30 empresas apostam na “economia de baixo carbono”

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SOCIEDADE
30 empresas apostam na “economia de
baixo carbono”
25.11.2015 às 14h55
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Três dezenas de empresas ligadas ao Conselho Empresarial para o
Desenvolvimento Sustentável (BCSD) avançaram com um conjunto
de medidas ambientais que lhes permitem poupar milhões de
euros, reduzindo as emissões de gases de efeito de estufa.
CARLA TOMÁS
R
eduzir o uso e reciclar papel, poupar energia nos edifícios ou optar
por uma mobilidade mais eficiente fazem parte de um conjunto de
medidas adoptadas por 32 empresas nacionais que assim
contribuem para o combate às alterações climáticas. Os exempos
foram apresentados, esta quarta-feira, na conferência “Economia de Baixo
Carbono – Soluções made in Portugal by BCSD”, que decorreu no auditório da
Reitoria da Universidade Nova de Lisboa.
O projeto do Conselho Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável
(BCSD) foi idealizado a pensar na Cimeira do Clima (COP21), que começa em
Paris a 30 de novembro. O objetivo é "identificar e partilhar" soluções de
redução das emissões de gases com efeito de estufa (GEE) e "contribuir para
que as empresas encarem o caminho para uma economia mais sustentável
como uma oportunidade para melhorar a competitividade das empresas",
sublinha a organização em comunicado.
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A ideia é reforçada por Fernanda Pargana, secretária-geral do BCSD
Portugal: “A transição para uma economia menos intensiva em carbono é
vista como uma oportunidade de negócio, para as empresas e pelos agentes
que financiam a economia, porque reduz o risco e aumenta a resiliência das
organizações empresariais num contexto em grande mudança”.
Entre as soluções apresentadas para reduzir as emissões de GEE nas
empresas envolvidas constam 19 ligadas à eficiência energética, que já
contribuiram para diminuir 21% das emissões de CO2 ,valor que vai ao
encontro das metas do Programa Nacional para as Alterações Climáticas. Só
na área da eficiência energética, 17 empresas investiram cerca de 15 milhões
de euros no total, indica a BCSD, o que já lhes permitiu obter "uma
poupança conjunta de cerca de 13 milhões de euros por ano". Numa década,
essa poupança pode chegar a 132 milhões de euros.
Envolvidas no projeto estão, para já, a Abreu Advogados, ANA – Aeroportos
de Portugal, Bosch Termotecnologia, Brisa, Caixa Geral de Depósitos,
Cimpor, CTT – Correios de Portugal, EDP, Ferpinta, Galp Energia, Gestamp,
grupo Jerónimo Martins, grupo Portucel Soporcel, Lactogal, LIPOR,
Metropolitano de Lisboa, Nestlé Portugal, NOS, Novo Banco, REN, Secil,
Siemens, Soja de Portugal, Sonae MC, Vieira de Almeida & Associados.
Além das medidas de eficiência energética, as empresas apostaram também
em substituição de matérias primas nos processos industriais, no recurso a
energias renováveis e em sistemas de mobilidade de baixo carbono.
Palavras-chave
CIMEIRA DO CLIMA
GRANDES EMPRESAS
INFORMAÇÃO SOBRE EMPRESAS
GEE
PARIS
ECONOMIA, NEGÓCIOS E FINANÇAS
CONSELHO EMPRESARIAL PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
ECONOMIA DE BAIXO CARBONO
ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS
PORTUGAL
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