 Classificação fisiológica ou natureza da doença
4. Classificação fisiológica ou natureza da doença
4. Classificação fisiológica ou natureza da doença
A. Agentes que atuam no SNC
ƒ
Fármacos psicotrópicos: antidepressivos, antipsicóticos, os ansiolíticos e p
p
p
p
os psicomiméticos
Todos afetam o humor ou o funcionamento mental
ƒ Fármacos neurológicos: (i) anticonvulsivantes destinados ao tratamento da epilepsia, (ii) sedativos e hipnóticos usados para distúrbios do sono, (iii); analgésicos e (iv) medicamentos anti Parkinson
(iii); analgésicos e (iv) medicamentos anti‐Parkinson
Marina Pitta
2011
Planejamento e Síntese Molecular
Classificação dos fármacos
Classificação dos fármacos
4 Classificação fisiológica ou natureza da doença
4. Classificação fisiológica ou natureza da doença
4. Classificação fisiológica ou natureza da doença
Classificação da OMS (1968): classifica os p
fármacos pelo sistema do corpo em que eles atuam
Marina Pitta
2011
Manual of the International Statistical Statistical
Classification of Diseases, 9th
revision (1975),
revision (1975), WHO, Geneva, 1977
Planejamento e Síntese Molecular
Cl ifi ã d fá
Classificação dos fármacos
4. Classificação fisiológica ou natureza da doença
4. Classificação fisiológica ou natureza da doença
A. Agentes farmacodinâmicos
ƒ
ƒ
ƒ
Marina Pitta
2011
Fármacos alteram a dinâmica normal do corpo, particulamente no d í i
domínio cardiovascular
di
l
Vasodilatadores, antiarrítmicos, anti‐hipertensivos, diuréticos, antitrombóticos
Anti‐alérgicos e fármacos que atuam no trato gastrointestinal
Planejamento e Síntese Molecular
Cl ifi ã d fá
Classificação dos fármacos
4. Classificação fisiológica ou natureza da doença
4. Classificação fisiológica ou natureza da doença
A. Agentes quimioterápicos
ƒ
ƒ
Marina Pitta
2011
Tratamento e prevenção de doenças infecciosas: protozoários (amebas, l ih
leishmania, hematozoários, treponema, o Trypanosoma), micróbios, i h
ái
T
) i óbi
viroses, etc
Tratamento do câncer
Tratamento do câncer Planejamento e Síntese Molecular
Cl ifi ã d fá
Classificação dos fármacos
4. Classificação fisiológica ou natureza da doença
4. Classificação fisiológica ou natureza da doença
A. Agentes que agem sobre doenças metabólicas e funções endócrinas
ƒ
ƒ
ƒ
Marina Pitta
2011
Esta classe contém fármacos que não se encaixam nas outras três categorias
i
Hormônios peptídicos e esteróides
A ti i fl
Anti‐inflamatórios, antiartríticos, antidiabéticos, hipolipidêmicos e tó i
ti t íti
tidi béti
hi li idê i
anorexígenos
Planejamento e Síntese Molecular
Pró‐fármacos
Definição. São compostos farmacologicamente inertes, mas que são convertidos na forma ativa do fármaco no sítio alvo ou próximo a este por ação enzimática ou química
forma ativa do fármaco no sítio‐alvo, ou próximo a este, por ação enzimática ou química
Wermuth, 2003
Princípio do carreamento via pró‐
fármaco
Marina Pitta
2011
Planejamento e Síntese Molecular
Pró‐fármacos
barreira
F
R
Resposta biológica
F
F
F
T
T
T
eliminação
circulação
F = Fármaco
T = Transportador
T = Transportador
R = Receptor
Marina Pitta
2011
Planejamento e Síntese Molecular
Obj ti
Objetivos
Marina Pitta
2011
Planejamento e Síntese Molecular
Pró‐fármacos
Pró
fármacos
9 Um bom pró
Um bom pró‐fármaco
fármaco satisfaz os seguintes critérios
satisfaz os seguintes critérios
Marina Pitta
2011
a. a ligação entre a substância a fração de transporte é geralmente uma ligação covalente
b. o pró‐fármaco deve ser inativo ou significativamente menos ativo que o fármaco precursor
fármaco precursor
c. o pró‐fármaco deve ser menos tóxico que o fármaco
d. a ligação entre o composto pai com a fração de transporte deve ser quebrada g ç
p
p
ç
p
q
in vivo
e. os metabólitos do carreador devem ser não‐tóxicos, ou possuir um baixo grau de toxicidade
de toxicidade
f. o pró‐fármaco deve ter uma boa biodisponibilidade caso seja administrado oralmente
g. a velocidade de formação do fármaco a partir do pró‐fármaco deve ser suficientemente rápida para manter a concentração do fármaco dentro de sua janela terapêutica
sua janela terapêutica
h. o pró‐fármaco deve ser sítio‐específico.
