SÍNDROME DO INTESTINO CURTO: importância da terapia nutricional Ana Carolina da Cruz Especialista em Nutrição Hospitalar Orientador: Dra. Gabriela de Souza Ribeiro RESUMO A síndrome do intestino curto é uma afecção caracterizada por má-absorção, diarreia, perda de peso, levando à dependência de nutrição parenteral total. Em adultos as principais causas são: infarto mesentérico, doença de Crohn e enterite actínica, nos recém-nascidos a enterocolite necrotizante, nas crianças as anomalias congênitas do trato gastrointestinal e nos idosos neoplasias malignas. A adaptação intestinal consiste no crescimento celular dos vilos da mucosa. Na fase aguda a terapia nutricional baseia-se na reposição hidroeletrolítica, e a nutrição parenteral total é indicada o mais precocemente. A segunda fase é a de adaptação onde são introduzidos nutrientes gradualmente no intestino. Na terceira fase a alimentação por via oral é oferecida de forma fracionada e em pequenos volumes. O uso da glutamina e do hormônio do crescimento nesta patologia é muito controverso e requer mais estudos. Várias estratégias cirúrgicas foram estudadas a fim de se estabelecer a função intestinal. Os transplantes tem se mostrado uma boa conduta terapêutica atingindo resultados semelhantes à de outros transplantes de órgão sólidos na sobrevida dos pacientes. Palavras-chave: Síndrome do Intestino Curto. Terapia Nutricional. Glutamina. Hormônio do Crescimento. Transplantes.