Atomística – Modelos Atômicos.

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PROJETO KALI - 2016
Definições Iniciais:
QUÍMICA – AULA 02
Atomística – Modelos Atômicos.
Matéria: tudo o que tem massa e ocupa espaço. Qualquer coisa que tenha existência física ou real é matéria.
Introdução:
Quantas vezes poderemos fatiar uma pizza? Ou até
quando é possível amassar uma paçoca?
Desde a Antiguidade muitos filósofos refletiam sobre a
estrutura da Matéria. Pouco tempo depois dois deles:
Demócrito e Leucipo afirmaram que a matéria não
pode ser dividida infinitamente, pois em algum
momento durante a divisão se chegaria a um corpo
que não poderia ser mais dividido, a esse corpo deu-se
o nome de ÁTOMO (A= não, TOMO= parte).
FIGURA 2
FIGURA 1
Modelos Atômicos:
Durante muitos anos vários cientistas, a partir de experimentos e pesquisas, tentaram definir como é a estrutura de
um átomo, como ele funciona? Qual sua forma? E foram criados vários modelos descrevendo essa misteriosa
partícula.
Antes de falarmos sobre os principais modelos atômicos é importante que você tenha em mente que um cientista
nunca disse que o outro estava errado, ele só melhorou e descreveu com mais detalhe a forma do átomo que o
cientista anterior.
O átomo de Dalton
Após várias observações experimentais
DALTON chegou as seguintes conclusões:
JOHN
De acordo com Dalton o átomo era semelhante a uma
bola de bilhar.
 O átomo é indivisível;
 Ele é indestrutível; e
 É uma esfera maciça e homogênea.
Esse modelo ficou conhecido como BOLA DE
BILHAR.
Não foram só suas experiências que o levaram a tais
afirmações, pois elas nada mais são que a mesmas
coisas ditas por Demócrito.
FIGURA 3
Thomson – Um novo conceito: o elétron.
O Pudim de Passas
Em 1897 um cientista chamado J.J. THOMSON propõem a
existência de uma partícula menor que um átomo, essas partículas
ficariam conhecidas depois como elétrons, tal fato foi comprovado
com um experimento feito na Ampola de Crookes (mais detalhes
ao fim dessa aula).
Com a descoberta do elétron o modelo de Dalton já não servia
para explicar o átomo, então um novo modelo foi criado.
FIGURA 4
De acordo com esse novo modelo, o átomo era uma esfera maciça
de carga elétrica positiva e espalhados por toda essa esfera estavam
os elétrons, de carga negativa. Esse modelo ficou conhecido como
PUDIM DE PASSAS.
O átomo de Rutherford
Experimento de Rutherford com destaque para o
ocorrido com as partículas alfa.
RUTHERFORD era um cientista que estudava a
radioatividade das partículas, certa vez ele realizou um
experimento que consistia no bombardeio de partículas alfa,
não se preocupe em saber o que são essas partículas, sobre
uma lâmina de ouro e ele percebeu que a maioria atravessava a
lâmina, somente algumas voltavam e sofriam desvio.
Analisando os resultados ele pôde concluir que os elétrons
ficavam em uma região em torno de onde ficavam as
partículas positivas e a partir disso definiu duas localizações no
átomo: o núcleo e a eletrosfera.
Como a cada 10000 partículas alfas mandadas somente um
desviava ou retornava ele também afirmou que o raio do
átomo era 10000 vezes maior que o raio do núcleo.
FIGURA 5
Ao lado, modelo atômico de Rutherford, nele existe
um núcleo, formado por prótons e nêutrons (esses não
eram conhecidos na época), e em torno dele os
elétrons espalhados.
Imagine uma bolinha de gude no meio do gramado do
estádio Maracanã! Essa é a relação entre o núcleo,
sendo a bolinha, e o átomo, sendo o estádio.
FIGURA 6
O Modelo Planetário – Rutherford Bohr
O Modelo proposto por Rutherford era o mais completo até então, porém não era capaz de explicar como os
elétrons se comportavam ao redor do núcleo.
Em 1920, um cientista que trabalhou junto com Rutherford chamado de Niels Bohr propôs que os elétrons
giravam em torno do núcleo e cada grupo de elétrons tinha um caminho definido, chamado de orbital e em cada
orbital um elétron ocupa um local específico.
Pela aparência do modelo, ele ficou conhecido como Modelo Atômico Planetário.
Por causa da semelhança com o sistema solar este
modelo recebeu o nome de Modelo Atômico
Planetário.