Planejamento e Síntese Molecular
Pró‐fármacos
Pró
fármacos
9 Problemas a serem resolvidos
Problemas a serem resolvidos
ƒ
ƒ
ƒ
ƒ
ƒ
ƒ
ƒ
ƒ
ƒ
Marina Pitta
2011
Baixa especificidade
Baixa
especificidade
Diminuição da toxicidade
Instabilidade
Dificuldade de aceitação pelo paciente (odor ou sabor desagradáveis)
Duração de ação muito curta
Duração de ação muito curta
Metabolismo pré‐sistêmico
Absorção incompleta através da pele ou pelo trato GI
ç
p
p
p
Insolúvel em água ‐ não é absorvido e não pode ser injetado
Não atravessa a barreira hematoencefálica
Planejamento e Síntese Molecular
Pró‐fármacos
Pró
fármacos
9 Critérios que devem ser considerados durante o Critérios que devem ser considerados durante o
planejamento
ƒ Existência de grupos funcionais na molécula matriz capazes de sofrer derivatização
ƒ Existência de mecanismos e/ou sistemas no organismo capazes de bioativar o pró‐fármaco;
ƒ Facilidade e simplicidade da síntese e purificação do pró‐fármaco
ƒ Estabilidade química do pró‐fármaco
ƒ Regeneração, in vivo, da molécula matriz, em quantidades ideais;
ƒ Toxicidade do transportador e do pró‐fármaco per se.
Marina Pitta
2011
Planejamento e Síntese Molecular
Pró‐fármacos
9 Principais problemas relacionados à fase farmacocinética:
ƒ
Absorção incompleta do fármaco através das membranas biológicas, tais Absorção
incompleta do fármaco através das membranas biológicas, tais
como células da mucosa gastrintestinal;
ƒ
Biodisponibilidade sistêmica incompleta do fármaco devido ao metabolismo pré‐sistêmico
é
ê
ƒ
Absorção ou excreção muito rápidas do fármaco, quando são desejáveis longos períodos de ação
longos períodos de ação
ƒ
Toxicidade relacionada à irritação local ou à distribuição em outros tecidos
9 Principais problemas relacionados à fase farmacêutica:
Marina Pitta
2011
ƒ
Falta de solubilidade adequada, comprometendo a dissolução
q
,
p
ç
ƒ
Falta de estabilidade das formulações
ƒ
Propriedades organolépticas indesejáveis
Planejamento e Síntese Molecular
Pró‐fármacos
BIOATIVAÇÃO ESPECÍFICA
Ã
Í
Mecanismo de ativação do omeprazol
O omeprazol é uma base fraca, especificamente concentrada na secreção acida dos canaliculos das celulas parietais e quando ativada por um proton gera uma sulfenamida. Essa g
g p
sulfenamida interage covalentemente com os grupos sulfidrilas do residuo de cisteina do dominio extracelular da H+ K+‐ATPase – Cis 813 inibindo sua atividade.
