Filosofia

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Resoluções
Filosofia
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Aula 02
02.01.A filosofia em seus primórdios buscou substituir o mito por uma
noção racional a fim de dar sentido à realidade.
02.03.Tales de Mileto é considerado pelos historiadores da Filosofia como
o primeiro filósofo.
02.04. Para Tales de Mileto, a arché era a água.
02.05. Para Tales de Mileto, a arché era a água.
02.06. Para os filósofos pré-socráticos, a arché diz respeito a um princípio
que estava presente em todos os momentos da existência de todas
as coisas; no início, no desenvolvimento e no fim de tudo. A arché
seria o princípio pelo qual tudo vem a ser.
02.07. Para Anaxímenes, o ar era a arché que dava existência ao mundo.
02.08. Para Anaximandro, o infinito (ápeiron) era a arché que dava existência ao mundo.
02.09. A Filosofia pré-socrática desenvolveu uma perspectiva racional
para buscar entender o cosmos.
02.10. 1) (F) A filosofia do período Pré-Socrático tem como questão central
o problema cosmológico e não o antropológico (que será tema da
filosofia de Sócrates em diante); 2) (F) Os filósofos pré-socráticos
buscavam explicações que afirmavam a existência de uma ordenação no mundo, portanto aceitavam a ideia de que havia ordem
no kosmos.
02.11. Os filósofos pré-socráticos produziam explicações racionais da
realidade. Fenômenos naturais eram vistos como algo compreensível à razão e não como elementos do sobrenatural.
02.12. 1) (F) Arché é a unidade mais fundamental; 3) (F) Os primeiros filósofos entendiam a arché como o fundamento que levaria à compreensão de todos os demais elementos da realidade.
02.13. Physis significa, no contexto dos primeiros filósofos, o conjunto de
todas as coisas naturais que existem. A palavra também significa
origem. Como os gregos da época consideravam que tudo o que
existe é natural, a physis significa o conjunto de todas as coisas, e “o
problema da physis” é a pergunta sobre a origem e a constituição
de todas as coisas que existem. Assim, o termo physis pode ser associado à natureza, à essência das coisas, à constituição das coisas
todas, ao fundamento de tudo o que existe. A physis, no entanto,
não pode ser definida como causa das coisas.
02.14.d
02.15. O ambiente cultural é o meio próprio para o desenvolvimento do
pensamento filosófico.
02.16. a) (F) Porque faz referência aos deuses como causa da realidade; b)
(V) Porque enuncia algo sobre a origem das coisas; porque o faz
sem imagem e fabulação e porque nela, embora apenas subentendido, está contido o pensamento: “tudo é um”; c) (F) Porque narra
uma lenda; porque narra essa lenda através de imagens e fabulação; d) (F) Porque enuncia uma verdade revelada por Deus; porque
o faz através da imaginação (e não pela razão). O pensamento: “o
homem é a medida de todas as coisas” é atribuída a Protágoras,
sofista que viveu na época de Sócrates e Platão, muito depois que
a Filosofia estava arraigada na cultura grega; e) (F) porque o faz recorrendo a deuses e à imaginação. O pensamento: “conhece-te a ti
mesmo” é atribuída a Sócrates.
02.17.e
02.18.31 (01, 02, 04, 08, 16)
02.19. A filosofia do período Pré-Socrático tem como questão central o
problema cosmológico, isto é, a explicação da origem e da estrutura dos fenômenos da natureza. Os pré-socráticos queriam encontrar qual era a causa primeira, o princípio fundamental que estava
na origem de tudo o que é real. A este principio fundamental eles
chamaram de arché.
02.20.A proposição enunciada por Tales de Mileto de que a água é o princípio de todas as coisas inaugura um conhecimento que concebe
racionalmente o mundo determinado por uma ordem intrínseca à
natureza (physis) e não governado pelo divino. Nesse aspecto, esta
proposição marca uma transição gradativa de um pensamento
forjado pelas representações míticas para o pensar racional (logos)
que formula uma explicação racional sobre o princípio originário e
não originado de todas as coisas (arché). Essa proposição afirma a
existência de um princípio único, causa de todas as coisas que são.
Implica, pois, uma compreensão racional da physis fundada nas
ideias de unicidade, de totalidade e de causalidade, distanciando-se da dispersão das narrativas míticas de suas representações que
encaravam o mundo como um agregado de fragmentos diferenciados, longe de qualquer unidade. Abre-se uma nova racionalidade – analítica e reflexiva – que esboça a ideia de uma legalidade
ou de uma ordem universal no mundo concebido como physis:
tudo está interligado e, desse modo, se revela como um cosmos
desmitizado.