FIGURA 7
Atualmente...
Existiram muitos outros modelos atômicos que sempre redirecionaram a ciência para caminho mas os citados
aqui são, sem sombra de dúvida, os mais importantes e que explicam de maneira satisfatória, não completa, a
estrutura de um átomo.
Para finalizarmos o assunto é necessário que você entenda alguns conceitos a seguir:





O elétron possui carga negativa;
O próton possui carga positiva;
O elétron possui massa muito pequena e gira em torno do núcleo;
O próton tem massa 1.837 maior que a do elétron e se localiza no núcleo do átomo;
O átomo é eletronicamente neutro, tendo a mesma quantidade de prótons e elétrons.
NOME
Próton
Nêutron
Elétron
SÍMBOLO
+
p
n0
e-
MASSA (g)
CARGA
-24
1,673 x 10
1,675 X 10-24
9,109 x 10-28
+1
0
-1
Curiosidades
Experimento de Crookes para descobrir o elétron
“A experiência consistia em um tubo de vidro com dois eletrodos em suas extremidades, havia uma abertura pra
possibilitar a retirada do ar dentro da ampola criando um vácuo moderado dentro da mesma”. Quando os
eletrodos eram submetidos a uma grande diferença de potencial (cerca de 10.000 Volts) surgiu uma
luminescência na parede oposta ao cátodo (eletrodo negativo), que recebeu o nome de "Raios Catódicos".
Essa luminescência era gerada pelo choque dos elétrons que atravessavam o tubo e se chocavam com a parede
de vidro. Observou-se também que quando um anteparo era colocado entre os dois eletrodos formava-se uma
sombra no formato do anteparo, demonstrando a trajetória retilínea do raio.
Crookes prosseguiu com diversas modificações da ampola a fim de detectar diversas características do feixe
luminoso. Ao inserir uma pequena roda de pás ente os dois eletrodos ele pode verificar duas coisas: a primeira
era a direção do feixe luminoso. Como a roda girava em direção ao anodo, mostrava que o feixe vinha do
catodo. A segunda demonstração é a de que se o feixe podia girar a pá, ele era composto por partículas com
massa, e não energia.
Para provar a existência de carga nas partículas presentes no raio catódico, uma outra variação do experimento
foi feita. Ao se gerar campos com cargas positiva e negativa, um campo de cada lado da ampola, observou-se
que o feixe era desviado para o campo positivo. Como as cargas opostas se atraem, provou-se que o feixe
possuía cargas negativas.”
Texto extraído do site INFOESCOLA
Fonte: http://www.infoescola.com/fisica/ampola-de-crookes/
Como estudar esse conteúdo?
 A teoria desta aula é um pouco complexa se você não assistir a ela pessoalmente, então veja a
aula, pois o instrutor irá facilitar o entendimento dela;
 Leia cada Modelo Atômico com calma e veja se entendeu, caso não compreenda de forma
alguma peça ajuda a algum instrutor e tente também usar materiais adicionais, livros da biblioteca
são uma boa pedida;
 Quando estudar a criação de um novo Modelo atômico sempre tenha em mente que ele é
aprimorado a partir do anterior, ou seja, um cientista “não diz” que o outro está errado, mas sim
fala que sua ideia está incompleta;
 Dê preferência para o Modelo Atômico Planetário, ele é o modelo mais próximo do verdadeiro
formato do átomo e é a partir dele que nossos estudos serão focados nas próximas aulas;
 Tente fazer os exercícios sem consultar o material para ver se aprendeu, se não conseguir
consulte a aula e se mesmo assim tiver dúvida no exercício pergunte para seu
professor/instrutor/colega. NÃO DEIXE O EXERCÍCIO DE LADO, FAÇA-O!
Bons Estudos!
Referências
Figura 1: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Pa%C3%A7oca.jpg
Figura 2: www.originales.com.br
Figura 3: http://web.ccead.puc-rio.br/condigital/mvsl/linha%20tempo/John_Dalton/modelo.html
Figura 4: http://www.virtual.ufc.br/solar/aula_link/lquim/Q_a_Z/quimica_I/aula_04-3014/01.html
Figura 5: http://www.brasilescola.com/quimica/o-atomo-rutherford.htm
Figura 6: http://www.feiradeciencias.com.br/sala23/23_MA01.asp
Figura 7: http://enciclopediavirtual.vilabol.uol.com.br
Bons Estudos!
Bons Estudos!
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