Marina Pitta
2011
Planejamento e Síntese Molecular
Tipos de pró‐fármacos de acordo com o grupo funcional do fármaco
Marina Pitta
2011
Planejamento e Síntese Molecular
9 Ésteres de alquila aumentam a lipofilicidade ƒ
facilmente clivados por esterases no sangue, tecidos do fígado e outros
ƒ
ésteres de alquila simples são mais lentamente clivada
9 Ésteres de fosfato melhoram a solubilidade em água
ƒ
clivada por esterases de fosfofato
li d
d f f f
ƒ
após clivagem, a droga pode ser muito lipofílica e precipitar
9 Carbonatos e carbamatos são freqüentemente mais estáveis do que os ésteres simples
9 Amidas são usados em uma menor extensão porque a bioconversão usando peptidases não é rápida o suficiente
9 Oximas são pró‐fármacos de cetonas, amidinas e guanidinas
Marina Pitta
2011
ƒ
convertido por enzimas P450
ƒ
faz o fármaco ser mais lipofílica
Planejamento e Síntese Molecular
Pró‐fármacos
9 Pró‐fármacos bioprecursores
ƒ Não
Não apresentam transportador
apresentam transportador
ƒ Já contêm o embrião da espécie ativa em sua estrutura
Hematoporfirina
ƒ Sofrem biotransformação (geralmente pelo sistema redox), in vivo, para ç (g
p
),
,p
transformar‐se em metabólito ativo
ƒ Ex.: Lovastatina, zidovudina (AZT), metronidazol, enalapril, aceclofenaco, pró‐
fá
fármacos fotossensibilizadores utilizados em terapia fotodinâmica
f t
ibili d
tili d
t
i f t di â i
Fonte de luz transferida ao oxigênio molecular que gera um oxigênio singleto
9 Objetivos
ƒ Diminuir toxicidade ou efeitos colaterais
Diminuir toxicidade ou efeitos colaterais
ƒ Melhorar biodisponibilidade oral
Marina Pitta
2011
Inibidor da enzima HMG–CoA
Inibidor
da enzima HMG CoA
Tratamento de hipercolesterolemias
Biotransformação ao composto não lactônico
Planejamento e Síntese Molecular
Pró‐fármacos
9 Pró‐fármacos bioprecursores
o antibacteriano prontosil é metabolizado in vivo gerando seu metabólito ativo sulfanilamida
corante
primeiro pró‐
fá
fármaco descoberto
d
b
o pró‐fármaco ciclofosfamida é metabolizado no fígado gerando a mostarda derivada do fosforamidato
mostarda derivada do fosforamidato
Marina Pitta
2011
Planejamento e Síntese Molecular
Pró‐fármacos
9 Pró‐fármacos clássicos
Promovem a melhoria da atividade terapêutica por aumento de biodisponibilidade, P
lh i d ti id d t
ê ti
t d bi di
ibilid d
diminuição da toxicidade, prolongamento da ação, aumento da seletividade, mediante a escolha de transportador adequado
9 Hidrossolubilidade aumentada mediante diminuição das ligações de hidrogênio intra e/ou intermoleculares
Ex.: Derivado do nitrufural
9 Derivados de açúcares, aminoácidos ou peptídios como transportadores
D i d d
ú
i á id
tídi
t
t d
ƒ
Diminuição da toxicidade
ƒ
Otimização da biodisponibilidade (aumentando a hidrossolubilidade) do fármaco matriz
9 Ex.: Tetraciclina, metronidazol, fenitoína, ácido 5‐aminossalicílico, levodopa, dapsona e budesonida
Marina Pitta
2011
Planejamento e Síntese Molecular
Pró‐fármacos
Pró‐fármacos para melhorar a permeabilidade pelas membranas
9 Pró‐fármacos clássicos
A levodopa, usada para tratar a síndrome de Parkinson, é um pró‐fármaco do neurotransmissor dopamina
Thomas, 2003
Levodopa
Dopamina
9
Mais polar, mas é um aminoácido
9
Útil no tratamento da doença de Parkinson
9
Transportada através das membranas celulares pelas proteínas transportadoras de aminoácidos
proteínas transportadoras de aminoácidos
9
Muito polar para cruzar as membranas celulares e BHE
celulares e BHE
9
Descarboxilada nas células para formar a dopamina
Marina Pitta
2011
Planejamento e Síntese Molecular