Aula 03
03.01.e
03.02.c
03.03.d
03.04. Uma das ideias centrais do pensamento de Heráclito de Éfeso é a
noção de mudança a que todas as coisas estão submetidas. Para
ele, a única realidade é a constante mudança que se processa no
cosmos.
03.05. Uma das ideias centrais do pensamento do pré-socrático Heráclito
de Éfeso é a noção de mudança a que todas as coisas estão submetidas. Para ele, a única realidade é a constante mudança que se processa no cosmos. Ora, se tudo muda, nunca poderemos viver uma
mesma situação vivida, nunca poderemos repetir uma experiência
da mesma forma como fizemos anteriormente, assim, ao entrar no
mesmo rio, as águas que fluem são outras. Suas reflexões tratam
sobre: 1. O Mundo: Está em estado de contínua mudança / a luta
entre contrários / Está impregnado de constantes opostos / “O ser é
e não é ao mesmo tempo” / “Tudo flui” – tudo está em movimento e
nada dura para sempre / “Não podemos entrar no mesmo rio duas
vezes”; 2. A essência de todas as coisas é o Fogo. Heráclito de Éfeso
interessou-se pelo dinamismo do Universo. Afirmou que nada permanece o mesmo, tudo muda; que a mudança é a passagem de
um contrário ao outro e que a luta e a harmonia dos contrários são
o que gera e mantém todas as coisas.
03.06. I. (F) Ápeiron é uma referência à filosofia de Anaximandro; IV. (F) O
ar é uma referência à filosofia de Tales de Mileto.
Extensivo Terceirão – Filosofia 1
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03.07. Heráclito de Éfeso interessou-se pelo dinamismo do Universo. Afirmou que nada permanece o mesmo, tudo muda; que a mudança é
a passagem de um contrário ao outro e que a luta e a harmonia dos
contrários é o que gera e mantém todas as coisas. Ver comentários
do teste 03.05.
03.08. b) (V) Kosmos significa ordem, organização, e é utilizado no contexto
dos primeiros filósofos para designar a ordem que existe na physis.
Kosmos é o contrário de caos. Os primeiros a usar a palavra cosmos
como sinônimo de universo foram os membros da Confraria Pitagórica; Physis significa, no contexto dos primeiros filósofos, o conjunto de todas as coisas naturais que existem. A palavra também
significa origem. Como os gregos da época consideravam que
tudo o que existe é natural, a physis significa o conjunto de todas
as coisas, e “o problema da physis” é a pergunta sobre a origem e a
constituição de todas as coisas que existem.
03.09. a) (incorreta) Segundo Heráclito, a realidade do Ser é a MUDANÇA
e não a imobilidade, que é a ideia de Parmênides. Heráclito de
Éfeso interessou-se pelo dinamismo do Universo. Afirmou que
nada permanece o mesmo, tudo muda; que a mudança é a
passagem de um contrário ao outro e que a luta e a harmonia
dos contrários são o que gera e mantém todas as coisas.
03.10. Uma das ideias centrais do pensamento do pré-socrático Heráclito
de Éfeso é a noção de mudança a que todas as coisas estão submetidas. Para ele, a única realidade é a constante mudança que se processa no Kosmos. Ora, se tudo muda, nunca poderemos viver uma
mesma situação vivida, nunca poderemos repetir uma experiência
da mesma forma como fizemos anteriormente, assim, ao entrar no
mesmo rio, as águas que fluem são outras. Suas reflexões tratam sobre:
1. O Mundo: Está em estado de contínua mudança / a luta entre
contrários / Está impregnado de constantes opostos / “O ser é e
não é ao mesmo tempo” / “Tudo flui” – tudo está em movimento e
nada dura para sempre / “Não podemos entrar no mesmo rio duas
vezes”; 2. A essência de todas as coisas é o Fogo. Heráclito de Éfeso
interessou-se pelo dinamismo do Universo. Afirmou que nada permanece o mesmo, tudo muda; que a mudança é a passagem de
um contrário ao outro e que a luta e a harmonia dos contrários são
o que gera e mantém todas as coisas.
03.11. O ser, por não poder não ser, não é gerado nem deixa de ser, não
tendo princípio nem fim. Para Parmênides somente existe uma
realidade, o ser. Aquilo que não existe nunca passará à existência,
já que não é. O ser é, o não ser não é. Não sendo nunca foi nada
e nunca será nada. Assim, não se passa da não existência para a
existência. Com isso, Parmênides acredita na eternidade do cosmos
que nunca pode ter sido criado. Para que o cosmos fosse criado
seria necessário passar da não existência (não ser) para a existência
(ser).
