Hemorróidas

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HEMORRO
ÍDAS
HEMORROÍDAS
Carlos Walter Sobrado
Mestre e Doutor pela FMUSP
TSBCP
CONCEITOS
9 São dilatação venosas dos plexos
hemorroidários localizados no segmento
ano-retal
9 São componentes normais anatomia
humana
9 TRATAMENTO
se SINTOMÁTICAS
CLASSIFICAÇÃO
Hemorróida interna
(endoderma)
Epitélio colunar
Inervação visceral
Hemorróida externa
(ectoderma)
Epitélio escamoso
Inervação somática
Hemorróida mista
FISIOPATOLOGIA DA DOENÇA
HEMORROIDÁRIA
Lesão degenerativa dos
elementos de
sustentação-suporte (a)
com queda da
hemorróida interna para
o lúmen do canal anal
(b).1,2,3
1- Thomson, 1975, 2- Bernstein et al., 1983, 3- Hass et al., 1984
DOENÇA HEMORROIDÁRIA
Etiopatogenia
Etiopatogenia
9 Dilatação dos coxins submucosos anais
9 Deslizamento distal dos coxins
submucosos e sustentação (músculo de
Treitz)
9 Disfunção dos esfíncteres anais – EAI e EAE
Fatores predisponentes
DOENÇA HEMORROIDÁRIA
Fatores
Fatores Predisponentes
Predisponentes
9 Hereditariedade
9 Gravidez
9 Postura ereta
9 Obstipação intestinal
9 Esforço evacuatório
9 Diarréia crônica
9 Tumor pélvico
9 Outros: ICC, cirrose
DOENÇA HEMORROIDÁRIA
Epidemiologia
Epidemiologia
9 50% das pessoas com mais de 50 anos são
portadores de doença hemorroidária.
9 Homens/Mulheres = 2/1
Goligher JC, 1987
9 10.000.000 casos EEUU. Prevalência de 4,4%
Johanson JF & Sonnenberg A,1990
9 África, Índia: 1 em cada 25 pessoas acima dos
40 anos
Burkitt DP, 1972
DOENÇA HEMORROIDÁRIA
Incidência
Incidência
EUA
58% - mais de 40 anos
GBR
50% - mais de 50%
Possuem algum grau de hemorróidas
DOENÇA HEMORROIDÁRIA
Idade
Idade ee Sexo
Sexo
• 40 – 50 anos
• 1,5 – 2
:1
DOENÇA HEMORROIDÁRIA
DOENÇA HEMORROIDÁRIA
Sintomas
Sintomas
9 Sangramento
9 Disconforto
9 Prurido
9 Prolapso
9 Edema
9 Dor
9 Secreção (mucorréia)
DOENÇA HEMORROIDÁRIA
Classifica
ção
Classificação
EXTERNA
Aguda
Crônica
INTERNA
1o grau
2o grau
3o grau
4o grau
DOENÇA HEMORROIDÁRIA
Classifica
ção da
ça Hemorroid
ária
Classificação
da Doen
Doença
Hemorroidária
Interna
Interna
9 Grau I – não se exterioriza pela borda anal
9 Grau II – exteriorização com retorno espontâneo
9 Grau III – exteriorização com retorno manual
9 Grau IV – exteriorização sem retorno
DOENÇA HEMORROIDÁRIA
Tratamento
Tratamento da
da doença
doença hemorroidária
hemorroidária interna
interna
Grau da doença
hemorroidária
Grau I
Grau II
OPÇÕES DE TRATAMENTO
–Dieta + correção dos hábitos
–Dilatação anal/ Crioterapia
–Eletrocoagulação
–Escleroterapia
–Ligadura elástica (LE)
Grau III
Grau IV
Recidivantes
–Fotocoagulação por radiação infravermelha (FRI)
– Ressecção de tecido hemorroidário
(Hemorroidectomia)
– Sem ressecção de tecido hemorroidário (Grampeador
circular) Longo, 1998
Nivatvongs S, 1999
DOENÇA HEMORROIDÁRIA
Tratamento
Tratamento Conservador
Conservador
9
9
9
9
Hemorróidas de 1º e 2º graus
Gestantes ( 1º trimestre )
Condições Clínicas Precárias ( ASA IV )
Na Ausência de Complicações
DOENÇA HEMORROIDÁRIA
Tratamento
Tratamento
Métodos
Métodos Conservadores
Conservadores
9
Gerais
Dieta+líquidos
Abolir papel higiênico
Banhos de assento
Cremes e pomadas locais
9 Escleroterapia
9 Ligadura elástica
9 Fotocoagulação (infrared)
9 Eletrocoagulação
9 Crioterapia
9 Laserterapia