Anti‐herpéticos
P ó fá
Pró‐fármacos
O trifosfato de aciclovir
O
trifosfato de aciclovir é incorporado no DNA viral é incorporado no DNA viral
e impede o alongamento da cadeia de DNA
Marina Pitta
2011
Aciclovir
Anti‐herpético
Planejamento e Síntese Molecular
Anti-herpéticos
P ó fá
Pró‐fármacos
P ó fá
Pró-fármaco
Fármaco ativo
Marina Pitta
2011
Aciclovir
Planejamento e Síntese Molecular
Pró‐fármacos
Organismo
Valaciclovir
9
9
9
9
Marina Pitta
2011
Aciclovir
L‐valil éster de aciclovir Mesmo mecanismo de ação do aciclovir
Aumento da absorção cerca de 3 a 5 vezes
A biodisponibilidade oral melhorada 12‐20% (aciclovir) para 54% (valaciclovir)
Valaciclovir
Anti‐herpéticos
Planejamento e Síntese Molecular
Pró‐fármacos
Anti‐herpéticos
Fanciclovir
A biodisponibilidade
A
biodisponibilidade oral de 4% para penciclovir
oral de 4% para penciclovir
aumentou para 75% para o fanciclovir
Organismo
Penciclovir Pró fármaco
Pró‐fármaco
9 Pró‐fármaco do penciclovir: éster diacetilado do penciclovir
9 Mecanismo de ação: igual ao do Mecanismo de ação: igual ao do
penciclovir
Marina Pitta
2011
9 Cerca
Cerca de 100X menos potente na de 100X menos potente na
inibição da replicação viral do que o aciclovir, mas atinge maior concentração plasmática
concentração plasmática
9 Tem maior tempo de meia‐vida
Planejamento e Síntese Molecular
Pró‐fármacos
Baker et al, 2004
Pró‐fármacos de fluorquinolonas (antibióticos)
Aumento da hidrossolubilidade para as administrações IV e inalatória
PA2808
Cavalharo et al, 2004
Pró‐fármaco polimérico [α‐β‐poli
Pró fármaco polimérico [α β poli (N‐2‐
(N 2 hidroxietil‐DL‐aspartamida)] 2‐O‐succinil
hidroxietil DL aspartamida)] 2 O succinil paclitaxel
Aumento da biodisponiblidade oral
Marina Pitta
2011
Planejamento e Síntese Molecular
Pró‐fármacos
Paclitaxel
Nicolaou et al, 1993
9 Leucemia, tumores sólidos de mama ovário cérebro e pulmões
mama, ovário, cérebro e pulmões
Composto 1: 0,5 mg/mL
Composto 2: 1 2 mg/mL
Composto 2: 1,2 mg/mL
9 Altamente lipofílico e insolúvel na água (hidrossolubilidade <0,004 mg/mL)
9 Utilizado parenteralmente Utilizado parenteralmente
juntamente com um veículo (Cremofor®), tóxico
Pró‐fármaco hidrossolúvel de paclitaxel
Estável em condições ácidas moderadas
Marina Pitta
2011
Solução para uso clínico mais estável que a do paclitaxel Protaxel
Tolerância sistêmica de 2,5 a 3 vezes maior
Allen et al, 2001
Planejamento e Síntese Molecular
Pró‐fármacos
9 Pró‐fármacos mistos
ƒ Características
Características de bioprecursores e de prófármacos clássicos
de bioprecursores e de prófármacos clássicos
ƒ Biotransformação do transportador previamente à liberação do fármaco
ƒ CDS ~ Chemical Delivery System
y y
O transportador é biotransformado
após atravessar a BHE, sofrendo, ó
f d
primeiramente, oxidação, tornando‐se positivamente carregado e acumulando‐se, dessa forma, no SNC, ,
,
,
onde sofre, em seguida, reação de biotransformação para liberar o fármaco ativo
Bodor e Abdelalim, 1985
Marina Pitta
2011
Planejamento e Síntese Molecular
Pró‐fármacos
9 Pró‐fármacos mistos
ƒ Características
Características de bioprecursores e de prófármacos clássicos
de bioprecursores e de prófármacos clássicos
ƒ Biotransformação do transportador previamente à liberação do fármaco
ƒ CDS ~ Chemical Delivery System
y y
9
9
Transportador ~ oxidação em trigonelina (Q+)
9
Marina Pitta
2011
Zidovudina + transportador 1,4‐
diidrotrigonelina (AZT‐Q)
Hidrólise para a liberação do fármaco
Planejamento e Síntese Molecular
Pró‐fármacos
9 Pró‐fármacos recíprocos
ƒ
ƒ