03.12. a) (F) Ora, quando Heráclito afirma que “Más testemunhas para
os homens são os olhos e ouvidos”, fica evidente que as sensações NÃO podem ser INFALÍVEIS; b) (F) Não é isso que está
afirmado no fragmento de Heráclito. Ele deixa claro que nossas
sensações podem nos enganar e não são, portanto, infalíveis;
d) (F) O texto deixa claro que os homens de “almas bárbaras”
podem ser iludidos pelas sensações, uma vez que se deixam
guiar somente por elas e NÃO pela razão (logos).
03.13. II. (F) Para Parmênides, os mortais, aqueles que se enganam com
as ilusões dos sentidos, consideram o ser e o não ser como se
fossem a mesma coisa e se deixam iludir com as mudanças;
III. (F) - O que não é não pode ser dito nem pensado, uma vez
que não tem existência. O que se pode dizer de algo que não
existe?
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03.14. b) (F) O não ser de algum modo é. O não ser não é e nunca poderá
ser, já que nada é. Do nada, nada vem; c) (F) Para Parmênides o
ser e o pensar se confundem. Pensar é a mesma coisa; d) (F) O
ser é conhecido pela razão, e não pelos sentidos; Parmênides
de Eleia afirmou que o ser não muda. Deduziu a imobilidade e
a unidade do ser do princípio de que “o ser é” e “o não ser não
é”, elaborando uma primeira formulação dos princípios lógicos
da identidade e da não contradição.
03.15. Physys significa, no contexto dos primeiros filósofos, o conjunto de
todas as coisas naturais que existem. A palavra também significa
origem. Como os gregos da época consideravam que tudo o que
existe é natural, a physis significa o conjunto de todas as coisas, e “o
problema da physis” é a pergunta sobre a origem e a constituição
de todas as coisas que existem. Assim, o termo physis pode ser associado à natureza, à essência das coisas, à constituição das coisas
todas, ao fundamento de tudo o que existe. A physis, no entanto,
não pode ser definida como causa das coisas.
03.16. Uma vez que o não ser não é e não existe, ele não pode ser dito nem
pensado. Aquilo que não é, não é e nunca vai ser, não tem realidade
e não há palavras nem pensamentos que podem se referir a ele.
03.17. 08)(F) As teorias dos filósofos pré-socráticos foram pouco (muito)
significativas para o desenvolvimento da filosofia e da ciência, uma
vez que os pré-socráticos sofreram influência do pensamento mítico
(não sofreram tal influência – eles buscaram a independência entre
o pensamento racional e o mito), e de suas obras apenas restaram
fragmentos e comentários de autores posteriores (o fato de ter nos
restado apenas fragmentos e comentários não invalida sua influência
em todos os pensadores que os seguiram ao longo dos séculos).
03.18. Empirismo – teoria filosófica que afirma que somente as experiências são capazes de gerar ideias e conhecimentos. Segundo o
empirismo, as teorias das ciências devem ser formuladas e explicadas a partir da observação do mundo e da prática de experiências
científicas. Parmênides, por sua vez, é um racionalista. Para ele, todas as coisas eram uma só e, somente pelo pensamento racional,
poderíamos ter acesso ao mundo real. Os sentidos nos enganavam,
enquanto que a razão conheceria verdadeiramente as coisas. Parmênides de Eleia afirmou que o ser não muda. Deduziu a imobilidade e a unidade do ser do princípio de que “o ser é” e “o não ser
não é”, elaborando uma primeira formulação dos princípios lógicos
da identidade e da não contradição.
03.19.
Heráclito
Parmênides
Existe um Devir contínuo. O
mundo está em constante movimento, não está estático.
Não existe um Devir, o mundo
é estático.
O Ser, entendido como a
essência de todas as coisas,
tanto pode Ser e não Ser, já que
todas as
mudanças são válidas.
Como Heráclito, considera o Ser
a essência de todas as coisas,
mas não concebe de forma
alguma a mudança deste Ser, a
existência do Ser e Não Ser só
em um lugar, pois o caminho da
verdade só se manifesta no Ser.
03.20.Heráclito afirmava que o princípio era o fogo. O fogo tem o sentido do
incorpóreo, do não permanente, do fugaz, do que é e não é ao mesmo tempo. O fogo sintetizava seu pensamento, que entende que é a
noção de mudança, oscilação, alternância que o fogo inspira à mente:
o fogo está e não está. Para ele, o mundo é regido pela mudança. Tudo
à nossa volta segue um fluxo perpétuo de nascer, crescer, envelhecer,
morrer, renascer, crescer. O fogo não para em posição alguma.
Extensivo Terceirão – Filosofia 1
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