DOENÇA HEMORROIDÁRIA
Tratamento
Tratamento
Ligadura Elástica
Anel elástico aplicado acima da hemorróida
um ou dois anéis por sessão
Anel elástico eliminada após 7 a 10 dias
Úlcera rasa
Sintomatologia após ligadura
Desconforto
Tenesmo
Sangramento ao evacuar
DOENÇA HEMORROIDÁRIA
Ligadura
Ligadura Elástica
Elástica
DOENÇA HEMORROIDÁRIA
Fotocoagulação
Fotocoagulação por
por Radiação
Radiação Infravermelha
Infravermelha
Indicações
Hemorróidas de I e II graus
Resultado em 326 doentes
Desconforto
17,1%
Sensação de pressão 4,3%
Sangramento discreto 63,5%
Tratamento complementar após 1 ano 2,1%
3 ano 3,0%
5 ano 5,4%
Rebel et al, 2000
DOENÇA HEMORROIDÁRIA
Fotocoagulação
Fotocoagulação por
por Radiação
Radiação Infravermelha
Infravermelha
DOENÇA HEMORROIDÁRIA
Ligadura
Ligadura Elástica
Elástica XX Fotocoagulação
Fotocoagulação
Fotocoagulação por radiação
infravermelha
9 Facho de luz infravermelha
9 Elevação da temperatura
(100oC) na superfície mucosa
9 Elevação da temperatura (60oC)
a 3,0 mm de profundidade
9 Isquemia imediata
9 Necrose controlada
9 Cicatrização com fixação da
mucosa redundante
DOENÇA HEMORROIDÁRIA
Técnica
Técnica Cirúrgica
Cirúrgica
9
9
9
9
Eliminar Coxins Vasculares e Plicomas
Ligadura dos Pedículos Hemorroidários
Fixar a Mucosa e Submucosa
Tratar a Hipertonia Esfincteriana
DOENÇA HEMORROIDÁRIA
Tratamento
Tratamento Cirúrgico
Cirúrgico
9 Hemorróidas
3o e 4o graus
9 Hemorróidas
2o grau (persistência dos sintomas)
9 Complicações
- Trombose
- Tromboflebite
- Hematoma perianal
9 Hemorróidas sintomáticas associadas com outra doença
ano-retal benigna
DOENÇA HEMORROIDÁRIA
Técnica
Técnica Cirúrgica
Cirúrgica
9
Método Aberto
Téc. Miligan-Morgan
9
Método Fechado
Téc. Fergunson
Téc. Whitehead
Téc. Parks
Téc. Sokol
9
(1937)
Método Semi-Fechado
(1959)
(1882)
(1965)
(1988)
HEMORROIDECTOMIA
Técnica
Técnica de
de Miligan
Miligan -- Morgan
Morgan
HEMORROIDECTOMIA
Técnica
Técnica Aberta
Aberta
HEMORROIDECTOMIA
Técnica
TécnicaFechada
Fechada
PPH
Mucosectomia Retal com Grampeador
Fisiopatologia
Fisiopatologia
9 Interrupção dos ramos arteriais da hemorroidária
superior
9 Ressecção do prolapso mucoso
9 Fixação da mucosa e submucosa no interior do
canal anal
PPH
CRITÉRIOS DE EXCLUSÃO
• TROMBOSE
• ESTENOSE ANAL
• FÍSTULA
• INCONTINÊNCIA FECAL
• ABSCESSOS
• PACIENTES PSIQUIÁTRICOS ?
• IMUNODEPRIMIDOS ?
PPH
INDICAÇÕES
HEMORRÓIDAS
GRAU III
GRAU IV
PPH
MUCOSECTOMIA RETAL COM GRAMPEADOR
ASPECTOS
ASPECTOS TÉCNICOS
TÉCNICOS
• Sutura em bolsa: 4 cm acima da LP
• Sutura em bolsa que envolva a camada muscular
• Cuidado com a mucosa vaginal
• Toque digital após término da sutura em bolsa
• Hemostasia com pontos
• Porta agulha e pinças longas
• Fio adequado
PPH
HEMORROIDECTOMIA
Grampeamento
Grampeamento
VANTAGENS
Menor dor (falta de incisão)
Menor tempo de internação
Recuperação mais rápida
DESVANTAGENS
Indicação selecionada
Custo maior
DOENÇA HEMORROIDÁRIA
PPH
CONCLUSÕES
CONCLUSÕES
• É um procedimento (após curva de aprendizado)
seguro, relativamente simples e indicado para
casos selecionados
• Apresenta resultados superiores a
hemorroidectomia convencional (dor e
retorno as atividades), porém, tem custo elevado
• Necessita avaliação a longo prazo
(prospectivos e randomizados)
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