O transportador também apresenta atividade terapêutica
Atividades terapêuticas diferentes ou semelhantes, atuando por mecanismos da ação diferentes ou iguais
No
caso de antiinflamatórios os pró fármacos recíprocos
No caso de antiinflamatórios, os pró‐fármacos recíprocos reduzem os riscos de irritação gástrica, permitindo, assim, sua utilização em casos de tratamento prolongado
Marina Pitta
2011
Pró‐fármacos recíprocos de paracetamol e ácido acetilsalicílico (13), P ó fá
í
d
t
l á id
til li íli (13)
paracetamol e tolmetina (14)
Planejamento e Síntese Molecular
Pró‐fármacos
Pró‐fármaco recíproco de duas moléculas de 5 ASA
moléculas de 5‐ASA
9 Sulfassalazina ~ tratamento de colite ulcerativa
9 Sulfapiridina + ácido aminossalicílico (5‐
ASA) ~ ambos farmacologicamente ativos
Marina Pitta
2011
Planejamento e Síntese Molecular
Pró‐fármacos
E
Espaçantes
di
dipeptídicos
ídi
d iã
de cisão seletiva pela cruzipaína
Primaquina ~ aumento do estresse oxidativo no parasito
Chung, 1996
Síntese de antichagásicos
Marina Pitta
2011
Planejamento e Síntese Molecular
Pró‐fármacos
9 Fármacos dirigidos
ƒ Fármacos acoplados a um transportador específico para determinados receptores ou p
p
p
p
p
enzimas existentes no sítio de ação específico do fármaco
ƒ Ex.: Pró‐fármacos peptídicos de doxorrubicina ~ seletividade pela plasmina
9 Sistemas transportadores:
ƒ Macromoleculares:
Macromoleculares: anticorpos monoclonais, albumina, lectinas, hormônios peptídicos e anticorpos monoclonais albumina lectinas hormônios peptídicos e
glicoproteínas
ƒ Celulares: eritrócitos e fibroblastos
ƒ Sintéticos: polímeros sintéticos, como polímeros de metacrilamida e lipossomos
Os receptores na superfície das células reconheceriam e se ligariam ao transportador, permitindo, por endocitose, que o conjunto fármaco‐
transportador fosse levado ao interior da célula e ali dissociado, sendo o fármaco liberado mediante ação de enzimas lisossômicas para agir no alvo específico
l
íf
Marina Pitta
2011
Planejamento e Síntese Molecular
Pró‐fármacos
9 Fármacos dirigidos
9 Sistema ADEPT (terapia pró‐droga/enzima direcionada por anticorpo)
1.
Administração de conjugado anticorpo‐enzima (AEC), que liga‐se ao antígeno alvo na membrana celular ou ao antígeno livre no fluido extracelular
2.
O pró‐fármaco é administrado e sofre a ação da enzima acoplada ao p ,
,
,
anticorpo, liberando, seletivamente, a porção ativa
Chin, 1998
Marina Pitta
2011
Planejamento e Síntese Molecular
Pró‐fármacos
9 Fármacos dirigidos
9 Sistema ADEPT (terapia pró‐droga/enzima direcionada por anticorpo)
9
Pró‐fármacos recíprocos de cefalosporinas utilizados em ADEPT:
ƒ
cefalosporina‐
desacetilvimblastina (26)
Chin, 1998
Marina Pitta
2011
Planejamento e Síntese Molecular
Pró‐fármacos
9 Fármacos dirigidos
9 Sistema ADEPT (terapia pró‐droga/enzima direcionada por anticorpo)
9
Pró‐fármacos recíprocos de cefalosporinas utilizados em ADEPT:
ƒ
cefalosporina‐doxorrubicina (27)
Chin, 1998
Marina Pitta
2011
Planejamento e Síntese Molecular
Pró‐fármacos
Pró‐fármacos para melhorar a permeabilidade pelas membranas
bilid d
l
b
ƒ Somente
Somente cerca de 40% de uma dose de ampicilina administrada oralmente cerca de 40% de uma dose de ampicilina administrada oralmente
são absorvidos
ƒ Cerca de 98
Cerca de 98‐99%
99% do pró
do pró‐fármaco
fármaco becampicilina são absorvidos, o que reduz a becampicilina são absorvidos, o que reduz a
ação tóxica no trato GI
Marina Pitta
2011
Planejamento e Síntese Molecular
Pró‐fármacos
Marina Pitta
2011
Penicilinas de maior lipossolubilidade
Planejamento e Síntese Molecular
