Síndrome do pânico

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NEUROCIÊNCIA
CENTRO DE CONTROLE DE AFERÊNCIA
Dra. Márcia Cecília Ceribino
Mestre em Saúde
NEUROCIÊNCIA EVOLUI COM TÉCNICAS PARA CORREÇÃO DE DIVERSAS
PATOLOGIAS
SINDROME DO PÂNICO
QUEM VIVÊNCIA ESSA SÍNDROME, SE SENTE DESPROTEGIDO POR ACHAR
IMPOSSÍVEL QUE OUTRA PESSOA SINTA A MESMA COISA QUE ELE ESTÁ
SENTINDO
Essa descrição tem o objetivo de auxiliar os que sofrem com a síndrome do pânico, e
também orientar os amigos e familiares entender o que está acontecendo. Nunca tenha
vergonha de aceitar ajuda de seus amigos e familiares, pois eles são muito importantes no
processo de cura. A maioria das pessoas que sofrem com o pânico, tem histórico de
ansiedade, sendo esta a principal responsável pela permanência da doença.
A duração da crise é variável, pode durar de 5 à 35 minutos, muitas vezes é rápida
mas para o paciente parece uma eternidade, segundo o relato de um paciente: é uma das
situações mais angustiantes e desesperadoras que pode ocorrer a alguém. Vem de repente,
um medo incontrolável em situações que não oferecem perigo, mas a sensação de que algo
ruim vai acontecer, é constante e incontrolável.
Normalmente o paciente associa o primeiro episódio com as circunstâncias em que
ocorreram, por exemplo: restaurante, ônibus, supermercado, etc.; e procuram evitar esses
locais com medo de que aconteça outra crise. Alguns pacientes evitam até de sair de casa
sozinho.
Como toda síndrome, o pânico se caracteriza por um conjunto de sintomas que variam
de uma pessoa para outra, mas em geral são crises repentinas de angústia e pavor
acompanhadas de um grande mal-estar físico. Tem um impacto tão grande na vida da pessoa
como outras doenças mais graves.
Muitas pessoas que passam a ter as crises repetidas, acreditam piamente que estão
com alguma doença muito grave, por isso fazem uma maratona em consultórios médicos. Os
cardiologistas são os primeiros a serem procurados em função dos sintomas que acontecem.
Quando esses pacientes são diagnosticados rapidamente e iniciam tratamento adequado,
reduzimos quantitativamente o seu sofrimento.
As pesquisas mostram que a síndrome pode ser causada por interferência de
predisposição biológica, aparece em 35% dos parentes de primeiro grau de cada paciente.
Damos o nome de Síndrome a um conjunto de sintomas, que variam na frequência e na
intensidade, ou seja, podem ser diferenciadas de um paciente para outro. Com início súbito,
a angústia e o mal-estar físico se manifestam através da taquicardia e palpitações; dores no
peito e falta de ar; confusão mental; angústia e medo de enlouquecer; sensação de que algo
ruim pode acontecer, inclusive a morte, tremores e formigamentos nas mãos e nos pés.
2017
No ponto de vista das neurociências a Síndrome do Pânico está associada à disfunção
dos neurotransmissores, sendo que os sintomas são provocados por uma descarga excessiva
de noradrenalina ou serotonina que são liberados pelo Sistema Nervoso Central. O nosso
sistema de "alerta", é acionado sem necessidade no momento da crise, e é esse o indicativo
de que a neurotransmissão não está adequada. Consequentemente determinadas regiões do
cérebro produzem maiores quantidades de hormônios, gerando assim o desequilíbrio. A
interpretação feita pelo paciente no momento da crise é errônea , por exemplo: em uma
situação segura, o paciente a transforma em perigosa, não conseguindo de forma alguma
reverter a situação, e em consequência disto, os caminhos neurais feitos pelos
neurotransmissores seguem trajetos confusos trazendo os sintomas já relatados acima.
Atuar nos neurotransmissores, regulando-os torna-se primordial. O uso de
técnicas da Neurociência
- Neuroestimulação com o uso de aparelhagem
computadorizada (Controle de Aferencia) a qual faço uso em pacientes que chegam ao
consultório indica que temos alcançado resultados satisfatórios.
Vou relatar um caso interessante atendido por mim, onde a principal característica era
o sentimento de culpa presente nesse paciente, além dos outros sintomas que acontecem
durante a crise.
O paciente P.V. 48 anos, médico do trabalho, vivia esse drama da síndrome do pânico.
Relata que a primeira crise ocorreu em um restaurante, uma dor no peito repentina e a falta
de ar me fizeram pensar que estava tendo um problema cardíaco, parecia estar perdendo o
controle de mim mesmo, pensei até que ia enlouquecer.
Em função disso relata que passou a evitar os restaurantes, temendo uma crise
repentina, e consequentemente desenvolveu outras fobias, passou a não frequenta lugares
públicos, afastou-se de suas atividades laborais, e com o tempo surgiram outras complicações
como a depressão e a hipocondria.
Mas, o que mais me chamou atenção nesse caso foi que durante uma consulta ele
relatou: Meu Deus.... Se eu soubesse que essa síndrome existia, teria dado atenção aos
pacientes que chegavam até a mim relatando que sentiam sintomas muito parecidos com os
que sinto, mas na minha visão limitada dizia a eles: isso não é nada, você só está cansado.
E questionava ... será que estou sendo castigado por não ter dado a atenção que esses
pacientes precisavam? O seu pensamento ficava muito confuso, se sentindo culpado. Além
da aplicação das técnicas para correção neuronal, trabalhamos esses aspectos que se
tornaram confusos por seu sistema límbico (região responsável por nossas emoções) ter
sofrido alteração, trazendo uma série de fobias.
Recebo notícias desse paciente, relata estar fortalecido por tudo que passou, foi muito
sofrido, mas diz ter tirado experiências desse drama ... e diz... nunca esqueço do que você
Dra. disse em uma de nossas consultas ... Talvez hoje seja difícil você compreender o que
vou te dizer, mas um dia tenho certeza que lembrará disso …Por mais negativa que seja uma
situação, coisas positivas você vai tirar dela. Chegou esse dia..... Estou bem. Foi essa a última
notícia que recebi.
2017
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