Pró‐fármacos
Pró‐fármacos que mascaram a toxicidade e os efeitos colaterais
9 Mascaram grupos responsáveis para a toxicidade / efeitos colaterais
9 Usados quando os grupos são importantes para a atividade
Marina Pitta
2011
Ácido salicílico
Aspirina
9
9
Fenol mascarado pelo éster
9
Hidrolisada no corpo Analgésico, mas causa úlceras estomacais devido ao grupo fenol t
i d id
f
l
Planejamento e Síntese Molecular
Pró‐fármacos
9 Fármaco simpaticomimético
9 Tratamento de glaucoma
9 Melhor penetrabilidade através da córnea
Pró‐fármaco
Dipivefrina
Análogo
Epinefrina ou adrenalina
Marina Pitta
2011
Isoproterenol
antiasmático
Planejamento e Síntese Molecular
Pró‐fármacos
9 Pró‐fármaco do amprenavir (inibidor de protease)
9 Liberação lenta de amprenavir.: diminuição do no. de comprimidos necessários
Liberação lenta de amprenavir.: diminuição do no. de comprimidos necessários
9 Amprenavir: tratamento de HIV, aprovado pelo FDA em 1999
Amprenavir Marina Pitta
2011
Pró‐fármaco
Fosamprenavir
Inibidor de protease
Planejamento e Síntese Molecular
Pró‐fármacos
Pró‐fármaco que requer várias etapas de ativação enzimática
ativação enzimática
9
Menor toxicidade Menor
toxicidade
gastrointestinal
9
Maior seletividade do tumor
Marina Pitta
2011
The enzymatic bioconversion pathway initiates in the liver, where human
carboxylesterases 1 and 2 (CES1 and CES2) cleave the ester bond of the
carbamate. This is followed by a fast, spontaneous decarboxylation reaction
resulting in 5′‐deoxy‐5‐fluorocytidine (5′‐dFCyd). Generation of the parent drug
continues
ti
i the
in
th liver,
li
and
d to
t some extent
t t in
i tumours,
t
b cytidine
by
tidi deaminase
d
i
(CDA), which converts 5′‐dFCyd to 5′‐deoxyuridine (5′‐dFUrd). Finally, thymidine
phosphorylase (dThdPase; also known as ECGF1) liberates the active drug
5′‐fluorouracil in tumours
Planejamento e Síntese Molecular
Pró‐fármacos
Pró‐fármaco para aumentar a duração d
de ação
ã
Esteróides de ação Esteróides
de ação
prolongada
Marina Pitta
2011
Planejamento e Síntese Molecular
Pró‐fármacos
Pró‐fármacos para melhorar a absorção
Enalapril
Marina Pitta
2011
Planejamento e Síntese Molecular
Pró‐fármacos
Pró‐fármacos para melhorar a absorção
9
Enalaprilato ƒ
Marina Pitta
2011
Potente inibidor da ECA (Enzima Conversora da Angiotensina) in vitro
ƒ
Anti‐hipertensivo
ƒ
Não é bem absorvido e, portanto, não muito eficaz in vivo
9
Enalapril
ƒ
É
Éster etílico
íli
ƒ
É absorvido muito melhor mas é um fraco inibidor da ECA
ƒ
Hidrolisado ao ácido carboxílico por enzimas esterase do sangue
Planejamento e Síntese Molecular
Referências
Livros
ƒ PATRICK, G.L., Na introduction to Medicinal Chemistry. Ed. Oxford, 3a ed., 2005.
ƒ WERMUTH, C.G., The Practice of Medicinal Chemistry. Ed. Elsevier Academic Press, 2ª ed., 2003
ƒ THOMAS, G., Química Medicinal: uma Introdução. Ed. Guanabara, 2003.
ƒ BARREIRO, E.J., FRAGA, C.A.M. Química Medicinal: As Bases Moleculares da Ação dos Fármacos. Ed. Artmed, Porto Alegre, 2001, 243p.
A ti
Artigos
ƒ CHIN, C.M. O processo de latenciação no planejamento de fármacos. Quim. Nova, vol. 22, n. 1, 1999.
ƒ CHUNG, M.C.
CHUNG M C , SILVA, A.T.A., CASTRO, L.F., et. al. Latenciação
SILVA A T A CASTRO L F et al Latenciação e formas avançadas de transporte de fármacos. e formas avançadas de transporte de fármacos
Rev. Bras. Cienc. Farm., vol. 41, n. 2, 2005.
ƒ LIMA, L.M. Química medicinal moderna: desafios e contribuição brasileira. Quim. Nova, vol. 30, n. 6, p. 1456‐1468, 2007.
Marina Pitta
2011
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